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Enviado: Qui Jun 22, 2006 10:43 pm
por rodrigo
A FAB não poderia usar o "sucatão" para dar uma ajuda?
Não vejo a necessidade de se usar a estrutura da FAB para transportar pessoas que estão em locais em que existem alternativas de transporte. Quem faz uma viagem, por exemplo, para ver a Copa na Alemanha, tem que buscar uma empresa alternativa que o traga de volta, isso não é problema do governo brasileiro. A FAB deve ser usada em casos de perigo e desastre iminente ou consumado.

Enviado: Sex Jun 23, 2006 1:48 pm
por Sideshow
Sucatões prontos para o resgate

Dois Boeings 707 da Força Aérea Brasileiras já podem
ir buscar passageiros da Varig em qualquer país


Tânia Monteiro

Diante do agravamento da situação da Varig, o Comando da Aeronáutica determinou que dois Boeings 707 da Força Aérea Brasileira, conhecidos como Sucatões, fiquem prontos para decolar a qualquer momento para buscar passageiros que estejam em qualquer país, com problemas para voltar ao Brasil por causa dos sucessivos cancelamentos de vôos da empresa.

A ordem de partida dos aviões, que têm 160 lugares cada um e autonomia para atravessar o Oceano Atlântico, será dada pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, atendendo solicitação do Ministério das Relações Exteriores, que está encarregado de avaliar onde a situação é mais crítica.

Não há data determinada para a decolagem do primeiro 707, mas a expectativa é que isso possa acontecer a partir de hoje à noite, ou sábado, já que, apesar das inúmeras tentativas de tentar salvar a Varig, acredita-se no governo que ela pode começar a entrar em colapso hoje, quando se espera uma decisão do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8 ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, sobre o futuro da empresa.

Os Sucatões estão estacionados na Base Aérea do Galeão, no Rio.

Embora se acredite que a paralisação dos vôos da Varig seja iminente, resta saber a quem caberia assinar o atestado de óbito da empresa aérea, ônus político que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer assumir a três meses das eleições.

No Palácio do Planalto, há ainda uma grande insatisfação com a forma como a situação vem sendo conduzida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, por exemplo, já chamou para uma conversa o presidente da Agência, Milton Zuanazzi. Há preocupação de que neste processo as duas maiores empresas nacionais, TAM e Gol, tenham sido beneficiadas durante a crise e continuem sendo favorecidas na divisão do espólio da Varig.

As empresas menores, como WebJet, BRA e OceanAir querem ter direito a dividir o que sobrou da Varig apenas entre elas, alegando que a TAM e Gol já foram muito beneficiadas. No Planalto, há quem ache que as pequenas estão certas.

Outra questão sobre a qual o governo ainda reluta a tomar uma atitude efetiva diz respeito aos horários de vôo e aos espaços que a Varig tem nos aeroportos no exterior. Esses locais e horários pertencem à Varig e são um verdadeiro patrimônio da empresa.

Para que outras companhias, ainda que brasileiras, assumam o lugar da Varig é preciso que o governo negocie com as autoridades aeronáuticas dos vários países. Como a Varig é uma concessionária de serviço público, em última instância o patrimônio é do País. Daí o interesse das empresas para que o governo brasileiro interceda nesta questão.

Enviado: Sáb Jun 24, 2006 2:26 pm
por cebola
Anac aprova transferência de ações da VarigLog para Volo


RIO DE JANEIRO (Reuters) - A diretoria colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil aprovou, na noite de sexta-feira, o pedido de autorização prévia para a transferência de ações da empresa Varig Logística para a Volo do Brasil, informou a Anac neste sábado.

"A decisão da diretoria ocorreu depois de exaustivos estudos da equipe técnica ligada as áreas da Procuradoria da Anac e da Superintendência de Serviços Aéreos (SSA)", informou a Anac em comunicado.

A VarigLog, ex-subsidiária da Varig comprada pelo fundo de investimentos norte-americano Matlin Patterson em conjunto com investidores brasileiros, anunciou na quinta-feira que fez proposta para adquirir as operações da Varig se a iniciativa da NV Participações não progredisse.

Na sexta-feira, o juiz da 1a Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Luiz Roberto Ayoub cancelou a venda da Varig para o consórcio NV Participações por falta de pagamento da primeira parcela.

O grupo, liderado pela TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), não honrou o primeiro depósito do lance com o qual venceu o leilão do último dia 8. A NV ofereceu 449 milhões de dólares pela companhia aérea, que está em recuperação judicial, e deveria ter depositado 75 milhões de dólares na sexta.

Segundo Ayoub, o futuro da Varig deve ser decidido na próxima semana, junto ao Ministério Público e à administradora judicial da Varig, a consultoria Delloite.

Mas o juiz adiantou que dará novo parecer sobre o caso na segunda-feira, acrescentando que um novo leilão deverá ocorrer.

"O que pode acontecer é não ter uma nova assembléia se a proposta da VarigLog estiver de acordo com o que foi aprovado na assembléia anterior", afirmou o juiz, referindo-se à proposta encaminhada na noite de quinta.

A VarigLog condicionou a compra da Varig à aprovação de sua aquisição pelo grupo Volo do Brasil.

A Anac informou ainda que, depois de 72 horas do plano de emergência da agência para atender os clientes da Varig no Brasil e no exterior, a partir deste sábado foi desativado o plantão da Anac em Brasília. Mas garantiu que os fiscais da Anac continuam acompanhando os vôos da Varig e os serviços aos passageiros da empresa nos aeroportos do país.

Enviado: Sáb Jun 24, 2006 2:27 pm
por cebola
Ainda bem que a situação da VARIG caminha para um desfecho positivo.Ganha o Brasil, os funcionários e os consumidores.
TGV, APVAR, FRB nunca mais.

Enviado: Ter Jun 27, 2006 10:39 pm
por rodrigo
27 de junho de 2006 - 20:07
TAM anuncia nova rota e Gol amplia frota em meio à crise da Varig

As duas empresas disputam espaço deixado no mercado aéreo pela enfraquecida Varig
EFE

RIO - Em meio à disputa pelo espaço deixado no mercado aéreo pela combalida Varig, a TAM anunciou nesta terça-feira que operará uma nova rota, enquanto a Gol informou que passa a contar com uma nova aeronave em sua frota.

A TAM comunicou que a partir de 17 de julho iniciará uma rota com vôos diários entre o Rio de Janeiro e Boa Vista (RR), que terão escalas em Brasília e Manaus. Os vôos serão feitos com aviões Airbus A320, com capacidade para 168 passageiros.

Com a nova rota, a TAM passa a oferecer vôos a 26 capitais dos 27 estados do Brasil e aumenta para 47 seu número de destinos no país.

Por sua vez, a Gol anunciou a incorporação de uma nova aeronave, o que eleva para 50 o número de aviões de sua frota, formada por modelos Boeing 737.

A nova aeronave, junto com outra incorporada na semana passada, permitirá à companhia aérea, criada em 2001, elevar suas operações diárias de 500 para 530 entre 47 cidades do Brasil e da América do Sul.

A Gol informou ainda que pretende fechar o ano com 62 aeronaves em sua frota, em lugar dos 60 que tinha previsto. A companhia quer aumentar esse número para 75 em 2007 e 81 em 2008.

A revisão de seu plano de frota foi decidida para atender o aumento do tráfego de passageiros no Brasil, calculado em 18% este ano.


Crise
Diante do espaço cedido nos últimos anos pela Varig, que durante muito tempo foi líder absoluta tanto do mercado nacional como do internacional, a TAM agora é a número um do setor, e Gol, a segunda.

A participação da TAM no mercado nacional cresceu de 42,7% em maio de 2005 para 45,6% em maio deste ano, enquanto a da Gol subiu de 27,2% para 33,6% no mesmo período.A participação de Varig caiu para 14,4% em maio, contra 26,52% no mesmo mês de 2005.

O agravamento da crise da Varig, que está à beira da falência e suspendeu mais de 50% de seus vôos programados nos últimos dias, levou seus dois principais concorrentes a iniciar negociações com as autoridades aeronáuticas para tentar obter as rotas abandonadas pela antiga líder do mercado.

Ambas propuseram que essas rotas sejam distribuídas de forma proporcional à participação que cada uma tem atualmente no mercado.

Entre as rotas internacionais abandonadas pela Varig, estão as de Milão, Munique, Madri, Paris, Nova York, Miami, Los Angeles, Cidade do México, Montevidéu, Assunção e Bogotá.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/eco ... 27/386.htm

Enviado: Qua Jun 28, 2006 2:24 pm
por cebola
Juiz de NY mantém prazo que protege aviões VRG 28/06/2006 09:25
NOVA YORK (Reuters) - A Justiça dos Estados Unidos decidiu manter 21 de julho como prazo de liminar que impede o arresto de 25 aviões da Varig, afirmou na quarta-feira o juiz do Tribunal de Falências de Nova York, Robert Drain.

O prazo da liminar tinha sido ampliado para essa data na semana passada, quando Drain determinou que uma nova audiência sobre o caso deveria ocorrer nesta quarta-feira.

A International Lease Finance Corp., unidade da American International Group ; Boeing e outros credores argumentam que os aviões alugados devem ser devolvidos imediatamente.

Um advogado que representa a Varig disse que um plano acertado anteriormente para devolução das aeronaves será honrado, mas não está claro se ele pode levar à entrega física dos aviões num futuro próximo.

Às 15h, a Justiça brasileira deve receber proposta reformulada de compra da Varig pela ex-subsidiária VarigLog, segundo informou o reestruturador da empresa, Marcelo Gomes, da consultoria Alvarez & Marsal.

A proposta deverá ser analisada ainda nesta quarta-feira pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig. Ele poderá convocar uma assembléia de credores para aprovação da venda da empresa para a VarigLog ou determinar novo leilão. A terceira hipótese seria a falência da companhia.

Segundo Ayoub, a principal pendência da proposta da VarigLog se refere à remuneração que será dada à Varig Comercial, que ficará com os passivos da empresa, enquanto a Operacional é que está à venda.

A Varig tem dívidas de mais de 7 bilhões de reais. A empresa vem perdendo dinheiro e participação de mercado para rivais como TAM e Gol .

Na semana passada, o consórcio TGV, formado por funcionários da Varig, não honrou parcela de 75 milhões dólares relativa ao pagamento do leilão da empresa e sua proposta foi cancelada por Ayoub

Enviado: Qua Jun 28, 2006 2:25 pm
por cebola
A notícia ai em cima é pra equilibrar, pq tem aqueles que só sabem postar notícias ruins.

Enviado: Qua Jun 28, 2006 2:57 pm
por rodrigo
28 de junho de 2006 - 12:17
Varig cancela 77,6% dos vôos

Em Madri, mais de 200 passageiros aguardam por uma realocação
Isabel Sobral e Sandra Cabral

BRASÍLIA - A Varig cancelou 77,6% dos vôos que estavam programados para esta quarta-feira entre zero hora e 8 horas da manhã. Segundo a Infraero, foram suspensos 73 vôos pela companhia, de 94 previstos. Nove eram internacionais e 64 domésticos.

Na terça-feira, foram 70 vôos, 62 nacionais e 8 internacionais. Passageiros estão passando a noite nos aeroportos do País e do exterior. Em Madri, na Espanha, mais de 200 pessoas aguardam por uma realocação nos aviões, segundo apurou a reportagem da Rádio Eldorado.

A VarigLog, empresa interessada em comprar a Varig, entregará nesta quarta-feira ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro uma nova proposta de aquisição da empresa, com pelo menos parte das modificações solicitadas pela consultoria Deloitte. As modificações visam a adaptar a proposta da Varig Log ao Plano de Recuperação Judicial, aprovado em assembléia de credores em dezembro. Com isso, tenta-se evitar que a proposta tenha de passar pelo crivo de uma nova assembléia de credores.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/eco ... 28/100.htm

Enviado: Qua Jun 28, 2006 2:58 pm
por FinkenHeinle
cebola escreveu:A notícia ai em cima é pra equilibrar, pq tem aqueles que só sabem postar notícias ruins.

É, parece que estamos todos torcendo pelo pior...

Enviado: Qua Jun 28, 2006 6:53 pm
por cebola
Não caro FinkenHeinle, existem muitas pessoas que estão torcendo pelo sucesso do plano, diga-se de passagem a maioria, entretando existem algumas pessoas que só enxergam aquilo que querem ver.
A situação é muito delicada, como nunca antes na história da empresa, mas existe possibilidade de recuperação, e ela vai acontecer apesar dos urubus de plantão.
Abraço

Enviado: Qua Jun 28, 2006 6:55 pm
por cebola
VarigLog entrega primeira parte do detalhamento da proposta de compra da Varig

RIO - A VarigLog entregou hoje à Justiça do Rio de Janeiro a primeira parte do detalhamento da proposta de compra da Varig, segundo informou o advogado da VarigLog, João Afonso de Assis.

Segundo ele, a principal questão discutida foi o que será feito com a parte da empresa que não estaria incluída na oferta de compra e que envolve o passivo da empresa. "É exatamente isso que está evoluindo", disse o advogado.

A Justiça do Rio deve se pronunciar ainda hoje sobre o caso, para decidir sobre a realização de um novo leilão da companhia aérea.

A VarigLog, ex-subsidiária de transportes e logística da Varig, oferece a injeção de US$ 485 milhões em troca de 90% das ações da companhia aérea, com os 10% restantes sendo dividido entre trabalhadores e credores.

Enviado: Qui Jun 29, 2006 10:08 am
por rodrigo
28/06/2006 - 19h23
TAM compra 37 aviões Airbus para ocupar espaço da Varig
da Folha Online

A TAM Linhas Aéreas fechou um contrato bilionário e adquiriu mais 37 aeronaves Airbus para atender a demanda do mercado doméstico e internacional, principalmente, com os espaços deixados pelos cancelamentos e rotas suspensas da Varig. Serão 15 Airbus A319, 16 A320 e seis A330 para entregas até 2010. A empresa não divulgou o investimento nas aquisições.

Analisando os valores de tabela, a encomenda da TAM pode chegar a US$ 2,4 bilhões. Considerando o Airbus A319 a US$ 40 milhões, o A320 a US$ 60 milhões e o A330 a US$ 150 milhões. Um consultor avalia, no entanto, que a empresa tenha adquirido as aeronaves pelos valores praticados no mercado. Com isso, a compra chega a US$ 1,5 bilhão, considerando que um Airbus A319 custe US$ 30 milhões, um A320 seja negociado por US$ 35 milhões e o modelo Airbus A330 saia por US$ 85 milhões.

Esses novos aviões somam-se a outros 29 Airbus A320 de um contrato anterior assinado no ano passado para entregas no mesmo período. Esse mesmo contrato permite à TAM, se houver necessidade, garantir até 20 aeronaves a mais do mesmo modelo.

A TAM informou que, com a nova aquisição, amplia seu plano de frota programado até 2010. O objetivo segundo a empresa, é atender a crescente demanda do mercado doméstico e a estratégia da companhia de crescimento seletivo com rentabilidade no segmento internacional.

Segundo a empresa, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) calcula o crescimento do mercado doméstico 21,2%, de janeiro a maio. Por isso, a TAM resolveu substituir a atual frota de Fokker-100 pelos modelos A319 (144 no caso do A319 e 174 do A320).

"A decisão está alinhada com nossa proposta de ser companhia de baixos custos operacionais, com serviço diferenciado e preços competitivos. O aumento da densidade de tráfego justifica operarmos com aviões maiores, o que também resultará em menor custo assento quilômetro", disse o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna. A TAM é a maior operadora de Airbus da América Latina, atualmente com 64 aeronaves desse fabricante (41 A320, 13 A319 e 10 A330).

Para o mercado internacional, a TAM já possui dez aeronaves Airbus A330-200 e, com esse novo acordo, vai incorporar outros seis aviões do mesmo modelo, destinados às rotas intercontinentais. A empresa viaja para Paris, Miami e Nova York e, a partir de outubro, inicia linha diária para Londres. Na América do Sul, a TAM utiliza o A330 para Santiago (Chile) e, em setembro, também usará nas rotas para Buenos Aires.

A TAM tem expectativa de fechar 2006 com 96 aeronaves (atualmente são 83). Até 2010, a companhia quer trocar todos os atuais 22 modelos Fokker pelos Airbus e chegar a uma frota de 127 aeronaves.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 8955.shtml

Enviado: Qui Jun 29, 2006 10:39 am
por Arthur
Varig Log entrega mais detalhes sobre compra da Varig nesta quinta
Quinta, 29 de Junho de 2006, 4h08
Fonte: INVERTIA

A Varig Log, que pertence ao grupo Volo do Brasil, deve entregar nesta quinta-feira mais detalhes sobre a proposta de compra da Varig.


As informações foram pedidas pelo juiz Luiz Roberto Ayoub na quarta-feira, após reunir-se com representantes da consultoria Deloitte, que administra o processo de recuperação judicial da empresa, e o promotor Gustavo Lunz, do Ministério Público Estadual (MPE) do Rio de Janeiro.

O principal ponto de discussão é o pagamento de dívidas da empresa. Inicialmente, a Varig Log pretendia usar apenas em investimentos a quantia oferecida pela Varig. Uma liminar obtida pela Fazenda Nacional, porém, determina que o dinheiro seja usado na quitação de dívidas tributárias e previdenciárias da empresa.

Na primeira proposta de compra apresentada, não havia detalhes sobre a forma de pagamento dessas dívidas ou sobre os débitos acumulados pela aérea com outros credores privados e estatais, inclusive com empresas de leasing norte-americanas.

A Varig Log ofereceu US$ 485 milhões pela Varig e disponibilizou outros US$ 20 milhões para garantir a operação da companhia aérea ao longo das negociações. Desse montante, pouco mais de US$ 300 mil foram depositados na quarta-feira, US$ 1,5 milhão na terça e US$ 3 milhões, na segunda.

A proposta foi apresentada na sexta-feira, após o cancelamento do leilão realizado no dia 8 de junho e vencido pela NV Participações.

A NV, liderada pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), não conseguiu empréstimo do BNDES ou acordo com parceiros e admitiu na semana passada que não teria os US$ 75 milhões exigidos pela Justiça como primeira parcela que garantiria a aquisição da empresa.

EUA
A Varig corre o risco de devolver peças e aeronaves arrendadas de empresas norte-americanas de leasing.

O juiz Robert Drain, da Corte de Falências de Nova York, decidiu na quarta manter a liminar que protege a empresa do arresto até o dia 21 de julho. Drain determinou, porém, que as empresas interessadas em obter de volta os equipamentos poderão fazer o pedido por escrito e encaminhá-lo ao advogado da aérea no exterior, Rick Antonoff.

Após a entrega do pedido oficial, a Varig tem um prazo de dez dias para fazer a devolução.

Vôos suspensos
A Varig informou na quarta-feira que manterá até a próxima segunda a suspensão de vôos nacionais e internacionais anunciada na semana passada. Entre os destinos dos vôos suspensos estão Madri, Los Angeles, Cidade do México e Milão (Itália).

A companhia aérea continua operando com vôos para Frankfurt, Londres, Miami (alternando com Nova York), Buenos Aires, Lima, Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), Santiago, Caracas, Aruba e Copenhague.

Nas operações domésticas, estão mantidos os vôos para: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Manaus, Foz de Iguaçu, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Fernando de Noronha, Macapá e Brasília.


Arthur

Enviado: Qui Jun 29, 2006 10:41 am
por cebola
Valor Econômico

VarigLog faz nova injeção de recursos

Janaina Vilella e Ana Paula Grabois*

A Varig ganhou fôlego para manter as operações por mais um dia. A ex-subsidiária de transporte de cargas e logística da aérea, a VarigLog, fez ontem um aporte de recursos de US$ 300 mil na companhia como parte dos US$ 20 milhões previstos em sua proposta de compra para manter a aérea voando até a realização de um novo leilão. Desde segunda-feira, a VarigLog já depositou US$ 5,3 milhões, de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio. A ex-subsidiária ofereceu US$ 485 milhões em troca de 90% das ações da empresa, com os 10% restantes sendo dividido entre trabalhadores e credores.

Depois de um dia marcado por sucessivas reuniões, o advogado da VarigLog, João Afonso de Assis, entregou aos juízes que acompanham o processo de recuperação judicial da companhia o que chamou de "primeira etapa do detalhamento da proposta de compra", solicitado pela administradora judicial Deloitte. O prazo dado para a VarigLog apresentar o documento acabava ontem.

Mas tendo em vista a complexidade do negócio, o juiz da 1ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto Ayoub, decidiu prorrogar até hoje o prazo para a entrega do documento. Segundo ele, a proposta ainda terá que passar pelo crivo da Deloitte e do Ministério Público do Estado do Rio. Uma vez aprovada, ainda terá que ser ratificada pelos credores da Varig em assembléia ainda sem data marcada. Só depois disso, o juízo marcará a data de um novo leilão. A expectativa de representantes da Varig é de que o leilão seja marcado para a próxima semana.

Para o promotor do Ministério Público Estadual Gustavo Lunz, a proposta é "bastante complexa, com muitas modificações". "Tenho uma preocupação, como já expressou o administrador judicial, no sentido que se dê uma satisfação à Varig que fica. Está sendo questionado o que realmente vai para a Varig Comercial (que permanece com as dívidas). A principal questão é saber como se vai enfrentar o passado da empresa", disse Lunz.

O advogado da VarigLog preferiu não detalhar os pontos da proposta que estão sendo questionados pela Deloitte, mas admitiu que as negociações giram em torno do que ficará com a Varig antiga e o que irá para a nova empresa a ser adquirida pelos compradores.

O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, disse estar confiante em um desfecho satisfatório para a Varig. "Sempre estive otimista. É uma empresa que os deuses acabam jogando a favor dela", disse.

Os aportes emergenciais que a Varig tem recebido desde segunda-feira da VarigLog estão cobrindo apenas as necessidades básicas como a manutenção das aeronaves e combustível. A empresa voltou a pagar à vista desde sexta-feira passada à BR Distribuidora pelo fornecimento de querosene de aviação. Mas como parte de sua frota está no chão, resultado de liminares nos Estados Unidos que permitem o arresto de suas aeronaves por falta de pagamento, o custo diário do combustível pago caiu para US$ 1 milhão, metade do que a Varig vinha desembolsando diariamente à BR, segundo uma fonte ligada à estatal.

Apesar de a BR ter garantido o fornecimento diário de combustível para que a Varig continue a operar, a aérea tem cancelado desde a semana passada uma série de vôos. Além disso, deixou de voar temporariamente para 14 destinos no Brasil e nove no exterior. A empresa informou ontem que retomará os vôos na próxima segunda-feira. Uma fonte ligada à Varig explicou que a empresa está fazendo uma "operação de guerra diária", escolhendo o que pode ser pago e o que deve ser prorrogado.

Até às 15h de ontem, a Varig havia cancelado 68% dos vôos programados, segundo informações da Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros). Dos 291 vôos previstos para o período, 199 foram cancelados pela companhia. A assessoria de imprensa da Varig informou que não comenta o número de vôos cancelados.

Ontem, o juiz da Corte de Falências de Nova York, Robert Drain, confirmou para 21 de julho o vencimento da liminar que protege a Varig contra o arresto de 25 aviões por parte das empresas de leasing.

Enviado: Qui Jun 29, 2006 3:00 pm
por cebola
Executivo chinês chega ao Brasil para agilizar compra da Varig

Executivo chinês chega ao Brasil para agilizar compra da Varig
Quinta, 29 de Junho de 2006, 12h24
Fonte: INVERTIA

O chinês Lap Chan, principal executivo do fundo norte-americano de investimentos Matlin Pattterson, acionista da Volo do Brasil, chegou nesta quinta-feira ao Rio de Janeiro para tentar agilizar a definição das negociações para a compra da Varig.

A expectativa é que Chan dirija-se ainda hoje à sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

A Varig Log, que pertence à Volo, tem até as 18h de hoje para apresentar detalhamentos da proposta de compra da companhia aérea brasileira. O prazo foi estabelecido na quarta-feira pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do TJ-RJ.

Nesta quinta-feira termina o prazo para a Varig Log apresentar mais detalhes sobre a proposta de compra da Varig.

Na quarta, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu mais 24h para a empresa apresentar esclarecimentos sobre o pagamento de dívidas antigas da companhia aérea.

Proposta
A Varig Log ofereceu US$ 485 milhões pela Varig e disponibilizou outros US$ 20 milhões para garantir a operação da companhia aérea ao longo das negociações. Desse montante, pouco mais de US$ 300 mil foram depositados na quarta-feira, US$ 1,5 milhão na terça e US$ 3 milhões, na segunda.

A proposta foi apresentada na sexta-feira, após o cancelamento do leilão realizado no dia 8 de junho e vencido pela NV Participações.

A NV, liderada pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), não conseguiu empréstimo do BNDES ou acordo com parceiros e admitiu na semana passada que não teria os US$ 75 milhões exigidos pela Justiça como primeira parcela que garantiria a aquisição da empresa.

http://br.invertia.com/canales/noticia. ... V_29597783