NPOs Espanhois!
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pt escreveu:Tchi
Não vou nem começar a falar
Este tipo de assuntos Portugal c Castela, começa a ser recorrente nos fórums
Cumprimentos
É vicio mesmo....
Pelo sim ,pelo não, pt, é melhor montar um posto de observação no cimo da Arrábida, não vá o desembarque ser na peninsula de Troia 8)
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Por falar em Espanha (embora de acordo com o site do PT a Galiza pertença ao grupo dos "Paises" da CPLP: 8)
O Ferrol a bordo da jangada já chegou?
Ou será que se afogou no desembarque?
Nunca mais dá sinais de vida...
Eu já tenho um plano de boas vindas:
"G'Anda Ferrol, bem vindo à CPLP!
Deixe para lá as tapas e os boquerones e beba uma cachaça com a gente!"
Acham que ele vai perceber?
E como os avatares daqui podem ser enormes, se calhar em vez do Galícia, ainda vai colocar no Avatar toda a armada espanhola
O Ferrol a bordo da jangada já chegou?
Ou será que se afogou no desembarque?
Nunca mais dá sinais de vida...
Eu já tenho um plano de boas vindas:
"G'Anda Ferrol, bem vindo à CPLP!
Deixe para lá as tapas e os boquerones e beba uma cachaça com a gente!"
Acham que ele vai perceber?
E como os avatares daqui podem ser enormes, se calhar em vez do Galícia, ainda vai colocar no Avatar toda a armada espanhola
- P44
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JLRC escreveu:Sniper escreveu:Desculpem a minha ignorância, mas existe uma rivalidade entre Portugal X Espanha, assim como Brasil X Argentina (Atualmente ta mais pra Brasil X Chile, pelas varias compras de armamentos dos Chilenos e a verdadeira Fossa em que a argentina se meteu )??
Abraços!
Caro Sniper
Desde 1140, data da independencia de Portugal consagrada no tratado de Zamora, que Portugal só teve um inimigo com quem esteve quase que permanentemente em guerra, Espanha. Esteve em guerra com outros povos (mouros em África, indianos, turcos, etc) mas só ocasionalmente e fora da península Ibérica. Agora Espanha sempre tentou anexar Portugal, o que veio a conseguir entre 1580 e 1640. No início do século XIX, anexou uma cidade portuguesa, Olivença, que Portugal continua a considerar território português e a reclamar de Espanha. É claro que em pleno século XXI, fazendo Portugal e Espanha parte da mesma união (União Europeia) e da mesma aliança militar (OTAN), não faz sentido temer uma invasão de Espanha. No entanto compreendo que esta rivalidade e esta desconfiança mútua demore a desaparecer. Em Portugal há um ditado que diz "de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento", isto expressa bem o sentimento para com os espanhóis que, na minha modesta opinião, são de facto arrogantes e desconhecedores de Portugal. É um pouco como se não podemos ter-te, então vamos ignorar-te. Há um certo sentimento anti-espanhol, ou anti-castelhano como alguns foristas do Forum Defesa.com costumam dizer. Penso que só o respeito mútuo, e a convivência democrática nas organizações a que ambos os países pertencem, poderão fazer mudar este sentimento para com os nossos primos. Eu chamo primos aos espanhóis, porque quando Portugal se tornou independente, em 1140, o nosso 1º rei D. Afonso Henriques, era primo do rei de Leão. Da união de Leão com Castela e mais tarde com Aragão e Navarra, junto com o califado de Granada, resultou o embrião do que mais tarde foi denominado Espanha.
Peço desculpa de uma pergunta tão simples, que poderia ter sido respondida só com um sim, tenha redundado numa resposta tão complicada. Espero que tenha compreendido.
Cumptos
Compreendi perfeitamente amigo JLRC. Pra mim os únicos resquícios seriam pela tomada do trono português por um carinha, o rei que governava a Espanha la pelo século XVII/XVIII (Isto eu aprendi nas aulas de história! ) Período onde Portugal sofreu um profundo atraso "tecnológico" em relação as "Potências" da época por conta de um completo desleixe por parte deste rei... mas para por ai porque eu não lembro a data e o nome do rei que assmiu o trono da Espanha e de Portugal ao mesmo tempo... De qualquer forma obrigado pelas informações!
Abraços!
- Rui Elias Maltez
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Siper:
Em poucas palavras:
Portugal começou a empobrecer ao nível da cultural, económico e do conhecimento após o reinado de D. Manuel I, com a expulsão dos judeus,e aprofundado pelo obcurantismo trazido pela Inquisição, a pedido do nossso Rei D. João III.
Muitas figuras de relevo na cultura e do conhecimento fugiram ou morreram.
Por exemplo, um botânico notável que foi Garcia de Orta, que viveu na Índia e que fez estudos muito bons para a época, foi após a sua morte considerado herético, e a sua campa foi violada e as ossadas queimadas, em Goa.
A União dinástia iniciou-se em 1580 com Portugal (já que a casa de Avis não tinha pretendentes credíveis para assumir o trono) a passou a ter como Rei o Filipe II de Espanha.
Essas situação permaneceu até 1640, quando o rei era Filipe IV de Espanha (II de Portugal).
Após a expulsão dos espanhois e a reposição de uma família real portuguesa (da Casa de Bragança) a situação de empobrecimento estancou um pouco, mas a grande viragem deu-se com o advento das luzes, e com o Marquês de Pombal que convidou muitos portugueses que viviam e trabalhavam na Europa a virem para Portugal reformar o comércio e a Educação.
E diminuiu os poderes da Inquisição, tornando-a num instrumento político claro.
Em poucas palavras:
Portugal começou a empobrecer ao nível da cultural, económico e do conhecimento após o reinado de D. Manuel I, com a expulsão dos judeus,e aprofundado pelo obcurantismo trazido pela Inquisição, a pedido do nossso Rei D. João III.
Muitas figuras de relevo na cultura e do conhecimento fugiram ou morreram.
Por exemplo, um botânico notável que foi Garcia de Orta, que viveu na Índia e que fez estudos muito bons para a época, foi após a sua morte considerado herético, e a sua campa foi violada e as ossadas queimadas, em Goa.
A União dinástia iniciou-se em 1580 com Portugal (já que a casa de Avis não tinha pretendentes credíveis para assumir o trono) a passou a ter como Rei o Filipe II de Espanha.
Essas situação permaneceu até 1640, quando o rei era Filipe IV de Espanha (II de Portugal).
Após a expulsão dos espanhois e a reposição de uma família real portuguesa (da Casa de Bragança) a situação de empobrecimento estancou um pouco, mas a grande viragem deu-se com o advento das luzes, e com o Marquês de Pombal que convidou muitos portugueses que viviam e trabalhavam na Europa a virem para Portugal reformar o comércio e a Educação.
E diminuiu os poderes da Inquisição, tornando-a num instrumento político claro.
- Morcego
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Rui Elias Maltez escreveu:Colegas brasileiros e portugueses:
Só para esclarecer a minha posição em relação a este assunto:
Espanha e Portugal são países amigos e aliados, no seio da NATO e da União Europeia, e não têm quaisquer contenciosos, mantendo relações comerciais e políticas muito cordiais.
Mesmo a questão de Olivença está adormecida junto da generalidade da população portuguesa, e de facto não há em Portugal um sentimento generalizado anti-espanhol, nem animosidade mútua.
O que eu quero dizer, e já o tenho escrito no forum espanhol é que perante o reapetrechamente relevante e intenso das FA's espanholas, julgo que não será benéfico para Portugal que se assentue ainda mais o desiquilibrio estratégico entre os dois países.
Claro que o espanhois argumentam que esse rearmamento em que estão empenhados se destina a permitir que a Espanha se defenda de uma "agressão" marroquina sobre as praças espanholas de Ceuta e Melilla, e que em termos de desiquilíbrios estratégicos eles também podem temer semelhante situação já que têm como vizinho a França.
Depois a Espanha ainda não engoliu bem a situação da colónia inglesa em Gibraltar.
Portanto, eu até compreendo o ponto de vista deles.
Mas não creio que no futuro Portugal deva ter um nível de capacidade defensiva tão baixo.
No futuro podem surgir conflitos entre os dois por causa da água dos rios internacionais, e se a pluviosidade decrescer nas próximas décadas, como as projecções meteorológicas o indicam, nessa altura, não haverá convénios assinados que nos valham.
E nessa altura, se a Espanha quiser, pode de facto desviar ainda mais a água dos 3 principais rios que nascem em Espnha e que são vitais para nós.
Daí estas preocupações que tenho exposto.
Agora, não pensem que sou anti-espanhol ou anti-castelhano.
RESUMINDO A OPERA, É OSEGUINTE:
CES CAPOTAM MAIS NAUM BRECAM, OU SEJA, briga memo não vão que vai ser um puta preju, masssss tb perder um jogo de bolinha de gude que seja não passa nem pela cabeça.
-
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Rui Elias Maltez escreveu:Siper:
Em poucas palavras:
Portugal começou a empobrecer ao nível da cultural, económico e do conhecimento após o reinado de D. Manuel I, com a expulsão dos judeus,e aprofundado pelo obcurantismo trazido pela Inquisição, a pedido do nossso Rei D. João III.
Muitas figuras de relevo na cultura e do conhecimento fugiram ou morreram.
Por exemplo, um botânico notável que foi Garcia de Orta, que viveu na Índia e que fez estudos muito bons para a época, foi após a sua morte considerado herético, e a sua campa foi violada e as ossadas queimadas, em Goa.
A União dinástia iniciou-se em 1580 com Portugal (já que a casa de Avis não tinha pretendentes credíveis para assumir o trono) a passou a ter como Rei o Filipe II de Espanha.
Essas situação permaneceu até 1640, quando o rei era Filipe IV de Espanha (II de Portugal).
Após a expulsão dos espanhois e a reposição de uma família real portuguesa (da Casa de Bragança) a situação de empobrecimento estancou um pouco, mas a grande viragem deu-se com o advento das luzes, e com o Marquês de Pombal que convidou muitos portugueses que viviam e trabalhavam na Europa a virem para Portugal reformar o comércio e a Educação.
E diminuiu os poderes da Inquisição, tornando-a num instrumento político claro.
Era isto mesmo que eu estava me referindo! Obrigadopela aula!
Abraços!
- ferrol
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Intención.
Lauro Melo escreveu:Agora, a construção de doze embarcações de desembarque da classe “LCM-E1”; qula seria a intenção ? ( hehehehe )
Pois actualmente a Infantería de Mariña usa como tanques pesados os M-60, e coas novas adquisicións, vaiselle dotar dos novos Leopard 2E que pesan 63 toneladas, polo que é necesario construir novas Lanchas de desembarco de material pesado, que sexan capaces de levar ós Leopard desde os Galicia ou o novo BPE deica as praias.
Un saúdo
- Rui Elias Maltez
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Tu já tá querendo correr com o ferrol, agora que finalmente o moço aportou??????
Whati?????????????
RESUMINDO A OPERA, É OSEGUINTE:
CES CAPOTAM MAIS NAUM BRECAM, OU SEJA, briga memo não vão que vai ser um puta preju, masssss tb perder um jogo de bolinha de gude que seja não passa nem pela cabeça.
Whati?????????????
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Rui Elias Maltez escreveu:Às vezes não sei se será Marrocos que quer de volta o Al Andaluz, ou se não será a Espanha que quer iniciar um novo periodo de reconquista
Depois, para nos sossegar, diz que tudo aquilo em que eles investem, também é para nossa protecção.
Que paternalismo tão comovente
Antes espanhol que americano
E já disse noutro sitio qq, venham daí os marroquinos desde que eu tenha direito a um harem e o unico direito das mulheres seja levar porrada ao abrir a boca
The Shrowd of the MARROKEN SIDE has fallen....
Triste sina ter nascido português
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Rui, não precisa fazer esse tipo de ironias. Se não concorda, contra-argumente.
Sem considerar a administração Bush, algum problema com americanos em geral?
P44 escreveu:Antes espanhol que americano
Sem considerar a administração Bush, algum problema com americanos em geral?
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Vinicius:
A minha argumentação já a fiz neste e noutros tópicos deste Forum.
Acho que para o nível de ameaças e para a economia (de que o Ferrol diz ser a 9ª do Mundo), acho que o investimento espanhol em sistemas defensivos e ofensivos é francamente desproporcional.
No contexto da Península Ibérica assiste-se em cada 5 anos a um crescente desiquilíbrio estratégico entre os países, ainda para mais quando Portugal é dependente de Espanha, quem em termos de recursos naturais, através dos rios internacionais (Tejo, Douro e Guadiana) e em termos de transportes de mercadorias e pessoas, já que de Portugal para o resto da Europa, por terra, só mesmo, atravessando a Espanha.
Ora essa situação coloca Portugal numa situação estratégicamente dependente, e se Portugal não tiver peso argumentativo e político alicerçado numas FA's credíveis acabará por ter que aceitar todos os dictat's de Espanha, nomeadamente como quando em 94 e 95 (dois anos de pouca chuva) eles se deram ao luxo de por 3 dias terem feito entrar caudal-zero no Tejo.
E que força terá Portugal para forçar os espanhois a serem mais generosos com a água?
Repito que as relações entre os 2 países são óptimas, mas no futuro não se sabe.
O grande argumento espanhol é Marrocos.
Mas actualmente as relações entre eles são boas, embora algo frias.
Julgo que Portugal não se deveria deixar ficar atrás e deixar-se ficar a confiar demasiado na Aliança, já que a Espanha também pertence à NATO, e no entanto, não está à espera da NATO, caso ocorra o que eles dizem temer, ou seja, um ataque de Marrocos contra as cidades de Ceuta e Melilla.
Portanto o argumento é esse.
O que acho irónico é que eles digam que o armamento desmesurado em que eles estão a investir se destina também a proteger Portugal de um ataque dos mouros.
Não esqueça, Vinícios, que estatísticamente a Espanha invadiu ou atacou Portugal de 200 em 200 anos, apesar de acabarem sempre por serem corridos.
E que após a vitória dos falangistas na guerra civil de Espanha, no anos 30, os mais extremistas andaram a gritar nas ruas "Y ahora, Portugal!".
O que me diz disso?
Daí eu ter dito que esse era um "paternalismo" muito comovente, como se os portugeuses acreditassem nisso.
A minha argumentação já a fiz neste e noutros tópicos deste Forum.
Acho que para o nível de ameaças e para a economia (de que o Ferrol diz ser a 9ª do Mundo), acho que o investimento espanhol em sistemas defensivos e ofensivos é francamente desproporcional.
No contexto da Península Ibérica assiste-se em cada 5 anos a um crescente desiquilíbrio estratégico entre os países, ainda para mais quando Portugal é dependente de Espanha, quem em termos de recursos naturais, através dos rios internacionais (Tejo, Douro e Guadiana) e em termos de transportes de mercadorias e pessoas, já que de Portugal para o resto da Europa, por terra, só mesmo, atravessando a Espanha.
Ora essa situação coloca Portugal numa situação estratégicamente dependente, e se Portugal não tiver peso argumentativo e político alicerçado numas FA's credíveis acabará por ter que aceitar todos os dictat's de Espanha, nomeadamente como quando em 94 e 95 (dois anos de pouca chuva) eles se deram ao luxo de por 3 dias terem feito entrar caudal-zero no Tejo.
E que força terá Portugal para forçar os espanhois a serem mais generosos com a água?
Repito que as relações entre os 2 países são óptimas, mas no futuro não se sabe.
O grande argumento espanhol é Marrocos.
Mas actualmente as relações entre eles são boas, embora algo frias.
Julgo que Portugal não se deveria deixar ficar atrás e deixar-se ficar a confiar demasiado na Aliança, já que a Espanha também pertence à NATO, e no entanto, não está à espera da NATO, caso ocorra o que eles dizem temer, ou seja, um ataque de Marrocos contra as cidades de Ceuta e Melilla.
Portanto o argumento é esse.
O que acho irónico é que eles digam que o armamento desmesurado em que eles estão a investir se destina também a proteger Portugal de um ataque dos mouros.
Não esqueça, Vinícios, que estatísticamente a Espanha invadiu ou atacou Portugal de 200 em 200 anos, apesar de acabarem sempre por serem corridos.
E que após a vitória dos falangistas na guerra civil de Espanha, no anos 30, os mais extremistas andaram a gritar nas ruas "Y ahora, Portugal!".
O que me diz disso?
Daí eu ter dito que esse era um "paternalismo" muito comovente, como se os portugeuses acreditassem nisso.
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Hola a todos.
Hola a todos de novo. Como non podía ser menos, estase creando un cordial ambiente de discusión entre nós, eso está ben, para eso estamos. así que respondendo un pouco a intervención anterior do Rui, a quen por certo saúdo agora, permítome aclara-la miña anterior intervención:
Pois qué decir, as relacións entre os 2 países non se basean na preeminencia das FA´s de España ou de Portugal, senón na negociación e no compartir estratexias dentro da UE e demáis foros internacionais.
Existen ademáis convenios entre España e Portugal referidos ó uso dos ríos e fontes de auga compartidas, e non sei se no 94 e 95 se incumpliron ou non, non teño esa información.
Neso consiste precisamente a Alianza Atlántica, en que en vez de cubrir todos os nosos flancos confiamos nos demais países para que nos axuden a facelo.
Eu confío en que Portugal poida defender ben a parte que lle corresponde do flanco sur, e que mellore esa protección con novos materiais, porque neso non vai só a protección portuguesa, senón a de toda a OTAN. Non vexo ameazas no NavPol, nos NPO´s ou nas OHP, vexo unha mellora da confianza nun país amigo para que cumpra as suas obrigas na Alianza.
E por suposto, ter que remontarnos ós tempos de Napoleón para temer unha merca de misís no século XXI paréceme que non ten moito senso, pero ben, cada un ten as súas razóns...
E nada máis, un animoso saúdo para todos, que non decaia a conversa.
Rui Elias Maltez escreveu: se Portugal não tiver peso argumentativo e político alicerçado numas FA's credíveis acabará por ter que aceitar todos os dictat's de Espanha, nomeadamente como quando em 94 e 95 (dois anos de pouca chuva) eles se deram ao luxo de por 3 dias terem feito entrar caudal-zero no Tejo.
Pois qué decir, as relacións entre os 2 países non se basean na preeminencia das FA´s de España ou de Portugal, senón na negociación e no compartir estratexias dentro da UE e demáis foros internacionais.
Existen ademáis convenios entre España e Portugal referidos ó uso dos ríos e fontes de auga compartidas, e non sei se no 94 e 95 se incumpliron ou non, non teño esa información.
Iso é porque Ceuta e Melilla non entran dentro do territorio da OTANRui Elias Maltez escreveu:já que a Espanha também pertence à NATO, e no entanto, não está à espera da NATO, caso ocorra o que eles dizem temer, ou seja, um ataque de Marrocos contra as cidades de Ceuta e Melilla.
Pois é certo. Se vostede traza un círculo desde a zona da costa española frente a África cun radio de 350 Kms, que é o alcance teórico do Taurus KEPD 350, verá que cubre parte de territorio marítimo e/ou terrestre portugués, se fai outro cos 100 kms de coberta radar do SPY 1D das F-100 pois tamén pasa o mesmo, ou cos 80 dos Patriot... como resulta que Portugal é un aliado, debo supoñer que esa coberta defende a España tanto como a Portugal de incursións non previsibles desde África, así como os italianos protexen o tráfico no Mediterráneo e os ingleses o do Atlántico Norte.Rui Elias Maltez escreveu:O que acho irónico é que eles digam que o armamento desmesurado em que eles estão a investir se destina também a proteger Portugal de um ataque dos mouros.
Neso consiste precisamente a Alianza Atlántica, en que en vez de cubrir todos os nosos flancos confiamos nos demais países para que nos axuden a facelo.
Eu confío en que Portugal poida defender ben a parte que lle corresponde do flanco sur, e que mellore esa protección con novos materiais, porque neso non vai só a protección portuguesa, senón a de toda a OTAN. Non vexo ameazas no NavPol, nos NPO´s ou nas OHP, vexo unha mellora da confianza nun país amigo para que cumpra as suas obrigas na Alianza.
E por suposto, ter que remontarnos ós tempos de Napoleón para temer unha merca de misís no século XXI paréceme que non ten moito senso, pero ben, cada un ten as súas razóns...
E nada máis, un animoso saúdo para todos, que non decaia a conversa.