Ilya, em primeiro lugar, seria de bom tom mudar sua forma de se expressar. A forma com que o faz não deixa claro se está agredindo o outro interlocutor, sua idéia ou simplesmente a notícia.
Voce diz que o treino precisa de foco. Ali tem, mas voce não viu. Vejo que desconhece treinamento militar. Provavelmente nunca o foi e nem gosta de qualquer um. Sem problema, seu direito, mas então não julgue o que não conhece.
Em treinamento de recrutas "normais", coisas que voce citou são a regra. Mas, não é o caso. Pelo que foi noticiado, é uma força voluntária e especial, e como por tantos posts deste tópico, deve ter notado que a formação também é diferente. Aqui e em todos lugares do mundo.
Guerra, Ilya, é a coisa mais terrível que o ser humano pode enfrentar, porque obriga o sujeito a violar o mais primario instinto, o da sobrevivencia. E o militar ainda o faz, obedecendo ordens de quem não conhece, matando um outro ser humano sem saber porque. Não existe treinamento teórico para isso.
A forma mais usada de simular a pressão de um conflito real é submeter os militares a extrema pressão psicológica, como cansaço, fome e pressão pelos instrutores. o candidato deverá ainda assim resistir a pressão e NÂO PERDER O FOCO, sua MISSÂO. Que naquele momento, é mais importante que sua vida. A vida dos seus colegas, talvez a unidade e em larga escala, do próprio país, depende de todos manterem o foco.
Fosse comigo, eu cravava um punhal no pescoço do filho-da-puta. Seria preso e condenado, e o desgraçado, morto.
Final Feliz.
Porque voce não é profissional. Por isso, como todos veem nos noticiários, há policiais e militares mal preparados. Reagem ou entao agem com força desproporcional.
Ninguem aqui está defendendo torturar preso, ou inimigo, mas saber o que é isso, ter resistencia, ter coragem para encarar isso.
Não é fácil. Nunca foi, nem aqui, nem lugar nenhum do mundo. Ou voce acha que a alta taxa de desistencia é porque o pessoal cansa de correr?
Se não acredita em mim, é só procurar saber sobre treinamento POW, ou PG (prisioneiro de guerra).
Sobre a qualificação da policia militar do Pará, também desconheço. Porém, isso não faz diferença, porque minha opinião, bem como a sua, não é relevante. O comando da FAB local é quem deve conhecer e se escolheu essa instituição, é o suficiente.
Infelizmente pode haver excessos nesse tipo de treinamento sim. Porque a linha limite entre a pressão e o exagero é tenue. Excessos devem ser evitados. Mas o treinamento duro vai ter de continuar a existir. Ou então, podem selecionar os para quedistas, CIGS, SEAL, SPETNAZ nas escolinhas de balé. Porque o que passou ali e estão falando tanto é piquenique perto dos cursos citados.
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