Qual seria o mais seguro bloco economico ao Brasil?

[Bolovo]

Simples.

E gostaria de ver argumentos!

*IBASA (não lembro a sigla direito) foi proposto por um professor meu (Ordem do Rio Branco) na ultima reunião do IBAS no Rio. Se gostarem, vai para entrar em debate no Itamaraty. Ele me explicou melhor ontem, achei muito boa a teoria dele. Geograficamente a Austrália está no sul, mas economicamente sempre foi considerado do norte (rico), como na figura abaixo. A inclusão desse país, ex-colônia e fraco politicamente, como os outros três, quebraria o paradigma que os países do sul são pobres comparado aos do norte. Tanto eu e ele não acreditamos nos BRIC.




Abraços

[Bourne]

Não entendi nada da inferência sobre a questão

Porém a Austrália é uma país muito sólido com um ótimo nível de vida. Apesar de ser um grande deserto, longe de tudo, um pouco exótico é bem bacaninha. E diria mais que a Austrália não é uma potência emergente, mas sim um país legal de viver, só.

E qual o problema da Austrália ser ex-colônia? Os EUA também são e o Canadá idem.

[bruno mt]

Olha, eu acho que nenhum bloco desses vai dar certo. Pra mim o Brasil tem que continuar o que está fazendo que é ser parceiro(aproveitar) dos africanos e sulamericanos para deixar nossa economia forte, crescer bastante e ai assim formar parcerias, com França,malásia e o povo daquele lado que já são nossos parceiros, os BRIC...., mas de igual pra igual, nada dessa inferioridade em que estamos nos nossos grupos.

è o que penso.....

[Bourne]

Se pensar bem os blocos econômicos articulados citados no tópico não existem.

São relações casuais sem promessas de amor eterno ou casamento.

[Bolovo]

Bourne, só pra pegar essa falação de BRIC e tal, queria saber a opinião do pessoal. A Australia pode ser um ótimo país, mas é amarrado a economia americana e japonesa. A idéia, apenas uma idéia, seria deles ficarem um pouco mais independentes, como o Brasil procura hoje em dia. Quanto a ser ex-colônia não é problema, mas sim o contrário. É a crítica de meu professor ao BRIC, onde Rússia e China, principalmente, nunca foram colônias de fato. Por isso seria difícil uma aliança entre os quatro, pois são bem diferentes, em vários aspectos, um do outro.

[Bolovo]

Se pensar bem os blocos econômicos articulados citados no tópico não existem.

São relações casuais sem promessas de amor eterno ou casamento.

Mas não existem! É apenas um exercício maluco de imaginação. Puramente filosófico.

[Bourne]

Não faz sentido a Austrália querer ficar independente dos EUA.

A construção de um país é uma coisa complexa que emergem de conflitos internos que tornam cada um único, refletindo num posicionamento e inserção internacional com objetivos heterogeneos. Dessa forma, não é possível querer argumentar que os objetivos da Austrália são os mesmos do Brasil ou África do Sul.

Essa "dependência" e alinhamento da Australia em relação aos EUA é uma coisa benefica para eles e não faz sentido alterá-la salvo uma grande mudança no cenário que deixe de ser uma relação vantajosa.

Ainda não entendi como o fato da Rússia e China (ocupada pelas forças militares ocidentais e japonesas, nos remotos tempos tomadas pelos mongóis e nunca foi colônia???) não terem sido colônias podem inviabilizar uma aliança futura. As relações tem um carácter dinâmica é a consonância em relação aos os interesses atuais e futuros do que o passado.

Falar que não é possível a aliança por que são muito diferentes é uma argumentação muito fraca. Se a argumentação fosse no sentido de que os interesses não são consonântes a posição poderia ganhar consistência dependendo da sua contrução.

Resumindo, em termos de interesses e modo de posicionamento, o Brasil estaria muito mais próximo da fantasia dos países do BRIC e da África do Sul do que da Austrália.

[Bourne]

Se pensar bem os blocos econômicos articulados citados no tópico não existem.

São relações casuais sem promessas de amor eterno ou casamento.

Mas não existem! É apenas um exercício maluco de imaginação. Puramente filosófico.

Não existe e não vai existir nas cores pintadas pelos meios midiáticos.

Tanto India quando China estão se integrando ao mundo econômico de forma multipolar, se adaptando as exigências e vendo as oportunidades sugirem. o que leva a tenderem a ter uma forte relação econômica multipolar e se integrando fortemente com os países limitrofes. Em particular o volume de comércio e investimento da China com os países do susdeste asiático é assustador. O Brasil está seguindo a mesma toada com a América do Sul.

Atualmente, o BRIC virou um discurso bunitinho para defenderem interesses comuns imediatos. Mas não quer dizer que daqui a pouco esses países começem a se degradiar e entrar em choque devido a outros interesses. Como disse não existe e nem existirá juras eternas de amor entre eles.

[P44]

Lula vê Brasil como 5ª economia do mundo em 10 anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira que, se o país mantiver seu ritmo de crescimento chegará em 10 anos ao posto de quinta maior economia do mundo.

"Se a gente continuar nesse ritmo eu não tenho dúvidas de que nos próximos 10 anos o Brasil será a quinta maior economia do mundo", disse o presidente brasileiro numa reunião com executivos da General Motors (GM) do Brasil.

Porém, segundo analistas consultados pela revista Veja, a profecia de Lula da Silva é algo «improvável».

O Brasil é actualmente a oitava maior economia do mundo segundo dados do gabinete britânico de pesquisa CEBR.

Partindo daqui, elabora a revista Veja, especialistas da RC Consultores observam que, para ultrapassar a Itália, a Grã-Bretanha e a França, países que ocupam respectivamente a 7ª, 6ª e 5ª posições no ranking mundial, o Brasil «teria de crescer 6% ao ano na próxima década» e contar com uma relativa estagnação de algumas das maiores economias da Europa.

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=120523

[Bourne]

Cadê a contra-argumentação Bolovinho?

[Wolfgang]

Com certeza, o bloco de Carnaval nos é mais vantajoso na medida em que mais familiar.

[Quiron]

Na minha opinião em nenhum. Apenas acordos bilaterais com as economias ou blocos que nos interessassem. Claro que isso exigiria um poder de barganha que ainda não temos, mas que obrigatoriamente passaria pelo acesso aos nossos minérios, petróleo, um mercado interno maior e pelo poder militar como garantia à nossa integridade quando disséssemos NÃO.

[Túlio]

Na minha opinião em nenhum. Apenas acordos bilaterais com as economias ou blocos que nos interessassem. Claro que isso exigiria um poder de barganha que ainda não temos, mas que obrigatoriamente passaria pelo acesso aos nossos minérios, petróleo, um mercado interno maior e pelo poder militar como garantia à nossa integridade quando disséssemos NÃO.

É isso ai!

[Bourne]

O Brasil não é só minério, grãos e petróleo. Isso é o básico do básico que todo o país com essas vocações se aproveita entre eles os EUA. Se pensar assim o país vai rumo ao terceiro mundo e a uma dependência crônicas de demais país.

Vou pensar e depois complemento, acho

[Quiron]

O Brasil não é só minério, grãos e petróleo. Isso é o básico do básico que todo o país com essas vocações se aproveita entre eles os EUA.

A questão não é essa. A questão é a dependência deles de alguns de nossos minérios e usarmos isso a nosso favor, coisa que nunca foi feita.