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Re: Noticias de Portugal

Enviado: Dom Jan 31, 2010 10:54 am
por capr
P44 escreveu:Voltando á "vaca fria", texto de um amigo bloguista :wink: que posto com a devida vénia
quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010
A falsa pandemia
À poucos dias vi na TV as declarações do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg. Fiquei surpreso por ver um alto responsável da área da saúde a nível europeu ter coragem por dizer o que já há muito algumas pessoas diziam, mundo nunca esteve confrontado com uma pandemia.

Eu no princípio ainda acreditei nesta história, mas passado o impacto inicial reflecti sobre o que se estava a acontecer. Vejamos, temos um vírus (H1N1) que aparece do nada e também do nada aparece uma vacina. Todos sabemos que todos os medicamentos passam por toda uma série de ensaio clínicos para poder demonstrar a verdadeira capacidade curativa do mesmo, os efeitos secundários do mesmo e contra-indicações. Como qualquer pessoa pode ver por análise um pouco mais detalhada das notícias que iam surgindo, o tempo entre os primeiros anúncios desta uma nova variante da gripe e a produção da vacina foram feitas quase em simultâneo. Portanto acho que é seguro dizer que os ensaios clínicos foram feitos em tempo recorde, assim como também, o inicio da produção da vacina e respectiva introdução à venda ao público.

A procura foi instigada pela OMS, pelo governo Português, o Director geral de saúde, e outros mais, todos falaram que iam morrer milhares (em Portugal), que o país ia parar, enfim assustaram a população de uma forma atroz. Uma pergunta que se tem que colocar é, qual foi a razão para isso? O senhor Wolfand Wodarg acha que foi tudo uma autêntica fraude médica.

Só na União Europeia gastou-se 5 mil milhões de euros com as vacinas para a gripe A, se a isso somarmos as máscaras, luvas descartáveis, desinfectantes, e todos os outros produtos similares, estamos a falar de um número bem gordo. Alguém ganhou muito dinheiro com isto tudo, e não foi a população que pagou vacinas e esses produtos. A indústria farmacêutica com os seus negócios da china ganhou mais uma vez uma fortuna incalculável, os governos e a OMS, instituições que nos deviam estar a proteger em vez de o fazer parece que preferiram virar as costas para esta fraude e abraçar a histeria.

Quem é que vai se responsabilizar pelos vários mil milhões de euros gastos nisto? Quem se vai responsabilizar se as pessoas começarem a apresentar efeitos secundários?

Quem? Não sei! A OMS já se veio a descartar, o governo através da Ministra da Saúde também fez o mesmo e todos os que apoiaram a vacina iram um por um dar o dito pelo não dito.

Uma coisa está comprovada, não podemos confiar no governo nem nas instituições que nos deviam proteger. As pessoas devem ser sempre muito críticas e avaliar o que “eles” nos dizem. Esta situação não é nova e já a vimos antes (gripe aviaria, o Síndrome Respiratória Aguda Severa, etc).

Morreram em Portugal 97 pessoas com a Gripe A, todos os anos morrem muito mais pessoas com a gripe sazonal, em todo o mundo morreram até agora pouco mais do que 13 mil, é isto uma pandemia?
http://politicamentecorrosivo.blogspot.com/
A pandemia existiu e existe, o vírus pode não ser muito perigoso, mas não deixa de ser uma pandemia. E agora se temos uma vacina que funciona em que o dinheiro já foi gasto a pedido dos cidadãos, porque não a tomar e evitarmos de ficar infectados e termos de deixar as nossas funções durante uma semana??? Esta pandemia trouxe muitas atitudes positivas, como os desinfectantes e outros tantos procedimentos que evitarão futuras pandemias.
Gripe A (H1N1): "Não existem falsas pandemias" - investigador Pedro Simas
31 de Janeiro de 2010, 09:44
Lisboa, 31 jan (Lusa) - O investigador Pedro Simas afirma que "não existem falsas pandemias" e salienta que, pela primeira vez, a comunidade científica conseguiu chegar aos governos. Para o especialista, a gripe A (H1N1) foi um "grande ensaio" da luta contra uma epidemia.

O investigador do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa rejeita as críticas do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa à Organização Mundial de Saúde de que a gripe foi uma "falsa pandemia", "um dos maiores escândalos médicos do século" e que "custou muito dinheiro.

A 14 de Janeiro, Wolfgang Wodarg (médico alemão) já tinha apresentado uma moção para investigar se há conflitos de interesses entre a Organização Mundial do Saúde e as farmacêuticas, uma situação já negada pela OMS.

"Não existem falsas pandemias. Ou existe um vírus pandémico ou não. E, neste caso, é pandémico", diz o investigador à agência Lusa, considerando ainda que a "Organização Mundial de Saúde teve um desempenho exemplar".

Pedro Simas salienta que, "pela primeira vez, cientistas e comunidade médica conseguiram chegar aos governos e aos políticos e conseguiu-se um grande ensaio de uma epidemia".

Foi como um exercício "em função de uma epidemia global (pandemia), que felizmente não era muito virulenta", comenta.

O especialista em patogénese viral destaca os "pontos positivos" desta pandemia: por um lado não era muito virulenta e por outro a OMS teve uma reacção exemplar.

"Sabemos que, se vier um vírus pandémico outra vez, nós já temos capacidade de reação, porque está tudo implementado", comenta.

Relativamente às críticas sobre os investimentos feitos devido à pandemia, Pedro Simas afirma que "o excesso de vacinas ou medicamentos que possa haver é um efeito minoritário".

"É claro que há sempre quem beneficia de determinadas situações. Na guerra, há sempre pessoas que enriquecem e é natural que, numa situação pandémica, tenha havido indústrias que tenham beneficiado", mas "são efeitos colaterais que são inevitáveis", justifica.

No entanto, destaca, "foi um avanço enorme para a sociedade saber que conseguimos reagir bem. É uma coisa fantástica".

"Para mim, como investigador, a OMS teve um desempenho fantástico e não subscrevo em nada as críticas que têm sido feitas e que não levam a lado nenhum", afirma.

Pedro Simas ressalva que, quando o vírus é muito agressivo, "não há preparação possível", mas é importante as populações estarem preparadas para enfrentar uma epidemia.

Para o investigador, as campanhas de vacinação, a sensibilização dos governos e as campanhas de intervenção realizadas a nível da sociedade tiveram alguma influência na dispersão e disseminação do vírus.

"É muito difícil prever, agora, se as medidas tomadas foram efetivas. Foram efetivas de alguma forma, mas não se pode estabelecer correlações de que o vírus se tornou menos virulento" devido a elas, explica. Alerta ainda que podem surgir novas vagas epidémicas, porque "ainda não terminou a época sazonal".

A gripe A (H1N1) já causou a morte a 98 pessoas em Portugal e a 14 142 no mundo, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde.

HN

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Lusa/fim

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Dom Jan 31, 2010 5:39 pm
por soultrain
prima apontada como nova namorada
«Sócrates não tem affairs com mulheres», diz Manuela Moura Guedes
31 | 01 | 2010 19.10H

Depois da consultora de imagem Maria Célia Tavares – ex-namorada de José Cid - é a vez da directora do ExperimentaDesign Guta Moura Guedes ser apontada como a nova namorada de José Sócrates, terminado que está o namoro de longa data com a jornalista Fernanda Câncio.
Vera Valadas Ferreira | vferreira@destak.pt

A confirmar-se, o caso teria a sua dose de ironia pois que Guta é prima e afilhada de Manuela Moura Guedes, inimiga figadal de Sócrates. Confrontada com tal rumor pelo Correio da Manhã a jornalista da TVI comentou entre risos que a história era «um grande disparate». «Isso é impossível. O José Sócrates não tem affairs com mulheres», frisou a outra timoneira do Jornal de Sexta.
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 12:15 am
por Al Zarqawi
Também pelo que assisti,dessa pessoa (Manuela Moura Guedes)sua credibilidade é nula e nem sou partidário de José Sócrates.

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 8:19 am
por soultrain
Consórcio da Mota-Engil para o TGV pede exclusão da FCC
O consórcio Altavia, liderado pela Mota-Engil, entregou hoje a contestação ao relatório preliminar do júri do concurso para o troço Lisboa-Poceirão, pedindo a exclusão do agrupamento Tave Tejo, do grupo espanhol FCC.
Maria João Babo
mbabo@negocios.pt

O consórcio Altavia, liderado pela Mota-Engil, entregou hoje a contestação ao relatório preliminar do júri do concurso para o troço Lisboa-Poceirão, pedindo a exclusão do agrupamento Tave Tejo, do grupo espanhol FCC.

O júri atribuiu a classificação de 11,43 pontos ao consórcio Tave Tejo, 6,43 pontos ao Altavia e 6,36 pontos ao consórcio Elos (liderado pela Soares da Costa e pela Brisa), seleccionando para a fase das negociações os dois primeiros.

O agrupamento Altavia referiu, na contestação, que “apesar da pontuação obtida, o consórcio Tave Tejo apresentou valores negativos nos pressupostos Qualidade e Risco. Ao contrário do consórcio melhor classificado, os agrupamentos Altavia e Elos, apresentaram valores claramente positivos nos dois pressupostos”.

O consórcio Tave Tejo obteve a pontuação mais elevada quanto ao preço (11,94 pontos), quando os dois outros concorrentes obtiveram neste ponto, que pesa 50% na avaliação das propostas, 0,04 pontos e zero.

No entanto, quanto à qualidade, o consórcio Altavia e o Elos obtiveram 12,39 pontos e 12,87 pontos respectivamente, enquanto o Tave Tejo obteve uma pontuação de 9,49 pontos.

Duarte Vieira, CEO do Altavia, sublinhou ao Negócios que “apesar do júri ter identificado os problemas da proposta do agrupamento da FCC que levariam à sua exclusão, não retirou as devidas conclusões”.

No seu entender, a proposta da Tave Tejo não cumpre o caderno de encargos do concurso, razão pela qual “devia ser excluída”.

“Se tivermos em conta a pontuação da Tave Tejo nos vários itens: solução técnica deficiente (5 pontos); gestão global e segurança do empreendimento (5 pontos); riscos técnico-financeiros (5 pontos) e deficiente exequibilidade do planeamento (9 pontos), podemos concluir a origem da substancial diferença de preço apresentada”, considera o consórcio Altavia, sublinhando que “a classificação entre 0 e 5 pontos, em 20 pontos, é considerada medíocre”.

Desta forma, o agrupamento alegou na sua contestação “o facto de que o projecto classificado em primeiro lugar, com base essencialmente num critério de preço, apresente noutros itens sujeitos a avaliação, não só valores mais negativos do que os seus concorrentes directos, mas também, e em absoluto, valores medíocres (5 pontos em 20 possíveis), o que nos parece evidentemente pôr em causa a credibilidade global da proposta”.

O consórcio Altavia integra a Mota-Engil (17,38%), Vinci (16,38%), Somague (14,64%), Teixeira Duarte (14,64%), MSF (10,98%), Opway (10,98%), BES (1%), ESconcessões (5%), BPI (6%), Banco Invest (0,75%) e Alves Ribeiro (2,25%)

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 8:54 am
por P44
soultrain escreveu:prima apontada como nova namorada
«Sócrates não tem affairs com mulheres», diz Manuela Moura Guedes
31 | 01 | 2010 19.10H

Depois da consultora de imagem Maria Célia Tavares – ex-namorada de José Cid - é a vez da directora do ExperimentaDesign Guta Moura Guedes ser apontada como a nova namorada de José Sócrates, terminado que está o namoro de longa data com a jornalista Fernanda Câncio.
Vera Valadas Ferreira | vferreira@destak.pt

A confirmar-se, o caso teria a sua dose de ironia pois que Guta é prima e afilhada de Manuela Moura Guedes, inimiga figadal de Sócrates. Confrontada com tal rumor pelo Correio da Manhã a jornalista da TVI comentou entre risos que a história era «um grande disparate». «Isso é impossível. O José Sócrates não tem affairs com mulheres», frisou a outra timoneira do Jornal de Sexta.
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se um dia o Bourne calha a ir a Portugal já não volta [082] [082]

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 9:07 am
por soultrain
Já se adivinhava, mas experts aqui do forum não vão concordar...

tsf

Estudo encomendado pelo Ministério das Finanças coloca reservas a TGV
Patrocínio
O estudo conclui que, para além de aumentar o endividamento público, o investimento nas linhas de TGV entre Lisboa e Porto e Porto Vigo terão pouca capacidade de retorno.

O Ministério das Finanças pediu a um professor da Universidade do Minho para avaliar as grandes obras públicas projectadas pelo Governo, tendo este chegado à conclusão de que as linhas de TGV Lisboa-Porto e Porto-Vigo representam um peso importante no aumento da despesa.

Estas duas linhas de alta velocidade aumentam as importações e fazem crescer o endividamento externo.

Os elevados custos de investimento vão também inflacionar a dívida pública durante muito tempo. Na ligação Lisboa-Porto, o retorno do investimento só chegará a longo prazo e a linha com ligação a Vigo poderá mesmo causar prejuízo.

O estudo publicado pelo Ministério das Finanças define vários critérios para avaliar os investimentos públicos e sublinha as enormes diferenças entre o retorno previsto para as três linhas de TGV.

Dos três troços de alta velocidade, Lisboa-Madrid é o único que pode ser claramente rentável para o Estado. Os prós-e-contras de outras obras públicas também são avaliados, tal como o investimento em escolas e equipamentos de Saúde.

As conclusões sublinham que as estradas vão ajudar a aumentar o emprego no curto prazo, mas assinalam que a rodovia tem um impacto marginal na competitividade do país. De acordo com os especialistas, as barragens e o novo aeroporto de Lisboa são os melhores investimentos para estimular o crescimento da economia a longo prazo.
Nuno Guedes
publicado a 2010-02-01 às 09:20

Para mais detalhes consulte:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1483852

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 9:10 am
por P44
isso é a descoberta da pólvora, mas claro que os "boys" vão dizer o contrário

ao menos aprendam com a Grécia que estorou tudo em megalómanias e hoje está onde está, para ver SE (SE!!) ainda nos conseguimos safar de ter o mm destino

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 8:40 pm
por Al Zarqawi
soultrain escreveu:Já se adivinhava, mas experts aqui do forum não vão concordar...

tsf

Estudo encomendado pelo Ministério das Finanças coloca reservas a TGV
Patrocínio
O estudo conclui que, para além de aumentar o endividamento público, o investimento nas linhas de TGV entre Lisboa e Porto e Porto Vigo terão pouca capacidade de retorno.

O Ministério das Finanças pediu a um professor da Universidade do Minho para avaliar as grandes obras públicas projectadas pelo Governo, tendo este chegado à conclusão de que as linhas de TGV Lisboa-Porto e Porto-Vigo representam um peso importante no aumento da despesa.

Estas duas linhas de alta velocidade aumentam as importações e fazem crescer o endividamento externo.

Os elevados custos de investimento vão também inflacionar a dívida pública durante muito tempo. Na ligação Lisboa-Porto, o retorno do investimento só chegará a longo prazo e a linha com ligação a Vigo poderá mesmo causar prejuízo.

O estudo publicado pelo Ministério das Finanças define vários critérios para avaliar os investimentos públicos e sublinha as enormes diferenças entre o retorno previsto para as três linhas de TGV.

Dos três troços de alta velocidade, Lisboa-Madrid é o único que pode ser claramente rentável para o Estado. Os prós-e-contras de outras obras públicas também são avaliados, tal como o investimento em escolas e equipamentos de Saúde.

As conclusões sublinham que as estradas vão ajudar a aumentar o emprego no curto prazo, mas assinalam que a rodovia tem um impacto marginal na competitividade do país. De acordo com os especialistas, as barragens e o novo aeroporto de Lisboa são os melhores investimentos para estimular o crescimento da economia a longo prazo.
Nuno Guedes
publicado a 2010-02-01 às 09:20

Para mais detalhes consulte:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1483852
Concordo e sempre afirmei o mesmo ou parecido.

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Seg Fev 01, 2010 8:50 pm
por soultrain
Exactamente, só quem é cego é que não vê o óbvio, como esta noticia que já se adivinhava também:

Publicação: 01-02-2010 21:52Jornal de Notícias recusa publicar crónica de Mário CrespoTítulo

O Jornal de Notícias decidiu não publicar hoje a habitual crónica de segunda-feira de Mário Crespo, por a mesma revelar o teor de uma conversa entre o primeiro-ministro e vários membros do Governo durante um almoço. De acordo com testemunhas, nessa conversa José Sócrates referiu-se ao jornalista da SIC como "débil mental" como um "problema" que tem de ter "solução".
SIC
O almoço, em dia de apresentação do Orçamento do Estado 2020, tem lugar num conhecido hotel de Lisboa. À mesa estavam o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares.

Tema de conversa: Mário Crespo, jornalista e pivot do Jornal da 9 da SIC Notícias: "um louco" a precisar de "ir para o manicómio" terão sido algumas das expressões utilizadas para o descrever.

O jornalista decide relatar o almoço e o conteúdo da conversa entre José Sócrates e os membros do Governo na crónica que tem há mais de dois anos, à segunda-feira, no Jornal de Notícias.

Mas o jornal que chegou hoje às bancas não tem a assinatura de Mário Crespo.

Reacção do Jornal de Notícias

A SIC tentou uma reacção do Jornal de Notícias que remeteu todos os esclarecimentos para uma nota da direcção publicada na Internet.

Na nota o director José Leite Pereira justifica a decisão de não publicar a crónica de Mário Crespo com o facto de não se tratar de um artigo de opinião, mas antes "um relato de um acontecimento não confirmado e que não tinha contraditório".

Falta de esclarecimento de Sócrates

A estação de Carnaxide contactou ainda o gabinete do primeiro-ministro, que não quis fazer qualquer comentário sobre este caso.

Já fonte do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares disse à SIC que: "O Governo não se ocupa de casos fabricados com base em calhandrices".

Nota da Direcção de Informação da SIC

Sobre este caso, "a Direcção de Informação da SIC repudia as considerações sobre a idoneidade dos seus profissionais e rejeita todas as formas de pressão e de condicionamento, venham de onde vierem".

A Direcção de Informação "manifesta total solidariedade para com o jornalista Mário Crespo - um profissional íntegro e respeitado como poucos pelos portugueses, com uma carreira que fala por si e que muito orgulha esta estação".

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Ter Fev 02, 2010 12:57 am
por Al Zarqawi
O Mário Crespo como qualquer cidadão português tem o direito de dizer o que quer e ouvir o que não quer,principio da regra democrática.
Só falar mal dos outros é fácil,os jornalistas têm esse poder mas não admitem alguém com opinião contrária ou seja é tudo farinha do mesmo saco.Essa SIC que infelizmente tenho o desprazer de assistir por falta de opção é muito ruim.
Só gostam de denegrir as pessoas,fizeram tanto escândalo com o BPN,mas com o BPP do qual o Pinto Balsemão faz parte nem noticiam.Ou seja só existe RTP e é de todos os portugueses,podem dizer que é cara,mas as remessas dos emigrantes paga uma dúzia de RTP's no mínimo.É o dinheiro de todos nós.
Odeio o PS e não simpatizo com o José Sócrates,mas até como paneleiro querem colocar a pessoa,sinceramente isso é baixaria e falta de respeito com uma pessoa que é o terceiro da hierarquia portuguesa,do qual é eleito.
Respeitemos o voto da maioria,por alguns foristas se atingissem o poder voltariamos ao Estado Totalitário,não é por aí.
Estamos no centenário de uma República que não simpatizo mas respeito seus simbolos.

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Ter Fev 02, 2010 9:08 am
por soultrain
"JN" recusou publicar artigo do jornalista. Governo não comenta. SIC repudia pressões
Opções



O pivô da SIC Notícias não esteve disponível para prestar esclarecimentos sobre o artigo de opinião que escreveu e no qual acusa o primeiro-ministro de o querer calar
O pivô da SIC Notícias não esteve disponível para prestar esclarecimentos sobre o artigo de opinião que escreveu e no qual acusa o primeiro-ministro de o querer calar


Durante uma conversa num restaurante lisboeta, segundo Mário Crespo, o primeiro-ministro José Sócrates disse a um "executivo de televisão" que o jornalista da SIC era "'um problema' que teria de ter 'solução'". O episódio foi relatado pelo próprio jornalista num artigo de opinião que deveria ter sido ontem publicado no "Jornal de Notícias" ("JN"), mas que foi recusado pelo director do diário, José Leite Pereira. Em reacção, o jornalista da SIC informou imediatamente Leite Pereira de que ia cessar a colaboração semanal que tinha com o jornal. O artigo acabou por ser publicado no site do Instituto Sá Carneiro, um centro de reflexão ligado ao PSD.

De acordo com as informações recolhidas pelo i, na origem da polémica esteve um encontro de circunstância: o director de programas da SIC, Nuno Santos, almoçava com uma apresentadora do canal, Bárbara Guimarães, no mesmo restaurante onde José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Jorge Lacão almoçavam, tendo o primeiro-ministro decidido levantar-se para cumprimentar a colaboradora da estação de Carnaxide e mulher do antigo ministro socialista, Manuel Maria Carrilho. A conversa centrou-se então na SIC e, especificamente, no jornalista Mário Crespo.

Nuno Santos e Bárbara Guimarães não estiveram disponíveis para confirmar estas informações, mas uma fonte contactada pelo i garante que o director de programas foi de facto confrontado com as críticas de Sócrates e que, apesar do incómodo, decidiu não argumentar por entender que aquele não era o local adequado para a conversa em questão. No artigo de opinião, Mário Crespo critica aliás a conduta deste "executivo de televisão" que nunca identifica: "Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre", escreveu.

O gabinete do primeiro-ministro não comentou a informação. Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, reagiu dizendo que o "governo não se ocupa de casos fabricados com base em calhandrices".

A falta de fundamentação das acusações de Mário Crespo foi a razão que levou o "JN" a não publicar o artigo. As informações do jornalista "necessitavam de confirmação" e do "exercício do direito ao contraditório", justificou o diário, em comunicado. A direcção de informação da SIC emitiu uma nota a "repudiar as considerações sobre a idoneidade dos seus profissionais" e rejeita "todas as formas de pressão, venham de onde vierem".

Durante os dois anos e meio de colaboração com o "JN", Mário Crespo escreveu vários artigos críticos do governo. Em Dezembro, o jornalista falou do "país do palhaço inimputável": "[...] Não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político."

O clima de crispação era evidente em Janeiro de 2009 quando o jornalista entrevistou na SIC o ministro da Presidência, a propósito do caso Freeport: no final do programa, Crespo despede-se com: "Foi um prazer tê-lo aqui." Silva Pereira responde :"Foi uma obrigação."

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Ter Fev 02, 2010 12:14 pm
por P44
Imagem

finalmente os canalhas conseguiram silenciar o Mário Crespo...
Jornalista da SIC diz que o termo "calhandrice" é extraordinário
Mário Crespo: "Começa a haver demasiados 'problemas' resolvidos"

O jornalista da SIC Mário Crespo afirmou hoje que "começa a haver demasiados 'problemas' resolvidos em Portugal", referindo-se a jornalistas que terão sido afastados de órgãos de comunicação social por serem vozes incómodas para o Governo.

"Nesta direcção do JN, sou um problema resolvido, Moura Guedes, é um problema resolvido na direcção da TVI, José Eduardo Moniz é um problema resolvido na direcção da Media Capital, José Manuel Fernandes é um problema resolvido no PÚBLICO", disse Mário Crespo, em Guimarães, onde vai fazer uma intervenção nas jornadas parlamentares do CDS.

"Começa a haver demasiados ‘problemas’ resolvidos em Portugal e é altura de nos consciencializarmos das soluções que estão a ser aplicadas não as mistificarmos com nada", disse.

Numa crónica divulgada ontem no site do Instituto Sá Carneiro (depois da recusa do JN em a publicar), Mário Crespo revela que terá sido referenciado pelo primeiro-ministro como "um problema a resolver", durante um almoço com os ministros dos Assuntos Parlamentares e da Presidência, num restaurante em Lisboa.

Essa conversa, em que Sócrates também se terá referido ao profissional da SIC como um "louco", chegou ao conhecimento de Mário Crespo através de uma outra pessoa, numa mesa próxima. O jornalista assegura que nunca irá revelar o nome dessa pessoa, e confirma que era Nuno Santos, director-geral da SIC, que também estava no restaurante naquele dia, numa outra mesa.

Em reacção ao termo "calhandrice" utilizado por fonte não identificada do Ministério dos Assuntos Parlamentares para se referir a este caso, Crespo diz ser "extraordinário". "Só alguém que conhece bem o seu significado é que o usaria. Eu nunca me lembro de ter usado o termo", disse.

Questionado pelos jornalistas qual a razão de o artigo ter sido publicado no site do instituto ligado ao PSD, Mário Crespo diz não saber como é que isso aconteceu. O jornalista assegura que, no domingo, enviou o texto pelas vias normais (para dois endereços de e-mail do JN) e só na segunda de manhã foi alertado para a publicação no site do Instituto por uma notícia no site do jornal PÚBLICO.

O jornalista afirma ter, ontem de manhã, contactado Zita Seabra (da editora Altheia), para publicar um livro em que essa crónica será um "elemento determinante". O livro é lançado já na quinta-feira, com prefácio de Medina Carreira.
http://www.publico.clix.pt/Media/mario- ... os_1420940

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Ter Fev 02, 2010 12:16 pm
por P44
O texto de Mário Crespo que não foi publicado

O Fim da Linha
Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.

O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.

Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado” .Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.

Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução” .Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.

Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.

Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.

Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.

Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.

O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.

O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.

O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.

Foi-se o “problema” que era o Director do Público.

Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.

Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=161453

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Ter Fev 02, 2010 3:40 pm
por P44
Crespo diz que Sócrates também quer "solucionar" Medina Carreira
por Patrícia Silva Alves , Publicado em 02 de Fevereiro de 2010 | Actualizado há 1 hora

"Não sei como é que isto vai acabar". A frase, dita em tom de crítica, marcou a intervenção de Mário Crespo nas jornadas parlamentares do CDS-PP. O jornalista foi convidado a participar no encontro para fazer o balanço de um ano da presidência de Obama, uma vez que esteve vários anos em Washington como correspondente da RTP. O tema da crónica que escreveu para o JN, e que o jornal recusou publicar, acabou por centrar o discurso. Mário Crespo diz que "as coisas não podem continuar assim" embora admita ser "díficil provar" que os factos aconteceram. O jornalista foi agora mais longe e disse que Sócrates também se referou ao economista Medina Carreira como "um problema que precisa de solução".

Em causa, um episódio que Mário Crespo relatou na crónica enviada para o JN, em que o primeiro-ministro José Sócrates terá dito a Nuno Santos, director da SIC, que o apresentador do Jornal das 9 da SIC Notícias era "'um problema' que teria de ter 'solução'".

De acordo com as informações recolhidas pelo i, na origem da polémica esteve um encontro de circunstância: o director de programas da SIC, Nuno Santos, almoçava com uma apresentadora do canal, Bárbara Guimarães, no mesmo restaurante onde José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Jorge Lacão almoçavam, tendo o primeiro-ministro decidido levantar-se para cumprimentar a colaboradora da estação de Carnaxide e mulher do antigo ministro socialista, Manuel Maria Carrilho. A conversa centrou-se então na SIC e, especificamente, no jornalista Mário Crespo.

O gabinete do primeiro-ministro não comentou a informação. Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, reagiu dizendo que o "governo não se ocupa de casos fabricados com base em calhandrices".
http://www.ionline.pt/conteudo/44906-cr ... a-carreira
Sócrates queixou-se de Crespo a director da SIC

Foi o primeiro-ministro a dirigir-se a Nuno Santos, director de programas da SIC, para lhe dizer que o jornalista Mário Crespo era "um problema" que tinha de ser resolvido. Santos almoçava com Bárbara Guimarães no Hotel Tivoli, em Lisboa, no dia da entrega no Parlamento do Orçamento do Estado.

Nuno Santos, director de programas da SIC, é o "executivo de televisão" referido por Mário Crespo na coluna de opinião recusada pelo "Jornal de Notícias" e a quem José Sócrates disse que o pivot do "Jornal das Nove" da SIC Notícias era "um louco" e "um problema" que teria de "ter solução".

Segundo fontes da estação contactadas pelo Expresso, a conversa decorreu no dia de apresentação ao Parlamento da proposta de Orçamento de Estado para 2010, durante a hora de almoço, no Hotel Tivoli, em Lisboa.
Iniciativa da conversa foi de Sócrates

Segundo as mesmas fontes, terá sido José Sócrates e os seus dois ministros dos Assuntos Parlamentares e da Presidência (Jorge Lacão e Silva Pereira) a dirigirem-se à mesa onde se encontrava Nuno Santos a almoçar com a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães.

Em tom exaltado e facilmente audível pelos presentes no restaurante, o primeiro-ministro terá tido a iniciativa de falar de Mário Crespo e do conteúdo do seu noticiário, considerando mesmo que o jornalista deveria "ir para o manicómio". "Definiram-me como um problema que teria de ter solução", escreveu Mário Crespo na crónica censurada.
Nuno Santos confirmou palavras do primeiro-ministro

A informação sobre o teor desta conversa chegou ao conhecimento de Mário Crespo, não através dos seus colegas da SIC, mas através de um e-mail "de uma pessoa que estava presente no restaurante e me transmitiu o que ouviu", disse o jornalista ao Expresso.

Crespo confirmou, em seguida, as informações junto de Nuno Santos e de Bárbara Guimarães, antes de escrever a sua habitual crónica destinada ao "Jornal de Notícias". Aliás, no artigo - que seria recusado pelo director do JN por, alegadamente, a informação não ter sido confirmada - Mário Crespo sublinha que o relato "é fidedigno. Confirmei-o" e transcreve mesmo partes do e-mail recebido.

O Expresso tentou contactar Nuno Santos, mas até ao momento o director de programas da SIC não esteve disponível.
http://aeiou.expresso.pt/socrates-queix ... ic=f561406

Re: Noticias de Portugal

Enviado: Qua Fev 03, 2010 9:56 am
por P44
olha olha....

Gripe A: Portugal cancela encomenda de 2 milhões de vacinas
Inserido em 03-02-2010 11:06



O Ministério da Saúde negociou com o laboratório que vendeu as vacinas da gripe A o cancelamento de 2 milhões de doses. A negociação com a Glaxo envolveu a própria ministra.

As negociações com a Glaxo decorrem já há algum tempo. O laboratório já aceitou cancelar a venda de cerca de 30% da encomenda que Portugal fez, garantiu à Renascença fonte do gabinete de Ana Jorge.

Uma informação que foi também confirmada por Marta Mello Breyner, porta-voz do laboratório Glaxo Smith Kline.



A ministra queria que a Glaxo absorvesse todas as vacinas que não fossem utilizadas. Argumentou ter comprado as 6 milhões de doses porque as primeiras indicações da OMS eram que cada pessoa teria de levar duas doses de vacinas para ficar protegida.

Após vários países terem feito as encomendas, soube-se que afinal bastaria uma dose para proteger contra o H1N1, excepto nos bébes e crianças pequenas.

Os seis milhões de doses que o Governo encomendou era para vacinar os chamados grupos de risco, ou seja, cerca de 30% da população portuguesa.

Mas Portugal irá precisar de pouco mais de 2 milhões. Já que há doentes de risco e profissionais dos chamados grupos prioriotários que não quiseram ser vacinados.

O Ministério da Saúde e a Glaxo vão continuar a a negociar.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... &did=90005