ARMAS ANTICARRO

[LeandroGCard]

Tigrada, basta entrar num hospital (qualquer ponto, recepção, por exemplo) ou usar um celular e se está exposto a mais radiação do que dentro de um Abrams com blindagem e munição feitas de DU. É lenda de ONG xiita isso de radioatividade letal.

Mas concordo com o Marechal, ter isso iria gerar uma tremenda histeria e, na prática, para FFAA que não pensam em guerra, seria inútil.

Este é o problema, aliás com tudo o que se refere a energia nuclear. Há uma total histeria (aliás, totalmente sem embasamento) da população e de muitas autoridades no que concerne a este assunto, e muito do que poderia ser feito não o é por conta disso.

Mas independentemente disso, acho que a esta altura gastar $$$ e esforço para desenvolver munição de urânio exaurido seria como tentar aperfeiçoar fitas mais modernas para máquinas de escrever. Não importa se é possível e se as fitas seriam muito melhores do que as que já existem, o tempo já passou e vale mais à pena ir atrás de conceitos mais novos.


Leandro G. Card

[Túlio]

Este é o problema, aliás com tudo o que se refere a energia nuclear. Há uma total histeria (aliás, totalmente sem embasamento) da população e de muitas autoridades no que concerne a este assunto, e muito do que poderia ser feito não o é por conta disso.

Mas independentemente disso, acho que a esta altura gastar $$$ e esforço para desenvolver munição de urânio exaurido seria como tentar aperfeiçoar fitas mais modernas para máquinas de escrever. Não importa se é possível e se as fitas seriam muito melhores do que as que já existem, o tempo já passou e vale mais à pena ir atrás de conceitos mais novos.


Leandro G. Card

O Bundeswehr discorda. Deves ter lido o texto na página anterior...

viewtopic.php?p=5408474#p5408474

[LeandroGCard]

Bundeswehr discorda. Deves ter lido o texto na página anterior...

viewtopic.php?p=5408474#p5408474

A questão é que os alemães adotaram a solução mais simples e conveniente para eles em resposta aos novos carros de combate russos: Trazer de volta à ativa 1/3 de seus tanques Leopard-2 que eles haviam encostado. Mas para que estes tanques sejam efetivos eles precisam de munição adequada contra as novas blindagens russas, e daí o papo de urânio enriquecido e quetales. Mas isso para manter a eficiência de tanques que já nem estavam mais no inventário ou seja, solução antiga, conveniente nas condições deles.

No nosso caso vamos fazer o quê com munição de urânio nos Leopard-1? Enfrentar TAM's argentinos ou T-72 venezuelanos? Para isso o que já temos basta e sobra. E se for para encarar os Leopard-2 chilenos ou eventuais T-90 peruanos esta munição será o que fará diferença?

Na minha opinião para nós seria perda de tempo e $$$. Muito mais interessante seria gastar o esforço em evoluções do MSS-1 e outras armas antitanque de conceito mais moderno, que possamos inclusive vender no mercado internacional (coisa que dificilmente conseguiríamos com munição DUR.


Leandro G. Card

[Marechal-do-ar]

Tigrada, basta entrar num hospital (qualquer ponto, recepção, por exemplo) ou usar um celular e se está exposto a mais radiação do que dentro de um Abrams com blindagem e munição feitas de DU. É lenda de ONG xiita isso de radioatividade letal.

Na verdade não é bem assim, o celular não produz radiação alpha, beta ou gamma, e não tem nada a ver com elementos radioativos, hospitais fazem uso da radiação mas de forma muito controlada, de uma forma geral, alguém que entra em um hospital não está exposto a níveis significativos de radiação.

A questão com o urânio é mais complicada, e a desinformação sobre o assunto só complica mais, o urânio, mesmo o isótopo 238 é radiativo, com uma meia vida de 4,5 bilhões de anos é pouco radioativo, esse não chega a ser o maior problema dele, os reais problemas que eu poderia citar são:
1) O urânio, como elemento químico, é tóxico, não é tão fácil de ser absorvido pelo corpo mas uma vez absorvido pode se acumular, você não vai querer ele na sua salada;
2) O urânio 238 nunca é puro, se for sobra de usinas de enriquecimento ainda terá um pouco de urânio 235, se sobre de usinas nucleares terá outros elementos radioativos, esses outros elementos apresentam um risco maior que o urânio.

De uma forma geral o assunto é pouco estudado, mas observasse alterações em pessoas expostas ao urânio.

Enfim, em tempos de paz, não vejo o mínimo sentido em fabricar a manter estoques de munições de urânio, muito menos dispara-las em treinos contaminando o território.

[V.Soares]

E o ALAC? Alguém tem notícias?

[cabeça de martelo]

Tigrada, basta entrar num hospital (qualquer ponto, recepção, por exemplo) ou usar um celular e se está exposto a mais radiação do que dentro de um Abrams com blindagem e munição feitas de DU. É lenda de ONG xiita isso de radioatividade letal.

Mas concordo com o Marechal, ter isso iria gerar uma tremenda histeria e, na prática, para FFAA que não pensam em guerra, seria inútil.

Tanto eu como o Foxtroop temos uma opinião bastante contrária sobre a utilização desse tipo de munições e conheço pelo menos um camarada que morreu graças a elas (Kosovo).

O problema desse tipo de munições não são as radiações, não é quando ainda estão por ser utilizadas, é durante o disparo e posteriormente a zona onde a mesma foi disparada. Não é a radiação que mata, é a inalação das nuvens/poeiras da mesma que actua como metal pesado dentro do corpo. Podemos ver isso na Bósnia, Kosovo, Iraque, etc.

http://www.mintpressnews.com/depleted-u ... er/193338/

http://www.globalresearch.ca/who-refuse ... on/5349556

http://www.spiegel.de/international/wor ... 73225.html

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[joao fernando]

Tigrada, basta entrar num hospital (qualquer ponto, recepção, por exemplo) ou usar um celular e se está exposto a mais radiação do que dentro de um Abrams com blindagem e munição feitas de DU. É lenda de ONG xiita isso de radioatividade letal.

Mas concordo com o Marechal, ter isso iria gerar uma tremenda histeria e, na prática, para FFAA que não pensam em guerra, seria inútil.

Tanto eu como o Foxtroop temos uma opinião bastante contrária sobre a utilização desse tipo de munições e conheço pelo menos um camarada que morreu graças a elas (Kosovo).

O problema desse tipo de munições não são as radiações, não é quando ainda estão por ser utilizadas, é durante o disparo e posteriormente a zona onde a mesma foi disparada. Não é a radiação que mata, é a inalação das nuvens/poeiras da mesma que actua como metal pesado dentro do corpo. Podemos ver isso na Bósnia, Kosovo, Iraque, etc.

http://www.mintpressnews.com/depleted-u ... er/193338/

http://www.globalresearch.ca/who-refuse ... on/5349556

http://www.spiegel.de/international/wor ... 73225.html

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Exatamente Cabeça...

[akivrx78]

40mm Missile Extends Grenade Launcher’s Range Beyond 2,000 Meters

Oct 12, 2015


"Pike will become smarter and smarter as we continue to develop its capabilities. This new guided munition can provide the warfighter with precision, extended-range capability never before seen in a hand-held weapon on the battlefield. "

Raytheon Company successfully fired two Pike 40 mm precision-guided munitions from a standard tube grenade launcher during flight tests at Mile High Resources in Texas. Both rounds landed within the targeted impact area after flying more than 2,300 yards. (2.1 km). Weighing less than two pounds and measuring just 16.8 inches (42.6 cm) in length, Pike can be fired from a conventional, single-shot grenade launcher such as the M320 or EGLM (Enhanced Grenade Launching Module). The maximum range of M320 grenade launcher is 437 Yards (350 meters).


Pike uses a digital, semi-active laser seeker to engage both fixed and slow-moving, mid-range targets. The missile’s rocket motor ignites eight to 10 feet after launch and is nearly smokeless for reduced launch signature. Photo: Raytheon

“Pike uses a digital, semi-active laser seeker to engage both fixed and slow-moving, mid-range targets,” said J. R. Smith, Raytheon’s Advanced Land Warfare Systems director. “This new guided munition can provide the warfighter with precision, extended-range capability never before seen in a hand-held weapon on the battlefield. Pike will become smarter and smarter as we continue to develop its capabilities,” said Smith. “In the current configuration, the warfighter will enter programmable laser codes prior to loading Pike into its launcher. Spiral development calls for multiple-round simultaneous programming and targeting with data link capabilities.”

Pike’s rocket motor ignites eight to 10 feet after launch and is nearly smokeless for reduced launch signature.

Additional Pike upgrades include the ability to fire it from platform-mounted launchers on small boats, all-terrain vehicles and small unmanned aircraft systems. The missile will extend the effective range of grenade launchers currently reaching 1,600 yards (1.5 km) using ballistic computing sights.

http://defense-update.com/20151012_pike ... h-HSyv3iJh

[Wingate]

A notícia é de 2014, mas não estariam essas armas sendo usadas hoje no Oriente Médio?

Brasil vai exportar nova arma antitanques


http://www.defesaaereanaval.com.br/bras ... titanques/





Wingate

[FCarvalho]

Eu perguntaria o seguinte: estas armas já estão sendo usadas no EB?

abs.

[Clermont]

Qual o desempenho desta ALAC em comparação com o AT 4?

[ABULDOG74]

Qual o desempenho desta ALAC em comparação com o AT 4?

Olá camarada e amigo, a perfuração em blindagem é inferior ao AT-4.

ALAC(300mm):
http://www.ctex.eb.br/projetos-finaliza ... s-técnicas

AT-4(420mm):
https://pbrasil.wordpress.com/2010/09/0 ... asil-at-4/

ADSUMUS

[Clermont]

Qual o desempenho desta ALAC em comparação com o AT 4?

Olá camarada e amigo, a perfuração em blindagem é inferior ao AT-4.

Valeu, ABULDOG74.

É complicado. O armamento brasileiro é mais pesado (7,2 Kg) e perfura menos (300 mm) que a versão básica sueca do AT-4 (6,8 Kg e 420 mm). Tudo bem que estes são números de material de propaganda, mas eu imaginaria que o desempenho fosse, pelo menos, similar.

Espero que, pelo menos, saia mais barato para ser comprada em grande quantidade.

[gabriel219]

Com as ótimas relações com a SAAB, não seria muito mais fácil fabricar o mesmo sob licença? Inclusive o CS, Carl Gustav e, quem sabe, o RBS?

Não precisa desenvolver tudo, ainda mais algo inferior, mais pesado e preço duvidoso.

Abs

[FCarvalho]

O ALAC levou quase que uma eternidade para ficar pronto, e em nada difere dos projetos geridos pela BID em função de demandas do EB que, como de praxe, sofrem ao longo do processo todo tipo de revés financeiro antes de ficar, efetivamente, pronto. O exemplo do MSS 1.2 está aí para todo mundo ver.

Esta é a primeira versão da arma. Se o EB conseguir manter encomendas com alguma regularidade, ainda que em quantidades pequenas, mas suficientes para a Gespi poder continuar desenvolvendo o ALAC, melhorias naturalmente aparecerão.

O Carl Gustav é considerado tão bom em dua categoria que até mesmo os americanos fabricam ele sob licença, e fazem, obviamente, as suas adaptações, como fizeram com as MAG e Minini da FN Herstal.

Nada nos impede de fabricar estas armas sob licença também. A não ser essa mania tosca de querer fazer tudo por aqui por conta própria. Mesmo sabendo que, via de regra, vamos fazer pouco, ruim, por tempo limitado e sem perspectivas de melhorias e produção regular.

Os suecos tem o NLOS, Carl Gustav M4, e o AT-4 CS. Os belgas tem a MAG e MINIMI em versões modernas e atualizadas. O que nos custa parar de tentar ficar reinventando a roda e simplesmente pagar para fazer aqui o que até grandes potências militares já fazem há tempos?

abs.