Re: Qual seria o mais seguro bloco economico ao Brasil?
Enviado: Sáb Jul 18, 2009 12:47 pm
Quem tem o poder é quem compra os minérios ou seja lá que matéria prima for e os transforma em algo util com elevado valor agregado. Para isso é necessário conhecimento, tecnologia, inovação, estrutura industrial, etc... Assim, pode forçar negociações vantajosas por meio e patrocinadas por grandes empresas interessadas que pode ocorrer de várias formas a principal é lobby. Além do que conta com a vantagem de normalmente esse tipo de país ter um Estado e nação fracos, ou melhor, "bananeiros".
O grosso do comércio internaiconal em termos monetários e de valor agregado se dá com produtos industrializados e mesmo matérias-primas, são exploradas por grandes transnacional instaladas no país. Além do mais outro ramo interessantíssimo para qualquer país que quer se posicionar bem na economia mundial é ter grandes empresas que tenham condições de competir não só com exportações, mas comprando empresa e realizando investimentos no exterior. Na Brasil, o BNDES dá atenção a isso a alguns anos, financiando e investigando empresas brasileiras a serem multinacionais e competitivas.
Por exemplo, no agronegócio o Brasil tem duas gigantes: a JBS e a Brasil Foods. Ambas não são produtoras de commodities alimentícias, mas sim de produtos alimentícios industrializados que não deixa de ser indústria. Dessa forma, estão mais o menos no mesmo ramo da Nestlé, Kraft Foods e Tyson Foods.
A JBS virou a maior produtoras, ou beneficiadora, de carne bovina no mundo. A sua estratégia foi tão acertada que comprou um monte de empresas no exterior e expandiu as suas operações para todo o cone-sul, Austrália e entrou tão forte nos EUA que entrou em conflito com os órgãos de proteção de concorrência norte-americana. A estratégia não foi exportar carne, mas comprar as empresas locais e mandar ver. Entre as empresas locais comprou as operações da norte-americana Swift que inventou o conceito de frigorífico e distribuição de carne modernos.
A Brasil Foods nasceu da fusão entre Sadia e Perdigão. Está disputando não só o mercado externo, mas começa a competir com outras gigantes do setor a compra de empresas em outros país. A batalha atual é a compra de uma grande empresa argentina. Aliás, a Sadia tinha um programa de treinne internaiconal, estava e está preparando um pessoal do leste europeu e Rússia para se expandir para aqueles lados.
Outros exemplos são a Gerdau que comprou siderúrgicas nos EUA para se livrar dos lobies protecionistas e que teve que ensinar os norte-americanos a fazer aço. Isso seria sulreal se essa estória fosse contada a 30 anos.
A Randon que é uma empresa de implemento que virou uma gigante do setor automobilístico está virando uma multinacional e um das maiores do mundo. Tem plantas industriais na Argentina, China e EUA. Além de se associar a grandes do setor e investir em tecnologia para manter seus produtos consonância com o que é feito no mundo.
Não estou falando que exportar matérias-primas seja desprezível. Na verdade é até legal para gerar divisas, implementar o comércio e investimento, beneficiar grupos, gerar impostos, etc... Mas não se pode atribuir um grande poder em produzi-los. O que realmente faz diferença é a estrutura industrial, tecnologia, ter grandes empresas competitivas e "compradoras" no cenários internacional, estrutura matura de nação e Estado. O que reflete maior estabilidade, poder de negociação e inserção no cenário global.
Também não vejo problema em ter grandes transnacionais atuando no país e ocorra a importação. Desde que tenha as contrapartidas que citei no parágrafo anterior e que o país como um todo seja beneficiado.
Percebem que não citei nenhuma empresa ex-estatal nos exemplos. Todas as citadas são empresas privadas e cresceram como privadas.
O grosso do comércio internaiconal em termos monetários e de valor agregado se dá com produtos industrializados e mesmo matérias-primas, são exploradas por grandes transnacional instaladas no país. Além do mais outro ramo interessantíssimo para qualquer país que quer se posicionar bem na economia mundial é ter grandes empresas que tenham condições de competir não só com exportações, mas comprando empresa e realizando investimentos no exterior. Na Brasil, o BNDES dá atenção a isso a alguns anos, financiando e investigando empresas brasileiras a serem multinacionais e competitivas.
Por exemplo, no agronegócio o Brasil tem duas gigantes: a JBS e a Brasil Foods. Ambas não são produtoras de commodities alimentícias, mas sim de produtos alimentícios industrializados que não deixa de ser indústria. Dessa forma, estão mais o menos no mesmo ramo da Nestlé, Kraft Foods e Tyson Foods.
A JBS virou a maior produtoras, ou beneficiadora, de carne bovina no mundo. A sua estratégia foi tão acertada que comprou um monte de empresas no exterior e expandiu as suas operações para todo o cone-sul, Austrália e entrou tão forte nos EUA que entrou em conflito com os órgãos de proteção de concorrência norte-americana. A estratégia não foi exportar carne, mas comprar as empresas locais e mandar ver. Entre as empresas locais comprou as operações da norte-americana Swift que inventou o conceito de frigorífico e distribuição de carne modernos.
A Brasil Foods nasceu da fusão entre Sadia e Perdigão. Está disputando não só o mercado externo, mas começa a competir com outras gigantes do setor a compra de empresas em outros país. A batalha atual é a compra de uma grande empresa argentina. Aliás, a Sadia tinha um programa de treinne internaiconal, estava e está preparando um pessoal do leste europeu e Rússia para se expandir para aqueles lados.
Outros exemplos são a Gerdau que comprou siderúrgicas nos EUA para se livrar dos lobies protecionistas e que teve que ensinar os norte-americanos a fazer aço. Isso seria sulreal se essa estória fosse contada a 30 anos.
A Randon que é uma empresa de implemento que virou uma gigante do setor automobilístico está virando uma multinacional e um das maiores do mundo. Tem plantas industriais na Argentina, China e EUA. Além de se associar a grandes do setor e investir em tecnologia para manter seus produtos consonância com o que é feito no mundo.
Não estou falando que exportar matérias-primas seja desprezível. Na verdade é até legal para gerar divisas, implementar o comércio e investimento, beneficiar grupos, gerar impostos, etc... Mas não se pode atribuir um grande poder em produzi-los. O que realmente faz diferença é a estrutura industrial, tecnologia, ter grandes empresas competitivas e "compradoras" no cenários internacional, estrutura matura de nação e Estado. O que reflete maior estabilidade, poder de negociação e inserção no cenário global.
Também não vejo problema em ter grandes transnacionais atuando no país e ocorra a importação. Desde que tenha as contrapartidas que citei no parágrafo anterior e que o país como um todo seja beneficiado.
Percebem que não citei nenhuma empresa ex-estatal nos exemplos. Todas as citadas são empresas privadas e cresceram como privadas.