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Enviado: Qua Nov 24, 2004 6:22 pm
por Sniper
Agora esperamos pelo menos que os outros projetos tenham um desfecho rápido:
- Comprar os F-16A Holandeses com MLU (ou algo equiparado!)
- Conclusão e entrega dos F-5Br e A-1M no cronograma e sem atraso!
- Conclusão das entregas dos ALX sem atrasos
- Assinatura do contrato do C-295 (nada de G-222!
)
- Efetivar a compra e a modernização dos P-3 (se comprar o P-99 pra mim não ta ruim não!
)
- Substituir os UH-1H
- Conclusão do MAR-1 e outros projetos na área
- Complementar a frota de F-5 com mais umas 15 unidades (não adianta comprar e não elevá-los para o padrão BR
!)
Se isto tudo ocorrer em um período de tempo plausível, a FAB Vai continuar na vanguarda no continente e vai manter uma razoável nível de projeção!
Acho que é isso que todos esperam no mínimo!
Abraços
Enviado: Qua Nov 24, 2004 7:58 pm
por talharim
Dados do G222:
O G222 constitui a espinha dorsal dos serviços de transporte da Força Aérea da Itália (AMI) e teve relativo sucesso no mercado externo.
Freqüentemente chamado de "Mini Hércules", o G222 chega a um pouco mais de um terço do peso máximo alcançado pelo C-130 e um pouco menos da metade de sua carga útil, bem como um terço do alcance.
Há quem goste de comparar o G222 com o Transall C-160, construído por um consórcio internacional, inclusive porquê pelo menos uma variante do G222 tem os mesmos motores Rolls Royce Tyne que o C-160. A carga útil e o peso máximo são aproximadamente a metade dos do C-160, mas a velocidade de cruzeiro e a razão de subida são maiores; o alcance chega à cerca de três quartos do C-160.
Em termos de operação, o G222 é um pouco diferente do avião idealizado pela Fiat para entrar numa concorrência da OTAN, em 1961, referente a um transporte V/STOL.
Foram produzidas algumas variantes, como a G222SAA para combate a incêndios, G222RM para calibragem de radares e G222VS para missões de Elint, Sigint e ECM. Em agosto de 1990 a USAF selecionou o Alenia (que tomou conta da Aeritalia) G222 para ser sua aeronave de resposta rápida às operações na América Latina. Designado C-27A Spartan, a aeronave não era popular em serviço e em 1999 as 10 unidades foram retiradas.
Foi anunciada uma versão com cockpit avançado, motores AE 2100 e rotores de seis pás, designado C-27J. Até 1999 nenhuma aeronave havia sido comprada.
Sera que esse expurgo vai vir para o Brasil mesmo?
Se formos fazer uma comparaçao,eu acho que ate os Buffalos tem um desempenho melhor que esse aviao...
Enviado: Qua Nov 24, 2004 7:59 pm
por talharim
Esqueci.........
Alenia (Aeritalia) G.222
Comprimento (m): 22,70
Envergadura (m): 28,70
Altura (m): 9,80
Motores/Empuxo: 2x Fiat/GE T64-GE-P4D (3.400 hp)
Peso max. decol (kg): 28.000
Vel. cruzeiro: 440km/h
MMO/VMO: 540km/h
Alcance (km): 4.633
Teto de Serviço: 7.620
Tripulação: 3 + 44 soldados
Armamento: Nenhum, transporta até 9.000 de carga
Principais Operadores: Itália
Enviado: Qua Nov 24, 2004 8:07 pm
por FinkenHeinle
talharim escreveu:Sera que esse expurgo vai vir para o Brasil mesmo?
Se formos fazer uma comparaçao,eu acho que ate os Buffalos tem um desempenho melhor que esse aviao...
Não me entendam mal! Não estou defendendo o G-222, ou o C-27J. Mas falar que ele é melhor que o Búffalo, isso é falar sem o menor conhecimento sobre esse avião!
Como eu falei, ele é um bom avião, apesar de ser caro. E exatamente por esse fato, e pela missão que eles devem desempenhar (o CL-X), o C-295 é a melhor escolha, de longe!
Mas, isso não significa que o G-222 é uma má aeronave, mas sim que ela não se adapta às necessidades do Brasil!
Só isso, mas dizer que ela é RUIM é falar sem o menor conhecimento!
Enviado: Qua Nov 24, 2004 8:11 pm
por talharim
Finkenheinle,o G222 e so um pouco melhor do que o Buffalo:
de Havilland Canada DHC-5 Buffalo
Comprimento (m): 24,08
Envergadura (m): 29,26
Altura (m): 8,73
Motores/Empuxo: 2x GE CT64-820-4 (3.133 HP)
Peso max. decol (kg): 22.317
Vel. cruzeiro: 420km/h
MMO/VMO: 467km/h
Alcance (km): 415
Teto de Serviço: 7.620
Tripulação: 3 + 41 soldados
Armamento: Nenhum.
Principais Operadores: Abu Dahbi, Brasil, Camarões, Canadá, Equandor, Egito, Quênia, México, Mauritânia, Omã, Peru, Sudão, Tanzânia, Togo, Zaire, Zâmbia.
Enviado: Qua Nov 24, 2004 8:15 pm
por FinkenHeinle
talharim escreveu:Finkenheinle,o G222 e so um pouco melhor do que o Buffalo
Não, Talharim, ele não é SÓ um POUCO melhor.
Ele é tão superior ao Búffalo que ele é de OUTRA CLASSE que o Búffalo!
Veja, todos os índices são favoráveis ao G-222. Mas, o que se destaca é o do Alcance! Veja que o Búffalo tem alcance beeeem menor que o G-222.
Bom, considero encerrada a discussão!
Enviado: Qua Nov 24, 2004 8:21 pm
por talharim
Agora o C-295:
The C-295M is EADS CASA twin turboprop transport aircraft developed by the former Construccionnes Aeronáuticas SA (CASA), based in Madrid and a founder member of the EADS company. The new C-295 is a stretched derivative of the CN-235 transporter, with characteristic high wing, rear loader design. The aircraft is noted for its short take-off and landing capability on semi-prepared runways and for the large payload capacity of 9,250kg. The landing and take-off run of just 320m and 670m allow the aircraft access to runways close to operational or crisis areas or where supplies and troops are needed.
COCKPIT
The flight deck is fitted with dual controls for the pilot and copilot. The aircraft is equipped with fully digital integrated TopDeck avionics suite supplied by Thales. The displays, including four 152mm x 203mm (6in x 8in) Thales colour liquid crystal displays, are compatible with night vision goggles (NVG).
The communications suite includes two or three UHF/VHF radios, a single or dual HF radio and an audio control system. The C-295 is also fitted with cockpit voice recorder (CVR), identification friend or foe (IFF) system, the flight data recorder (FDR) and an emergency locator transponder (ELT).
The aircraft is equipped with a dual Thales flight management system, controlled through two multifunction controller display units (MCDU), dual air data units type ADU 3000 from Thales, dual attitude heading and reference systems (AHRS), manufactured by Thales, two radar altimeters (radalt) and an optional Honeywell ground proximity warning system. Other navigation equipment include two multimode receivers (MMR), two automatic direction finders (ADF), one direction finder (DF) and two distance measuring equipment (DME). There are also three possible configurations for long range and autonomous navigation: two integrated inertial navigation and global positioning systems (INS/GPS), two GPS or two GPS plus one INS/GPS.
The colour weather radar, a Honeywell RDR-I400C, has search, beacon and vertical navigation ground mapping modes.
The aircraft can be fitted with alternative communications and navigational systems to suit the customer country's operational requirements. Optional equipment includes enhanced terrain collision avoidance system (TCAS), tactical air navigation (TACAN), Category II Instrument Landing System, a microwave landing system and satellite communications.
CABIN
The main cabin can be fitted with two or three rows of foldable seats to accommodate 48 fully equipped paratroops or up to 75 troops. There are two paratroop doors, one on each side at the rear part of the cabin. The cabin is fully air conditioned and pressurised.
The cabin can be configured for medical evacuation missions for 27 litters (stretcher patients) and four medical staff. An alternative configuration accommodates an intensive care unit for twelve stretcher patients.
The cabin can be fitted for mixed cargo and passenger transport, or for all cargo operations. A roller loading system is installed and a wide ventral door and cargo ramp in the upswept rear fuselage provide easy cargo access.
The cabin holds up to 57m³ of cargo and can accommodate up to three light vehicles, Land Rovers or equivalent, or five 2.24m x 2.74m (standard 88in x 108in) pallets.
ENGINES
The aircraft is powered by two Pratt & Whitney Canada PW127G turboprop engines, each rated at 1,972kW and at 2,177kW with auto power reserve. The engines drive six-bladed composite propellers, type HS-568F-5 developed by Hamilton Sundstrand. The blades, of 3.89m diameter, have autofeathering and synchrophasing.
The aircraft carries a 7,700l fuel load, giving a maximum range of 5,630km. The aircraft can be equipped with an optional probe for probe and drogue refuelling, so the range can be extended by in-flight refuelling
LANDING GEAR
The aircraft is fitted with tricycle type retractable landing gear designed by Messier-Dowty. The landing gear is designed to allow operation from semi-prepared runways, down to runway class CBR-2, and is equipped with levered suspension and oleo-pneumatic shock absorbers.
The main landing gear, each equipped with two wheels in tandem, is installed in fairings on the underside of the fuselage. The gear is fitted with Dunlop hydraulically operated differential disc brakes and an anti-skid system. The steerable nose wheel is fitted with twin wheels
COUNTERMEASURES
The C-295 can be fitted with the Indra ALR-300V2B radar warner and BAE Systems ANALE-47 chaff/flares dispenser.
Interessante este radar-alerta.Sera que eles viriam com essa suite de contramedidas? Eu acho que nenhum aviao de transporte da FAB possui atualmente suite de contramedidas.
Enviado: Qua Nov 24, 2004 8:24 pm
por talharim
SPECIFICATIONS - C-295M TWIN TURBOPROP TRANSPORT AIRCRAFT, SPAIN
Dimensions
Length 24.45m
Height 8.66m
Wingspan 25.81m
Tail plane span 10.60m
Maximum width 2.70m
Width at floor level 2.36m
Length excluding ramp door 12.69m
Length including ramp door 15.73m
Height 1.90m
Cargo capacity 57m³
Performance
Maximum payload 9,250kg
Cruise speed 474km/h
Normal operating altitude 7,620m
Altitude, one engine inoperable 4,125m
Range (maximum payload) 1,455km
Range (maximum fuel, 4000 kg payload) 4,500km
Take-off run 670m (ISA, SL, 21000kg)
Landing run 320m (ISA, SL, 21000kg)
Maximum take-off weight 21,000kg (2,5g); 23,200 kg (2,25g)
Maximum landing weight 20,700kg (2,5g); 23,200 kg (2,25g)
Enviado: Qua Nov 24, 2004 8:51 pm
por talharim
O CASA C-295 tem custo unitario de U$ 35 milhoes de dolares
Pretende-se adquirir 12 unidades = U$ 420 milhoes
Mas esses valores sao de 2002,quando o governo decidiu pelos C-295,os valores atualizados devem ser um pouco maiores...
Nao existe verba reservada no orçamento do ano que vem para a aquisiçao destes avioes.Eu sei que esse dinheiro viria de emprestimos junto a Propria CASA e o governo espanhol,mas teria que haver uma mençao no orçamento do ano que vem sobre o emprestimo que vira a ser feito,mesmo que o governo nao precise desembolsar um centavo sequer no ano que vem para aquisiçao destes avioes.
A outra alternativa seria um pedido de emenda orçamentaria por parte do ministerio da defesa caso estas aeronaves sejam adquiridas mesmo o ano que vem,mas teria que ter aprovaçao do congresso nacional...
Vamos ver no ano que vem como vai ser o desempenho do sr. Jose Alencar no comando do ministerio da defesa.Como ele tem um relacionamento melhor junto aos parlamentares talvez ele consiga uma verba suplementar para os planos de reequipamento da força...
Enviado: Qua Nov 24, 2004 11:03 pm
por Plinio Jr
Enviado: Qui Nov 25, 2004 3:50 pm
por FinkenHeinle
Plinio Jr escreveu:Não querendo fazer comparações, porque para mim é tudo farinha do mesmo saco, mas é sabido que o FHC havia escolhido o Gripen, que deixou para o Mula fazer toda a palhaçada que estamos vendo..
Concordo que existem diversos projetos tão importantes para FAB quanto o FX, mas tá na hora de começar a adquirir novos equipamentos e parar de comprar material de segunda.
O jato presidencial é de segunda ?? ...
Plínio,
O Lula não tem que ser melhor que o FHC, mas sim fazer o que é certo, não pensando em ser melhor!
E, se formos comparar, e acharmos esse governo melhor, então ficaremos satisfeitos?! Acho que não...
Enviado: Sex Nov 26, 2004 10:07 am
por Carlos Vulcano
No que difere o atual governo (Lula) do anterior (FHC), ao meu ver em praticamente nada.
Continua-se com as mesmas políticas, tanto econômica, internacional, reforma agrária etc..
No que diz respeito das forças armadas, a situação piorou, pois o atual presidente prometeu em alto e bom som que fortaleceria as nossas FAs, mais o que vemos é o inverso, cancelando licitações (FX da FAB), onde o atual Ministro da Defesa tem a capacidade de dizer “que não tem pressa e necessita de um exame apurado e isto esta se desenvolvendo”, (+ ou – 5 anos) é a mesma coisa que chamar os técnicos e especialistas da FAB de asnos, pois se todas as vezes que se trocarem de Ministros da Defesa, forem feitos novos estudos no escopo destes homens, o FX sai daqui a 100 anos.
Outro item importante diz respeito a nossa Marinha, das três forças, a mais independente e atuante, mais sendo obrigada a conviver com um misero orçamento, gerando com isto um sucateamento de navios e sistemas, que ainda com um bom tempo de vida, estão “abandonados”, a mercê deste governo, no qual mostra mais uma vez, que este atual não difere em nada dos outros, sendo em alguns aspectos até pior que o anterior, cadê o dinheiro que a Petrobrás repassa ao governo, para que se convertam em investimentos no setor marítimo militar, ou seja, a proteção de nossas reservas e poços de exploração de petróleo, para onde estão sendo desviados. Não há dinheiro para investimento na área militar, mais para dar aumento aos deputados e senadores com suas regalias, ai sim existem, e até com sobras, incrível, e ai vem o vice José Alencar dizer coisas, de que não entende, será que em suas empresas leva-se tanto tempo para fazer investimentos necessários, como troca de algum equipamento obsoleto, por um mais moderno.
O governos brasileiros infelizmente nunca tiveram seriedade e muito menos coragem para decidir questões delicadas, pois sempre devem algo a alguém (rabo preso), vejam nos paises de primeiro mundo, não se deve satisfação a ninguém, não se fica com lorotas alguém assume a missão de DECIDIR (saco roxo) e DECIDI, principalmente na área militar, é fechada a questão em prol do bem da nação e não a favor de empresários que só visam o lucro, mesmo sabendo que seus equipamentos são de qualidade inferior. Este é o nosso pais, 5 anos de trabalhos e investimentos, seja com gastos de pessoal, em pesquisas e estudos, seja com viagens aos paises participantes, tudo jogado fora, inclusive o nosso dinheiro, e os participantes da tal licitação, tanto trabalho, campanhas de marketing, estudo para Off Set, viagens para contatos com parceiros brasileiros, e depois de tanto tempo e dinheiro gastos, “cancelamos o FX”, eh BRASIL! Governos infantis, e ainda sim querem uma cadeira permanente na ONU, para que, será que seremos levados a sério, pois somos um pais que com tanto tempo para decidir pela escolha de um avião de guerra, não chegamos a nada, incrível entre cinco excelentes concorrentes, conseguimos não escolher nenhum. É que nossos políticos conhecem muito da arte, é melhor, “talvez daqui a 4 anos, não temos pressa”, ai demora-se mais 5 anos, para analisarem, no final disso vão dizer que até o recebimento dos aviões, estes já estarão obsoletos, isto é uma piada e o pessoal da FAB ainda tem que se submeter as estes leigos. Meditem! E opinem!
Obs. Tomara a Deus nunca, mais se um dia formos atacados por um pais de maior capacidade bélica, com certeza não teremos como nos defender, mesmo o povo sendo valente, isso seria impossível, então deveria se marcar com um X bem grande em cima de cada propriedade de cada político (presidente, vice, ministros e outros), para que a aviação inimiga atacassem primeiro estes alvos, pois são eles os responsáveis pela falta de nossas defesas.
Um grande abraço!
Enviado: Sex Nov 26, 2004 10:27 am
por Guilherme
Espero que, pelo menos, assinem os contratos do P3-BR e do CLX. Assinaram os contratos da modernização dos AMX e iniciaram a dos F-5, já é alguma coisa.
Enviado: Sex Nov 26, 2004 10:30 am
por Lauro Melo
Blz Carlos Vulcano,
Ótimo texto. Concordo com vc em 100 %. Explicou bem a situação atual.
Valeu !!!!!!!!!
Enviado: Sex Nov 26, 2004 12:06 pm
por Rui Elias Maltez
Como escrevi noutro tópico, em Portugal tudo indica que os actuais Aviocar da CASA, venham a ser substituidos por um grupo de 12 C-295.
Não me parece que sejam maus aparelhos para pequeno transporte.
Mas o Brasil por acaso não equacionou opção ALENIA?
Eu pessoalmente gostaria que Portugal tivesse optado pelo ALENIA, em vez do CASA.
O que acham vocês disso?