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Enviado: Seg Jun 27, 2005 7:32 am
por Rui Elias Maltez
Parabéns à nação chilena e ao Estado que soube dotar rapidamente o seu país com uma capacidade oceânica notável, sem estados de alma e sem considerações demasiadamente metafísicas.
Provavelmente a
Type-23 ainda chegarão mais depressa a Santiago ou a Valparaíso, que as 2 OHP a Lisboa
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Charlie Golf Dixit:
Quanto às Type 23 inglesas, como se pode ver, estão muito mais vocacionadas para a luta anti-superfície e anti-submarina do que para a protecção anti-aérea. Essa vaga já está preenchida (e bem) pelas VG na Armada portuguesa.
Enfim, e desculpem-me o desabafo pessoal, mais uma vez os lobbies políticos prevaleceram face às necessidades operacionais.
Se eu escrevesse uma coisa desse teor no seu forum levaria logo um ralhete daqueles, por estar a ousar contestar as decisões superiores od "iluminados" que nos vão governando.
Outra coisa:
Mas afinal a multifuncionalidade das VdG (sei que são consideradas de usos gerais) é assim tão grande que dão para luta anti-submarina, anti-aérea e anti-supefície?
Enviado: Seg Jun 27, 2005 7:55 am
por P44
Mas afinal a multifuncionalidade das VdG (sei que são consideradas de usos gerais) é assim tão grande que dão para luta anti-submarina, anti-aérea e anti-supefície?
as VdG são FRAGATAS ASW (LUTA ANTISUBMARINA), basicamente...
SSM: 2 wyrzutnie Mk 141 dla rakiet Boeing RGM-84 Harpoon (8 rakiet)
SAM: wyrzutnia Raytheon Mk 29 Mod 1 GMLS (Guided Missile Launching System) dla rakiet NATO RIM-7M Sea Sparrow (8 rakiet)armata Creusot-Loire 100 mm. model 1968 CADAM
CIWS: działko Raytheon/General Dynamics 20 mm. model Phalanx Mk 15 Mod 11
ASW: 2 wyrzytnie torped 324 mm. model Mk 32 Mod 5 dla torped ATK (Alliant TechSystems) Mk 46 Mod 5 Honeywell
de:http://www.okretywojenne.mil.pl/vasco_da_gama.html
Tirando o SEA SPARROW, todo o resto do armamento está vocacionado para a luta ASW (incluindo o HELI LYNX)
Enviado: Seg Jun 27, 2005 7:58 am
por JNSA
P44 escreveu:Tirando o SEA SPARROW, todo o resto do armamento está vocacionado para a luta ASW (incluindo o HELI LYNX)
Todo excepto o Phalanx, a peça de 100mm e os Harpoon...
Enviado: Seg Jun 27, 2005 8:06 am
por Rui Elias Maltez
Huummmmmm......
Estou a notar diderentes interpretações sobre as capacidades das VdG entere o P-44 e o JNSA:
Apesar de "Multi-usos" uns são mais vocacionados para umas coisas que outros...
Afinal esto também não é uma "ciência exacta".
Depende um pouco das armas e das interpretações, para além, das doutrinas.
Por isso, o que é "multi-usos", dá para tudo, e por vezes acaba por não dar para nada.
Por isso VdG sem VLS é como ter pouco, a fingir que se tem muito, tendo-se na realidade apenas alguma coisa (para um "desenrascanso").
Será isso?
Enviado: Seg Jun 27, 2005 8:09 am
por P44
Enviado: Seg Jun 27, 2005 8:20 am
por JNSA
No problem...
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Rui,
Eu concordo com o P44 quando ele diz que as VdG são, sobretudo, fragatas anti-submarino. Mas isso não lhes retira a capacidade multi-missão.
Nas missões ASuW, estão tão bem como qualquer outro navio ocidental, quer ao nível de mísseis (assumindo que os Exocet, os Harpoon e os Otomat são mais ou menos equivalentes), quer ao nível da peça principal (só as peças de 127mm são consideravelmente melhores, mas serão mais úteis em apoio de fogo a forças desembarcadas do que num ataque a um navio moderno).
Quanto à AAW e os VLS - as VdG fazem o que se lhes pede delas ou seja, que tenham capacidade de auto-defesa. Os Sea Sparrow ainda são suficientes para lidar com aeronaves que não de última geração (as que predominam nos cenários em que se prevê que as VdG sejam usadas). A instalação do VLS permitiria a integração dos ESSM, o que melhoraria as hipóteses de sobrevivência contra mísseis anti-navio e aeronaves de última geração, mas isto não quer dizer que, no seu estado actual, as VdG sejam totalmente irrelevantes nesta área.
Agora se queremos ter capacidade de escolta a uma força-tarefa, isso só se consegue com um navio dedicado e mísseis Standard ou Aster 30... Mas como disse, não é isso que se pede às VdG - para essa missão vêm as OHP...
Enviado: Seg Jun 27, 2005 8:31 am
por P44
Vêm...SE vierem...
Enviado: Seg Jun 27, 2005 11:55 am
por Charlie Golf
Rui Elias Maltez escreveu:Se eu escrevesse uma coisa desse teor no seu forum levaria logo um ralhete daqueles, por estar a ousar contestar as decisões superiores od "iluminados" que nos vão governando.
Outra vez mais do mesmo?
O "meu" fórum
9G's, amigo Rui Elias, é tanto meu como seu. Como o Rui lá continua a participar (parece que até tem agendada uma ida à Base Aérea do Montijo no Domingo à tarde), o fórum em questão é igualmente "seu". Por isso peço-lhe: acabemos de vez com estas ferroadas. Estava tudo a ir tão bem, Rui!
Continuemos a discussão dos diversos temas mas com a relevância adequada aos mesmos.
Enviado: Seg Jun 27, 2005 12:04 pm
por Rui Elias Maltez
Apesar de tudo, eu acredito que acabem por vir, mas não antes de 2006, e provavelmente no segundo semestre.
Até por uma questão de verbas, já que apesar de serem "oferecidas" a sua vinda implica custos.
Por outro lado não faria sentido a formação humana em curso para operarem as OHP e agora cancelarem a encomenda, até porque no caso disso vir a acontecer, quais as alternativas?
O mais trágico é que neste momento, a opção é:
Ou as 2 OHP ou NADA
Porque não há dinheiro, e por outro lado, porque neste momento e para breve, o "mercado" dos usados está sem ofertas à vista.
Enviado: Seg Jun 27, 2005 12:04 pm
por P44
Enviado: Seg Jun 27, 2005 12:44 pm
por Degan
Hola,
Rui,
Porque não há dinheiro, e por outro lado, porque neste momento e para breve, o "mercado" dos usados está sem ofertas à vista.
No estoy tan seguro de lo último, nuestra armada tubo dos ofertas donde escoger, 3 fragatas inglesas Type 23 de disponibilidad inmediata o 2 fragatas holandesas Clase M de disponibilidad inmediata más otras dos a fines de la década.
Así, Portugal podría optar a esta segunda opción que quedó libre después de la elección Chilena por las inglesas. Las Clase M son unas extraordinarias fragatas y ya se habla de CUATRO opciones!!!!
.
Otro punto, las OHP no son tan mala opción, aunque el usuario original ya no las use, existe un importante número aún en servicio, estando equipadas con sistemas para nada despreciables, les envío un estudio de la Armada de Chile (en pdf) sobre esta clase de barcos, lamentablemente en Español:
http://www.revistamarina.cl/revistas/1998/1/tavra.pdf
Saludos cordiales,
Enviado: Seg Jun 27, 2005 1:02 pm
por Rui Elias Maltez
Amigo Degan:
Há 2 razões que são determinates para que Portugal não possa dispensar a vinda das 2 OHP:
Primeiro, Portugal vive numa encruzilhada financeira que não lhe permite esticar mais os gastos em Defesa, e neste momento até os programas de reequipamento em curso estarão em risco em termos de timings.
Por outro lado não podemos esperar por mais 5 ou 6 anos por fragatas mais novas de outros países.
O que podiamos, e deviamos, era começar já a planificar para um horizonte de 10 anos, mas julgo que nem isso está a acontecer.
Temos agora apenas 3 fragatas Meko-200 (classe Vasco da Gama )e uma remanescente e velha Reviére.
Por isso a chegada das OHP é tão importante quanto levar um poli-traumatizado ao hospital.
Já que vêm as 2 OHP, eu neste momento, e se dinheiro houvesse, preferia apostar na compra de 2 Adelaide que a Austrália irá dispensar, e assim ficariamos com uma classe de 4 fragatas OHP, mais as 3 Meko-200, o que daria melhores e maiores capacidades a Portugal em termos oceânicos.
Como disse acima, esses factores são determinantes para que tenhamos que aceitar as OHP, sem olhar para trás.
Enviado: Qui Set 08, 2005 5:19 am
por P44
Não é propriamente uma novidade, mas calhou tropeçar nisto
http://www.rolls-royce.com/media/showPR.jsp?PR_ID=40154
Rolls-Royce signs 20-year Chilean Navy service orders 01 December 2004
Rolls-Royce has signed orders with the Chilean Navy to service gas turbines on five new ships in its fleet for the next 20 years - a key element of Chile’s transformation of its fleet to gas turbine technology.
Rolls-Royce will provide repair services and technical support for its gas turbines on a former Royal Navy frigate and four former Dutch Navy ships. The contracts are worth £5m in the first year, with further expenditure expected in each of the subsequent years.
The contracts were signed by Vice Admiral Juan Illanes, Chilean Navy Director General Naval Services, and Sam Cameron, Director – Support for Rolls-Royce naval marine operations, at the Exponaval exhibition in Chile.
Sam Cameron said: “This is a significant agreement for both parties. The Chilean Navy is introducing gas turbine power to improve its performance and speed capabilities. It also recognised its maintenance requirements could be simplified with experienced support, and we are delighted to fulfil this role. We value the part we can play in long-term support contracts, helping navies plan out their requirements and reduce ownership costs.”
Details of the ships and equipment covered by the order are:
Almirante Williams (formerly Type 22 frigate HMS Sheffield) – two Olympus and two Tyne Two former L Class Dutch Navy frigates (Jacob van Heemskerck and Witte de With) – two Olympus and two Tyne per ship Two former M Class Dutch Navy frigates (Abraham van der Hulst and Tjerk Hiddes) – two Spey per ship.Rolls-Royce has provided service for Olympus and Tyne gas turbines for the Royal Navy, Royal Netherlands Navy and the French and Belgian navies, since their introduction into service.
Enviado: Qui Set 08, 2005 6:30 am
por Charlie Golf
Enviado: Qui Set 08, 2005 6:47 am
por Rui Elias Maltez
No documentário do
Discovery que mostrava aspectos da construção das
Arleigh Burke, mostrava que as turbinas a gás para a sua propulsão são da
Rolls Royce.
Pelo que eu percebi, as fragatas chilenes passarão a ter uma boa propulsão.
A minha pergunta de sempre:
O que estarão so governos portugueses a pensar fazer das suas FA's?