Túlio escreveu: ↑Sex Nov 23, 2018 2:35 pm
Senhores, algumas considerações:
Dado que faz tempo - anos, na verdade - que não me atualizo no IA-2 e tendo visto que o @gabriel219 parece continuar a receber
feedbacks, me interessa saber se mexeram no que
realmente interessa:
1 - O eixo de basculamento foi passado para a frente ou segue onde estava, FAL style;
2 - Alguma ambidextria foi adotada, como no seletor de regime de fogo?
3 - Como fica o basculamento para desmontagem com aquela peça auxiliar da empunhadura, logo à frente do carregador: tem que remover primeiro ou ela própria bascula/desliza para a frente?
4 - Houve aumento/reforço tanto da garra do extrator quanto do pino de ejeção que, na versão a que tive acesso (LED), eram aparentemente frágeis demais para uma arma Militar?
5 - A parte superior da caixa do mecanismo foi redesenhada, de maneira a não mais "matar o zero" de uma mira ótica em poucos disparos?
Sigo sem ver vantagem em botar carregador com mais de 20 cartuchos em Fz 7,62 x 51. Eu sei que a discussão entre o .223 ser tão potente ou até mais do que o .308 só vai acabar quando algum for aposentado (ou vai até aumentar, com a choradeira pelo que saiu), mesmo contra toda evidência física: quem é capaz de demonstrar com dados reais que certo número de sujeitos atingidos a 200 metros por uma M4 estará incapacitado no mesmo número de vezes que outros tantos atingidos por FAL
com um só disparo? Tipo em 100 impactos registrados (
1 só tiro), caíram tantos com M-4 quantos com FAL.
Discordo da inutilidade de um Fz Mtr no GC, há relatos demais daqueles que usam arma
coletiva (2 Ops) tipo a Minimi 5,56 como arma
individual (1 Op), reclamando de como é difícil/complicado. Numa era em que o C-Mag já está obsolescente e coisas muito mais eficazes estão sendo desenvolvidas, não me parece tão difícil um Fz Mtr atuando com ferrolho aberto e com uns 80/100 cartuchos em carregador (sem fita) circular ou bicircular.
É o que penso.
Respondendo o que sei (ou o que não sei):
1) Manteve-se o mesmo, porém o "botão" foi reforçado, eliminando o problema de frouxidão que havia no FAL e alguns dos LED's, causando desalinhamento.
2) O seletor de tiro já possui versão ambidestra totalmente funcional, mas o EB ainda não tomou posição se vai adotar. Sobre a alavanca de manejo, dei a sujestão de incluírem uma alavanca solidária ao ferrolho igual ao SIG, AK, FNC, trocando a telha por uma com abertura, semelhante ao fuzil citado.
.
Ta bom, sei que é a versão SMG, só não encontrei fotos do 7.62 mm e do 5.56 mm, mas há fotos, inclusive da LAAD, com ambos possuíndo seletor ambidestro.
Outra solução seria adicionar uma tecla fixa em um prolongamento do encaixe do carregador, onde usaria o polegar para elevar pra cima e pressionar o retém do ferrolho, que fica bem à frente do retém terciário do carregador. Mas, eu que sou canhoto, consegui ter um bom aproveitamento, mesmo com a alavanca sendo na esquerda. Não sei se há essa necessidade.
3) Essa não sei te dizer, nunca pude desmonta-lo, apenas manusear.
4) Pelo que sei, houve uma restruturação completa na parte interna, principalmente no embolo, onde foi adotada uma cópia do HK 416 (feedback vindo da COPESP). Essa parte específica, não sei se informar, mas garanto que é quase outro fuzil, comparando ao LED.
Sobre o Fz Mtr, tenho uma solução melhor que Fz Mtr e Minimi e atende pelo nome de LAMG
. Um contrato com nós deve diminuir o preço e não deve custar tanto mais que a FN Minimi MK3, que é cara pra burro.
3,19 kg, capacidade de utilizar carregadores comuns e com fita, 625 tiros por minuto, moderna, praticamente sem recuo, esses são os fatores que resumem meu sonho de consumo, chega a competir efetivamente com AR-15, praticamente uma arma de assalto, além de ser bem precisa, segundo reviews. Falta agora testar sua confiabilidade, mas se honrar a memória do Stoner, já é o suficiente.