Avex. Helicopteros de ataque, porque nao?
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- VICTOR
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Parabéns Clermont e FCarvalho, ótimas explanações!
Acho que todos sabemos que a condição atual não permite a introdução imediata de modelos de ataque, mas é preciso ficar claro que:
1. a situação tende a melhorar, com reformas, com profissionalização, com reconhecimento das FA's como elemento importante pela população, e com consoliadação do brasil como potência/líder regional.
2. se for para encarar o EB como devendo ser otimizado para tempos de paz, então tem algo errado. Será que o EB foi tomado por burocratas de olho na aposentadoria? Tenho certeza que não. Senão, vamos mudar o nome de "Exército Brasileiro" para "Legião Militar de Apoio Humanitário e Assistência Social".
De qualquer forma, Clermont e Carvalho já expuseram isso muito bem.
Quanto ao vetor, votei no Rooilvalk, principalmente pela vantagem de se fortalecer os laços militares e comerciais com a África do Sul e pela motorização Makila. Mas a idéia do Tiger também é interessante, sendo uma plataforma mais leve, e com chance se montar aqui (afinal a Helibras está mal das pernas, devido à baixa de demanda no setor, fazendo inclusive demissões segundo a veja desta semana).
abraço galera!
Acho que todos sabemos que a condição atual não permite a introdução imediata de modelos de ataque, mas é preciso ficar claro que:
1. a situação tende a melhorar, com reformas, com profissionalização, com reconhecimento das FA's como elemento importante pela população, e com consoliadação do brasil como potência/líder regional.
2. se for para encarar o EB como devendo ser otimizado para tempos de paz, então tem algo errado. Será que o EB foi tomado por burocratas de olho na aposentadoria? Tenho certeza que não. Senão, vamos mudar o nome de "Exército Brasileiro" para "Legião Militar de Apoio Humanitário e Assistência Social".
De qualquer forma, Clermont e Carvalho já expuseram isso muito bem.
Quanto ao vetor, votei no Rooilvalk, principalmente pela vantagem de se fortalecer os laços militares e comerciais com a África do Sul e pela motorização Makila. Mas a idéia do Tiger também é interessante, sendo uma plataforma mais leve, e com chance se montar aqui (afinal a Helibras está mal das pernas, devido à baixa de demanda no setor, fazendo inclusive demissões segundo a veja desta semana).
abraço galera!
Re: Avex tupiniquim
Tudo indica que quem não entendeu ÓBVIO é vc:
1 - Sua Explanação sobre os feitos da FEB, foi muito elucidador, apenas cometeu o pecado de esquecer que a FEB não era uma Força independente, mas sim uma Grande Unidade subordinada ao Exército Americano na Europa e sendo assim, uma força que seguia estratégia e o canal de suprimento americano e nada havia de mal armado como vc sugeriu...
2- A sua ciência quanto a assuntos militares e extratégicos além de muito maior que a minha, como profissional de aviação a mais de 10 anos, deve ser muito maior que a dos Cmt das TRÊS forças, que nunca cogitaram equipar com aeronaves exclusivamente de ataque a MB, EB e FAB, mas sim com aeronaves de emprego geral, que tbm podem cumprir missões de ataque...Acorda nem todo mundo pode se dar ao luxo de ser EUA...
3- Se conheçe tanto assim, já está na hora de mostrar, deixando as paixões de ter aeronaves de ataque de lado e refletindo que aviação é uma atividade muito cara e que requer planejamento e com certeza se vc fosse o responsável por comprar material bélico, com certeza meteria os pés pelas mãos e em menos de 5 anos tería-mos, além de inutil, uma força de ataque parada e sucateada...
1 - Sua Explanação sobre os feitos da FEB, foi muito elucidador, apenas cometeu o pecado de esquecer que a FEB não era uma Força independente, mas sim uma Grande Unidade subordinada ao Exército Americano na Europa e sendo assim, uma força que seguia estratégia e o canal de suprimento americano e nada havia de mal armado como vc sugeriu...
2- A sua ciência quanto a assuntos militares e extratégicos além de muito maior que a minha, como profissional de aviação a mais de 10 anos, deve ser muito maior que a dos Cmt das TRÊS forças, que nunca cogitaram equipar com aeronaves exclusivamente de ataque a MB, EB e FAB, mas sim com aeronaves de emprego geral, que tbm podem cumprir missões de ataque...Acorda nem todo mundo pode se dar ao luxo de ser EUA...
3- Se conheçe tanto assim, já está na hora de mostrar, deixando as paixões de ter aeronaves de ataque de lado e refletindo que aviação é uma atividade muito cara e que requer planejamento e com certeza se vc fosse o responsável por comprar material bélico, com certeza meteria os pés pelas mãos e em menos de 5 anos tería-mos, além de inutil, uma força de ataque parada e sucateada...
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"Estáva-mos em missão real, só faltava o inimigo"
Gen Nery
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- Slip Junior
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Walker,
Pelo tom da sua mensagem sinto uma certa frustação nas suas palavras. é fato irrefutável que o helicóptero exclusivamente de ataque é uma das maquinas de guerra mais capazes e eficaz de operar nos teatros mais hostis e modernos. As limitações orçamentarias do EB tão são um fato que podemos negar, mas em nada nos impede de apenas especular sobre a compra de tais aparelhos pois mais hipotético que isso pode parecer. Não entendo qual o mau de se discutir tal possibilidade e, alias, se o comandantes do EB também nunca refletiu sobre isso, para mim, isso sim seria um fato preocupante pois demonstraria um conhecimento minimo das taticas de combate que estão sendo utilizadas em campos de batalha modernos. Também acredito que o EB, e muito menos a MB, não irão comprar qualquer um desses aparelhos pelo menos nos próximos 15 anos pois, no momento, não temos condições financeiras de assim o faze-lo e existem programas tidos como mais urgente na força. Mas nada disso nos impede de analisar as possibilidades ofercidas por cada um dos modelos sem nos preocupar com problemas de logistica e manutenção, afinal de contas não estamos comprando esses helicópteros com um cheque em branco que ganhamos do EB. Estamos apenas discutindo!
Abraços
Pelo tom da sua mensagem sinto uma certa frustação nas suas palavras. é fato irrefutável que o helicóptero exclusivamente de ataque é uma das maquinas de guerra mais capazes e eficaz de operar nos teatros mais hostis e modernos. As limitações orçamentarias do EB tão são um fato que podemos negar, mas em nada nos impede de apenas especular sobre a compra de tais aparelhos pois mais hipotético que isso pode parecer. Não entendo qual o mau de se discutir tal possibilidade e, alias, se o comandantes do EB também nunca refletiu sobre isso, para mim, isso sim seria um fato preocupante pois demonstraria um conhecimento minimo das taticas de combate que estão sendo utilizadas em campos de batalha modernos. Também acredito que o EB, e muito menos a MB, não irão comprar qualquer um desses aparelhos pelo menos nos próximos 15 anos pois, no momento, não temos condições financeiras de assim o faze-lo e existem programas tidos como mais urgente na força. Mas nada disso nos impede de analisar as possibilidades ofercidas por cada um dos modelos sem nos preocupar com problemas de logistica e manutenção, afinal de contas não estamos comprando esses helicópteros com um cheque em branco que ganhamos do EB. Estamos apenas discutindo!
Abraços
Blz Pessoal,
A maiorias das vezes que discutimos sobre helicópteros de combates aparecem às mesmas justificativas, “que esse vetores são de uso especifico”, “que não pode ser utilizados em tempo de paz”, “que não possuem capacidade de gancho”, etc. Eu ate aceito essas justificativas, porem já que não podemos contar com helicóptero especifico, então a alternativas seria utilizar helicópteros adaptados para essa função. Vamos citar o exemplo do Fennec, esse helicóptero pode ser armado com mísseis anticarro (4 mísseis Hot), ar-ar (4 mísseis Mistral), foguetes, canhões e metralhadoras. A minha proposta seria então adquirir 6 Fennec novos e modernizar os 19 aparelhos (Fennec) que o EB já possui, totalizando 25 aparelhos.
Com isso o EB contaria com aviação de ataque, sem precisar dispor de um orçamento excessivo, e esses aparelhos não perderiam a sua capacidade de gancho e transporte.
Walker,
Assim como o Slip começo a ficar preocupado, então quer dizer os Cmt das três forças nunca cogitaram a utilização de helicópteros de ataque, lamentável.
Já aproveitando o assunto, qual será então a política do exercito com relação a SAM, que hoje se resumi há um pouco mais 100 unidades de míssil Igla (119 unidades, se não estou enganado), enquanto o exercito do Peru, por exemplo, conta com aproximadamente 900 míssil tipo MANPADS (igla, Strela e Javelin), sem contar os lançadores Tunguska, Sa-3 e Sa-15. Vejam que não estou incluindo os mísseis antiaéreos da marinha e força aérea do Peru, que ainda conta com mísseis Igla, Aspide, entre outros.
Não digo que o Brasil deveria possuir sistemas extremamente sofisticados, como por exemplo, Patriot e S-300, mas que pelo menos possua uma quantidade respeitável de mísseis MANPADS, alem de sistema baseado em lançadores com maior alcance, exemplo ROLAND 2, Rapier, Starstreak HVM, Tunguska, Panzir, KSAM Pegasus, entre outros.
Só para terminar, esta estaticamente provada que mais da metade do abates de aeronave em combate são proporcionados por SAM, os restantes são causados por fogo de artilharia e em combate ar-ar.
Ate mais.........................................................................................
Fox
A maiorias das vezes que discutimos sobre helicópteros de combates aparecem às mesmas justificativas, “que esse vetores são de uso especifico”, “que não pode ser utilizados em tempo de paz”, “que não possuem capacidade de gancho”, etc. Eu ate aceito essas justificativas, porem já que não podemos contar com helicóptero especifico, então a alternativas seria utilizar helicópteros adaptados para essa função. Vamos citar o exemplo do Fennec, esse helicóptero pode ser armado com mísseis anticarro (4 mísseis Hot), ar-ar (4 mísseis Mistral), foguetes, canhões e metralhadoras. A minha proposta seria então adquirir 6 Fennec novos e modernizar os 19 aparelhos (Fennec) que o EB já possui, totalizando 25 aparelhos.
Com isso o EB contaria com aviação de ataque, sem precisar dispor de um orçamento excessivo, e esses aparelhos não perderiam a sua capacidade de gancho e transporte.
Walker,
Assim como o Slip começo a ficar preocupado, então quer dizer os Cmt das três forças nunca cogitaram a utilização de helicópteros de ataque, lamentável.
Já aproveitando o assunto, qual será então a política do exercito com relação a SAM, que hoje se resumi há um pouco mais 100 unidades de míssil Igla (119 unidades, se não estou enganado), enquanto o exercito do Peru, por exemplo, conta com aproximadamente 900 míssil tipo MANPADS (igla, Strela e Javelin), sem contar os lançadores Tunguska, Sa-3 e Sa-15. Vejam que não estou incluindo os mísseis antiaéreos da marinha e força aérea do Peru, que ainda conta com mísseis Igla, Aspide, entre outros.
Não digo que o Brasil deveria possuir sistemas extremamente sofisticados, como por exemplo, Patriot e S-300, mas que pelo menos possua uma quantidade respeitável de mísseis MANPADS, alem de sistema baseado em lançadores com maior alcance, exemplo ROLAND 2, Rapier, Starstreak HVM, Tunguska, Panzir, KSAM Pegasus, entre outros.
Só para terminar, esta estaticamente provada que mais da metade do abates de aeronave em combate são proporcionados por SAM, os restantes são causados por fogo de artilharia e em combate ar-ar.
Ate mais.........................................................................................
Fox
Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!
Guilherme de Almeida
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Para solucionar o "mistério" sobre a utilização ou não de helicópteros de ataque pelo EB, aí vai uma entrevista com o Cmt da AvEx que eu recebi em outra lista. (Grifos por minha parte)
Gen Bda Jeannot Jansen da Silva Filho
Cmt da AvEx
1. A Av Ex é, reconhecidamente, um projeto de sucesso inquestionável do Exército. A que V Exa atribui esse êxito?
Desde 1986, quando foi criada a Comissão para Planejamento da Implantação da Aviação do Exército, no Estado-Maior do Exército, até um passado recente, o vetor aéreo da Força Terrestre vem consolidando sua posição de destaque no seio verde-oliva devido, principalmente, aos seguintes fatores:
- prioridade na divisão dos recursos no âmbito da Força;
- aquisição de material aeronáutico novo e de 1ª geração;
- planejamento e gerenciamento centralizados;
- pessoal selecionado, bem preparado e motivado; e
- adoção de mecanismos administrativos especiais e mais ágeis.
2. Nesse contexto, a política de pessoal pode ser considerada como uma vulnerabilidade para a consolidação da implantação da Av Ex e sua expansão. Quais os maiores problemas dessa área e como V Exa visualiza suas soluções ?
Numa Aviação militar, pessoal especialista é o calcanhar de Aquiles. O êxito ou fracasso daquela Aviação está na proporção direta do sucesso ou não da sua política de pessoal. A pergunta encerra uma afirmação prévia: que a política de pessoal adotada é uma vulnerabilidade. Acho que sim, no que se refere apenas aos pilotos. No tocante aos gerentes, mecânicos e outros especialistas, há questões a aperfeiçoar e arrumar, porém não identifico vulnerabilidades. Portanto, vou-me ater à questão dos pilotos. Sinteticamente, o problema pode ser resumido assim: em uma atividade complexa, de custos elevados e de alto risco, como a Aviação, experiência é ferramenta fundamental, imprescindível e insubstituível. E, neste caso, pessoal experiente exige tempo e dinheiro (entenda-se horas de vôo para obtenção da experiência necessária). Assim, é fácil concluir que a solução está em formar o piloto o mais cedo possível (colocá-lo para voar o mais cedo que puder) e mantê-lo em atividade como piloto o maior tempo possível. Isso não tem acontecido conosco. Basicamente, por que o modelo adotado se baseia na utilização exclusiva dos oficiais da AMAN. A evasão tem sido nossa maior inimiga, já que cerca de um terço dos pilotos formados para o Exército não mais está em função de aviador. Considerando que nossa Aviação tem apenas 16 anos de idade, isso é um índice assustador. Visualizo algumas soluções para esse problema: a curto e longo prazo. A curto prazo, empenharmo-nos para a elaboração de um Plano de Movimentação Integrado racional, ótimo e factível, encaixando os pilotos nos claros disponíveis, explorando suas qualificações, abrangendo todo o universo conhecido e submetendo-o ao Departamento Geral do Pessoal. Sua aprovação facilitaria o aproveitamento melhor do universo dos pilotos existentes. Também a curto prazo, propondo alterações nas normas em vigor a fim de que os tenentes oriundos da AMAN possam fazer o Curso de Pilotos o mais cedo possível: com dois anos de formação, por exemplo. Isso já foi autorizado nos últimos dois anos. Ainda, o aproveitamento do máximo de oficiais pilotos do QEMA que o QCP permita. Obviamente, isso pode não ser o mais atrativo do ponto de vista do DGP, que tem a visão do conjunto do Exército; não nos cabe discutir isso, porém. Uma intensa utilização da medicina preventiva de Aviação, evitando o indesejável afastamento prematuro do aeronavegante é outra medida que temos procurado aplicar. A utilização do oficial da reserva convocado (R-2), como piloto, também deve ser encarada como uma solução de curto prazo. Não a julgo satisfatória, nem definitiva.
Estou convicto que ela é antieconômica. Porém ela auxiliaria, se aplicada de forma bem dosada, no caminho para a solução final. Não se pode desconhecer, não obstante, que o que se quer é oficial experiente; e o oficial R-2, quando estivesse experiente, já estaria sendo licenciado. Estou convencido que, o problema é estrutural e, portanto, a solução definitiva somente virá a longo prazo. Qual?
Por exemplo, a criação de um Quadro Especial de Aviadores, que pode ser constituído pelo aproveitamento de sargentos mediante um critério a ser estabelecido e sob condições especiais, ou integrado por elementos de forma semelhante ao QCO, com critérios de promoção diferenciados. Ou, ainda, quem sabe, a criação da Arma de Aviação.
3. Como V Exa vê a expansão da Av Ex? Quais seriam os passos a serem estudados para a implantação no futuro ?
Hoje, as Diretrizes para o Prosseguimento da Implantação da Aviação do Exército, o Plano Básico para Prosseguimento da Implantação da Aviação do Exército e a Diretriz Estratégica de Aviação do Exército são os principais documentos que norteiam os caminhos a serem seguidos pela nossa Aviação: a conclusão da implantação do CIAvEx, dos Esqd Av Ex (sendo o 4º Esqd em Manaus e um outro Esqd em Campo Grande), do B Mnt Sup Av Ex e a criação do Parque de Manutenção de Material de Aviação.
[u]Todavia, neste mundo globalizado, as transformações estão ocorrendo de forma extremamente rápida; precisamos estar atentos a essas mudanças, e criar mecanismos que nos permitam acompanhar tais evoluções, sem correr o risco de sermos considerados ultrapassados. Assim sendo, permito-me visualizar, a médio e longo prazos, a adoção do Helicóptero de Ataque e o de Carga, a plena utilização da Aviação como elemento de manobra, a criação da Arma de Aviação,a elevada utilização de serviços de manutenção e mesmo de instrução terceirizados e um aumento extraordinário dos equipamentos especiais para visão noturna.
4. Qual a articulação ideal para Av Ex, respeitadas as atuais limitações orçamentárias ?
Coerente com a resposta anterior, está previsto permanecer em Taubaté o CIAvEx, dois Esqd Av Ex, o B Mnt Sup Av Ex, o Pq Mnt Mat Av e a B Av T. O 4º Esqd Av Ex permanece em Manaus. Já consta do Plano Diretor do Exército a transferência do 3º Esqd Av Ex para a cidade de Campo Grande, no CMO.
Existe a previsão de criação de um Esqd Av Ex na área do CMS, e do CMNE, nesta ordem de prioridade. Não tenho nada a acrescentar. Essa previsão, creio, está perfeita.
5. Por que V Exa definiu o "Projeto OVN" como prioritário para Av Ex ?
Os recentes conflitos ocorridos ao redor do mundo tem demonstrado a importância de se dominar as técnicas de combate noturno. A Doutrina Delta prevê o amplo uso do combate à noite, e a nossa Aviação necessita dominar este campo de atuação para realmente tornar-se um eficaz instrumento de combate. Além disso, deve ser observado que esse tipo de vôo é um vôo em outra dimensão, e que exigirá um longo tempo de experiência para seu perfeito domínio. Daí também a necessidade de começar, e começar logo.
Um militar profissional não pode desconhecer a importância do vôo noturno, sem iluminação. Aviação militar que não voar e combater sem luzes não está preparada para o novo século.
6. Como V Exa vê o papel do CIAvEx no incremento da operacio-nalidade da Av Ex ?
Além do papel básico de elemento executor do ensino na área da Aviação do Exército, basicamente na formação, especialização e aperfeiçoamento de seus recursos humanos, identifico uma participação fundamental do CIAvEx em mais duas áreas: no processo evolutivo da doutrina de emprego da Aviação orgânica da Força Terrestre, pesquisando, experimentando e participando da normatização daquela doutrina. E outra, como elemento de padronização de procedimentos técnicos do Comando de Aviação, normatizando e estabelecen-do rotinas para a obtenção de um padrão único na Força Terrestre.
http://www.ciavex.ensino.eb.br/pegasus/entrevista.htm
Gen Bda Jeannot Jansen da Silva Filho
Cmt da AvEx
1. A Av Ex é, reconhecidamente, um projeto de sucesso inquestionável do Exército. A que V Exa atribui esse êxito?
Desde 1986, quando foi criada a Comissão para Planejamento da Implantação da Aviação do Exército, no Estado-Maior do Exército, até um passado recente, o vetor aéreo da Força Terrestre vem consolidando sua posição de destaque no seio verde-oliva devido, principalmente, aos seguintes fatores:
- prioridade na divisão dos recursos no âmbito da Força;
- aquisição de material aeronáutico novo e de 1ª geração;
- planejamento e gerenciamento centralizados;
- pessoal selecionado, bem preparado e motivado; e
- adoção de mecanismos administrativos especiais e mais ágeis.
2. Nesse contexto, a política de pessoal pode ser considerada como uma vulnerabilidade para a consolidação da implantação da Av Ex e sua expansão. Quais os maiores problemas dessa área e como V Exa visualiza suas soluções ?
Numa Aviação militar, pessoal especialista é o calcanhar de Aquiles. O êxito ou fracasso daquela Aviação está na proporção direta do sucesso ou não da sua política de pessoal. A pergunta encerra uma afirmação prévia: que a política de pessoal adotada é uma vulnerabilidade. Acho que sim, no que se refere apenas aos pilotos. No tocante aos gerentes, mecânicos e outros especialistas, há questões a aperfeiçoar e arrumar, porém não identifico vulnerabilidades. Portanto, vou-me ater à questão dos pilotos. Sinteticamente, o problema pode ser resumido assim: em uma atividade complexa, de custos elevados e de alto risco, como a Aviação, experiência é ferramenta fundamental, imprescindível e insubstituível. E, neste caso, pessoal experiente exige tempo e dinheiro (entenda-se horas de vôo para obtenção da experiência necessária). Assim, é fácil concluir que a solução está em formar o piloto o mais cedo possível (colocá-lo para voar o mais cedo que puder) e mantê-lo em atividade como piloto o maior tempo possível. Isso não tem acontecido conosco. Basicamente, por que o modelo adotado se baseia na utilização exclusiva dos oficiais da AMAN. A evasão tem sido nossa maior inimiga, já que cerca de um terço dos pilotos formados para o Exército não mais está em função de aviador. Considerando que nossa Aviação tem apenas 16 anos de idade, isso é um índice assustador. Visualizo algumas soluções para esse problema: a curto e longo prazo. A curto prazo, empenharmo-nos para a elaboração de um Plano de Movimentação Integrado racional, ótimo e factível, encaixando os pilotos nos claros disponíveis, explorando suas qualificações, abrangendo todo o universo conhecido e submetendo-o ao Departamento Geral do Pessoal. Sua aprovação facilitaria o aproveitamento melhor do universo dos pilotos existentes. Também a curto prazo, propondo alterações nas normas em vigor a fim de que os tenentes oriundos da AMAN possam fazer o Curso de Pilotos o mais cedo possível: com dois anos de formação, por exemplo. Isso já foi autorizado nos últimos dois anos. Ainda, o aproveitamento do máximo de oficiais pilotos do QEMA que o QCP permita. Obviamente, isso pode não ser o mais atrativo do ponto de vista do DGP, que tem a visão do conjunto do Exército; não nos cabe discutir isso, porém. Uma intensa utilização da medicina preventiva de Aviação, evitando o indesejável afastamento prematuro do aeronavegante é outra medida que temos procurado aplicar. A utilização do oficial da reserva convocado (R-2), como piloto, também deve ser encarada como uma solução de curto prazo. Não a julgo satisfatória, nem definitiva.
Estou convicto que ela é antieconômica. Porém ela auxiliaria, se aplicada de forma bem dosada, no caminho para a solução final. Não se pode desconhecer, não obstante, que o que se quer é oficial experiente; e o oficial R-2, quando estivesse experiente, já estaria sendo licenciado. Estou convencido que, o problema é estrutural e, portanto, a solução definitiva somente virá a longo prazo. Qual?
Por exemplo, a criação de um Quadro Especial de Aviadores, que pode ser constituído pelo aproveitamento de sargentos mediante um critério a ser estabelecido e sob condições especiais, ou integrado por elementos de forma semelhante ao QCO, com critérios de promoção diferenciados. Ou, ainda, quem sabe, a criação da Arma de Aviação.
3. Como V Exa vê a expansão da Av Ex? Quais seriam os passos a serem estudados para a implantação no futuro ?
Hoje, as Diretrizes para o Prosseguimento da Implantação da Aviação do Exército, o Plano Básico para Prosseguimento da Implantação da Aviação do Exército e a Diretriz Estratégica de Aviação do Exército são os principais documentos que norteiam os caminhos a serem seguidos pela nossa Aviação: a conclusão da implantação do CIAvEx, dos Esqd Av Ex (sendo o 4º Esqd em Manaus e um outro Esqd em Campo Grande), do B Mnt Sup Av Ex e a criação do Parque de Manutenção de Material de Aviação.
[u]Todavia, neste mundo globalizado, as transformações estão ocorrendo de forma extremamente rápida; precisamos estar atentos a essas mudanças, e criar mecanismos que nos permitam acompanhar tais evoluções, sem correr o risco de sermos considerados ultrapassados. Assim sendo, permito-me visualizar, a médio e longo prazos, a adoção do Helicóptero de Ataque e o de Carga, a plena utilização da Aviação como elemento de manobra, a criação da Arma de Aviação,a elevada utilização de serviços de manutenção e mesmo de instrução terceirizados e um aumento extraordinário dos equipamentos especiais para visão noturna.
4. Qual a articulação ideal para Av Ex, respeitadas as atuais limitações orçamentárias ?
Coerente com a resposta anterior, está previsto permanecer em Taubaté o CIAvEx, dois Esqd Av Ex, o B Mnt Sup Av Ex, o Pq Mnt Mat Av e a B Av T. O 4º Esqd Av Ex permanece em Manaus. Já consta do Plano Diretor do Exército a transferência do 3º Esqd Av Ex para a cidade de Campo Grande, no CMO.
Existe a previsão de criação de um Esqd Av Ex na área do CMS, e do CMNE, nesta ordem de prioridade. Não tenho nada a acrescentar. Essa previsão, creio, está perfeita.
5. Por que V Exa definiu o "Projeto OVN" como prioritário para Av Ex ?
Os recentes conflitos ocorridos ao redor do mundo tem demonstrado a importância de se dominar as técnicas de combate noturno. A Doutrina Delta prevê o amplo uso do combate à noite, e a nossa Aviação necessita dominar este campo de atuação para realmente tornar-se um eficaz instrumento de combate. Além disso, deve ser observado que esse tipo de vôo é um vôo em outra dimensão, e que exigirá um longo tempo de experiência para seu perfeito domínio. Daí também a necessidade de começar, e começar logo.
Um militar profissional não pode desconhecer a importância do vôo noturno, sem iluminação. Aviação militar que não voar e combater sem luzes não está preparada para o novo século.
6. Como V Exa vê o papel do CIAvEx no incremento da operacio-nalidade da Av Ex ?
Além do papel básico de elemento executor do ensino na área da Aviação do Exército, basicamente na formação, especialização e aperfeiçoamento de seus recursos humanos, identifico uma participação fundamental do CIAvEx em mais duas áreas: no processo evolutivo da doutrina de emprego da Aviação orgânica da Força Terrestre, pesquisando, experimentando e participando da normatização daquela doutrina. E outra, como elemento de padronização de procedimentos técnicos do Comando de Aviação, normatizando e estabelecen-do rotinas para a obtenção de um padrão único na Força Terrestre.
http://www.ciavex.ensino.eb.br/pegasus/entrevista.htm
Vinicius Pimenta
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PENSAR PARA OUSAR
Caros colegas, acredito que as palavras do cmte da Avex foram bastante esclarecedoras para nossa discurssao, quanto ao que realmente se pensa fazer para evoluirmos neste campo;
E logico que nossa realidade atual nao nos permite atuar, via de fato, no uso de helicopteros de ataque, mas creio que todos devam concordar que, nao obstante esta situacao, jamais podemos deixar de ter a percepcao de que necessitamos garantir ao menos o conhecimento teorico destas tecnologias, e ai sim, a medio e longo prazos, tornar possivel a utilizacao destes vetores na AVEX.
COmo diria um antigo ditado romano: " Quanto mais voce soa na paz, menos sangra na guerra."
Abracos.
E logico que nossa realidade atual nao nos permite atuar, via de fato, no uso de helicopteros de ataque, mas creio que todos devam concordar que, nao obstante esta situacao, jamais podemos deixar de ter a percepcao de que necessitamos garantir ao menos o conhecimento teorico destas tecnologias, e ai sim, a medio e longo prazos, tornar possivel a utilizacao destes vetores na AVEX.
COmo diria um antigo ditado romano: " Quanto mais voce soa na paz, menos sangra na guerra."
Abracos.
Enganando os paisanos
Infelizmente o que para vc pode parecer esclarecedor, para mim é apenas conversa para CHUTAR PAISANO. Isso se deve ao fato de vcs estarem bastante desenformados sobre esses assuntos sob um ponto de vista mais prático. Por exemplo, nosso Cmt de AvEx é um General de Brigada(duas estrelas) sem nenhum poder de decisão sobre assuntos de ação executiva e administrativa mais central no EB. Tais decisões competem a Generais de 4 estrelas lotados em Brasília, e mais, hj em dia precisam do crivo do Ministro da Defesa, ou seja o que o Gen Jeannot disse é apenas sua opinião pessoal sem peso no futuro da AvEx.
Aqueles usuários mais atentos devem ter percebido que essa entrevista teve como público alvo o pessoal interno e esse já não acredita mais em histórias da carochinha...Mas para o público externo e leigo...
Pena vcs não conhecerem pessoalmente o Gen Jeannot, eu o conheci ainda Capitão, além de péssimo piloto, nós o conhecemos pelo apelido de ROLANDO LERO...
Apesar de já conhecer a peça, irei comentar alguns pontos que me parecem interessantes:
1-“A Av Ex é, reconhecidamente, um projeto de sucesso inquestionável do Exército”
Apesar de ser um vetor, uma ilha de excelência dentro do EB, ela gerou gastos e dividas que a Força Terrestre não estava em condições de arcar. Hoje o resto do EB é ainda mais pobre e sem recursos graças as grandes somas de recursos consumidos pela AvEx, porém esse empobrecimento já está agredindo a própria AvEx que a cada dia voa menos, tanto por não ter disponível dinheiro para suas horas de vôo quanto por falta de suprimento, ferramental e assistência técnica tercerizada...
2-A Política de pessoal ser o calcanhar de Aquiles da Aviação se deve ao fato da Força não possuir Oficiais pilotos com um plano de carreira específico e, ela mesma, os deslocarem para funções alheias as de aviação. O próprio Gen Jeannot, muito pouco contribuiu para AvEx, já que passou bastante tempo em funções outras estranhas ao vetor aéreo e isso muitas vezes acontecem ao bel prazer desses Of pilotos oriundos de Outras Armas e serviços...
Felizmente essa aberração não acontece com os Sgt especialistas pois possuem um Quadro próprio de aviação, na realidade os Sgts são os únicos realmente elementos de aviação, já que os pilotos pertencem as armas e quadros do EB...
3- Esse item é tão utópico e desprovido de responsabilidade que nem vou comentar, parece até um comentário de leigo na atual organização e possibilidades da AvEx...
4 – A previsão de Transferência a médio/curto prazo do 3º Esqd já virou novela. Nos anos de 95/96 estava tudo certo para ser deslocado para Florianópolis o que é claro não ocorreu...Em 2000 inventaram que ele iria para Campo Grande e como todos sabem vai ser difícil, haja vista a falta de recursos alocados para a construção de infra-estrutura adequada a tal empreendimento, porém não seria a primeira vez que um Gen do EB , fala abobrinhas que não se realizam, nada como a experiência adquirida com o passar dos anos, espero que vcs a adquiram tbm...
Aqueles usuários mais atentos devem ter percebido que essa entrevista teve como público alvo o pessoal interno e esse já não acredita mais em histórias da carochinha...Mas para o público externo e leigo...
Pena vcs não conhecerem pessoalmente o Gen Jeannot, eu o conheci ainda Capitão, além de péssimo piloto, nós o conhecemos pelo apelido de ROLANDO LERO...
Apesar de já conhecer a peça, irei comentar alguns pontos que me parecem interessantes:
1-“A Av Ex é, reconhecidamente, um projeto de sucesso inquestionável do Exército”
Apesar de ser um vetor, uma ilha de excelência dentro do EB, ela gerou gastos e dividas que a Força Terrestre não estava em condições de arcar. Hoje o resto do EB é ainda mais pobre e sem recursos graças as grandes somas de recursos consumidos pela AvEx, porém esse empobrecimento já está agredindo a própria AvEx que a cada dia voa menos, tanto por não ter disponível dinheiro para suas horas de vôo quanto por falta de suprimento, ferramental e assistência técnica tercerizada...
2-A Política de pessoal ser o calcanhar de Aquiles da Aviação se deve ao fato da Força não possuir Oficiais pilotos com um plano de carreira específico e, ela mesma, os deslocarem para funções alheias as de aviação. O próprio Gen Jeannot, muito pouco contribuiu para AvEx, já que passou bastante tempo em funções outras estranhas ao vetor aéreo e isso muitas vezes acontecem ao bel prazer desses Of pilotos oriundos de Outras Armas e serviços...
Felizmente essa aberração não acontece com os Sgt especialistas pois possuem um Quadro próprio de aviação, na realidade os Sgts são os únicos realmente elementos de aviação, já que os pilotos pertencem as armas e quadros do EB...
3- Esse item é tão utópico e desprovido de responsabilidade que nem vou comentar, parece até um comentário de leigo na atual organização e possibilidades da AvEx...
4 – A previsão de Transferência a médio/curto prazo do 3º Esqd já virou novela. Nos anos de 95/96 estava tudo certo para ser deslocado para Florianópolis o que é claro não ocorreu...Em 2000 inventaram que ele iria para Campo Grande e como todos sabem vai ser difícil, haja vista a falta de recursos alocados para a construção de infra-estrutura adequada a tal empreendimento, porém não seria a primeira vez que um Gen do EB , fala abobrinhas que não se realizam, nada como a experiência adquirida com o passar dos anos, espero que vcs a adquiram tbm...
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Gen Nery
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Saudações Walker,
Gostaria de discutir alguns pontos do seu texto.
Bem, é natural que estejamos desinformados. Não somos militares da Aviação do Exército. Mas podia ser pior, isso aqui podia ser a comissão de assuntos de defesa do Congresso. E, com a desvantagem de não podermos usufruir da sua presença, caro Walker.
Perfeito, nada a discutir. Aliás, me lembro que um antecessor desse comandante, ao ser questionado sobre o mesmo assunto respondeu ao repórter, exatamente isso, que não lhe competia opinar sobre a compra de tal ou qual tipo de helicópteros. Por outro lado, é reconfortante saber que, se um general-de-brigada, comandante da Aviação do Exército, gostaria da idéia de possuir helicópteros de ataque nós, pobres donos de quitanda, paisanos, que gostaríamos de ver algum tipo de helicóptero de ataque sob as cores do Exército brasileiro, não precisamos ter medo de parecermos ridículos. De qualquer forma, estava lá no relatório final da Comissão de Implantação da Aviação do Exército que uma das Missões Básicas da futura Aviação do Exército deveria ser:
“Ataque:
- Contra carros
- Contra Tropa, contra instalações etc.”
Portanto, a posse de helicópteros de ataque, não se trata de um mero desejo de um general, mas de uma intenção à longo prazo, desde os primórdios da recriação da Aviação do Exército.
Se não estou enganado, a FAB também sofre o mesmo problema. Ou seja, teve suas horas de vôo diminuídas. Mas não me parece sensato raciocinarmos que a FAB deva ser extinta, ou que nunca devesse ter sido criada, só pq a economia brasileira iria ser uma porcaria por décadas e décadas após os anos 40. Pra falar a verdade, como já postei outro dia, talvez tivesse sido melhor para o Brasil se jamais tivéssemos criado uma força aérea independente. Mas, é claro que o Brasil TERIA que ter mantido uma força aérea, no caso o antigo corpo aéreo do Exército e a Aviação Naval. Portanto, seguindo essa minha linha de raciocínio, não podemos culpar aquela geração de líderes do Exército de meados dos anos 80, que criaram uma força de helicópteros dentro da corporação. Um oficial que se mostrasse contrário a isso, naquela época, baseando tão somente, na hipótese de que, no final dos anos 90, a economia ainda estaria em crise, seria considerado um grandissíssimo “espírito-de-porco”. Então, corrija minha ignorância civil se estiver dizendo bobagem, mas o problema, NÃO ESTÁ NA CRIAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO, e sim em outros fatores de ordem econômica. Alguns deles, fora da alçada do Exército, (exemplo, a incompetência econômica do país), outros de total responsabilidade dos generais brasileiros (exemplo, o tamanho do Exército e sua administração interna). Assim, a solução para o primeiro problema, está em rezarmos para que o atual governo seja vitorioso na luta pela retomada do crescimento. Quanto ao segundo, teremos de esperar que surja uma geração de líderes do Exército que chegue a conclusão de que talvez não seja sensata a manutenção de cerca de 70 batalhões de infantaria e de mais de 20 regimentos de cavalaria, pelo Brasil. E, se não fizerem isso de livre e espontânea vontade, terão de ser forçados por algum futuro presidente brasileiro e por um Congresso Nacional, mais competente e versado em assuntos de defesa.
Olha, não sei se perdi alguma coisa. Mas isso que vc escreveu, apenas corrobora o que o General Jeannot expôs lá em cima. Ele analisou várias hipóteses de se combater a evasão de pilotos da aviação do Exército. E uma de suas propostas seria a criação de uma arma de aviação. Evidente, que não posso opinar sobre o que é certo ou errado. Mas devo dizer que já li gente do ramo, colocando prós e contras. Uma vez, li uma mensagem de um oficial do Exército americano, reclamando do mau-hábito da Força Aérea dos Estados Unidos de bombardear suas próprias tropas (referindo-se à um incidente que matou quatro canadenses no Afeganistão). E ele usou o exemplo dos pilotos do Corpo de Fuzileiros Navais que, segundo esse oficial, são oriundos das armas de combate em terra dos Fuzileiros. Assim, eles tem uma noção do que se passa no chão durante um combate de infantaria, que os pilotos da Força Aérea carecem. Essa seria a explicação do fato de nunca ocorrerem casos de “fogo amigo” vindo do ar, por aviões dos Fuzileiros Navais. Por sinal, me lembro de ter lido uma entrevista de um general americano, lá pelos inícios da Aviação do Exército no Brasil, na qual ele dizia exatamente isso. Helicópteros dentro do Exército devem ser pilotados por homens que tenham vindo da infantaria ou da arma blindada e que, de tempos em tempos, voltassem a exercer funções nas unidades de combate de suas armas. Tudo para que o combatente lá em cima, soubesse exatamente, o que o combatente lá embaixo, espera em matéria de apoio. E este, por sua vez, tendo tido contato íntimo com colegas de armas que sejam pilotos, saberá o que deve e o que não deve esperar da Aviação do Exército.
Mas não existe uma licitação para escolha de um helicóptero pesado tipo CH-47? E, será que devemos esperar que o Brasil, continue descendo a ladeira, nos próximos sete ou oito anos? Claro que sou contra que, sobrando um dinheiro no orçamento federal, ele seja integralmente torrado com armamentos (a não ser, é claro, se surgir algum perigo iminente) mas, no mínimo, a gente espera que os atuais equipamentos sejam devidamente manutenidos, e os usuários (de todas as forças singulares) possam ter condições de dominar o seu uso, sem restrições orçamentárias. E, reiterando, creio que o governo deva insistir com o Exército (e com as outras forças também, pois continuo não gostando desse hábito da Marinha de ir espalhando batalhões independentes de fuzileiros navais, aqui e acolá, desligados de um quadro amplo de defesa nacional) para cortar na carne seus excessos.
Desculpe, mas aí vai outra “orelhada” de paisano: que diabos de razões estratégicas justificariam a colocação de um caríssimo esquadrão de helicópteros em Florianópolis? Ou em Campo Grande? Me parece, salvo engano, que o Exército do Brasil devia se ocupar, primordialmente, em ter meios de resposta rápida (24 horas por dia) para lidar com comunistas e narcotraficantes estrangeiros, desejosos de criar quizumba, na Amazônia. Assim, se existe, atualmente, algum lugar para botar helicópteros, ou devia ser em Boa Vista, ou Tabatinga. Tudo bem, mesmo um leigo de pai e mãe, como eu, entende que deve ser um pesadelo logístico, armazenar equipamento de manutenção para coisas complicadas como hlcp, em lugares desolados e molhados como essas regiões de fronteira. Mas, suponho que a Aviação do Exército exista é pra isso. Ou seja, ser desdobrada em qualquer ponto onde surjam ameaças à soberania nacional. E que seja mantida em condições de durar na ação, independente de quão longe de Taubaté, estejam seus elementos de manobra. E, até prova em contrário, qualquer eventual ameaça à Florianópolis ou Campo Grande poderia ser melhor enfrentada pela Escola de Equitação do Exército...
Pra resumir, ou se arranjam recursos financeiros pra montar infra-estrutura de apoio à Aviação do Exército onde ela seria REALMENTE necessária, ou é melhor deixar o tal de 3o Esquadrão, em paz, lá em Taubaté.
Quanto a experiência, tem dois pontos. Um bom e outro ruim. O ruim é que ninguém aqui, que não use farda, pode adquirir experiência de caserna. O ponto bom, é que vc, caro Walker, (junto com Sgt Guerra, Miliko e Tróia) está aqui conosco, para dividir a sua experiência com a rapaziada alegre (Opa! Alegre no bom sentido, bem entendido...) deste fórum de fãs dos militares brasileiros.
Um abraço,
Clermont
Gostaria de discutir alguns pontos do seu texto.
Walker escreveu: Infelizmente o que para vc pode parecer esclarecedor, para mim é apenas conversa para CHUTAR PAISANO. Isso se deve ao fato de vcs estarem bastante desenformados sobre esses assuntos sob um ponto de vista mais prático.
Bem, é natural que estejamos desinformados. Não somos militares da Aviação do Exército. Mas podia ser pior, isso aqui podia ser a comissão de assuntos de defesa do Congresso. E, com a desvantagem de não podermos usufruir da sua presença, caro Walker.
Walker escreveu: Por exemplo, nosso Cmt de AvEx é um General de Brigada(duas estrelas) sem nenhum poder de decisão sobre assuntos de ação executiva e administrativa mais central no EB. Tais decisões competem a Generais de 4 estrelas lotados em Brasília, e mais, hj em dia precisam do crivo do Ministro da Defesa, ou seja o que o Gen Jeannot disse é apenas sua opinião pessoal sem peso no futuro da AvEx.
Perfeito, nada a discutir. Aliás, me lembro que um antecessor desse comandante, ao ser questionado sobre o mesmo assunto respondeu ao repórter, exatamente isso, que não lhe competia opinar sobre a compra de tal ou qual tipo de helicópteros. Por outro lado, é reconfortante saber que, se um general-de-brigada, comandante da Aviação do Exército, gostaria da idéia de possuir helicópteros de ataque nós, pobres donos de quitanda, paisanos, que gostaríamos de ver algum tipo de helicóptero de ataque sob as cores do Exército brasileiro, não precisamos ter medo de parecermos ridículos. De qualquer forma, estava lá no relatório final da Comissão de Implantação da Aviação do Exército que uma das Missões Básicas da futura Aviação do Exército deveria ser:
“Ataque:
- Contra carros
- Contra Tropa, contra instalações etc.”
Portanto, a posse de helicópteros de ataque, não se trata de um mero desejo de um general, mas de uma intenção à longo prazo, desde os primórdios da recriação da Aviação do Exército.
Walker escreveu: Apesar de ser um vetor, uma ilha de excelência dentro do EB, ela gerou gastos e dividas que a Força Terrestre não estava em condições de arcar. Hoje o resto do EB é ainda mais pobre e sem recursos graças as grandes somas de recursos consumidos pela AvEx, porém esse empobrecimento já está agredindo a própria AvEx que a cada dia voa menos, tanto por não ter disponível dinheiro para suas horas de vôo quanto por falta de suprimento, ferramental e assistência técnica tercerizada...
Se não estou enganado, a FAB também sofre o mesmo problema. Ou seja, teve suas horas de vôo diminuídas. Mas não me parece sensato raciocinarmos que a FAB deva ser extinta, ou que nunca devesse ter sido criada, só pq a economia brasileira iria ser uma porcaria por décadas e décadas após os anos 40. Pra falar a verdade, como já postei outro dia, talvez tivesse sido melhor para o Brasil se jamais tivéssemos criado uma força aérea independente. Mas, é claro que o Brasil TERIA que ter mantido uma força aérea, no caso o antigo corpo aéreo do Exército e a Aviação Naval. Portanto, seguindo essa minha linha de raciocínio, não podemos culpar aquela geração de líderes do Exército de meados dos anos 80, que criaram uma força de helicópteros dentro da corporação. Um oficial que se mostrasse contrário a isso, naquela época, baseando tão somente, na hipótese de que, no final dos anos 90, a economia ainda estaria em crise, seria considerado um grandissíssimo “espírito-de-porco”. Então, corrija minha ignorância civil se estiver dizendo bobagem, mas o problema, NÃO ESTÁ NA CRIAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO, e sim em outros fatores de ordem econômica. Alguns deles, fora da alçada do Exército, (exemplo, a incompetência econômica do país), outros de total responsabilidade dos generais brasileiros (exemplo, o tamanho do Exército e sua administração interna). Assim, a solução para o primeiro problema, está em rezarmos para que o atual governo seja vitorioso na luta pela retomada do crescimento. Quanto ao segundo, teremos de esperar que surja uma geração de líderes do Exército que chegue a conclusão de que talvez não seja sensata a manutenção de cerca de 70 batalhões de infantaria e de mais de 20 regimentos de cavalaria, pelo Brasil. E, se não fizerem isso de livre e espontânea vontade, terão de ser forçados por algum futuro presidente brasileiro e por um Congresso Nacional, mais competente e versado em assuntos de defesa.
Walker escreveu: 2-A Política de pessoal ser o calcanhar de Aquiles da Aviação se deve ao fato da Força não possuir Oficiais pilotos com um plano de carreira específico e, ela mesma, os deslocarem para funções alheias as de aviação. O próprio Gen Jeannot, muito pouco contribuiu para AvEx, já que passou bastante tempo em funções outras estranhas ao vetor aéreo e isso muitas vezes acontecem ao bel prazer desses Of pilotos oriundos de Outras Armas e serviços...
Felizmente essa aberração não acontece com os Sgt especialistas pois possuem um Quadro próprio de aviação, na realidade os Sgts são os únicos realmente elementos de aviação, já que os pilotos pertencem as armas e quadros do EB...
Olha, não sei se perdi alguma coisa. Mas isso que vc escreveu, apenas corrobora o que o General Jeannot expôs lá em cima. Ele analisou várias hipóteses de se combater a evasão de pilotos da aviação do Exército. E uma de suas propostas seria a criação de uma arma de aviação. Evidente, que não posso opinar sobre o que é certo ou errado. Mas devo dizer que já li gente do ramo, colocando prós e contras. Uma vez, li uma mensagem de um oficial do Exército americano, reclamando do mau-hábito da Força Aérea dos Estados Unidos de bombardear suas próprias tropas (referindo-se à um incidente que matou quatro canadenses no Afeganistão). E ele usou o exemplo dos pilotos do Corpo de Fuzileiros Navais que, segundo esse oficial, são oriundos das armas de combate em terra dos Fuzileiros. Assim, eles tem uma noção do que se passa no chão durante um combate de infantaria, que os pilotos da Força Aérea carecem. Essa seria a explicação do fato de nunca ocorrerem casos de “fogo amigo” vindo do ar, por aviões dos Fuzileiros Navais. Por sinal, me lembro de ter lido uma entrevista de um general americano, lá pelos inícios da Aviação do Exército no Brasil, na qual ele dizia exatamente isso. Helicópteros dentro do Exército devem ser pilotados por homens que tenham vindo da infantaria ou da arma blindada e que, de tempos em tempos, voltassem a exercer funções nas unidades de combate de suas armas. Tudo para que o combatente lá em cima, soubesse exatamente, o que o combatente lá embaixo, espera em matéria de apoio. E este, por sua vez, tendo tido contato íntimo com colegas de armas que sejam pilotos, saberá o que deve e o que não deve esperar da Aviação do Exército.
Walker escreveu: 3- Esse item é tão utópico e desprovido de responsabilidade que nem vou comentar, parece até um comentário de leigo na atual organização e possibilidades da AvEx...
Mas não existe uma licitação para escolha de um helicóptero pesado tipo CH-47? E, será que devemos esperar que o Brasil, continue descendo a ladeira, nos próximos sete ou oito anos? Claro que sou contra que, sobrando um dinheiro no orçamento federal, ele seja integralmente torrado com armamentos (a não ser, é claro, se surgir algum perigo iminente) mas, no mínimo, a gente espera que os atuais equipamentos sejam devidamente manutenidos, e os usuários (de todas as forças singulares) possam ter condições de dominar o seu uso, sem restrições orçamentárias. E, reiterando, creio que o governo deva insistir com o Exército (e com as outras forças também, pois continuo não gostando desse hábito da Marinha de ir espalhando batalhões independentes de fuzileiros navais, aqui e acolá, desligados de um quadro amplo de defesa nacional) para cortar na carne seus excessos.
Walker escreveu: 4 – A previsão de Transferência a médio/curto prazo do 3º Esqd já virou novela. Nos anos de 95/96 estava tudo certo para ser deslocado para Florianópolis o que é claro não ocorreu...Em 2000 inventaram que ele iria para Campo Grande e como todos sabem vai ser difícil, haja vista a falta de recursos alocados para a construção de infra-estrutura adequada a tal empreendimento, porém não seria a primeira vez que um Gen do EB , fala abobrinhas que não se realizam, nada como a experiência adquirida com o passar dos anos, espero que vcs a adquiram tbm...
Desculpe, mas aí vai outra “orelhada” de paisano: que diabos de razões estratégicas justificariam a colocação de um caríssimo esquadrão de helicópteros em Florianópolis? Ou em Campo Grande? Me parece, salvo engano, que o Exército do Brasil devia se ocupar, primordialmente, em ter meios de resposta rápida (24 horas por dia) para lidar com comunistas e narcotraficantes estrangeiros, desejosos de criar quizumba, na Amazônia. Assim, se existe, atualmente, algum lugar para botar helicópteros, ou devia ser em Boa Vista, ou Tabatinga. Tudo bem, mesmo um leigo de pai e mãe, como eu, entende que deve ser um pesadelo logístico, armazenar equipamento de manutenção para coisas complicadas como hlcp, em lugares desolados e molhados como essas regiões de fronteira. Mas, suponho que a Aviação do Exército exista é pra isso. Ou seja, ser desdobrada em qualquer ponto onde surjam ameaças à soberania nacional. E que seja mantida em condições de durar na ação, independente de quão longe de Taubaté, estejam seus elementos de manobra. E, até prova em contrário, qualquer eventual ameaça à Florianópolis ou Campo Grande poderia ser melhor enfrentada pela Escola de Equitação do Exército...
Pra resumir, ou se arranjam recursos financeiros pra montar infra-estrutura de apoio à Aviação do Exército onde ela seria REALMENTE necessária, ou é melhor deixar o tal de 3o Esquadrão, em paz, lá em Taubaté.
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Helicóptero Ka-52 Alligator
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Helicóptero Ka-50 Hokum
[/img]http://flavioaap.vila.bol.com.br/helicopteros/mi-28n_1.jpg[img]
Helicóptero MI-28 Havoc
[/img]
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EM FIM
Caros colegas, estas semana para minha surpresa lendo a entrevista do cmte da FAB, este mesmo citou que haveria uma intenção da mesma em equipar-se com vetores especificamente de ataque, para funções de apoio, escolta e até mesmo interceptação de vetores de baixo desempenho na Amazônia. Ainda em tempo na revista ASAS o Gal. Jeannot, não por acaso meu conterrâneo, reafirmou que o EB tem pretenções a médio prazo também adquirir estes vetores.
Para meu alento faltaria então só a MB decidir-se também por tal solução no apoio de fogo aos FN, nos desembarques anfíbios e na Amazônia.
Parece que finalmente A ESPEREANÇA VENCEU O MEDO !!!
Cabe agora ao MD envidar os esforços necessários para agilizar, até onde possivel, o planejamento para a aquisição, treinamento e desenvolvimento de doutrinas, em seus amplos aspectos didáticos -operacionais, do nosso pessoal militar para a inserção destes vetores nas FA's.
Quem sabe chegou a hora.
Olha o Rooilvalk aí gente!
Abraços a todos do Forum.
Para meu alento faltaria então só a MB decidir-se também por tal solução no apoio de fogo aos FN, nos desembarques anfíbios e na Amazônia.
Parece que finalmente A ESPEREANÇA VENCEU O MEDO !!!
Cabe agora ao MD envidar os esforços necessários para agilizar, até onde possivel, o planejamento para a aquisição, treinamento e desenvolvimento de doutrinas, em seus amplos aspectos didáticos -operacionais, do nosso pessoal militar para a inserção destes vetores nas FA's.
Quem sabe chegou a hora.
Olha o Rooilvalk aí gente!
Abraços a todos do Forum.
Carpe Diem