Vasco Gargalo, cartoonista português que, em Portugal, colabora com o Público e o Correio da Manhã está debaixo de ataque cerrado por parte da comunidade judaica por causa de um conjunto de cartoons seus em que critica Israel.
É impressionante o poder do lóbi judaico no Ocidente. Os judeus comportam-se como se fossem efectivamente os donos da nossa liberdade, cujos limites lhes cabe a eles definirem e aprovarem. Não são susceptíveis de crítica ou sátira e quando alguém se atreve a fazê-lo, rapidamente vê recair sobre si todo o tipo de acusações de anti-semitismo e vê a sua vida destruída.
«O cartoonista fala em ameaças de morte e injúrias, de pessoas da comunidade judaica em Portugal e no estrangeiro, de uma “enorme pressão sobre os media”.
Segundo Vasco Gargalo, é quase certo o desvinculamento da revista Courrier International, uma das publicações com as quais trabalha, e a retirada do Prémio Plumes Libres que a publicação lhe atribuiu em novembro passado, mas mantém a relação laboral com a revista Sábado e com o jornal Correio da Manhã.»
https://zap.aeiou.pt/cartoonista-vasco- ... ael-306987
Vasco Gargalo é apenas mais um nome a acrescentar a uma triste e muito longa lista de vítimas desse lóbi. Não há muito tempo um outro cartoonista português, António Antunes, passara pelo mesmo e acabou por ser excluído de trabalhar com o New York Times após publicar um cartoon em que Trump aparecia, com um kipá e de óculos escuros, como um cego, a ser guiado por um cão com a cara de Nethanyau. O jornal, de esquerda, aproveitou evidentemente a oportunidade para desferir um golpe em Trump… só não ocorreu a quem acha que tudo vale para achincalhar o presidente norte-americano e a direita em geral, que o estatuto sagrado do judeu é intocável.
Veja-se o desplante com que a organização de lobi judaica B’nai B’rith, exige que a Sábado, que nem sequer publicou o cartoon, despeça o desenhador e reveja a sua linha editorial! É o cúmulo da desfaçatez e só se arroga a isto quem sabe que manda muito no Ocidente!
Se a isto juntarmos a voragem censória que outros semitas, neste caso os praticantes da doutrina islâmica, fizeram recair sobre revistas e jornais que publicaram cartoons satíricos de Maomé ou da sua religião (culminando, no caso do Charlie Hebdo, numa série de assassinatos por parte dos maometanos), facilmente constatamos a oposição entre duas cosmovisões antagónicas que se enfrentam desde sempre: a da Europa ancestral com o seu gosto pela liberdade e pela superação… e a semita, quer na forma judaica, quer na forma islâmica, com as suas doutrinas de ressentimento e submissão que auto-atribuem aos seus veiculadores uma espécie de centralidade inquestionável e a ser obrigatoriamente reconhecida por toda a humanidade.