Modernização dos AMX!!!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Andre Correa
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Re: Modernização dos AMX!!!

#1531 Mensagem por Andre Correa » Seg Fev 27, 2012 4:24 pm

alcmartin escreveu:Desculpe, Andre', mas nao concordo. E' preferivel menos pontos duros, mas maior capacidade de carga. Nesse teu ex., mais 800 kg fazem uma enorme diferenca. Nao adianta levar um monte de estalinhos, e' preferivel um cabecao de nego! No ambiente naval, p.ex., cargas pequenas so' servem para arrasto. Como ex., posso citar o SE argentino nas Malvinas: era um exocet numa asa e um tanque na outra. Suficiente para a missao. Se fosse possivel mais um exocet na outra, melhor ainda.
Pelo menos, e' o que entendo da tendencia moderna: em vez de um monte de bombas burras, uma so' pesada guiada. Vide capacidade dos paiois internos dos stealth.
Mas, claro, falando de avioes especificos para ataque. Num multifuncao, realmente ai e' preferivel mais pontos duros, porque as cargas ar-ar sao mais leves e quantidade maior e' preferencial.

sds!
Percebeste mal alcmartin, o que eu quis dizer é que seria melhor mais pontos, mas obviamente, aumentando a capacidade de carga.

Tal como citei, seria óptimo um Super-AMX, num ataque Naval, capaz de levar 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 MAN, 2 JDAM's e 2 tanques sub-alares, e um POD para aquisição de alvo.

Já num ataque Terrestre, 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 tanques sub-alares, 2 MAR, 4 GBU-32 ou CBU-24 e 1 POD para aquisição de alvo.

Como não é feito para superioridade aérea, não necessita de tantas outras tecnologias, que precisam ser empregadas. Uma aeronave capaz de empregar uma grande quantidade de armamentos, e com preço inferior a um caça multi, cairia como uma luva ao Brasil.

Essa é a minha opinião.

[009]




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1532 Mensagem por henriquejr » Seg Fev 27, 2012 5:17 pm

sapao escreveu:enrique, o projeto já existe: o AMX-T.
Só não foi para frente por embargo americano, caso houvesse interesse bastaria desengavetar o projeto e começar dali com os requisitos necessários.

JT,
se no topico "Modernização do AMX" a gente não ficar falando de... "MODERNIZAÇÃO DO AMX", vamos falar de que?
Mais Sapão, até onde eu sei o AMX-T nada mais é que um AMX normal dotado de uma aviônica modernizada, ou seja, continua sendo o mesmo AMX que conhecemos, sendo até mais moderno (o que a Venezuela tentou adquirir tinha previsão de utilizar até misseis BVR!). Continuaria sendo um avião de ataque com capacidade LIFT mas continuaria sendo mais caro de operar e até de adquirir que um LIFT normal. Talvez isso tire muito da competitividade do avião no mercado internacional. Acho que o ideal seria um novo projeto, bem mais simples, baseado no AMX, sem as capacidades inerentes a um avião de ataque e que termina encarecendo o produto final, como sistemas hidráulicos redundantes, entre outras coisas que eu não saberia citar.




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1533 Mensagem por JT8D » Seg Fev 27, 2012 7:44 pm

sapao escreveu: JT,
se no topico "Modernização do AMX" a gente não ficar falando de... "MODERNIZAÇÃO DO AMX", vamos falar de que? :D
Tá certo Sapão. É que não aguentei as derivas duplas e os canards :mrgreen:

Abraços,

JT




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1534 Mensagem por sapao » Seg Fev 27, 2012 7:49 pm

Andre Correa escreveu:
Percebeste mal alcmartin, o que eu quis dizer é que seria melhor mais pontos, mas obviamente, aumentando a capacidade de carga.

Tal como citei, seria óptimo um Super-AMX, num ataque Naval, capaz de levar 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 MAN, 2 JDAM's e 2 tanques sub-alares, e um POD para aquisição de alvo.

Já num ataque Terrestre, 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 tanques sub-alares, 2 MAR, 4 GBU-32 ou CBU-24 e 1 POD para aquisição de alvo.

Como não é feito para superioridade aérea, não necessita de tantas outras tecnologias, que precisam ser empregadas. Uma aeronave capaz de empregar uma grande quantidade de armamentos, e com preço inferior a um caça multi, cairia como uma luva ao Brasil.

Essa é a minha opinião.

[009]

Concordo com você André, acho que estamos falando a mesma coisa de maneira diferente: você dizendo que ele é bom mas poderia ser melhor e eu dizendo que é o melhor que podemos ter agora!

Papo de doido... :)

Qual seria na sua opinião o candidato?




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Modernização dos AMX!!!

#1535 Mensagem por sapao » Seg Fev 27, 2012 7:53 pm

henriquejr escreveu: Mais Sapão, até onde eu sei o AMX-T nada mais é que um AMX normal dotado de uma aviônica modernizada, ou seja, continua sendo o mesmo AMX que conhecemos, sendo até mais moderno (o que a Venezuela tentou adquirir tinha previsão de utilizar até misseis BVR!). Continuaria sendo um avião de ataque com capacidade LIFT mas continuaria sendo mais caro de operar e até de adquirir que um LIFT normal. Talvez isso tire muito da competitividade do avião no mercado internacional. Acho que o ideal seria um novo projeto, bem mais simples, baseado no AMX, sem as capacidades inerentes a um avião de ataque e que termina encarecendo o produto final, como sistemas hidráulicos redundantes, entre outras coisas que eu não saberia citar.
Será que seria mais caro que um LIFT?
Não saberia dizer, depende do que ele teria. Citei o AMX-T mais como uma evolução do A-1, assim co o F-20.
Acho que pelo fato da EMBRAER já conhecer o processo, o projeto seria mais facil do que sair do zero.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Modernização dos AMX!!!

#1536 Mensagem por Andre Correa » Seg Fev 27, 2012 10:11 pm

sapao escreveu:
Andre Correa escreveu:
Percebeste mal alcmartin, o que eu quis dizer é que seria melhor mais pontos, mas obviamente, aumentando a capacidade de carga.

Tal como citei, seria óptimo um Super-AMX, num ataque Naval, capaz de levar 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 MAN, 2 JDAM's e 2 tanques sub-alares, e um POD para aquisição de alvo.

Já num ataque Terrestre, 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 tanques sub-alares, 2 MAR, 4 GBU-32 ou CBU-24 e 1 POD para aquisição de alvo.

Como não é feito para superioridade aérea, não necessita de tantas outras tecnologias, que precisam ser empregadas. Uma aeronave capaz de empregar uma grande quantidade de armamentos, e com preço inferior a um caça multi, cairia como uma luva ao Brasil.

Essa é a minha opinião.

[009]

Concordo com você André, acho que estamos falando a mesma coisa de maneira diferente: você dizendo que ele é bom mas poderia ser melhor e eu dizendo que é o melhor que podemos ter agora!

Papo de doido... :)

Qual seria na sua opinião o candidato?
Pois, eu concordo que será o melhor por agora, depois de modernizado, mas que na altura do projecto, poderiam ter aumentado a capacidade de 3800kg para 6000kg, e já aumentavam-se dois pontos nas asas, e já o deixava com mais folga.

O Panavia Tornado, em termos de armamentos, teria sido um bom parâmetro para um Super AMX, mesmo que subsonico:
Armament:

Guns: 1× 27 mm (1.063 in) Mauser BK-27 revolver cannon internally mounted under each side of fuselage, each with 180 rounds

Hardpoints: 4× light duty + 3× heavy duty under-fuselage and 4× swivelling under-wing pylon stations holding up to 9000 kg (19,800 lb) of payload, the two inner wing pylons have shoulder launch rails for 2× Short-Range AAM (SRAAM) each


Missiles:
Air-to-air missiles:
AIM-9 Sidewinder or AIM-132 ASRAAM for self-defence

Air-to-surface missiles:
6× AGM-65 Maverick; or
12× Brimstone missile; or
2× Storm Shadow cruise missile

Anti-radiation missiles:
9× ALARM missile

Bombs:
5× 500lb Paveway™ IV; or
3× 1000lb (UK Mk20) Paveway™ II/Enhanced Paveway™ II; or
2× 2000lb Paveway™ III (GBU-24)/Enhanced Paveway™ III (EGBU-24); or
Hunting Engineering BL755 cluster bombs; or
Up to 2× JP233 or MW-1 munitions dispensers (for runway cratering operations)
Up to 4× B61 or WE.177 tactical nuclear weapons

Others:
Up to 4× drop tanks for ferry flight/extended range/loitering time

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Re: Modernização dos AMX!!!

#1537 Mensagem por Alcantara » Ter Fev 28, 2012 10:11 am

O que você está pedindo se assemelha muito a um Blackburn Buccaneer. 8-]

?Tripulação? 2 (Piloto e observador)
?Comprimento? 19,33m
?Envergadura? 13,41m
?Altura? 4,97m
?Área das asas? 47,82m²
?Peso vazio? 14.000kg
?Peso carregado? 28.000kg
?Motor? 2 turbofans Rolls-Royce Spey Mk 101 de 49kN cada
?Velocidade máxima? 1.074km/h a 60m
?Alcance? 3.700km
?Teto? 12.200m
?Carga? 5.400kg (bombas, mísseis/foguetes, tanques ou reabastecedores) carregados em baia interna (2 pontos) ou suportes externos (4 pontos)



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Re: Modernização dos AMX!!!

#1538 Mensagem por henriquejr » Ter Fev 28, 2012 11:51 am

Ta aí um dos mais belos aviões projetado pelos ingleses!!!




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1539 Mensagem por julio_cmb » Ter Mar 06, 2012 12:40 pm

A-1 modernizado pronto para realizar primeiro voo em março
Publicado em 06/03/2012 por Fernando Valduga em Brasil, Força Aérea Brasileira, Militar


A primeira aeronave A-1 modernizada pela Embraer para FAB deve voar em março. (Foto: Sgt. Johnson Barros / FAB / Cavok)
Em março de 2012, na sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP), acontece o voo inaugural do protótipo do A-1 modernizado, projeto que prevê a entrega de 43 aeronaves revitalizadas para a Força Aérea Brasileira até 2017. Os Esquadrões de Caça já recebem as primeiras unidades no próximo ano.


As aeronaves A-1 passam por uma revitalização estrutural e recebem novos equipamentos, entre eles o radar SCP-01, com modos ar-ar, ar-solo e ar-mar. Uma segunda aeronave de testes, biplace, deverá voar em julho. Serão manti das características elogiadas da aeronave, como o raio de ação, a capacidade de reabastecimento em voo e os dois canhões de 30mm.

Além do radar, os caças também ganharam um sistema integrado de auto-defesa com alerta de detecção de radar (RWR) e de aproximação de mísseis (MLAWS), contramedidas (AECM) e lançadores de iscas para mísseis (chaff e fl are). Os A-1 também vão poder voar com casulos equipados com sistemas de reconhecimento e designação de alvos, além do Skyshield, que tem a capacidade de bloquear e despistar radares de busca em solo, embarcados ou de guiagem de mísseis.


As melhorias inseridas no A-1 modernizado pela Embraer.
Todas as informações serão apresentadas ao piloto em três telas multifuncionais coloridas. Juntas, elas somam 121 polegadas quadradas para exibição, desde parâmetros de funcionamento do motor até o cenário tático da missão. Os pilotos vão contar ainda com um novo visor na altura dos olhos (Head Up Display), um visor montado no capacete (Helmet Mounted Display) e a facilidade de todos os comandos poderem ser acessados sem ti rar as mãos do manche e da manete de potência, de acordo com o conceito HOTAS (Hands
on Throttle And Stick).


Duas aeronaves A-1 do Esquadrão Centauro da Base Aérea de Santa Maria. (Foto: Mauro Lins de Barros / Cavok)
História – Recebidos a partir de 1990, os A-1 trouxeram para a FAB novidades como computadores de mira. Fabricado pela Embraer em parceria com empresas italianas, o A-1 opera hoje nos Esquadrões Adelphi, Poker e Centauro, baseados no Rio de Janeiro (RJ) e Santa Maria (RS). As aeronaves brasileiras já participaram de operações como a Ágata e inúmeros exercícios, entre eles as cinco edições da CRUZEX, a Tigre e a Red Flag, nos Estados Unidos. Já a Itália voou seus A-1 em missões reais sobre os Balcãs, o Afeganistão e a Líbia.

Fonte: Revista NOTAER
http://www.cavok.com.br/blog/?p=47213




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1540 Mensagem por henriquejr » Ter Mar 06, 2012 2:32 pm

A Embraer ta guardando este protótipo a sete chaves. Até agora as únicas fotos que vi foram aquelas postadas neste tópico, que apresenta pouquíssimas diferenças em relação ao AMX sem modernização. Estou ansioso pra ver as primeiras imagens do A-1M!




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1541 Mensagem por alcmartin » Ter Mar 06, 2012 3:46 pm

Andre Correa escreveu:
alcmartin escreveu:Desculpe, Andre', mas nao concordo. E' preferivel menos pontos duros, mas maior capacidade de carga. Nesse teu ex., mais 800 kg fazem uma enorme diferenca. Nao adianta levar um monte de estalinhos, e' preferivel um cabecao de nego! No ambiente naval, p.ex., cargas pequenas so' servem para arrasto. Como ex., posso citar o SE argentino nas Malvinas: era um exocet numa asa e um tanque na outra. Suficiente para a missao. Se fosse possivel mais um exocet na outra, melhor ainda.
Pelo menos, e' o que entendo da tendencia moderna: em vez de um monte de bombas burras, uma so' pesada guiada. Vide capacidade dos paiois internos dos stealth.
Mas, claro, falando de avioes especificos para ataque. Num multifuncao, realmente ai e' preferivel mais pontos duros, porque as cargas ar-ar sao mais leves e quantidade maior e' preferencial.

sds!
Percebeste mal alcmartin, o que eu quis dizer é que seria melhor mais pontos, mas obviamente, aumentando a capacidade de carga.

Tal como citei, seria óptimo um Super-AMX, num ataque Naval, capaz de levar 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 MAN, 2 JDAM's e 2 tanques sub-alares, e um POD para aquisição de alvo.

Já num ataque Terrestre, 2 mísseis Ar-Ar nas pontas das asas para auto-defesa, 2 tanques sub-alares, 2 MAR, 4 GBU-32 ou CBU-24 e 1 POD para aquisição de alvo.

Como não é feito para superioridade aérea, não necessita de tantas outras tecnologias, que precisam ser empregadas. Uma aeronave capaz de empregar uma grande quantidade de armamentos, e com preço inferior a um caça multi, cairia como uma luva ao Brasil.

Essa é a minha opinião.

[009]
:wink:

sds!




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1542 Mensagem por alcmartin » Ter Mar 06, 2012 3:48 pm

Alcantara escreveu:O que você está pedindo se assemelha muito a um Blackburn Buccaneer. 8-]

?Tripulação? 2 (Piloto e observador)
?Comprimento? 19,33m
?Envergadura? 13,41m
?Altura? 4,97m
?Área das asas? 47,82m²
?Peso vazio? 14.000kg
?Peso carregado? 28.000kg
?Motor? 2 turbofans Rolls-Royce Spey Mk 101 de 49kN cada
?Velocidade máxima? 1.074km/h a 60m
?Alcance? 3.700km
?Teto? 12.200m
?Carga? 5.400kg (bombas, mísseis/foguetes, tanques ou reabastecedores) carregados em baia interna (2 pontos) ou suportes externos (4 pontos)



Imagem Imagem
Leu meus pensamentos, alcantara... :D
E como problemas parecidos levam a solucoes parecidas...olha qual e' o motor do bicho... :mrgreen:




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1543 Mensagem por henriquejr » Ter Mar 06, 2012 5:29 pm

Alguém sabe especificar quais equipamentos novos foram instalados no A-1M?

Vou especificar o que eu sei:

- Radar SCP-01 Scípio
- MLAWS - Elisra (modelo ?)
- RWR - Elisra (Modelo ?)
- ECM - Elisra (?)
- Designador IR de Visada Frontal - NavFLIR - Flir System




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Re: Modernização dos AMX!!!

#1544 Mensagem por faterra » Ter Mar 06, 2012 8:31 pm

Imagem

Programa de Modernização dos AMX da FAB

Dentro do programa de reaparelhamento da FAB, foi assinado um contrato com a Embraer para a modernização de toda a frota de A-1, a partir de 2007. O programa prevê a padronização dos sistemas de navegação e comunicação, similares ao do programa do F-5 BR, além da substituição do radar pelo sofisticado SCP-01, da empresa Mectron de São José dos Campos, capaz de detectar alvos múltiplos em terra, no ar e mar.
O Comando da Aeronáutica vai investir US$ 400 milhões ao longo de 60 meses para modernizar 53 caças-bombardeiros AMX A-1 da FAB. O contrato foi recentemente assinado com a Embraer.
As primeiras unidades a ser revitalizada e que servirão de protótipos já estão na fábrica de Gavião Peixoto desde janeiro de 2005. O programa só será completado em 2010. O esquadrão pioneiro atualizado vai voar entre 2007 e 2008.
Na nova versão do AMX, o radar atual vai dar lugar a um sofisticado SCP-01, fabricado em São José dos Campos pela Mectron. Os dados de desempenho do equipamento são considerados sigilosos. Os pilotos passarão a contar com um avançado centro eletrônico de gerenciamento de combate e um designador laser para dirigir bombas inteligentes e mísseis ar-terra de precisão.
Um sistema específico vai compatibilizar a aeronave com os supersônicos F-5BR, também modernizados pela Embraer e, com os turboélice de ataque leve A-29 Super Tucano.
Uma das vantagens, apontadas pela Embraer, para programa ser realizado em Gavião Peixoto é que mais de 90% dos equipamentos previstos na modernização dos AMX serão produzidos no Brasil pela Aeroeletrônica, de Porto Alegre. A empresa pertence à empresa israelense Elbit, subcontratada da Embraer no programa de modernização dos F-5 BR e na produção do ALX Super Tucano.
Os pilotos passarão a contar com um avançado centro eletrônico de gerenciamento de combate e um designador laser para dirigir bombas inteligentes e mísseis ar-terra de precisão. Um sistema específico vai compatibilizar a aeronave com os supersônicos F-5 BR, também modernizados pela Embraer, e com os turboélices de ataque leve A-29 Super Tucano.
O AMX foi a aeronave responsável pela introdução de novas tecnologias na FAB como HOTAS (Hands on Trottle and Sticks), HUD (Head-up Display), MFD (Multifunctional Display), RWR (Radar Warning Receiver), barramento de dados 1553B, novos conceitos de manutenção (BITE) e métodos de desenvolvimento.
As aeronaves ainda estão semi-novas com os últimos exemplares entregues em julho de 2003. A Itália recebeu os primeiros aviões em 1989, e o Brasil em 1990, com a última entrega em 2001. Os AMX irão durar pelo menos mais 20 anos e por isso a FAB irá realizar uma modernização de meia vida.
O Projeto de Modernização do AMX tem por objetivo resolver graves problemas de obsolescência de alguns equipamentos da atual configuração e já fora de produção, além de padronizar com aviônicos usados na modernização dos F-5BR e ALX. Os AMX atuais já tem problemas de padronização entre os três lotes, que tem aviônicos distintos e que criam um pesadelo logístico e procedimentos diferentes que exigem adaptação dos pilotos. Os pilotos de Santa Cruz não podem pilotar os AMX de Santa Maria e vice-versa.
O AMX se mostrou inadequado para deslocamentos por tempo prolongado na Amazônia. O tempo inclemente local com grande umidade e calor causava panes frequêntes nos eletrônicos. A nova geração de aviônicos irá resolver este problema.
A modernização dos AMX da FAB para o padrão A-1M (M = Modernizado) tem como objetivo não só atualizar os sistemas, mas também ampliar as capacidades do AMX e melhorar a logística. Um financiamento de US$ 90 milhões já foi aprovado pelo governo e o valor total deve chegar a US$ 322 milhões em seis anos. O AMX se chamará A-1AM para a versão monoposto e A-1BM para o biposto.
A versão de exportação se chamará AMX-M.
A interface homem-máquina também será melhorada com uso de tecnologia HOTAS (mãos nos aceleradores e manche), novo HUD com campo de visão de 24 graus, 2 mostradores multi-funcionais (MFCD) de 152x208 mm e um MFCD de 104 x127 mm. A cabine terá novos sistemas e iluminação compatível com uso de óculos de visão noturna (NVG).
Um mostrador montado no capacete (HMD) modelo DASH 4 israelense também irá equipar a aeronave. Cada um custa US$ 21 mil e mostra todos dados vitais de vôo e informações do alvo no visor do piloto, sem que ele precise abaixar a cabeça. Isto é muito importante em vôo a baixa altitude.
Os sistemas defensivos incluirão um novo receptor de aviso de radar (RWR) no lugar do ELT-56X usado atualmente e serão instalados lançadores internos de Chaff/Flare. O RWR poderá lançar chaffs automaticamente (Automatic Flare Release).
Novos aviônicos serão instalados com um vídeo VHS-C que grava todos os dados e áudio para reprodução em vôo ou no solo; gravador de dados de vôo; dois computadores de missão redundantes que controla a aeronave através do barramento de dados MIL-STD-1553B; sistema de gerenciamento de armamento (Store Management System) MIL-STD-1760C para gerenciamento de armas e indicador de parâmetros de vôo e do motor (EICAS).
A aeronave receberá um novo sistema de geração de oxigênio interno OBOGS (On Board Oxygen Generating System - Sistema Aeroembarcado de Geração de Oxigênio) produz O2 de forma autônoma, sem necessidade de equipamento no solo, prmitindo manter a aeronave no ar por longos períodos.
Os novos equipamentos terão sistema BITE para localização de falhas e sistema de diagnóstico que leva a reparações rápidas, aumentando a confiabilidade de vôo.
A modernização do AMX contará com o uso dos aviônicos da Elbit, fabricados pela subsidiária Aeroeletrônica no Brasil e usados na modernização do F-5BR e nas aeronaves A-29 Super Tucano (ALX), chamado padrão BR. A Aeroeletrônica irá fabricar/montar 90% dos novos aviônicos. Isto torna a manutenção mais fácil e barata. A comunalidade de aviônicos entre o A-1M, A-29 e F-5EM/FM irá criar uma escala que diminuirá os custos do apoio logístico e facilitará o apoio quando a aeronave opera fora da base com aeronaves diferentes.
A diferença entre as três aeronaves serão sensores não comuns e alguma restrição de espaço. As partes comuns são software e ferramentas de desenvolvimento e integração. Os módulos de hardware, como os LCD e LRU, são similares, mas não iguais. A transição de pilotos será mais rápida e econômica e com maior disponiblidade na linha de vôo.
Em terra serão instalados um Sistema de Planejamento de Missão computadorizado. Os dados gerados na estação serão transferidos para a aeronave através de um cartucho.
Um sistema de Instrumentação Autônoma para Simulação e Avaliação de Manobras de Combate (AACMI) irá fornecer capacidade para treinamento virtual de vôo. O AACMI é um datalink que informa os dados das aeronaves durante uma missão como posição e velocidade para avaliação posterior.
Entre os armamento previstos incluem novos mísseis para cumprir missões de supressão de defesas (SEAD) e anti-navio e bombas com guiagem a laser e infravermelho.
O AMX será equipado com o capacete DASH 4 da Elbit, já usado nos F-15, F-16 e F-4 de Israel. Ele é conectado ao sistema de navegação, sensores de mísseis, radar e HUD. As funções mostradas no capacete são localização e distância do alvo, zona de lançamento de mísseis, informações de vôo (velocidade, altitude etc) e alertas.
Mesmo movendo a cabeça e olhando para um dos lados do cockpit, o piloto não perde contato visual com as informações vitais para o cumprimento de sua missão. Além de aumentar a consciência situacional, uma vez que todo o céu, à sua volta, passa a ser facilmente monitorado. O piloto pode usar o DASH para lançar mísseis com capacidade off-boresight, ou seja, bem fora da linha visada do nariz da aeronave.
RADAR MECTRON SCP-01
Os AMX-M da FAB serão equipados com o radar multimodo Mectron SCP-01 Scipio (Scipio foi um militar italiano que derrotou Átila). É um radar otimizado para funções ar-superfície com alguns modos simples ar-ar. O radar tem a função de auxiliar o piloto a fazer operações de ataque ao solo e combate aéreo. Foi projetado para ser instalado a bordo do AMX e ser o principal sensor do subsistema de armas.
Entre os modos incluem:
- Mapeamento do terreno
- Indicador de alvos móveis terrestres
- Evitamento do terreno
- Telemetria ar-solo e ar-ar
- Busca marítima
- Capacidade look down/look up (olhar para cima e para baixo)
Operando na banda X, com agilidade de frequência, o radar é capaz de identificar um alvo de 100 metros quadrados no mar a 50 milhas e tem alcance de 20 milhas contra um alvo aéreo de 5 metros quadrados.
CNI - COMUNICAÇÃO / NAVEGAÇÃO / IDENTIFICAÇÃO
Os aviônicos do AMX irão contar com um sistema CNI que opera em freqüências V/UHF e que integra as funções de rádio, IFF, VOR/ILS/Marker Beacon/DME com informações do datalink digital que passam a ser gerenciadas pelo sistema de computação do avião. O AMX-M irá usar o mesmo rádio VHF/UHF (30-400MHz) Rohde & Schwarz M3AR (Serie 6000), adquiridos para equipar os ALX e F-5BR.
O rádio digital modular controlado por software M3AR pesa menos de 4 Kg e pode aceitar os modos de contra-contramedidas HaveQuick (americano/OTAN), SATURN (britânico), SECOS (escolhido pela FAB) e UHF DAMA para comunicação de satélites, além de VHF de datalink de trafego aéreo (25/8.3 KHz) e VHF AM e FM apenas com instalação de software. O rádio muda de frequência a 200 hops/seg
(SECOS 1) ou 500 hops/s (SECOS 2) e 8.5 hop/s na banda HF (se disponível). A transferência de dados é de 64 Kbits/s ou maior para retransmissão de dados e vídeo na faixa V/UHF e 5.4 Kbps (9,6 Kbps por pouco tempo) na banda HF (não usado). As freqüências selecionadas e os modos de operação são controlados por software e apresentados nas telas multifunção e UFPC.
Os rádios fazem parte da família de rádios multibanda e multifrequência programáveis da família M3XR e inclui versões navais M3SR/Serie 4400 e terrestre M3TR desenvolvidos desde 1997. A versão aérea também equipa os caças JAS-39 Gripen lote II e III. Com modem externo podem ter interface com o Link 4 (STANAG 5504), Link 11 (STANAG 5511), Link 16 e Link 22 (STANAG 5522).
Os rádios com sistemas de contramedidas do tipo salto de frequência (frequency hopping) são padrão atual para segurança de comunicações. O salto de frequência quebra o sinal em pequenos pacotes e os transmite em diferentes frequências de acordo com um padrão pré-determinado. Se o padrão é conhecido, é possível seguir o sinal e receber a mensagem completa, mas sem o código dos saltos a mensagem inteira é perdida no ruído geral.
Os rádios digitais V/UHF Rohde & Schwartz M3AR, com proteção eletrônica de comunicações serão usados para transmitir voz e dados, funcionando como um datalink. O protocolo será o mesmo adotado pelo SIPAM/SIVAM nos R-99 A/B, F-5BR e ALX, permitindo que todos esses aviões possam trocar dados. O datalink também permitirá que diversos AMX possam se comunicar e trocar mensagens com controles em terra sem entregar suas posições.
Para aprimorar a navegação o AMX será equipado com um sistema inercial/GPS H-764G (embedded GPS/INS EGI) com giroscópios a laser, fabricado pela Honeywell, capaz de receber um cartão GPS que serve para atualização da informação inercial. O INS/GPS é de última geração e pode ser alinhado em vôo, o que permite que possa ser reiniciado no meio de uma missão.
MARE - MATERIAIS ABSORVEDORES DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
O canopi do AMX tem um bom potencial para redução de assinatura com a aplicação de uma película metálica. Na falta de tecnologia similar a da OTAN, poderia ser um cobertura de plástico igual a dos carros, mas com película de metal no interior. O vôo subsônico não gera calor de atrito que derreteria a cobertura como aconteceria com caças supersônicos. Em 2003 foi anunciado que o CTA está desenvolvendo tecnologia de materiais absorvedores de radiação eletromagnética (MARE) com materiais à base de ferritas (óxido de ferro), partículas de carbono e polímeros condutores, que são utilizados na preparação de tintas, borrachas, compósitos com fibras de carbono e absorvedores híbridos. Foi testado no AT-26 Xavante. O projeto MARE já absorveu R$ 2 milhões em investimentos. Os materiais absorvedores de radiação eletromagnética possuem aplicações nas faixas de freqüência de 30 MHz a 100 GHz. O MARE do CTA é efetiva acima de 2 GHz e não impede detecção por radares de 500 MHz mais antigos. Mesmo assim é eficaz contra 80-90% dos radares atuais que operam geralmente de 8 a 12 GHz (Banda I/J da OTAN). O MARE pode diminuir o RCS em até 10dB por metro quadrado ou o suficiente para dividir pela metade o alcance de detecção. Um RCS pequeno como o do F-117 pode diminuir o envelope de mísseis SAM em 95%.
http://freepages.military.rootsweb.ance ... ab/amx.htm
Bom, esta configuração foi apresentada em agosto de 2006. Acredito que não tenha grandes alterações.
Espero ter ajudado, apesar dos anos que se passaram.




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Luiz Bastos
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Re: Modernização dos AMX!!!

#1545 Mensagem por Luiz Bastos » Qua Mar 07, 2012 3:48 am

E como sempre ninguém cumpre prazo neste pais.
Dentro do programa de reaparelhamento da FAB, foi assinado um contrato com a Embraer para a modernização de toda a frota de A-1, a partir de 2007. O programa prevê a padronização dos sistemas de navegação e comunicação, similares ao do programa do F-5 BR, além da substituição do radar pelo sofisticado SCP-01, da empresa Mectron de São José dos Campos, capaz de detectar alvos múltiplos em terra, no ar e mar.
O Comando da Aeronáutica vai investir US$ 400 milhões ao longo de 60 meses para modernizar 53 caças-bombardeiros AMX A-1 da FAB. O contrato foi recentemente assinado com a Embraer.
As primeiras unidades a ser revitalizada e que servirão de protótipos já estão na fábrica de Gavião Peixoto desde janeiro de 2005. O programa só será completado em 2010. O esquadrão pioneiro atualizado vai voar entre 2007 e 2008.
A aeronave está parada há 7 anos em GP. Levando-se em conta que os americanos fazem um F-18 completo em 1 mês, me parece uma grande diferença. A Marsh vai remodelar aqueles museus do deserto para a Marinha em 3 anos, trocando motores e refabricando peças artesanalmente. Pode?
Assim não pode.....Assim não dá. (By FHC)
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