Portugal cresce acima da Alemanha em 2008

[pt]

Mas o que é que isto tem a ver com o facto de Portugal poder ter uma taxa de crescimento superior à da Alemanha?

Por curiosidade cientifica:
Porque é que o Rui Elias sentiu necessidade de esfriar os animos ?

Qual é o problema em comentar boas notícias ?


Just curious...

[P44]

quando as "boas noticias" me chegarem ao bolso, avisem...

Ah, já agora mais uma "boa Noticia", amanhã o BCE vai aumentar de novo as taxas de juro (yuppiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii)

Não sei se aguento, com tanta boa noticia....

[manuel.liste]

El caso gallego viene a demostrar que una región sin recursos naturales, con una agricultura en recesión y poco competitiva, y con una población envejecida puede crecer al 4%.

Igual a Portugal, embora sem os 4% de crescimento.

Será que a Galiza está a ser puxada pelo resto de Espanha ou é uma a economia própria?

¿Economía propia? Corea del Norte tiene economía propia, el resto del mundo depende de otros desde el punto de vista económico.

Las razones del crecimiento económico de Galicia y del resto de España son muy parecidas.

[Rui Elias Maltez]

Por curiosidade cientifica:
Porque é que o Rui Elias sentiu necessidade de esfriar os animos ?

Porque 2% de crescimento previstos pelo Governo, e confirmados por instituições diversas nada representam em termos de crescimento sustentado e sustentável.

Repare:

Os 1, tal % e os 2% previstos para 2008 são baseados nas exportações para os países onde a economia está bem, como Espanha ou Alemanha.

Se a economia desses países cair, lá se vão as exportações e o tal crescimento, que é pequeno, e o próprio Cavaco Silva, que acho que percebe umas coisas de economia, e não tirou o curso na Independente já avisou que um crescimento de 2% para 2008 não é o suficiente para combater o desemprego.

O que se passa é que as nossas exportações, apesar de crescerem, é em volume, e não estamos até agora a captar maiores quotas de mercado, nomeadamente na Alemanha, Espanha ou Angola.

E portanto, acho que ainda é cedo para o foguetório que o actual Governo anda a deitar, enquanto o Ministro da Economia foge a perguntas incómodas e que contradizem o tal foguetório (exemplos da Delphi e agora na fábrica de Évora)

Percebo que a nossa economia está numa encruzilhada, e o que o caminho a percorrer possa trazer sacrifícios já (que aliás se têm vindo a prolongar desde há 7 anos), mas que os eventuais benefícios só surjam daqui a 5 ou mais anos, os resultados de um novo modelo económico que não seja baseado num a agricultura pobre, numa pesca quase inexistente, e numa mão de obra fabril intensiva, barata e pouco qualificada leve uma geração para mudar.

Também seria de bom tom que os empresários se deixassem de discursar contra as despesas do Estado, enquanto andam sempre a mamar nas tetas do Estado, ora quando chove, ora qundo não chove, ora para receber subsídios para abandonar campos que depois, e curiosamente são apoveitados por espanhois e de outras nacionalidades para produzirem, em quatidade e de acordo com boas práticas agrícolas, e aceitarem fundos do Estado e de Bruxelas para abaterem navios de pesca, enquanto pedincham mais um subsídio, para que depois possam viver sem navios, mantendo o nome de "empresário".

Por isso achei melhor tentar arrefecer os ânimos, porque não será já amanhã que Portugal convergirá com outros parceiros europeus.

[P44]

Por curiosidade cientifica:
Porque é que o Rui Elias sentiu necessidade de esfriar os animos ?

Porque 2% de crescimento previstos pelo Governo, e confirmados por intituições diversas nada representam em termos de crescimento sustentado e sustentável.

Repare:

Os 1, tal % e os 2% previstos para 2008 são baseados nas exportações para os países onde a economia está bem, como Espanha ou Alemanha.

Se a economia desses países cair, lá se vão as exportações e o tal crecimento, que é pequeno, e o próprio Cavaco Silva, que acho que percebe umas coisas de economia, e não tirou o curo na Independente já avisou que um crescimento de 2% para 2008 não é o suficiente para combater o desemprego.

O que se passa é que as nossas exportações, apesar de crescerem, é em volume, e não estamos até agora a catar maiores quotas de mercado, nomeadamente na Alemanha, Espanha ou Angola.

E portanto, acho que ainda é cedo para o foguetório que o actual Governo anda a deitar, enqunato o Ministro da economia foge a perguntas incómodas e que contradizem o tal foguetório (exemplos da Delphi e agora na fábrica de Évora)

Percebo que a nossa economia está numa encruzilhada, e o que o caminho a percorrer possa trazer sacrifícios já (que aliás se tem vindo a prolongar desde há 7 anos), mas que os eventuais benefícios só surjam daqui a 5 ou mais anos, os resultados de um novo modelo económico que não seja baseado num a agricultura pobre, numa pesca quase inexistente, e numa mão de obra fabril intensiva, barata e pouco qualificada leve uma geração para mudar.

Também seria de bom tom que os empresários se deixassem de discursar contra as despesas do Estado, enquanto andam sempre a mamar nas tetas do Estado, ora quando chove, ora qundo não chove, ora para receber subsídios para abandonar campos que depois, e curiosamente são apoveitados por espanhois e de outras nacionalidades para produzirem, em quatindade e de acordo com boas práticas agrícolas, e aceitarem fundos do Estado e de Bruxelas para abaterem navios de pesca, enquanto pedincham mais um subsídio, para que depois possam viver sem navios, mantendo o nome de "empresário".

Por isso achei melhor tentar arrefecer os ânimos, porque não será já amanhã que Portugal convergirá com outros parceiros europeus.

quem fala assim não é gago
(nem tem curso da Universidade Independente!)

[pt]

Tudo bem, mas o que é que a Espanha tem a ver com isto ?

Todos sabemos e conhecemos a situação, só não entendo o que é que a Espanha tem a ver com a notícia.

Aliás, a indicação de que a economia portuguesa cresceria mais que a alemã nem tem nada a ver com o actual governo português, é uma previsão do FMI.

Se é para falar da Espanha, seria bom lembrar também, que é um país que passou por um periodocom 22% de desemprego a nível nacional.

As exportações portuguesas e o actual crescimento economico que existe em Portugal, é gerado e movido pelo sector exportador que tem capacidade de competir a nível internacional.
São empresas ou de sectores tecnológicos, ou entaão empresas tradicionais, que sonseguiram dar o salto de qualidade necessário à afirmação internacional.

O desemprego em Portugal não vai descer, e é isso que ninguém diz.
As pessoas que perdem o emprego em sectores não tecnologicos e de baixa incorporação tecnológica, não vão encontrar emprego. Oura e simplesmente não vão.

E é por isso que querem construir grandes obras que precisem de grande numero de viadutos, para tentar empregar as pessoas que a economia normal pura e simplesmente não vai absorver.

[P44]

desemprego em Portugal não vai descer, e é isso que ninguém diz.
As pessoas que perdem o emprego em sectores não tecnologicos e de baixa incorporação tecnológica, não vão encontrar emprego. Oura e simplesmente não vão.

e nos sectores Tecnológicos e de ALTA incorporação tecnológica? nesses vão? os poucos que AINDA não foram "deslocalizados"....

Sinceramente quando parece que batemos no fundo, descobrimos que o fundo se moveu para baixo mais um bocado...

[manuel.liste]

El presidente del FMI es un 'pérfido castelhano', así que si dice que Portugal crecerá a un 2%, seguramente lo hará a un 3%.

Ya pueden estar contentos, es una noticia mejor de lo que parece

[P44]

queria mais era que o FMI ,o BCE e quetales se fud****, POWS

[Rui Elias Maltez]

Tudo bem, mas o que é que a Espanha tem a ver com isto ?

Porque a notícia que citei referia uma comparação entre o norte de Portugal e a Galiza.

É verdade o que dizes.

As empresas de elevada tecnologia não vão absorver desempregados pouco qualificados.

Mesmo estes programas de formação que agora estão em curso, como das "Novas Oportunidades já não vão a tempo.

O que foi pena foi há cerca de 15/20 anos não se ter aproveitado a oportunidade para formação profissional a sério em vez de cursos do FSE para disfarçar o desemprego.

O mal foi esse.

Continuou-se a chamar para cá as empresas que só procuravam mão de obra barata.

Essas pessoas de facto não irão a tempo de apanhar o "comboio" da nova economia que eu acho que faz falta.

E o mais caricato é que sem investimento, os chamados "cérebros, por falta de outra saída profissional que não seja o "dar aulas" acabarão por procurar emigrar, ou sejam, como a Índia, estamos a exportar cérebros.

Mas por isso mesmo, o Estado não se pode demitir das suas responsabilidades sociais e assobiar para o lado, cruzando os braços, numa atitude cobarde de lesser faire-lesser passer, mas sim, ser pro-activo, investir e promover o investimento em obras públicas e pouco me estou cagando se lhe chamarem keynesianismo ou outra coisa, mas que se combata o desemprego, a exclusão e a pobreza que só envergonha o Estado e a Nação.

Porra, sejam "modernos", mas façam qualquer coisa porque por este andar dentro de 3 anos teremos as finanças em ordem, como Salazar o fez, mas sem economia.

Que triste, chegarmos a 2007 e vermos que volta a haver emigração, deta vez não a de "cérebros", o que já é suficientemente mau, mas de gente excluída do processo.

[P44]

é bem verdade tudo o que dizes...

O que foi pena foi há cerca de 15/20 anos não se ter aproveitado a oportuniade para frmação profissional a sério em vez de cursos do FSE para disfarçar o desemprego.

calúniassssssssssssssssssssssss.....

[pt]

O que foi pena foi há cerca de 15/20 anos não se ter aproveitado a oportuniade para frmação profissional a sério em vez de cursos do FSE para disfarçar o desemprego.

O problema, é que o povo não foi habituado a aprender e sim a empinar.
O sistema educativo do Estado Novo tinha essa característica.
Infelizmente depois do Estado Novo veio um Novo Estado Velho que quis destruir o que havia e que era mau, mas não tinha nada para substituir.

Por isso o nosso sistema de ensino é a catástrofe que conhecemos, com profesores inuteis, que não sabem ensinar nem querem, e que têm a protecção do sindicado para os ajudar nas lutas laborais.

O sistema soviético (que também era um sistema de empinanço) pelo menos conseguiu produzir pessoas com conhecimentos (embora com muito pouco espirito critico).

Nós quisemos desenvolver o espirito critico, e acabamos num fracasso completo do sistema educativo que não produziu pessoas competentes, mas foi capaz de produzir pessoas que a única coisa que sabem fazer é criticar.

É por isso que mesmo que se tivesse investido mais nos cursos, não tinha valido de nada.

Rui Elias -> eu tive conhecimento de muitas coisas que se passavam e na altura achava estranho.
Havia uma certa cumplicidade entre alunos e professores.
Os professores fingem que ensinam e os alunos dos cursos de formação fingem que aprendem.
Só no fim é que ninguém fingia que recebia o dinheiro da formação.

Quantos formadores não encheram os bolsos de dinheiro?
E quantos alunos não se especializaram em cursos que era evidente que não íam servir para coisa nenhuma?

= = =

Quanto às empresas de alta tecnologia:
Não me lembro de grandes empresas de alta tecnologia que tenham saído de Portugal.

Não estou obviamente a falar das linhas de montagem que contratam pessoas para montar os circuitos electrónicos. Essas evidentemente não vão aguentar, porque um chinês, sob o glorioso comando do grande partido da Esquerda Universal, o PCC, ganha 30 Euros por mês e agradece amavelmente a oportunidade que o grande partido proletário lhe dá.

Há muitas coisas que é possível fazer até que a diferença entre a China e o Ocidente se reduza em termos de salários.

Porque não podemos esquecer que mesmo a China com os seus salários miseráveis está protegida não só pelas condições de escravatura laboral impostas pelo grande partido proletário universal, mas também pela subvalorização da moeda chinesa.

O choque que Portugal está a viver neste momento, era inevitável. E era inevitável há muito tempo. O que os governos foram fazendo foi empurrar o problema mais para a frente e oculta-lo. Foi o que vimos durante os anos Guterres, e também durante os anos Barroso.

Chega a um momento em que já não é possível fazer mais nada. Tem que rebentar por algum lado.
Um país em que quase 50% da riqueza é gasta pelo próprio Estado está condenado.
E ainda hoje, há quem ache que há outras soluções.

Só querem ser espanhóis por causa do salário, mas ninguém quis ser espanhol quando as medidas economicas levaram quase um quarto da população activa espanhola para o desemprego.

Essa é a nossa eterna tragédia. Temos inveja dos outros, mas não queremos fazer os mesmos sacrificios.

[cabeça de martelo]

Rui Elias -> eu tive conhecimento de muitas coisas que se passavam e na altura achava estranho.
Havia uma certa cumplicidade entre alunos e professores.
Os professores fingem que ensinam e os alunos dos cursos de formação fingem que aprendem.
Só no fim é que ninguém fingia que recebia o dinheiro da formação.

Quantos formadores não encheram os bolsos de dinheiro?
E quantos alunos não se especializaram em cursos que era evidente que não íam servir para coisa nenhuma?

= = =

Quanto às empresas de alta tecnologia:
Não me lembro de grandes empresas de alta tecnologia que tenham saído de Portugal.

Não estou obviamente a falar das linhas de montagem que contratam pessoas para montar os circuitos electrónicos. Essas evidentemente não vão aguentar, porque um chinês, sob o glorioso comando do grande partido da Esquerda Universal, o PCC, ganha 30 Euros por mês e agradece amavelmente a oportunidade que o grande partido proletário lhe dá.

Há muitas coisas que é possível fazer até que a diferença entre a China e o Ocidente se reduza em termos de salários.

Porque não podemos esquecer que mesmo a China com os seus salários miseráveis está protegida não só pelas condições de escravatura laboral impostas pelo grande partido proletário universal, mas também pela subvalorização da moeda chinesa.

O choque que Portugal está a viver neste momento, era inevitável. E era inevitável há muito tempo. O que os governos foram fazendo foi empurrar o problema mais para a frente e oculta-lo. Foi o que vimos durante os anos Guterres, e também durante os anos Barroso.

Chega a um momento em que já não é possível fazer mais nada. Tem que rebentar por algum lado.
Um país em que quase 50% da riqueza é gasta pelo próprio Estado está condenado.
E ainda hoje, há quem ache que há outras soluções.

Só querem ser espanhóis por causa do salário, mas ninguém quis ser espanhol quando as medidas economicas levaram quase um quarto da população activa espanhola para o desemprego.

Essa é a nossa eterna tragédia. Temos inveja dos outros, mas não queremos fazer os mesmos sacrificios.

X2

[Sintra]

Rui Elias -> eu tive conhecimento de muitas coisas que se passavam e na altura achava estranho.
Havia uma certa cumplicidade entre alunos e professores.
Os professores fingem que ensinam e os alunos dos cursos de formação fingem que aprendem.
Só no fim é que ninguém fingia que recebia o dinheiro da formação.

Quantos formadores não encheram os bolsos de dinheiro?
E quantos alunos não se especializaram em cursos que era evidente que não íam servir para coisa nenhuma?

= = =

Quanto às empresas de alta tecnologia:
Não me lembro de grandes empresas de alta tecnologia que tenham saído de Portugal.

Não estou obviamente a falar das linhas de montagem que contratam pessoas para montar os circuitos electrónicos. Essas evidentemente não vão aguentar, porque um chinês, sob o glorioso comando do grande partido da Esquerda Universal, o PCC, ganha 30 Euros por mês e agradece amavelmente a oportunidade que o grande partido proletário lhe dá.

Há muitas coisas que é possível fazer até que a diferença entre a China e o Ocidente se reduza em termos de salários.

Porque não podemos esquecer que mesmo a China com os seus salários miseráveis está protegida não só pelas condições de escravatura laboral impostas pelo grande partido proletário universal, mas também pela subvalorização da moeda chinesa.

O choque que Portugal está a viver neste momento, era inevitável. E era inevitável há muito tempo. O que os governos foram fazendo foi empurrar o problema mais para a frente e oculta-lo. Foi o que vimos durante os anos Guterres, e também durante os anos Barroso.

Chega a um momento em que já não é possível fazer mais nada. Tem que rebentar por algum lado.
Um país em que quase 50% da riqueza é gasta pelo próprio Estado está condenado.
E ainda hoje, há quem ache que há outras soluções.

Só querem ser espanhóis por causa do salário, mas ninguém quis ser espanhol quando as medidas economicas levaram quase um quarto da população activa espanhola para o desemprego.

Essa é a nossa eterna tragédia. Temos inveja dos outros, mas não queremos fazer os mesmos sacrificios.

X2

X3

Foguetes, Bravo, Bravo, Bravo.

[Sniper]

Um pouco off topic, mas serve de comparação com o sistema de ensino Portugues:
Vídeo sobre as condições de uma "escola" no Nordeste Brasileiro :

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM684821-7823-ESCOLAS+NA+BAHIA+FUNCIONAM+EM+CONDICOES+PRECARIAS,00.html

Acreditem, a educação em Portugal não está tão mal...

Abraços!