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Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sex Out 13, 2017 5:07 pm
por Lord Nauta
FABIO escreveu:Lorda nauta e os aviões vão para FAB ?
Caso o VF-1 seja desativado estes aviões não irão para lugar nenhum, provavelmente serão desmobilizados e vendidos por alienação.
Sds
Lord Nauta
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sex Out 13, 2017 9:56 pm
por FCarvalho
Lord Nauta escreveu:Acredito que em breve sará publicada a desativação do VF-1. O que neste momento considero uma medida adequada.
Sds
Lord Nauta
Concordo. Na atual realidade a realocação do pessoal e de recursos é o melhor a se fazer. Provavelmente seja possível que no médio prazo quase todos sejam reaproveitados em uma eventual transferência dos P-3AM da FAB para a aviação naval e a formação de um esquadrão ASW na MB. Melhor do que ter de recomeçar do zero.
Mas até lá, os AF-1 vão fazer, infelizmente, parte de mais uma atroz e indigna página da história da nossa aviação naval. Mais uma coisa que não deu certo.
Enfim, agora é pensar na retomada da patrulha naval e reorganizar a asa fixa em outras bases mais concretas e melhor planejadas. E dentro da realidade... de preferência.
abs.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Out 14, 2017 5:21 pm
por gogogas
Creio que este esquadrão não deveria parar , creio que a MB deveria avaliar alguns T-27 Tucanos da FAB para manter os pilotos voando , e num futuro bem próximo comprar alguns A -29 Super Tucanos , quem sabe no futuro alguns Gripens NG Naval nas cores da MB !
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Out 14, 2017 5:30 pm
por Túlio
A josta com a MB é que deixaram o "cobertor" encurtar tanto que atualmente está do tamanho de um guardanapo. Se nem pra Escolta tem verba, imagines pra avião de combate...
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Out 14, 2017 7:56 pm
por pmicchi
Lord Nauta escreveu:FABIO escreveu:Lorda nauta e os aviões vão para FAB ?
Caso o VF-1 seja desativado estes aviões não irão para lugar nenhum, provavelmente serão desmobilizados e vendidos por alienação.
Sds
Lord Nauta
os biplaces modernizados seriam uteis com lead-in trainers para FAB. Os demais poderiam ser vendidos em condições camaradas para os argentinos que necessitam desesperadamente de algum caça-bombardeiro e já operam o A-4 há tempos.
A MB precisa receber os avioes de patrulha da FAB e iniciar a criação de uma capacidade aérea baseada em terra.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Out 14, 2017 9:43 pm
por FCarvalho
pmicchi escreveu:A MB precisa receber os avioes de patrulha da FAB e iniciar a criação de uma capacidade aérea baseada em terra.
Isto me parece consenso entre os cmdos da MB e da FAB. É apenas questão de tempo. O problema todo é que está todo mundo com a corda no pescoço e simplesmente não se tem condições financeiras para fazer tal transferência. A MB não tem estrutura e pessoal para receber estes aviões no curto prazo. e a FAB no momento não tem como passá-las sem antes definir - e executar - as necessárias alterações que lhes são impositivas em termos estruturais. Obviamente que a MB não vai querer receber os P-3AM, e seus problemas juntos, para depois ter que enfiar a mão no bolso na sequência.
Enfim, o VF-1 vai para a história e o futuro dirá qual será a designação do próximo, e quiçá único, esquadrão ASW de asa fixa da MB.
O que vier depois disso, bom, o tempo dirá.
abs.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Out 14, 2017 11:54 pm
por Lord Nauta
gogogas escreveu:Creio que este esquadrão não deveria parar , creio que a MB deveria avaliar alguns T-27 Tucanos da FAB para manter os pilotos voando , e num futuro bem próximo comprar alguns A -29 Super Tucanos , quem sabe no futuro alguns Gripens NG Naval nas cores da MB !
Os pilotos voam em helicópteros. No momento a MB não precisa de pilotos de caça. Quando em algum momento de um futuro muito remonto (caso de fato esta hipótese venha ocorrer) o Brasil permitir que a MB venha a ter navios aeródromos e que se deve pensar em pilotos de caça. Um NAe entre projeto/construção com recursos abundantes (no Brasil varonil ainda trata-se de uma grande piada) levará pelo menos 7/9 anos para ser lançado ao mar. Tomada a decisão de se ter o meio inicia-se o processo de formação dos novos pilotos (seleção/envio para a AFA/envio para a US NAVY/.etc). Acredito que acontecerá com muito otimismo, se acontecer, somente daqui uns trinta anos. No momento e no futuro próximo em minha opinião não e necessário o VF-1, Super Tucano....etc. Hoje a MB tem que manter seus helis, o alto grau de profissionalismo de seus pilotos de asas rotativas e viabilizar a substituição dos Bell Jet Ranger e dos Esquilos.
Sds
Lord Nauta
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Dom Out 15, 2017 1:32 am
por knigh7
Túlio escreveu:A josta com a MB é que deixaram o "cobertor" encurtar tanto que atualmente está do tamanho de um guardanapo. Se nem pra Escolta tem verba, imagines pra avião de combate...
Verdade. Diga-se de passagem se a MB acabar com o VF-1, como o Nauta disse, não vai ser surpresa.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Seg Out 16, 2017 7:04 pm
por pmicchi
Lord Nauta escreveu:gogogas escreveu:Creio que este esquadrão não deveria parar , creio que a MB deveria avaliar alguns T-27 Tucanos da FAB para manter os pilotos voando , e num futuro bem próximo comprar alguns A -29 Super Tucanos , quem sabe no futuro alguns Gripens NG Naval nas cores da MB !
Os pilotos voam em helicópteros. No momento a MB não precisa de pilotos de caça. Quando em algum momento de um futuro muito remonto (caso de fato esta hipótese venha ocorrer) o Brasil permitir que a MB venha a ter navios aeródromos e que se deve pensar em pilotos de caça. Um NAe entre projeto/construção com recursos abundantes (no Brasil varonil ainda trata-se de uma grande piada) levará pelo menos 7/9 anos para ser lançado ao mar. Tomada a decisão de se ter o meio inicia-se o processo de formação dos novos pilotos (seleção/envio para a AFA/envio para a US NAVY/.etc). Acredito que acontecerá com muito otimismo, se acontecer, somente daqui uns trinta anos. No momento e no futuro próximo em minha opinião não e necessário o VF-1, Super Tucano....etc. Hoje a MB tem que manter seus helis, o alto grau de profissionalismo de seus pilotos de asas rotativas e viabilizar a substituição dos Bell Jet Ranger e dos Esquilos.
Sds
Lord Nauta
Creio que quando Brasil tiver recursos para operar um NAe não existirão mais aviões de combate tripulados.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Seg Out 16, 2017 10:46 pm
por Lord Nauta
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Out 18, 2017 12:34 am
por FCarvalho
Falando em asa rotativa, em termos simples o que temos para depois de 2022 é o seguinte:
MB:
7 AS532 - substituir
12 Bell 206
+- 25 AS-350
EB:
12 AS532/BH - substituir
FAB:
10 AS332 - substituir
4/6 UH-1 - substituir
Quanto aos helos médios poderão ser usados como moeda, ou justificativa, para a continuidade da linha de produção na Helibras. Seriam cerca de 28 H225M a mais para as 3 ffaa's.
Já um helicóptero de treinamento comum é questão de tempo no lugar dos Esquilo e Bell 206. Só aqui seriam em torno de 100 aeronaves.
Por fim, um helo médio-leve para emprego geral e utilitário também se faz necessário. Aqui entra o projeto UHP da marinha e um substituto para os Fennec no EB, e um helo para complementar os BH e H225M da FAB.
Os helos médios precisam de substituição no curto e médio prazo. O já os treinamento é médio leve a coisa complica um pouco mais pelas divergências de prioridade de cada força.
Mais um trabalho para o MD que não é temos.
abs
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Nov 25, 2017 12:30 pm
por gogogas
http://www.defesaaereanaval.com.br/dan- ... cao-naval/
Uma boa entrevista , o programa COD segue adiante , serão 6 A 4 M até 2020 , além de outras propostas
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Nov 25, 2017 12:57 pm
por FCarvalho
Por enquanto a prioridade é conseguir no curto prazo a substituição dos IH-6B e dos Esquilo mono e bi turbina.
Este último é mais complicado em função da quantidade apontada, cerca de 60 helos, no último PEAMB. Se considerarmos os 4 HU que a MB tem, seriam 15 aeronaves para cada um.
Já os helos de treinamento são necessários cerca de 30 undes. A AW tem a vantagem de oferecer uma mesma base com o AW-109/119 nos dois projetos, enquanto a Helibrás oferece o H125 e a dupla H135/145 respectivamente.
Há o problema dos helos para o Proantar, mas estes acredito serão comprados usados, novamente com o AW-109 despontando como a oferta mais em conta, posto que são ex-USCG. Não seria em todo caso nenhuma grande modificação neles. São 8 helos com apenas 8 anos de uso. Se o almirantado conseguir a proeza de abrir a mão do MF/MOGP, podemos comprar todas as undes, já que temos dois navios polares e ambos conseguem levar mais de um helo a bordo.
https://www.helis.com/database/modelorg/921/
abs.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Nov 25, 2017 8:15 pm
por Lord Nauta
FCarvalho escreveu:Por enquanto a prioridade é conseguir no curto prazo a substituição dos IH-6B e dos Esquilo mono e bi turbina.
Este último é mais complicado em função da quantidade apontada, cerca de 60 helos, no último PEAMB. Se considerarmos os 4 HU que a MB tem, seriam 15 aeronaves para cada um.
Já os helos de treinamento são necessários cerca de 30 undes. A AW tem a vantagem de oferecer uma mesma base com o AW-109/119 nos dois projetos, enquanto a Helibrás oferece o H125 e a dupla H135/145 respectivamente.
Há o problema dos helos para o Proantar, mas estes acredito serão comprados usados, novamente com o AW-109 despontando como a oferta mais em conta, posto que são ex-USCG. Não seria em todo caso nenhuma grande modificação neles. São 8 helos com apenas 8 anos de uso. Se o almirantado conseguir a proeza de abrir a mão do MF/MOGP, podemos comprar todas as undes, já que temos dois navios polares e ambos conseguem levar mais de um helo a bordo.
https://www.helis.com/database/modelorg/921/
abs.
Esqueçam as quantidades previstas no ex-PEAMB. Este programa morreu a muito tempo e esta enterrado profundamente sob uma laje bem espessa de granito reforçada por titânio.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sáb Nov 25, 2017 8:48 pm
por FCarvalho
Lord, na reportagem a MB está procurando verificar com a FAB a partilha de bases aéreas para distribuir os UH-15.
Presumivelmente em Belém e Florianópolis. Não tenho ideia do porque dessa divisão dos meios posto que iremos operar míseras 16 undes, sendo que apenas 8 serão EG e as 8 demais versões especializadas C-SAR e AN. Além do que, o grosso do CFN está concentrado no RJ.
Não se sabe ainda sequer qual o destino dos UH-14, se serão modernizados ou aposentados.
Acho contraprudocente isso de querer espalhar os poucos meios que temos, sem nem ter estrutura para operar e receber tais helos. Ademais, qual a utilidade destes helos em Belém e Florianópolis? O que eles fariam que os helos da FAB na área já não cobrem? Se fosse pelo menos em Manaus onde tem o 1o BtlOpRib ainda vá lá. O de Belém nem ainda está operacional.
Tendo a crer que antes de sair espalhando os poucos meios de que dispõe, seria mais interessante pensar em duas questões mais prioritárias, que são o helos de treinamento e médio-leve. Estes sim bem mais interessantes de manter e conseguir verba, já que uma nova compra de H225M pode ser considerada praticamente carta fora do baralho no caso da substituição dos UH-14. Daí o que fazer com eles, já é bem outra coisa. Pelo menos até 2024 eles vão ter que durar, já que esta é a data final para a substituição dos Cougar e BH na Avex.
Em todo caso, com 4 HU's para conseguir um novo helo, pelo menos umas 24 a 32 undes terão de ser arranjadas inexoravelmente. E pelo menos para mim não seria de toda má ideia manter-se os números do PEAMB, já que com 60 helos médio-leves poderíamos dispor de pelo menos mais dois ou três esquadrões, cobrindo assim Natal e Salvador, e quiçá Florianópolis e Belém. E ainda sobraria para o Proantar.
Os helos de treinamento sinceramente, gostaria de que isso fosse feito conjuntamente pelas ffaa's, até porque geraria menores custos e maior capacidade de barganha com os ofertantes. Infelizmente como o pessoal continua cada um olhando para o próprio umbigo, e o MD não tem culhões para resolver o negócio, vamos esperar para ver o que dá.
abs