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Enviado: Qui Nov 17, 2005 2:07 pm
por Rui Elias Maltez
Vinícius:

Perfeito, e ainda assim você pensa em ajuda humanitária primeiro?


OK.
Vamos então esquercer a ajuda humanitária e resgate de cidadãos num país em guerra civil, imaginemos, em África.

Ou no Haiti, que é uma missão de manutenção de paz, eminentemente militar, embiora com uma componente de apoio humanitário.

Vamos só falar em cenários de conflito bélico, digamos, de média intensidade:

Se o Brasil tivesse necessidade de sozinho e sem o contruibuto de outros países, de defender os seus interesses na sua própria costa, ou noutro ponto do globo, como é que o faria para desembarcar forças, viaturas tácticas, blidados de rodas e demais equipamentos de apoio logístico com o S. Paulo?

Sei que você disse que um LPD não substitui um PA nem vice versa.

Digamos que se compementam.

Essa complementaridade está de momento assegurada com o S. Paulo mais os 2 Ceará e ainda o Newport (Mattoso Maia).

Mas se pensarmos nas suas idades e nas despesas para renovar essa capacidade para 2020, o que acha que o Brasil pode fazer, que caminho trilhar?

Substituir os Ceará nessa altura pelos velhos classe Austin americanos? :?

Comprar nessa altura o Charles de Gaulle ou o espahol PdA? :lol:

Comprar usado ou construir um PA convencional novo, mais a aviação embarcada, etc?

Na minha opinião o Brasil ficaria a ganhar em termos de flexibilidade de projecção de força para efeitos de desembarque em território nacional ou estrangeiro com LPD's e LHD's que com um PA, que nem, tem essa capacidade de desembarque de froças.

A protecção da frota ficaria a cargo das fragatas num caso ou noutro e em termos de ASW, os helis embarcados nas fragatas e no LHD fariam o serviço, e ainda aviões VTOL.

Pode ser que em 2020, o Brasil possa ter F-35, mas mesmo os Harrier nessa altura estarão para dar provas, tal como actualmente os desfasados A-4 o garantem.

É essa a minha opinião.

Um PA sem mais meios de projecção será um alvo no oceano e não garante essa capacidade de transportar soberania ou defesa de interesses do país em qualquer ponto do globo.

Enviado: Qui Nov 17, 2005 2:32 pm
por Vinicius Pimenta
Rui, vou responder no tópico sobre o A-12 para centralizar a discussão. Aguarde. :wink:

Enviado: Sex Nov 18, 2005 2:19 pm
por Rui Elias Maltez
Voltando ao tema genérico do tópico, perguntaria aos colegas o seguinte (julgo que não vale a pena abrir um enquete por causa desta questão):

O que prefeririam?

4 Fragatas AAW dedicadas, para complementar as Niteroi, e assim abater as Pará e as Type22?

Ou 4 a 6 fragatas multi-usos, mas com boa capacidade AAW?

Estou a falar de fragatas usadas/novas para um horizonte de 10 anos, e sem ter em conta a realidade do PRM em curso.

Enviado: Sex Nov 18, 2005 2:33 pm
por Matheus
Rui Elias Maltez escreveu:Voltando ao tema genérico do tópico, perguntaria aos colegas o seguinte (julgo que não vale a pena abrir um enquete por causa desta questão):

O que prefeririam?

4 Fragatas AAW dedicadas, para complementar as Niteroi, e assim abater as Pará e as Type22?

Ou 4 a 6 fragatas multi-usos, mas com boa capacidade AAW?

Estou a falar de fragatas usadas/novas para um horizonte de 10 anos, e sem ter em conta a realidade do PRM em curso.


--->>> Acho factível dentro do PRM a construção de mais 3 Barroso com VLS unkhoto para substituir as T22 e a construção de 4 fragatas como a MEKO A200, 2 AAW com APAR/SMART e ASTER 30 e duas ASW com unkhoto, com sonar rebocável e hangar para dois Sea Hawk. Assim poderíamos levar até 2019 com 4 Barroso, 4 Inhaúma, 4 MEKO A200 e 6 Niterói com um investi ento de de U$2,0bi. Após teria que ser contruída ou comprada de 2º mão 6-8 unidades para substituir as Niterói e as Inhaúma.

Enviado: Sex Nov 18, 2005 3:07 pm
por Rui Elias Maltez
Mas as Barroso podem levar VLS? :?

E serviriam para substituir as Garcia e as Type22?

O opção pelas Meko parece-me bem viável e importante para a renovação da frota.

Embra, tendo em conta o nº de meios de projecção da MB e as novas ameaças dos dias de hoje, penso que seria importante que das 4 Meko que preconiza, todas estivessem equipadas com o APAR.

Hoje a tendência é que os navios AAW sejam em maior nº que os ASW.

Ou que no mínimo sejam polivalentes.

Ora para ASW já têm as 6 Niteroi, que darão para mais uns anos.

Enviado: Sex Nov 18, 2005 5:47 pm
por Matheus
Rui Elias Maltez escreveu:Mas as Barroso podem levar VLS? :?

>>>>rcolistete escreveu:

"Mas eu defendo colocar uma defesa AAe de curta-média distância com mísseis AAe, de preferência de lançamento vertical. Por exemplo, 8 casulos de Mica VL ou Umkhont IR, tem uns 4 metros de altura e pequenas dimensões cada um (400 kg), poder-se-ia tentar colocá-los (vide http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/barroso.htm) :

- sobre o hangar, entre o Bofors Trinity de 40 mm e a chaminé;

- idem, mas no convés ao lado e inferior;

- no final do convôo, nas laterais do mesmo;

- atrás do canhão Vickers MK8 de 4,5".

Se for um lançador Albatros de 8 Aspide, então provavelmente seria necessário sacrificar o canhão Vickers MK8 de 4,5" na proa."


E serviriam para substituir as Garcia e as Type22?

>>>>>Perdem somente em autonomia e navegação em mares complicados. Mas estão melhor armadas e com sensores mais modernos(com SAM)

O opção pelas Meko parece-me bem viável e importante para a renovação da frota.

Embra, tendo em conta o nº de meios de projecção da MB e as novas ameaças dos dias de hoje, penso que seria importante que das 4 Meko que preconiza, todas estivessem equipadas com o APAR.

Hoje a tendência é que os navios AAW sejam em maior nº que os ASW.

Ou que no mínimo sejam polivalentes.

Ora para ASW já têm as 6 Niteroi, que darão para mais uns anos.


>>>concordo, deveriam todas ter APAR e serem polivalentes.

Para 2025 gostaría que MB estivesse assim:
1 A-13 - 24 Ralafe
2 "Galícia"
10 MEKO A200
8 Barroso
7 SSK
3 SNA
16 Merlin ASW
3 Merlin AEW
8 S. Linx

Enviado: Sex Nov 18, 2005 5:56 pm
por Einsamkeit
Nunca teremos dinheiro para 10 Meko e 8 barroso, e contando que as barroso seriam quase inuteis, melhor seu dinheiro ser gasto em LPD e Helicopteros, ou Aviaçao de ataque de longo alcance.

Enviado: Sex Nov 18, 2005 8:01 pm
por A-29
Como só temos uma esquadra, a MB poderia optar por adquirir 2 escoltas AAW novas do porte das Horizon, de modo a sempre ter uma disponível (mais ou menos como se faz hoje com os Ceará). Talvez se conseguisse emplacar um projeto para isso, e torcer para tentar emplacar uma terceira unidade (duvido que fosse possível).
Ao mesmo tempo, as demais escoltas deveriam ser de uso geral com capacidade AAW de área interna, como as Niterói de hoje. Para isso serve bem um misto de unidades novas e usadas. Pessoalmente preferiria a adoção esclusiva de fragatas, deixando de lado as corvetas, ao mesmo tempo em que se adotassem alguns NaPoc.
Mas é só uma idéia.

Enviado: Sáb Nov 19, 2005 12:17 am
por Matheus
Talvez seria interessante um PA bem equipado, com 4-5 fragatas do tipo LCF holandesas e o restante corvetas pelo custo. É só um pensamento...

Enviado: Sáb Nov 19, 2005 12:31 am
por Einsamkeit
MCD-SM escreveu:Talvez seria interessante um PA bem equipado, com 4-5 fragatas do tipo LCF holandesas e o restante corvetas pelo custo. É só um pensamento...


Corvetas custam caro, a Barroso deve estar uns 150 Milhoes, entao 3 Corvetas da um Destroyer AA, e qual voce acha com mais utilidade?

Enviado: Sáb Nov 19, 2005 12:34 am
por Matheus
Einsamkeit escreveu:
MCD-SM escreveu:Talvez seria interessante um PA bem equipado, com 4-5 fragatas do tipo LCF holandesas e o restante corvetas pelo custo. É só um pensamento...


Corvetas custam caro, a Barroso deve estar uns 150 Milhoes, entao 3 Corvetas da um Destroyer AA, e qual voce acha com mais utilidade?


Mas quando se tem uma costa enorme é necessário um número mínimo de escoltas, como não dá pra construir tudo fragata, ou constrói corvetas ou compra fragatas usadas, o que vc prefere?

Enviado: Sáb Nov 19, 2005 12:39 am
por Einsamkeit
MCD-SM escreveu:
Einsamkeit escreveu:
MCD-SM escreveu:Talvez seria interessante um PA bem equipado, com 4-5 fragatas do tipo LCF holandesas e o restante corvetas pelo custo. É só um pensamento...


Corvetas custam caro, a Barroso deve estar uns 150 Milhoes, entao 3 Corvetas da um Destroyer AA, e qual voce acha com mais utilidade?


Mas quando se tem uma costa enorme é necessário um número mínimo de escoltas, como não dá pra construir tudo fragata, ou constrói corvetas ou compra fragatas usadas, o que vc prefere?


Eu Prefiro P-3BR, As Barroso nao tem nem uma auto-defesa minima, sao plaformas muitissimo vulneraveis.

Enviado: Sáb Nov 19, 2005 10:59 am
por Matheus
Einsamkeit escreveu:
MCD-SM escreveu:
Einsamkeit escreveu:
MCD-SM escreveu:Talvez seria interessante um PA bem equipado, com 4-5 fragatas do tipo LCF holandesas e o restante corvetas pelo custo. É só um pensamento...


Corvetas custam caro, a Barroso deve estar uns 150 Milhoes, entao 3 Corvetas da um Destroyer AA, e qual voce acha com mais utilidade?


Mas quando se tem uma costa enorme é necessário um número mínimo de escoltas, como não dá pra construir tudo fragata, ou constrói corvetas ou compra fragatas usadas, o que vc prefere?


Eu Prefiro P-3BR, As Barroso nao tem nem uma auto-defesa minima, sao plaformas muitissimo vulneraveis.


Mas elas podem ser equipadas com um SAM. E ficarão tão limitadas em armamentos quanto as MEKO A200 SAN, Laffaeit, etc.

Enviado: Sáb Nov 19, 2005 1:49 pm
por Einsamkeit
Em questao de plataforma sim, veja que os misseis ocupam um espaço enorme, e o paiol tem que ter pelo menos uma recarga, colocar um vls na barroso ate pode ser facil, mais e cade o radar de longo alcance? e o espaço para um paiol?

No meu ponto de vista é so mais um gasto, sendo que com o dinheiro poderia comprar R-99 e P-3

Enviado: Dom Nov 20, 2005 6:56 pm
por talharim
Pôxa,eu tava vendo que a Marinha Russa tem atualmente 11 SOVREMENNY e 5 UDALOY na reserva !

Pára com isso!,vamo vendê todas as nossas escoltas e começar do zero com belonaves russas ! 8-]

Compramos essas 16 escoltas por uns U$$ 100 milhões e depois a gente compra o Kuznetsov com Flanker e tudo.........