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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Jul 18, 2012 4:44 pm
por Andre Correa
E por falar em UAV e UCAV, alguém tem alguma notícia sobre o Barracuda, da EADS?
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Mai 15, 2013 10:49 am
por cabeça de martelo



Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Mai 15, 2013 1:16 pm
por NovaTO
Esse Barracuda lembra a bomba voadora V-1. :)

Sobre o X-47: Se esse projeto evoluir bem, corre o risco de se tornar uma alternativa mais barata ao F-35, para missões de ataque. Superioridade Aérea acredito que ainda existe um bom caminho para percorrer.

[]'s

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Mai 15, 2013 1:23 pm
por Bourne
E parece bem grandinho. :shock:

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Mai 15, 2013 6:14 pm
por Andre Correa
Eu ainda o acho o Barracuda pequeno, principalmente se comparado com a parte de um Typhoon que vemos ao lado... Já o X-47B tem um tamanho razoável para carregar armamentos.

[009]

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Mai 15, 2013 7:19 pm
por Penguin
14 de Maio, 2013 - 09:15 ( Brasília )

http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -Asiatico-

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A GUERRA DOS VANTS - UM ELEMENTO CAPAZ DE MUDAR O JOGO NO LESTE ASIÁTICO.
EUA lançam esta semana drone totalmente autônomo; China avança no mesmo caminho

Richard Parker


Esta semana, a Marinha lançará um drone (avião não tripulado) de combate inteiramente autônomo - sem nenhum piloto no joystick - do convés do porta-aviões George H. W. Bush. O drone tentará pousar a bordo do navio, uma façanha que poucos pilotos humanos são capazes de realizar.

Esse exercício é o começo de um novo capítulo da história militar: a guerra de drones autônomos. Mas é também uma virada nefasta numa rivalidade militar potencialmente perigosa que está sendo formada entre os Estados Unidos e a China.

O X-47B, um avião invisível apelidado de "Robot" (Robô) pelos marinheiros, é um pássaro grande - 11,4 metros de comprimento e cerca de 19 metros de envergadura - que voa em velocidades subsônicas com um alcance de mais de 3.200 quilômetros. Mas é a tecnologia no interior do Robot que faz dele um elemento capaz de mudar o jogo no Leste Asiático.

Sua decolagem, combate e pouso completamente computadorizados criam a possibilidade de haver dezenas ou centenas de seus sucessores engajados num combate ao mesmo tempo.

Ele também é capaz de suportar níveis de radiação que matariam um piloto humano e destruiriam a eletrônica de um jato normal. Além de bombas convencionais, sucessores desse avião de teste poderão ser equipados para carregar um micro-ondas de alta potência, um dispositivo que emite um feixe de radiação capaz de fritar redes elétricas de um inimigo tecnologicamente equipado, destruindo todas as coisas a elas conectadas, entre as quais as redes de computadores que conectam satélites, navios e mísseis de precisão.

E essas, é claro, estão entre as principais coisas nas quais a China investiu durante sua modernização militar. Enquanto a Marinha dos Estados Unidos lança um drone autônomo, a Marinha chinesa brinca de esconde-esconde com um voo pilotado do convés de um porta-aviões.

Em novembro, a Marinha chinesa pousou um caça a jato J-15 no convés do porta-aviões Liaoning, o primeiro do país.

Embora a China ainda tenha um longo percurso para desenvolver uma frota de porta-aviões que rivalize com a dos Estados Unidos, o pouso revela suas ambições.

Com quase 500 mil marinheiros e aproximando-se rapidamente de 1 mil embarcações, sua Marinha já é, por certos parâmetros, a segunda maior do mundo.

Com essa nova Marinha, Pequim pretende projetar seu poder a uma série de cadeias de ilhas no Pacífico: a primeira se estende ao sul da Península Coreana, na costa oriental de Taiwan, contornando o Mar do Sul da China, e a segunda vai do Japão para sudeste até as Ilhas Bonin e Marshall, abarcando as Ilhas Marianas do Norte, um território dos Estados Unidos, e Guam - uma base americana crucial no Pacífico ocidental.

Alguma literatura não oficial dos militares chineses chega a mencionar uma terceira cadeia: as Ilhas Havaianas.

Para projetar esse tipo de poder, a China depende não só da quantidade de seus navios, mas também da qualidade de sua tecnologia.

Manter os americanos a meio oceano de distância requer a capacidade de ataques de precisão de longo alcance - o que, por seu lado, requer o reconhecimento por satélite, guerra cibernética, comunicações codificadas e redes de computadores em que a China investiu quase US$ 100 bilhões na última década.

Idealmente para ambos os países, os esforços da China criariam um novo equilíbrio de poder na região. Mas para compensar a vantagem numérica e os avanços tecnológicos da China, a Marinha dos Estados Unidos está apostando pesadamente em drones - não somente os X-47B e seus sucessores, mas drones de reconhecimento antissubmarinos, drones de comunicações de longo alcance, até drones submarinos.

Uma simples combinação de um drone de reconhecimento Triton e um avião antissubmarino tripulado P-8A Poseidon pode varrer 6,7 milhões de quilômetros quadrados de oceano numa única missão.

Corrida pela tecnologia. A corrida armamentista entre as maiores Marinhas do mundo compromete a possibilidade de se chegar a um novo equilíbrio de poder, e eleva a possibilidade de colisões inesperadas à medida que os Estados Unidos mobilizarem centenas e até milhares de drones e a China procurar maneiras de fazer frente ao novo desafio.

E os drones, por serem mais baratos e dispensarem um piloto humano, baixam as barreiras a um comportamento agressivo por parte dos líderes militares americanos - como farão com a Marinha da China tão logo ela faça sua própria e inevitável investida nas capacidades de drones (aliás, há relatos da semana passada de que a China está preparando seu próprio drone invisível para testes de voo).

Por si mesmas, as rivalidades navais não desencadeiam guerras. Em tempos de paz, aliás, as operações navais são uma forma de diplomacia que oferece a rivais exibições saudáveis de força que servem como elementos de dissuasão de uma guerra. Mas elas também precisam ser cercadas de relações políticas maiores.

No momento, a relação Estados Unidos-China é, sobretudo, no plano econômico. Enquanto essa relação permanecer vibrante, um confronto não é do interesse de nenhuma das partes. Mas se esse elo fino se partir restará pouca coisa de uma relação política maior, para não falar de uma aliança, para ocupar seu lugar.

A única barreira entre crise e conflito, então, seriam duas Marinhas ainda maiores e mais perigosas preparadas para travar um tipo de guerra com base em aviões não tripulados que ainda não compreendemos completamente e, por isso, somos mais propensos a enveredar por uma delas.

TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Qua Mai 15, 2013 7:38 pm
por Bourne
O substituto ideal para os bombardeiros estratégicos A1.

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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 10:42 am
por sapao
Andre Correa escreveu:Eu já até comentei no Chat DB que acredito que a 6ª Geração de aeronaves de combate será a última tripulada. As próximas serão comandadas remotamente, e no futuro, com IA, mas tem gente que discorda, com base em tecnologias actuais... eu já vejo lá na frente...

[009]
Eu acho que a ultima já será a 5ª geração que vemos voando hoje, depois disso as aeronaves da linha de frente não devem ter piloto pois ele hoje é um limitador da capacidade da aeronave.

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 10:47 am
por sapao
cabeça de martelo escreveu:Esse artigo esquece-se de referir que a maior parte desses drones são um acrescentar de meios e não uma substituição de meios. Vejam as missões, onde são usados e depois vejam os meios gerais no Afeganistão e digam que meios foram substituidos.
No Afeganistão o problema é a propria ausencia de equipamentos pois a Europa não dispõe de tal tecnologia operacional em abundancia para susbtituir seus meios e da mesma maneira não vai querer passar toda a responsabilidade para os EUA.
Então na minha opinião a ausencia de mais ARP´s por lá é mais por falta equipamento e profissionais treinados do que por escolha doutrinaria, já que esse tipo de aeronaves multiplica o poder aereo empregado. Isso é um fato.

Na verdade qualquer ferramente robotica atuará dentro do conceito de "Dangerous, Dirty, and Dull", , sendo limitados pela capacidade de processamento de seus sistemas.

Como o Andre disse, é viavel que cada vez mais eles passem a ter autonomia e substituam pessoas nas mais variadas missões com a evolução da tecnologia, e eu não diria nem a de IA mas sim com uma melhor capacidade e velocidade de transmissão de dados, auxiliando a tomada de decisão.

Em alguns nichos acho que eles começaram como meios auxiliares acho que eles irão realmente substituir a presença de pilotos, em outros acho que não.

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 10:55 am
por sapao
mmatuso escreveu:Ai a coisa fica muito mais perigosa, imagina um drone bugado fazendo cagada. kkk

Acho que quanto mais tiver humanos interagindo vai se tornar menos propício a erros.

Acredito que drones completamente "automaticos" vai ser algo que vai demorar muito ainda.
Isso é relativo, haja vista que o fator humano é o maior limitador operacional hoje nas aeronaves, o maior fator de risco para a atividade aérea e praticamente não evoluiu nada em 10.000 anos enquanto as aeronaves em pouco mais de 100 tiveram melhorias em escala exponencial.

Tudo depende do objetivo da missão.

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 11:02 am
por sapao
NovaTO escreveu:Esse Barracuda lembra a bomba voadora V-1. :)

Sobre o X-47: Se esse projeto evoluir bem, corre o risco de se tornar uma alternativa mais barata ao F-35, para missões de ataque. Superioridade Aérea acredito que ainda existe um bom caminho para percorrer.

[]'s
Você quer dizer combate aéreo?
Porque a Superioridade Aérea não deve planejada se combatendo no ar e sim atacando dentro do territorio inimigo, e neste conceito o X-47 é ideal.

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 11:21 am
por NovaTO
sapao escreveu:
NovaTO escreveu:Esse Barracuda lembra a bomba voadora V-1. :)

Sobre o X-47: Se esse projeto evoluir bem, corre o risco de se tornar uma alternativa mais barata ao F-35, para missões de ataque. Superioridade Aérea acredito que ainda existe um bom caminho para percorrer.

[]'s
Você quer dizer combate aéreo?
Porque a Superioridade Aérea não deve planejada se combatendo no ar e sim atacando dentro do territorio inimigo, e neste conceito o X-47 é ideal.

Caro Sapão,

Sim, combate aéreo. Pelo que sempre entendi a superioridade aérea é conquistada nos céus. Por exemplo, em uma escalada pode se negar o uso do espaço áereo, mesmo não realizando nenhum ataque à solo. Exemplo, Iraque. Nesse caso não haveria o uso de ataque e apenas patrulhamento negando o uso do espaço aéreo. Claro, se for uma opção, pode-se aniquilar as forças em terra. Mas ae seria uma escalada em um conflito. :?

[]'s

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 11:41 am
por sapao
Esse é um conceito que muita gente entende errado, eu mesmo passei mais de decada pensando a mesma coisa!

Mas olhando alguns Doutrinadores e exemplos historicos por eles citados, podemos entender o ponto de vista.

Havia sim uma "NO FLY ZONE" estabelecida pela ONU e vigiada pelos EUA e aliados que mantinham a Supremacia Aerea (partindo do principio que a Superioridade e momentanea a não total, a Supremacia o oposto); e você pode perceber que era necessário uma enorme quantidade de pessoal deslocado para realizar essa missão contra uma força aerea já sem recursos humanos e materiais.
Mas no primeiro momento que o Conflito existiu, em ambas as guerras, os primeiros alvos foram os centros de comando e controle exatamente para paralisar a força aera inimiga.

Então acho que o exemplo citado houve uma imposição de uma resolução da ONU para proteger os civis iraquianos; logo o objetivo NÃO era a Superioridade ou a Supremacia Aerea e sim impedir que os iraquianos voassem em determinada região.
Isso é, para mim, negar ao inimigo o direito de ação mas não necessariamente utilizar isso ao meu favor. Na verdade o objetivo era impor uma sanção e não conquistar algo, o papel ali era de policia e não de combatente.

Veja bem, a Superioridade Aerea PODE ser conquistada se combatendo nos céus; mas essa é de longe, a maneira mais cara e arriscada de ser realizada.

O ideal é que o força inimiga seja destruida no solo, seja nas suas bases ou seja nos centros de gravidade que dão suporte a seua equipamentos (refinarias, industrias, centros de treinamento).

Imaginar um combate no ar ente as duas forças seria levar um conceito que existe no solo ( ou agua) para um cenario que não é limitado pelas mesmas caracteristicas. Não deve existir linha de frente no ar, pois você estaria limitando a utlização da força.

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 12:51 pm
por NovaTO
Caro Sapão,

Concordo, se o objetivo é conquistar a supremacia aérea em determinada região, melhor aniquilar tudo de uma vez. E no solo. :)

Mas, nem sempre isso será possível, acredito eu. Entendo que os conflitos começam muito antes de uma guerra generalizada. Começa-se diplomaticamente com sanções punitivas e embargos, e se não der certo, inicia-se essas "No Fly Zones". No caso do Iraque, me lembro que um dos objetivos do NFZ era proteger os curdos ao norte. Mas é custoso mesmo.

Mas dá para imaginar um embate entre duas Forças Aéreas relativamente bem equipadas em um conflito limitado territorialmente. Exigirá sim a superioridade conquistada no ar. Eu vejo esse cenário entre Paquistão-Índia, e Índia-China. Um conflito pequeno, na fronteira, com algumas escaramuças no ar. Não seria possível para a Índia destruir todas as bases chinesas e vice-versa. A missão das FAs se restringiria a apoio aéreo aproximado, e claro com escoltas de ambos lados, e ae que eu veria os embates acontecendo no ar.

[]'s

Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?

Enviado: Sex Mai 17, 2013 9:07 pm
por sapao
NovaTO escreveu:Caro Sapão,

Concordo, se o objetivo é conquistar a supremacia aérea em determinada região, melhor aniquilar tudo de uma vez. E no solo. :)

Mas, nem sempre isso será possível, acredito eu. Entendo que os conflitos começam muito antes de uma guerra generalizada. Começa-se diplomaticamente com sanções punitivas e embargos, e se não der certo, inicia-se essas "No Fly Zones". No caso do Iraque, me lembro que um dos objetivos do NFZ era proteger os curdos ao norte. Mas é custoso mesmo.

Mas dá para imaginar um embate entre duas Forças Aéreas relativamente bem equipadas em um conflito limitado territorialmente. Exigirá sim a superioridade conquistada no ar. Eu vejo esse cenário entre Paquistão-Índia, e Índia-China. Um conflito pequeno, na fronteira, com algumas escaramuças no ar. Não seria possível para a Índia destruir todas as bases chinesas e vice-versa. A missão das FAs se restringiria a apoio aéreo aproximado, e claro com escoltas de ambos lados, e ae que eu veria os embates acontecendo no ar.

[]'s
NovaTO,
caso não seja possivel atingir o inimigo dentro do territorio, o cessar fogo deve ser uma hipotese a ser considerada pois sem o dominio do espaço aéreo qualquer país está fadado ao insucesso; pois desde a entrada em operação do avião ( e onde as forças aereas puderam atuar sem limitações politicas) nenhuma guerra foi ganha sem que houvesse sido garantido a superioridade aerea no minimo.

Uma zona de exclusão, por si só, ja é a imposição da Supremacia sobre o inimigo.

No caso especifico do Iraque o que eu quis dizer é que ela não deve ser considerada como exemplo pois essa Supremacia não foi pensada para garantir o combate no solo, foi uma imposição politica no sentido de dar uma resposta a opinião publica e aos aliados na região de que algo estava sendo feito, algo como foi feito após a rendição da Alemanha na WW I e do Japão na WW II.

Conforme você colocou, vamos considerar então um conflito Regular Convencional ( tipo de força), Regional (amplitude geografica), Total ( grau de engajamento do Poder Nacional), Simetrica ( quanto ao poder relativo) e Externa ( quanto a nacionalidade dos contendores) onde as FFAA seriam empregadas dentro da forma "clássica" que estamos acostumados e ler. (fonte: MD51-M-04 https://www.defesa.gov.br/arquivos/File ... ed2007.pdf)

Entre duas nações com capacidade de atacar-se mutuamente ( o que Warden* chamou de Caso I), mais do que nunca o conflito tem que ser ganho com ataques visando colocar ou destruir a força aerea inimiga no solo; tal qual no inicio da Batalha no Pacifico.
Isso porque decolar para abater aviões inimigos não é a maneira mais inteligente de se obter controle do ar.

Pode ser a mais romantica, mas a historia mostra que para se alcançar resultados que possam ser exitosos em uma campanha aérea o confronto no ar é um desastre, a menos que um dos lados possa colcoar uma força superior em numeros ( não necesariamente em qualidade).
Quando foi a ultima vez que se ouviu falar de um piloto que tenha conseguido 2,3 ou 4 vitorias em uma unica sortida?

Esses são exemplos cada vez mais raros de exceções, nem de longe são a regra.
E hoje em dia a tendencia e ficar cada vez mais dificil, com combates realizadas a milhas de distancia.
Sendo assim, na melhor das hipoteses voce vai ter uma ligeira vantagem sobre seu oponente em numero de aeronaves derrubadas; mas isso significa que você está ganhando a guerra?
Nem por um segundo!

Nessa caso o que vai importar é quem vai ter capacidade de repor seu material e pessoal mais rapido, para então voltar novamente para aquela guerra de atrito que não traz vantagem nenhuma e pode sim comprometer seus recursos.

E porque então essa Teoria do conflito no ar é tão popular? Primeiro pelo romantismo que já citei, quem não gostaria de ser um ás com varias vitorias lutando sozinho contra uma esquadrilha inimiga? :)
Só que, como já disse, não foi esse ás que garantiu nenhum dos conflitos passados, foram sim as tripulações de bombardeiros destruindo centro de comunicação, RADAR, refinarias e afins que imortaram para o resultado da guerra.

O raciocinio é simples: uma aeronave requer um aeronavegante que é por si só uma tropa de elite, não porque seja melhor do que qualquer outra pessoa ( vulgo "sindrome do penis pequeno") mas sim porque sua formação requer conhecimento e treinamento especializado e longo, ao custo de muito dinheiro.
E mesmo depois de formado, é necesário manter constantemente a atualização desde militar a custa de mais dinheiro ainda; do contrario ele não serve de nada.
Requer tambem material e pessoal de apoio tão custoso quanto o tripulante, em instalaçoes especiais e preparadas para sua operação. E por esse valor, as bases aéreas costumam ser os alvos terretres mais bem defendidos da nação, bem como os porta-aviões.

Dessa maneira, apesar de ser a solução mais simples de ser pensada vemos que atacar um local desses talvez é extramente complexo de ser realizado. Muito mais facil é olhar a cadeia de produção e ver que, desde a chapa de aço até o vôo de aceitação existe uma cadeia tambem complexa com pessoas igualmente bem preparadas produzindo essas aeronaves e seus equipamentos. Logo deve ser nesa cadeia que devemos atacar, mas não com todas as forças pois a historia tambem mostra que certos paises não possuem tais alvos ou seus efeitos demorarão a serem sentidos na linha de frente.
Então corroboro o que você falou e vou além: nenhum dos dois iria destruir todas as bases aereas inimigas porque isso NÃO seria necessário, alias seria um erro no primeiro momento.

O mais rapido é atingir aquilo que vai ter efeito imediato, que na minha opinião são refinarias e estações de RADAR.
O primeiro por motivos obvios: são estruturas gigantescas, que por si só são inflamaveis e não necessitam armamentos de precisão grande para termos danos colaterais.
O segundo porque estaremos tirando do nivel decisório inimigo a capacidade de obter informações e asim gerar ordens, bem como de entender o desenrolar da batalha; e não podem ser camuflados pois são equipamentos que só tem serventiam se estiverem emitindo, e portanto alvos bem especificos.

Então concordo em parte com você: nos casos citados, teriamos sim combates aéreos em prol da defesa das unidades de ataque que estariam penetrando em territorio inimigo visando seus centros de gravidade.
A Superioridade seria sim conquistada no ar, mas não por causa das aeronaves abatidas em combates aeres e sim pelo numero de objetivos inimigos destruidos no solo.


* Col John A. Warden III: "The Air Campaign" http://www.au.af.mil/au/awc/awcgate/warden/wrdchp01.htm