Fórum Defesa Brasil

Enlil escreveu:Pode até ser q vire realidade, veremos em breve. Por outro lado acho esse nome (Rekkof) feio pra porr#... Não sei qual gênio decidiu por o nome da "nova fábrica" de Fokker ao contrário.




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Interessante é que no site FlightGlobal eles denominam a empresa holandesa como Fokker mesmo:
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Brazilian state to partner on proposed Fokker 100NG
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By David Kaminski-Morrow

Development of a proposed Fokker 100 upgrade will be partially undertaken in Brazil following an agreement to establish an aerostructures manufacturing facility in Anapolis.

The plant, 50km (30 miles) north-east of state capital Goiania, will be a prime supplier to NG Aircraft, the company behind the programme. It says construction of the facility will begin this year, and that the project is fully funded.

NG Aircraft is expecting to begin work shortly on modifying a current airframe with new engines and winglets to create a demonstrator model of the twinjet, designated the Fokker 100NG.
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While the company has yet to disclose an engine selection, NG Aircraft managing director Maarten Van Eeghen says it has "one option which we understand in detail".

He says the would-be airframer will be "ready to hit the button" next month to begin the 22-month modification scheme.

"The main worry is time to market," says Van Eeghen, adding that potential airline customers are telling the company to "get off our seats" to be ready to compete.

"I think we're very close to starting the first phase," he says. NG Aircraft is "very happy" with the design and Van Eeghen insists the jet will be "very competitive" - claiming it will be 65kg (145lb) per seat lighter, on an equal-seat basis, than the Bombardier CS100.

NG Aircraft has been discussing a Brazilian partnership on the Fokker 100NG since June last year. Anapolis's city authorities, it says, are developing a high-technology aeronautical zone in the vicinity of the civil airport.

"[This facility] will be part of our own supply for the Fokker NG," says Van Eeghen, adding that it will produce subassemblies and components not only for the twinjet but also third-party programmes. "It's an industrial initiative from the government. It will also work for the global aviation industry."
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Fonte: http://www.flightglobal.com/articles/20 ... 100ng.html

Nessa área descampada, no pequeno aeroporto de Anápolis, cabe uma pista de 3.200m? E está sendo feito por quem? Governo Federal, estadua, iniciativa privada?

rodrigo escreveu:Nessa área descampada, no pequeno aeroporto de Anápolis, cabe uma pista de 3.200m? E está sendo feito por quem? Governo Federal, estadua, iniciativa privada?

Cabe. Essa aárea é bem maior do que apresenta ser na foto. Toda a obra de modificação do aeroporto de Anápolis está orçada em R$ 100 milhões. Deste total, 80% serão de responsabilidade da União, verba que já está prevista no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O restante será a contrapartida do Estado, que já executou toda a reformulação do espaço, depois de licitar a empreiteira.

O Aeroporto Civil de Anápolis fica ao sul da cidade, a cerca de 4 Km do Centro. Está às margens das BRs 153 e 060. O acesso ao aeroporto é feito por via asfaltada, partindo do trevo de entrada norte da cidade e saídas para Brasília e Belém.

A Plataforma Logística Multimodal de Goiás promoverá pela primeira vez no Brasil o conceito de central de inteligência logística, combinando multimodalidade, telemática e otimização de fretes. Por meio do acesso eficiente aos eixos de transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, permitirá a integração com as principais rotas logísticas do País.

A plataforma será implantada numa área de 6.967.790 m2, entre o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), o maior do Estado, com 84 empresas instaladas, e importantes eixos para integração logística, tanto aérea quanto terrestre (rodoviário e ferroviário).

Além do tratamento das mercadorias, da armazenagem e do acolhimento do pessoal em trânsito, a plataforma abrangerá todos os subconjuntos logísticos necessários para reduzir os custos com operações de movimentação. No mesmo espaço, em que serão integrados os modais aeroviário, ferroviário e rodoviário, estarão em operação o Centro de Transportes Terrestres, o Terminal Aéreo de Carga, o Terminal Ferroviário de Carga e o Pólo de Serviços e Administração. Todas essas áreas terão infra-estrutura de apoio (energia, telecomunicações e saneamento) e será possível realizar:

• Armazenagem e distribuição multi-temperatura
• Despachos aduaneiros e contratação de cargas
• Beneficiamento, processamento e embalagem de bens
• Concentração e desconcentração de cargas
• Serviços financeiros e de telecomunicações
• Montagem industrial de produtos

Aeroporto Internacional de Cargas

O Aeroporto Civil de Anápolis será adaptado para atender a função que lhe será demandada como modal integrante da plataforma.
Para receber vôos de carga será necessária a construção de uma nova pista, para alcançar os principais aeroportos do País e do exterior.

Extensão da pista ampliada: 3 mil metros
Largura da pista: 45 metros
Tipos de aeronaves admitidas: Boeing 727/100, 727/200, 707-320C, 747/300 e DC-10/30F
Implantação: previsto para a 3ª etapa

Terminal Aéreo de Carga

Estruturado em áreas de armazenagem ideais para estocagem rápida e especializada, voltado para despachos de cargas com alto valor agregado.
Área total: 383.840 m2
Distribuição dos lotes: em duas quadras
1a quadra: 7 lotes com área média de 31.200 m2
2a quadra: 11 lotes com área média de 45.000 m2
Implantação: prevista para a 3ª etapa do projeto

Para maiores informações: http://www.plataformalogistica.go.gov.b ... rma/p1.htm

Frederico Vitor escreveu:O Aeroporto Civil de Anápolis fica ao sul da cidade, a cerca de 4 Km do Centro. Está às margens das BRs 153 e 060.

Conheci muito. Era um importante centro de PQD civil. Ainda é?

Frederico Vitor escreveu:Cabe, e a aárea é bem maior do que apresenta ser na foto.

Então vamos falar bem baixinho para o IBAMA não ouvir. Acho que vão atingir o córrego.

rodrigo escreveu:

Frederico Vitor escreveu:O Aeroporto Civil de Anápolis fica ao sul da cidade, a cerca de 4 Km do Centro. Está às margens das BRs 153 e 060.

Conheci muito. Era um importante centro de PQD civil. Ainda é?

Frederico Vitor escreveu:Cabe, e a aárea é bem maior do que apresenta ser na foto.

Então vamos falar bem baixinho para o IBAMA não ouvir. Acho que vão atingir o córrego.

Conheci muito. Era um importante centro de PQD civil. Ainda é?

Sim, bastante.

Então vamos falar bem baixinho para o IBAMA não ouvir. Acho que vão atingir o córrego.

Olha, hoje em dia, a engenharia faz maravilhas. Vamos esperar um pouco para vermos o que acontece.

DELTA22 escreveu:A primeira fase do projeto me parece factível. Já a segunda, não.

[]'s.

É isso mesmo... Pelo que soube o Governo holandês, em contrapartida por estar investindo no projeto, exije a criação de empregos na holanda e a montagem das aeronaves vai ocorrer em solo holandês.

Por aqui serão fabricadas peças... num primeiro instante.

Depois, se o projeto vingar, numa segunda etapa serão produzidos pedaços (ou segmentos) da fuselagem.

É isso... nada de montagem final de aeronaves por aqui.

Cassio

Eu dou meus parabens ao governo goiano por criar em Anapolis este grande polo aeronáutico, tanto com a Reffok, quanto pelo aeroporto industrial. Aqui em BH há o projeto em desenvolvimento também em Confins mas que tah atrasado devido a problemas ambientais e também de supostas falcatruas... Mas pelo projeto, da pra ver que a ambição e' grande.
Espero que de certo aqui também...

Ate mais!

Cassio escreveu:

DELTA22 escreveu:A primeira fase do projeto me parece factível. Já a segunda, não.

[]'s.

É isso mesmo... Pelo que soube o Governo holandês, em contrapartida por estar investindo no projeto, exije a criação de empregos na holanda e a montagem das aeronaves vai ocorrer em solo holandês.

Por aqui serão fabricadas peças... num primeiro instante.

Depois, se o projeto vingar, numa segunda etapa serão produzidos pedaços (ou segmentos) da fuselagem.

É isso... nada de montagem final de aeronaves por aqui.

Cassio

Ah, sim, claro! É questão sine qua non em todos os países hoje, sobretudo nos que estão na retomada da crise de 2009.

Suponho também que não será fácil retomar a "Fokker ao contrário" e, em curtíssimo prazo voltar a ter o sucesso que os modelos da família F-28 e derivados tiveram no passado. Parece que será um trabalho árduo e de longo prazo.

[]'s.

Agora, em pleno 2011, vale a pena voltar com um avião dos anos 80, tendo na mesma casa, a Embraer e seus E-jets?

Não lhes cheiram a conversa fiada? Quem compraria o caixão voador? Quanto ele gasta (ou é mais economico, frente a um EMB-175, ou EMB 190, ou 195???)

É o que eu estava pensando; basicamente serão os antigos Fokker 70 e 100 modernizados com nova aviônica, motores e interior. Será que terão aceitação do mercado diante de projetos mais modernos como os E-Jets, Canadairs, Sukhoi 100, dentre outros?

Creio que apenas se tiverem um preço bem em conta.


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Em questão de custos, ai os chineses... Pimba!

[]'s.

É, creio que teriam que concorrer em mercados visados pelos Regional Jets da Antonov (An-140) e da AVIC (ARJ21) chinesa.

Será muito difícil eles concorrem nos mercados tradicionais das duas gigantes ocidentais do setor (Embraer e Canadair), assim como em outros mercados cativos que têm opções domésticas como o Sukhoi 100 (Russia e CEI) e o Mitsubishi MRJ no Japão, por exemplo.

Enlil escreveu:É o que eu estava pensando; basicamente serão os antigos Fokker 70 e 100 modernizados com nova aviônica, motores e interior. Será que terão aceitação do mercado diante de projetos mais modernos como os E-Jets, Canadairs, Sukhoi 100, dentre outros?

Creio que apenas se tiverem um preço bem em conta.


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Antes de tudo, parabéns aos goianos. Mas ainda estou com pé atrás. Espero que este projeto frutifique.

joao fernando escreveu:Agora, em pleno 2011, vale a pena voltar com um avião dos anos 80, tendo na mesma casa, a Embraer e seus E-jets?

Não lhes cheiram a conversa fiada? Quem compraria o caixão voador? Quanto ele gasta (ou é mais economico, frente a um EMB-175, ou EMB 190, ou 195???)

João, na boa, o F100 não era um caixão voador. Foi(é) um bom avião, sendo usado por grandes cias. como a Air France e a America Airlines, sem problemas. Aqui no Brasil teve 3 acidentes. Todos por problemas mecanicos ou falhas de projeto, mas deve-se levar em conta que a fabrica fechou e o projeto parou seu desenvolvimento. O 737, o DC10, o 747 tambem tiveram(tem) falhas no projeto, mas com o aviao em linha, os melhoramentos não param.
Fala-se muito aqui no DB sobre imprensa, mas ninguem reparou que a Globo tem diferenças com uma certa cia. aérea aqui no Brasil, desde há muito anos um Bandeirante da mesma cia. caiu com toda uma equipe de reportagem dela. Depois que o F100 saiu a bola da vez passou a ser o Airbus. Cai um Airbus na cochinchina do norte e a Globo lembra o acidente do F100 em SP.
Não estou defendendo a cia. aérea ou dizendo quem está certo ou errado, somente que o F100, dentro da idade do projeto, era bom. Mais moderno que um 737-300, ou 500. E bem mais economico. Se um 737 é modernizado e bem sucedido na forma de um 700, ou 800, não tem o porque de uma versào do F100 também não ser.
Agora, se é conveniente ou não criarmos uma concorrente para a EMBRAER , que pode vir a dividir encomendas, de certa forma enfraquecendo-a, é outra conversa. Mas não dando corda a papo de torcida, porque o noticiário, nesse caso, é tão parcial quanto os nossos colegas de torcida que temos aqui.

Abs!