RBS-15

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Koslova
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#16 Mensagem por Koslova » Sex Out 19, 2007 4:51 pm

talharim escreveu:Koslova escreveu :
Sobre quem evoluiu mais, os ASM ou SAM, a resposta é: Mísseis SAM


Interessante.

Podemos tirar uma conclusão simplista de que as chances de um sea skimmer atingir um navio são menores do que a 20 anos atrás.

Se continuar desse modo poderíamos concluir que estamos presenciando uma silenciosa mudança na arte da guerra naval.

Esse conceito de míssil anti-navio poderia deixar de existir.

Ou estou sendo muito radical ? 8-]





A questão é que vivemos um momento assimetrico em relação a evolução das defesas CIWS x ASM.

A historia é longa, mas se analisarmos os principais projetos de mísseis anti navios (fora da Rússia), pelo critério d nos últimos 15 anos, eles vão estar vindo de Índia e Taiwan.

Porque motivo? Será que Boeing e MBDA que são as principais players do mercado de mísseis anti navio no ocidente estão atrasadas tecnologicamente em relação a Taiwan e Índia?



A questão pouco tem haver com tecnologia, é puramente industrial / comercial.

O Exocet com mais de 3000 unidades o Harpoon com mais de 10.000 unidades atingiram níveis de produção aos quais não interessa economicamente a seus fabricantes a migração para uma nova família de mísseis que resultem em mudanças de fornecedores ou níveis de aquisição.

Veja que tanto o Exocet evoluiu para o MK-III e o Harpoon para o Harpoon-II embora existiam projetos para níveis completamente novos, fora do conceito de evolução da família.

Na França existia o projeto ANF que foi preterido por suposta prioridade financeira para outros programas, mais que na pratica recai no real interesse em mudar as regras de fornecimento.

Nos EUA existe um demonstrador de tecnologia de míssil anti navio supersônico que voou a mais de 20 anos.

Porque estes programas não foram adiante?

Podemos pegar o exemplo da MB que por sua vez é basicamente o mesmo exemplo de qualquer marinha de guerra que opera mísseis como o Harpoon ou Exocet

Qual o míssil escolhido pela MB para o ModFrag?

MM:40, afinal de contas a Mb já operar este míssil.

Qual será provavelmente o míssil a ser escolhido para as novas fragatas daqui a 10 anos?

Exocet Mk-3, pelo menos motivo, a MB já opera o MM:40, SM: 39 e MM:38.

O que aconteceria se o Exocet desse lugar ao ANF na linha de produção da MBDA?

A MB poderia considerar tanto o Harpoon quando o RBS-15 para o ModFrag quanto o próprio ANF, porque o compromisso de compatibilidade não existiria mais.

Então a situação para a MBDA seria a seguinte.

Uma concorrência que antes seria facilmente ganha, agora entra em disputa com novos concorrentes.

Ai você argumenta.

Mas o ANF não seria superior ao RBS-15 e ao Harpoon-II nesta suposta concorrência?

Sim, tecnicamente ele seria o melhor míssil, mas ser o melhor não é necessariamente sinônimo de vitória em uma concorrência militar.

Vamos supor que você esteja trabalhando para o consórcio do RBS-15 ou Harpoon-II nesta hipotética concorrência.

Como derrotar o ANF?

Primeiramente abaixando os preços, se você tem o míssil tecnicamente inferior, pelo menos tem que ter o melhor preço.

Com milhares de unidades produzidas e com uma linha de montagem com mais de 30 anos, como no caso do Harpoon, os preços que este míssil poderia por hipótese ser oferecido, dificilmente poderia ser batido pelo ANF que supostamente estaria com pouca produção e ainda com poucos clientes externos.

O segundo argumento seria a questão de transferência de tecnologia ou licenciamento de produção.

Por se tratar de um modelo de míssil com menos “segredos” tecnológicos a produção do RBS-15 ou do Harpoon pelo pais cliente pode ser algo negociado. Quais as chances de transferência de tecnologia de um míssil como o suposto ANF, sendo o mais avançado naquele momento?

Resumo: A introdução de um míssil anti navio supersônico nos Eua ou Europa poderia representar uma mudança de paradigmas de fornecimento onde os preços teriam que ser revistos, bem como a manutenção de mercados quase cativos estariam em jogo.

Diante desta realidade não houve de fato uma evolução de sistemas ASM em relação a evolução de meios CIWS, o que não quer dizer que os navios atuais sejam imunes a ASM, isto não existe e nunca vai existir, este tipo de arma ainda é uma dor de cabeça para todas as marinhas do mundo.




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#17 Mensagem por Morcego » Sex Out 19, 2007 4:52 pm

mEU que arrego esse missil fez em.




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#18 Mensagem por LeandroGCard » Sex Out 19, 2007 6:09 pm

talharim escreveu:Koslova escreveu :
Sobre quem evoluiu mais, os ASM ou SAM, a resposta é: Mísseis SAM


Interessante.

Podemos tirar uma conclusão simplista de que as chances de um sea skimmer atingir um navio são menores do que a 20 anos atrás.

Se continuar desse modo poderíamos concluir que estamos presenciando uma silenciosa mudança na arte da guerra naval.

Esse conceito de míssil anti-navio poderia deixar de existir.

Ou estou sendo muito radical ? 8-]


Pelo menos no futuro próximo, a resposta para o dilema atual dos mísseis anti-navio é conhecida: alta velocidade (supersônica) + furtividade. Os sistemas de defesa atuais, mesmo os mais modernos, ainda podem ser penetrados com esta combinação. Ou seja, o conceito sea skimmer realmente já era, assim como o de aviões de ataque à baixa altitude.

Mas o sucesso no mercado de mísseis supersônicos furtivos depende dos fatores que a Koslova apontou em seu último post neste tópico. Assim, é preciso esperar que alguém primeiro se arrisque em lançar no mercado um míssil com esta combinação de características (o que os fabriantes tradicionais deste tipo de armamento não tem interesse em fazer), e que este míssil mostre sua eficiência em combate (o que poderá demorar muito para acontecer, já que combates navais não acontecem com a mesma frequência que os aéreos ou de infantaria). Mas uma vez isto acontecendo a mudança para este novo tipo de armamento deverá ser rápida, como a própria adoção dos mísseis anti-navio foi depois do afundamento do Eilat.

Leandro G. Card




Carlos Mathias

#19 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Out 19, 2007 7:21 pm

Segundo o fabricante, o Brahmos é furtivo. E ainda segundo o fabricante, o CLUB-N é furtivo, supersônico, utiliza trajetória terminal aletória, home-on-jam, IR + Radar e etc.

E aí Koslova? Essa combinação furaria estas defesas?




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#20 Mensagem por Sintra » Sex Out 19, 2007 7:27 pm

Koslova escreveu:A historia é longa, mas se analisarmos os principais projetos de mísseis anti navios (fora da Rússia), pelo critério d nos últimos 15 anos, eles vão estar vindo de Índia e Taiwan.

Porque motivo? Será que Boeing e MBDA que são as principais players do mercado de mísseis anti navio no ocidente estão atrasadas tecnologicamente em relação a Taiwan e Índia?

A questão pouco tem haver com tecnologia, é puramente industrial / comercial.
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Koslova, muito respeitosamente, mas...
Discordo :wink:
A principal razão pela qual os projectos de misseis anti-navio mais sofisticados vindos da Europa Ocidental e dos EUA foram metidos na gaveta à cerca de uma década atrás é porque... ninguém os encomendou, ou melhor, os vários estudos que estavam a decorrer como o ANF Francês, as variações do HiFly Norte Americano, etc, ficaram de um momento para o outro sem clientes. Isto PORQUE A AMEAÇA desapareceu. Ninguém investe umas muito valentes centenas de milhões de dólares a desenvolver uma arma que é efectivamente inutil, isto porque não existem frotas de guerra de superficie que ameacem os Paises Ocidentais (efectivamente a NATO).
A MBDA e a Raytheon não vão desatar a gastar o seu dinheiro se os respectivos governos/Forças armadas não encomendarem nada. Isto não tem nada a ver com estratégias comerciais das empresas de armamento Europeias e Americanas.
No entanto, a pequena Noruega, encostada à maior base naval Russa, e como tal um tanto ou quanto nervosa, encomendou o que eventualmente é um dos mais sofisticados misseis anti navio presente no mercado, o Kongsberg NSM, que por si só, em conjunto com uma plataforma como o F35A que o consegue levar internamente, devolve uma grande parte do factor surpresa/choque que os ASM teriam perdido nesta ultima década para as defesas anti aéreas...
A Noruega encomendou o missil porque identificou uma ameaça, está ao alcance de dezenas, centenas de pequenos barcos de superficie Russos, que podem ser antigos, ferrugentos, etc, mas são mais que muitos. O resto da NATO não sente essa ameaça/necessidade, ninguém imagina a frota de superficie Russa (o pouco que resta) a sair dos portos e a medir forças com a US Navy.

Abraços :wink:




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
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Koslova
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#21 Mensagem por Koslova » Sex Out 19, 2007 10:46 pm

Sintra escreveu:
Koslova escreveu:A historia é longa, mas se analisarmos os principais projetos de mísseis anti navios (fora da Rússia), pelo critério d nos últimos 15 anos, eles vão estar vindo de Índia e Taiwan.

Porque motivo? Será que Boeing e MBDA que são as principais players do mercado de mísseis anti navio no ocidente estão atrasadas tecnologicamente em relação a Taiwan e Índia?

A questão pouco tem haver com tecnologia, é puramente industrial / comercial.
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Koslova, muito respeitosamente, mas...
Discordo :wink:
A principal razão pela qual os projectos de misseis anti-navio mais sofisticados vindos da Europa Ocidental e dos EUA foram metidos na gaveta à cerca de uma década atrás é porque... ninguém os encomendou.....

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O resto da NATO não sente essa ameaça/necessidade, ninguém imagina a frota de superficie Russa (o pouco que resta) a sair dos portos e a medir forças com a US Navy.

Abraços :wink:



Ola Sintra

É uma linha de pensamento bastante lógica a tua, não vou dizer que a minha esteja certa e a tua errada, o que levantamos na verdade são interpretações sobre um determinado evento ou cenário.

Veja que existe um investimento enorme da Europa e dos EUA em programas navais sofisticados nos ultimos 15 anos. Os preços de navios como os novos cruzadores AA e fragatas multi papel na Europa bem como os navios americanos, isto sem falar em submarinos tem atingido cifras enorbitantes.

Porque quase todos os sistemas navais, sensores, armamentos estão crescendo exponencialmente de preço e os misseis anti navios estariam sendo basicamente os mesmos de 30 anos atrás, porem em versões atualizadas?

Não faz sentido, a OTAN estar digamos "pouco preocupada" com seus inimigos, mas seus projetos navais estarem cada vez mais caros não acha?

Eu concordo que realmente não existe um nivel de exigencia para novos sistemas navais que existia nos anos de 1980.

Mas a questão dos mísseis antinavios é uma peculiaridade industrial.

Quando os misseis atingem elevados indices de produção, os seus fabricantes tentem a mudar o enfoque do negócio.

Empresas que tem baixo volume de produção de mísseis, tendem a querer ganhar dinheiro com o desenvolvimento e não com a produção.

Quando a escala aumenta, muda-se o foco, a parte mais lucrativa do negócio é a produção de grandes lotes, ai neste caso o míssil passa a ter menos projetos novos e maior continuidade.

Quer um exemplo.

Veja por exemplo o AIM-9

Quando os EUA descobriram que os mísseis R-73 eram melhores que seus AIM-9M/L, começaram a projetar a resposta.

O AIM-9X não é um míssil significativamente melhor que o Python-5, IRIS-T, ASRAAM.

Porque um caça como o F-35 ou F22 consegue ser tão superior a qualquer outro caça mas o míssil que ele carrega não? Em alguns casos é inferior a outros misseis?

Porque o AIM-9X é uma continuidade de legado de programa, e como legado, tem suas limitações de crescimento.

Tudo que a Raytheon por exemplo não gostaria é que um programa AAM-X da vida, pude-se gerar uma concorrencia com a Lockheed ou Boeing e esta perde-se um programa que já era 99% dela.

O mesmo acontece com os mísseis anti navios, não existe interesse em mudar as regras do jogo para os fabricantes.

E quem manda é o Pentagono ou o fabricante?

Em teoria é o pentagono, mas na pratica sabemos que é diferente as coisas em qualquer relação industria x FA.

De fato, com o final da guerra fria as coisas se tornaram mais "mornas" mas existem precedentes anteriores a elas.

A Voight por exemplo tinha um protótipo de ASM supersônico com dimensões e massas compativeis com o Harpoon, já em 1983, ele chegou inclusive a voar para avaliação da propulsão e perfil de missão.

Não foi adiante por uma série de razões politicas.




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talharim
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#22 Mensagem por talharim » Sáb Out 20, 2007 1:49 pm

Ok.Seguindo o raciocínio dos srs,

O fato de os mísseis anti-navio não terem evoluído de forma significativa nesses últimos 20 anos se deve a argumentação da falta de ameaças tangíveis e a falta de interesse da indústria em desenvolver um novo produto que não poderia ser tão rentável economicamente em comparação a já consolidada classe de mísseis anti-navios atuais.

Concordo.

Mas as contramedidas a esse tipo de ameaça evoluíram e muito nas últimas 2 décadas.Eu diria evoluiu a ponto de o tipo de arma anti-navio ter que passar por uma nova doutrina de engajamento e emprego.

O engajamento em ataque de saturação é o único que garante sucesso.

Quais as chances de um único míssil anti-navio lançado contra um Daring inglês ou uma FREMM italiana ter sucesso ? Navios com um perfeito sistema de defesa em camadas ?

Nulas eu diria.

E esse tipo de engajamento nos dias atuais só poderia ser vislumbrado em combates entre marinhas de terceiro mundo e potências navais ocidentais.

Marinhas como a nossa deveriam repensar a utilização deste tipo de arma.




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#23 Mensagem por Marino » Sáb Out 20, 2007 5:59 pm

Talha, nunca descarte uma arma.
Veja o exemplo dos ingleses, que decretaram o fim do canhão naval com os T-22 e tiveram que voltar atrás.
No livro do Alte Woodward, Os 100 dias, sobre a campanha das Malvinas, conta como um County inglês aproximou-se de um PA classe Nimitz americano e disparou seus exocet MM-38, em um free-play.
Temos que ter extremo cuidado.




JL
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#24 Mensagem por JL » Dom Out 21, 2007 12:30 am

Acredito que as defesas contra ataques aéreos e por mísseis não são tão eficientes na prática quanto são em teoria.
Pois se um vetor aéreo conseguir lançar os seus mísseis, acho dificil que o navio consigua destrui-los ou alcancar um solft kill com ECM e decoys tão facilmente.
Li, que por exemplo o CIWS MEROKA espanhol atinge alvos com um RCS de 0,1 m 2 e com velocidade de 300 a 350 m/s. Parece que um exocet tem um RCS de 0,063 m 2 e por exemplo um míssil supersônico tem velocidades muito acima de 350 m/s. Então friamente ele tem um desempenho marginal contra qualquer dos alvos.
O Penguim, é um míssil bem pequeno deve ser um alvo bem díficil e caso não seja enganado pois tem um sensor infra-vermelho (não radar) se atingir um alvo real, com combustível, munição e gente dentro o efeito da ogiva vai ser bem pior que o de um navio vazio, num teste. E seja como for o navio está aleijado. O mesmo ocorre com o Sea Skua, se uma fragata for atingida por 4 fica díficil.
Agora, volto a insistir porque um navio, como a INS Hanit, de desenho stealth, com um CIWS moderno como o Vulcan Phanlax, com mísseis como o Barak e com decoys como deseaver, com uma tripulação de primeira categoria, manutenção de primeira linha. Foi atingida por um primitivo míssil guiado por TV de projeto chinês (C701) de curto alcance. com uma ogiva minuscula. E pareçe que ficou até a deriva.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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#25 Mensagem por Skyway » Dom Out 21, 2007 1:11 am

Acho esse vídeo muuuito manero:
http://www.youtube.com/watch?v=3C2_hfrPkDg




AD ASTRA PER ASPERA
nestor
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#26 Mensagem por nestor » Dom Out 21, 2007 1:59 am

Defensa Antimisil Meroka (CIWS - Close in weapon System)
por Blu82a


Introducción

Los buques de guerra actuales son naves enormemente complejas, sofisticadas y caras. Su defensa contra los misiles antibuque o Sea Skimmer esta basada en dos vectores que se deben complementar para aumentar la eficacia de la defensa.
El Soft kill, cuya misión es confundir al misil agresor, mediante perturbaciones electrónicas o señuelos.
El Hard kill, cuya misión es causar la destrucción física del misil.
Dentro del primer bloque nos encontramos con un innumerable numero de sistemas todos encuadrables dentro de la EW (Electronic Warfare) y dentro de esta a las ECM (Electronic Contra Mesures).
Un equipo de ESM/ECM básico a bordo de un buque es deseable que tenga las siguientes características;
· Capacidad de análisis de señales; Modulación de señal, lóbulos laterales, anchura del pulso, su potencia y sus patrones de RPF...
· Gran espectro de vigilancia; Al menos entre 30 kHz y 50 GHz.
· Medición del ángulo de recepción; Para localizar al emisor.
· Discriminación de señales; Para blocar y trabajar solamente con la frecuencia de la amenaza.
· Biblioteca de señales; Grabaciones previas de las amenazas para su rápida identificación.
· Tiempo de reacción, menos de 1 segundo en modo automático.
· Capacidad de enfrentarse simultáneamente a mas de una amenaza.
De esta manera se puede saber si la amenaza que nos esta enviando su señal es un SPS-29 con una PRF de 300 pps, un LN-66 a 2000 pps o el seeker ADAC de un Exocet...siempre y cuando no estén utilizando un modo WARMS que las camufle como radares comerciales, pues es posible que te este iluminando un radar militar que haya modificado sus parámetros de emisión automáticamente para que su firma sea similar a la de por ejemplo, un DECCA 1226 de uso comercial. Tampoco es imposible encontrarse en la actualidad ( en Armadas de muy alto nivel) con algún sistema de radar LPI con una onda continua modulada en frecuencia (FMCW) que sea mas fácil detectar visualmente a la plataforma emisora mediante optronica que clasificar su señal mediante ESM.

Imagem


Radar interferido

Las contramedidas activas deben procurar emitir una señal para interferir la señal del radar agresor o tratar de cambiar las propiedades electrónicas entre la plataforma desde donde se emiten las señales y nuestro buque, al fin de que se confundan posición y distancia o simplemente solaparla con una emisión de mas potencia.


En esta faceta se pueden utilizar tanto emisores de ruido electrónico, generadores de blancos falsos, bloqueadores de barrido o tiras de aluminio (chaff) que para sea efectivo debe estar cortado con una longitud que sea múltiplo o fracción de la longitud de onda del radar emisor e incluso también se pueden usar señuelos aumentadores de reflexión (Echo enhancers) lanzados o remolcados bien por el propio buque o por un helicóptero.

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Chaff en la pantalla de radar

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Un cartucho Hycor InfraRed Anti-Missile HIRAM mod 3 puede mantener su bengala encendida durante 45 segundos mientras que el cartucho Super Walk-Off IR Decoy realiza hasta 7 explosiones en cascada en un espectro de entre 3-5 µm y 8-12 µm


Imagem

Un lanzador Super RBOC mod2 mk 36 de 130mm utilizando cartuchos Super Chaffstar puede generar un blanco falso de 16.000m² de RCS en una sola frecuencia o uno de 10.000m² en todo el ancho de banda de 8 a 18 GHz.

El segundo vector que utilizaríamos para la defensa anti misil seria el Hard kill, o sea la destrucción física del misil agresor.
Aquí podemos utilizar los siguientes sistemas;
· Mísiles guiados.
· Mísiles de guiado autónomo
· Cañones de medio calibre.
· Cañones de bajo calibre.

Existen CIWS en uso de distintos calibres, de 20, 25, 30, 35 y 40 mm, incluso los cañones de tiro rápido de 76mm se utilizan en funciones de Close in Weapon, ¿qué calibre es el mas eficaz?, los sistemas de 20mm aseguran grandes cadencias, trayectorias tensas, vibraciones moderadas y precisión a cambio de baja potencia destructiva y escaso alcance, los de 76mm otorgan buenos alcances, buena potencia pero a cambio de menos cadencia. Por ejemplo, un Mk 15 Phalanx Block 0 con su cañón Gatling tiene una cadencia de 3000 dpm, con alcance eficaz ( que no el máximo) de 1000m sin embargo un OTO-Melara 76mm Super Rapid tiene una cadencia de 120 dpm con un alcance eficaz de 5000m.

Tal vez la virtud este en el compromiso entre la cadencia, el alcance, la potencia y la precisión, y esto se sitúa en el calibre de 30mm, por ejemplo un Goalkeeper tiene una cadencia de disparo de 4500 dpm incluso superior al Phalanx, un alcance eficaz de 1500m y una precisión, medida en su dispersión radial o caída de proyectil un poco peor que este, cifrada en 1,2m a los 1000m.

Lo que verdaderamente marca la diferencia entre un proyectil de 20mm y otro de 30mm no es el alcance, ni la velocidad inicial ni la dispersión radial...es la potencia de impacto. Para hacer detonar la carga explosiva de un misil por impacto de un proyectil hace falta que este golpee al blanco con una energía de al menos 8000 kg/cm² y esto puede hacerlo la munición de 30mm, pero no la de 20mm, es decir, un solo impacto de 30mm te garantiza la destrucción física del misil mediante la detonación de su propia carga explosiva, un solo impacto de 20mm puede averiar el misil, incluso lo puede romper en varios pedazos, pero no te garantiza la destrucción física del mismo a distancia de seguridad.

La Armada Española solo utiliza un tipo de CIWS, el sistema Meroka Naval de 20mm.


Meroka Naval

¿Qué es un Meroka Naval?
La defensa naval se articula en anillos concéntricos, a cada cual se le denomina área de defensa y se le asignan distintos medios para su control y empeño, están distribuidos en la Surveillance Area, Destruction Area y Vital Area como grandes zonas de control y dentro de ellas se articulan la Fighter Engagement Zone, Missile Engagement Zone, Close-In Engagement Zone, Electronic Engagement Zone y Joint Engagement Zone.

El Meroka Naval trabaja en la Close-In Engagement Zone. Defensa de punto o la mas cercana al buque.

Este sistema (MEROKA-MEhrROhrKAnone) es un sistema artillero antimisil CIWS desarrollado por FABA ante los requerimientos de la Armada Española para lograr una defensa de punto de sus naves, abatiendo misiles antibuque que se desplazan a ras de las olas a velocidades próximas a las del sonido, estos requerimientos datan del muy lejano 1975. El sistema consta de un montaje artillero de 12 tubos de 20mm y 120 calibres ( 2400mm) superpuestos en dos filas, con una cadencia de tiro teórica de 9000 d.p.m aunque su ritmo de fuego operativo se reduce a dos salvas por segundo (24 disparos) lo que significan 1440 d.p.m. y no los 3600 d.p.m que se dan para el sistema. El tiempo teórico de disparo para una salva (12 disparos) es de 0,08 seg. Dispone de un tambor de munición con 720 cartuchos API y API-T y CETME APDS-T con una velocidad inicial de 1300 m/s, su efectividad radica en la saturación del área mediante rápidas salvas creando el llamado “efecto perdigonada” sin necesitar, como otros CIWS, apuntar a un punto fijo, si no conseguir situar el objetivo dentro del área de la dispersión optima de los proyectiles de cada salva consiguiendo una alta probabilidad de interceptación (pK). Su peso es de 4,5 Tons.

La dirección de tiro (Lockheed Electronics) es un desarrollo del sistema Sharpshooter y su sensor principal es el radar de seguimiento AN/VPS-2 modificado, un radar de tipo doppler mono pulso, que opera en la banda X entre 9150 y 9250 MHz, con un pico de potencia de 1.5 kw y con una cobertura de 5.000m para blancos de 0.1m ² volando entre 2m y 300 m de altura, con seguimiento sobreelevado del objetivo para evitar falsos ecos producidos por las olas. Inicialmente se pensó para el sistema el radar de vigilancia (Selenia) RAN-12L/X de impulsos doppler. Este es un radar que puede trabajar simultáneamente en las bandas L y X al disponer de dos antenas por separado. La antena de la banda X explora hasta 40 kms, entre 0 y 4.500 m de altura. La antena de la banda L, explora hasta 26 kms de alcance y 17.000 m de altura y la cobertura vertical de todo el sistema es de 65 grados. Su haz de 6,6'x16' en banda L y 1,1'x6' en banda X tiene un barrido de 15/30 rpm. Al final, el Portaaeronaves Principe de Asturias ( R-11) y las fragatas Santa Maria con los numerales F81, F82, F83 y F84 se dotaron con el RAN12L pero no con el RAN12L/X, mientras que las dos ultimas de la serie, las F85 y F86 están dotadas con el mas actual RAN30X.

Imagem

RAN 30X

Dispone también de un canal de seguimiento por TV (General Electric) de bajo nivel de luz que permite apuntar el arma manualmente (man-in-the-loop) y el procesador balístico del sistema es capaz de calcular la solución de tiro en dos segundos. El tiempo desde la detección de la amenaza hasta la apertura de fuego ( tiempo de reacción) es de 4 segundos. En la actualidad, a falta de descontar los sistemas de las F-70 dadas de baja, existen 19 sistemas Meroka, de las variantes 1, 2A y 2B.

Los alcances teóricos en condiciones metereologicas y altura de antenas estándar de los distintos sistemas de radar que el Meroka naval utiliza y a la que son capaces de hacer seguimiento de calidad de los blancos en condiciones estándar son los siguientes, para tamaños de 0.1m² de RCS, es decir, el tamaño “tipo” de un misil antibuque;

AN/VPS2; 2.6 mn.( 5.000m)
Selenia RAN 12L; 6 mn. ( 11.100m)
Selenia RAN 30X; 8 mn. ( 14.800 m)

El sistema Meroka Naval equipa al portaaeronaves R-11 Principe de Asturias ( 1 sistema de búsqueda + 4 montajes artilleros), a las fragatas F-70 ( 1 sistema de búsqueda + 2 montajes) y a las fragatas F-80 ( 1 sistema de búsqueda + 1 montaje). En las especificaciones de diseño de las fragatas F-100 constaba un sistema Meroka encima del hangar, la realidad es que ni lo montan ni lo montaran. Tras comprobar que ninguna de las unidades que están entrando en servicio en la Armada española en los últimos años montan el CIWS Meroka Naval cabe preguntarse, ¿está muerto este sistema?, ¿es útil en la actualidad?.


Doctrina

Desde el lejano “error Wilson” por el cual la Armada Española dejo de lado totalmente la doctrina naval británica, sus usos y sus fragatas Leander para construir localmente un diseño modificado de fragata “Konx” estadounidense ( clase F-70) la Armada a seguido los pasos de la US Navy, tanto en equipamiento, como ( dentro de sus posibilidades) en doctrinas operativas. Eso supuso la construcción, de nuevo local, de fragatas tipo F-80 basadas en el modelo FFG-7, el portaaeronaves R-11, basado en el proyecto norteamericano SCS y últimamente la adopción del sistema AEGIS y su radar asociado, el Spy-1D(V) como sensores principales de las fragatas F-100.
La tendencia actual de la US Navy es relegar sus CIWS de 20mm a buques no-AEGIS o sea, buques que no dispongan del binomio formado por el sistema de combate AEGIS y el radar Spy-1D) dejando la defensa anti misil de estos en manos de los sistemas Hardkill como el ESSM y Softkill como las contramedidas electrónicas...y a partir del primer destructor norteamericano A.Burke entregado a la US Navy con ESSM (DDG-85 USS McCampbell ) incluso lo hacen sin el sistema antimisil RAM.

Imagem

RIM 116A RAM

No es por problemas de eficacia del sistema, ya que en la OPEVAL de Abril del 1999 se certifico la plena operatividad y eficacia del sistema Phalanx Mk15 block1B y RAM block 1 integrados dentro del SSDS del buque, logrando el derribo de blancos tipo Harpoon y Vandal. Es por la confianza que genera el nuevo misil ESSM integrado en el AEGIS de los buques. Las capacidades del misil ESSM, muchas de ellas aun “reservadas” en combinación con el AEGIS son excelentes.

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ESSM

No seria de extrañar, que la Armada, siguiendo los pasos de su “espejo y guía” hubiese optado por dejar el Hardkill de las F-100 en manos del ESSM y el Softkill en manos del sistema Aldebaran y terminasen sin montar ni Meroka ni RAM, aunque este es un sistema que cobra adeptos rápidamente dentro del mundo naval. España adquirió 381 misiles RIM-7PTC ESSM en el año 2001. Parece ser que este será el sistema anti-misil de las fragatas F-100.

El sistema RAM tampoco es el “bálsamo de Fierabrás” que todo lo cura, mas allá de su publicidad empresarial, alemana o norteamericana, tiene sus pros sus contras y sus ratios de pK. Es un sistema relativamente “barato” dentro de lo que cabe en el mundo de la tecnología actual, pero para que realmente sustituya a un Meroka nos tiene que valer de un modo dual, como anti-ASM y como anti-HAS.
Para que el RAM o SEA RAM sea realmente efectivo anti-HAS, hay que esperar un poco a que el Block 1 Mod3 entre en servicio plenamente y sacar conclusiones tras unos años de su uso.

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Sea RAM

En el aspecto antimisil, el básico, el barato, el RAM Block 0, el que costaba únicamente 490.000 $ por misil solo preveía defensa contra mísiles A/SSM con seeker de guiado activo.

El Block1, ya engancha mísiles de guiado pasivo, que vuelen muy bajo.( +490.000$ unidad).

El Block1 MOD 3 añade, a las capacidades del anterior, empeños anti HAS...pero aun no esta listo.( ++490.000$ unidad).
Esta cantidad la debemos multiplicar por 21, que es el numero de alvéolos por sistema y añadirle 4,11 millones $, que es lo que cuesta cada lanzador. Es decir, cada sistema RAM a bordo de un buque puede estar en un precio de entre 14.4 y 20 $mill según versión.

Las Amenazas

Las amenazas que ha debido afrontar el sistema Meroka en el pasado y sobre las que fue diseñado y construido no son ni por asomo similares a las que le esperan en los años venideros y tiene en su contra que apenas ha evolucionado desde 1975, a diferencia del Mk15 Phalanx que desde el primigenio block0, contemporáneo del Meroka e inferior a este, a evolucionado hasta el PSUM (Phalanx Surface Mode) o block1B actual.

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Mk15 Phalanx PSUM

En esta versión se han incorporado nuevos modos de operación como búsqueda, detección, evaluación de la amenaza, adquisición de la pista y fuego, se ha incrementado la cadencia a 4.500 dpm, se han cambiado los tubos reforzándolos, debido a los problemas de corrosión, desgaste y curvatura comunes a casi todos los CIWS, aumentando la longitud de los tubos a 482 mm. También se le ha dotado de un filtro de interferencias electromagnéticas, un HTDI (High Definition Termal Imager), un SRT (cámara electro-óptica) y de un control para su manejo manual (man in the loop). Los misiles ASM o misiles antibuque actuales y futuros, mas la amenaza HAS ( Helicopter Aircraft and Surface Craft), son el escenario en que debe ser capaz desenvolverse el CIWS actual.

La tendencia actual de los misiles ASM son;
· Aumentar su capacidad Stealth: Reducir el área reflectora y emisiones IR ( infrarrojas) de los mísiles.
· Aumentar el alcance: Utilizando propulsión Turbofan o Ramjet.
· Aumentar su velocidad: Con carreras de varios Mach.
· Sistemas de guiado combinado: Combinando su guía con inercial, radar, IR y antirradiación, para tratar de eludir las ECM del buque.
Todo esto mientras que las capacidades del Meroka Naval actual se limitan a ser capaz de destruir misiles con una superficie refractante al radar de 0.1 m² y una velocidad entre 300 y 350 m/s a una distancia mínima de seguridad de 300m, distancia de seguridad mas que discutible.

Por poner un ejemplo simple de mísiles actuales, el RCS “supuesto” de un MM40 Exocet del ultimo block es inferior a 0.1 m² y la velocidad de un Raduga Kh-15 (AS-16 Kickback) es de 1800 m/s. El actual Meroka 2B tendría serias dificultades para blocar, seguir y destruir al primero a una distancia de seguridad y total imposibilidad de blocar al segundo.

La segunda amenaza, la HAS esta definida como un ataque realizado con cohetes, misión suicida, ataque terrorista, ataque fuerzas especiales con medios como helicópteros, lanchas, motos naúticas, ultraligeros y aviones ligeros que vio su punto culminante el 12/10/00 con el ataque con lancha suicida al destructor norteamericano DDG 67 USS Cole en Aden (Yemen), En el ataque al USS Cole fallecieron 17 marineros y otros 39 resultaron heridos. El buque estuvo 14 meses en reparaciones y le fueron sustituidas mas de 550 tm de acero.
El costo del incidente fueron 17 vidas, 240 millones de dolares y un buque inoperativo mas de un año.


¿Existen Soluciones?

El Meroka actual, tal y como esta no nos sirve en el rol antimisil de cara al futuro, su tarea debería cambiar a anti-HAS como primaria y anti-skimers subsonicos como secundaria, porque es impensable utilizar un montaje de 4500 kg y dos sistemas de radar diferentes “solo” para alcanzar una zodiac suicida a escasos metros del buque y se tiene la ventaja que las amenazas de misiles antibuque en nuestra zona geografica de interés, han evolucionado tan poco como el propio Meroka, pero la vocación expedicionaria dentro de Coaliciones Internacionales puede llevar a la Armada española a escenarios conflictivos donde la amenaza HAS o antibuque sea superior a la de nuestro propio contexto regional.
Una alternativa seria rediseñar de principio a fin el sistema de armas, aumentado su calibre, munición AHEAD, tolvas de munición ampliadas, tiempo de recarga reducido, integrándolo totalmente en el CSD y AEGIS de las fragatas para aprovechar los datos de los demás sensores del buque, aprovechando del sistema antiguo solo el concepto de “efecto perdigonada” asociado a una dispersión balística totalmente controlable desde computador de tiro.

En realidad se hablo hace algunos años de Meroka de 30mm (30x173), de 16 tubos configurados en una matriz de 4x4, disparando con “efecto perdigonada”, alimentado por cuatro cargadores de 400 proyectiles cada uno que alimentan respectivos trenes de munición, lo que supone un total de 1.600 proyectiles. La munición sería subcalibrada y perforante, con una velocidad inicial de 1.300 m/s (AHEAD o APFSDS-T) La cadencia de tiro del sistema sería de 1.920 dpm. con una densidad de 12.000 d.p.m. y una cadencia de tiro por tubo de 120 dpm. Incorporaría el S.V.D.O. (Sistema de Variación de la Dispersión Optima).

En cuanto a la electrónica (totalmente puesta al día): Radar de vigilancia y adquisición, Dirección de tiro radárica, HTDI (High Definition Termal Imager-Imagen térmica de alta definición), SRT (canal electro-óptico con video tracker), telémetro laser, controles para funcionamiento manual (man-in-the-loop), y consola de integración en el centro de información y combate del buque. Estas novedades no fueron confirmadas ni por la Armada (único usuario del sistema) ni por el fabricante (FABA). El problema de esta segunda alternativa es si FABA, la Armada y en ultima estancia el Ministerio están dispuestos a sufragar el I+D para un proyecto del que como mucho se van a construir 15 o 20 sistemas y si FABA (o su actual propietario) , la Armada y en ultima estancia el Gobierno están dispuestos a sufragar los costes de integración del nuevo Meroka dentro del AEGIS.

Debido a las maniobras terminales y a la velocidad de los mísiles ASM actuales y futuros, la efectividad de los CIWS en el rol antimisil se ve muy reducida, puesto que es conocida la imposibilidad de controlar los proyectiles una vez lanzados. El futuro se encamina hacia escoger el misil, junto con Soft kill, como únicas medidas antimisil. Y el mejor misil en este concepto es aquel que además de tener capacidad para enfrentarse a un Skimmer, es capaz de proporcionar al buque que lo porte una defensa en profundidad capaz de amenazar también a la plataforma que efectúa el lanzamiento hostil o las plataformas capaces de ofrecer control de vuelo intermedio de misiles OTHT. Esto lo proporciona el nuevo misil ESSM que es un misil antiaéreo y de defensa de punto, pero ¿Y en los demás buques no-AEGIS de la Armada?, ¿También ESSM desde VLS o lanzadores Mk 28?


RAM, SADRAL… otros CIWS?

Dejando de lado de que en sus LPD 17 clase San Antonio la US Navy pretende dejarlos preparados para operar ESSM, para los buques anfibios y auxiliares de la Armada se podría optar por una solución intermedia entre el ESSM y el CIWS, el misil RAM (Rolling Airframe Missile).
Es conocido que extrañamente un valioso buque anfibio o auxiliar será arriesgado en zona hostil sin la cobertura de escoltas capaces de ofrecerle protección pero con el numero actual de escoltas de la Armada ¿se puede acceder a todas las misiones?, Nuestros anfibios y auxiliares demandan una protección hardkill aparte de las que puedan brindarle sus escoltas, el RAM podría ser una solución intermedia.
el RIM-116A block 0 (RAM) es un misil anti-ASM de corto alcance, con combustible de propelente sólido, con la cabeza buscadora del FIM 92 Stinger y la cabeza de guerra (9 kg), motor y cuerpo del AIM 9 Sidewinder con 9.5 kms de alcance, velocidad mach 2, y guía dual IR/RF. Esta arma se guía por la emisiones activas del misil antibuque a batir (su radar-altimetro, sus emisiones activas de guiado etc...), es absolutamente “fire and forget” y en su fase final emplea un sensor IR en el caso de misiles atacantes con guiado final IR/EO o LPI.
En 1.993 se efectuó un test de interceptación del block 0 del misil consiguiendo 127 impactos sobre 132 blancos. En enero de 1.999 se efectuó otro test del block 1 del misil a bordo del USS Gunston Hall y un SDTS (Self-Defence Test Ship) entre Marzo y Agosto del mismo año consiguiendo 23 interceptaciones sobre 24. Lo que no dice el informe es cuantos de estos 23 blancos abatidos eran supersónicos y cuantos subsónicos...

Otra alternativa mucho mas económica seria el sistema anti misil francés Sadral, desarrollo del Mistral en servicio en las FAS españolas, tambien fire-and-forget (disparar y olvidar) con un 93% de eficacia. Este misil fabricado por la MBDA es de corto alcance, con combustible de propelente sólido de dos etapas, su cabeza buscadora es de infrarrojos, pasiva y su cabeza de combate es de 3kg de HE forrada por bolas de tungsteno, equipada con espoletas de contacto, de proximidad láser y de retardo para el sistema de autodestrucción.
El misil acelera a una velocidad de 40m/seg, en menos de 0.4 seg desde el lanzamiento enciende su segunda etapa y acelera el misil hacia la blanco en Mach 2,5. Su alcance es de 6km que tarda en recorrer 9 seg. El tiempo de la reacción del Sadral son 5 seg para la designación y disparo del primer misil, 3 seg para los siguientes. El sistema al completo pesa 1080 kg.

Es justo mencionar, que cuando el TEAR sienta sus reales a bordo de los buques anfibios, sus Mistral se integran en la defensa anti-aerea de la zona con sus lanzadores terrestres...pero existen lanzadores de Mistral específicamente navales de manejo manual denominados Simbad .

No se mencionan aquí otros sistemas como los CLOS (Command-to-Line-Of-Sight) Sea Wolf, Crotale o Barak por el nulo interés que ha demostrado la Armada en estos sistemas y sus características, pero si podría existir interés en piezas artilleras de mediano calibre, tales como los nuevos sistemas de Bofors de 40mm y 57mm a bordo de buques como los nuevos BAM.
Una pieza Bofors Mk3 de 57 mm es capaz de ofrecer una cadencia de 220 dpm, a un alcance eficaz anti-misil de 4000m, una dispersión radial inferior a 1 m (0.9m) y con una munición programable en 6 modos de actuación distintos, según al blanco al que se enfrente, lanzando una munición de 2,3 kg que se fragmenta a distancia preprogramada en 3450 fragmentos, de los cuales 1300 son bolas de tungsteno capaces de perforar 8mm de acero, aunque aquí nos encontraríamos con el mismo problema que con los CIWS de 20mm, podríamos asegurar varios impactos de fragmentos o balines en el misil, pero no asegurar su destrucción física del misil por detonación de su propia carga explosiva.
Un sistema que no entra de momento en ninguna quiniela para futuras adquisiciones pero que tendría un gran valor añadido a bordo de nuestras plataformas, seria el Oerlikon/Contraves Milleniun 35/1000 Naval Gun System.

Este sistema esta pensado y diseñado para enfrentamiento ASuW asimétricos, el HAS en estado puro, el ‘Boghammer’ Threat. Te garantiza un porcentaje del 90% de pK contra 8 o 10 blancos entre 2200 y 3300 m del buque utilizando 200 rondas de munición 35mm AHEAD BURSTING o solo 98 rondas si en enganche se produce entre los 1000 y 2000m del buque. Se entiende que los blancos están moviéndose a 40 nudos y con una separación entre ellos de 300m.

Contra un solo blanco ( blanco “tipo” de 2x2.5m de área) y con solo 20 rondas te garantiza el 100% de pK a 1000m, 98% a 2000m, 85% a 3000m y el 80% a 3500m

Estos mismos datos, con el mismo tipo de blanco pero utilizando un Goalkeeper de 30mm son de 100% de pK a los 1000m, 90% a 2000m, 65% a 3000m y el 25% a los 3500m.


Conclusiones

La Armada Española esta optando por equipar con montajes de 20mm monotubo a sus buques para la defensa HAS, misiles de altas características como los SM-2 y ESSM para sus buques de primera línea como las F-100, mantener los SM-1MR block VIB para as F-80, como lo demuestra la reciente compra de 94 misiles en septiembre del 2005 y solo instalar softkill a los buques auxiliares.
Para el futuro cercano hace mención de la instalación de un nuevo sistema antimisil en el Buque de Proyección Estratégica, un sistema que corresponde a las siglas PDS que genéricamente significan Point Defense System o Sistema de Defensa de Punto. Dado el tradicional seguimiento español de los sistemas en uso en la US Navy, así como de la actual preferencia político/industrial hacia sistemas europeos, en especial alemanes, todo parece apuntar a que se trataría del sistema norteamericano/aleman RAM o Sea RAM, este sistema, en su versión Mod 3 ofrecería una adecuada defensa antimisil a buques como el BPE, PdA o los auxiliares, además de defensa HAS colaborando con los sistemas de 20mm monotubo. Pero de momento, lo que se puede afirmar con la equipacion actual de nuestros buques de guerra es que hay tres escalones muy definidos, los que tienen una buena protección antimisil ( F-100), los que tienen una mediana protección antimisil ( PdA, F-80) y los que tienen una baja protección antimisil ( auxiliares y anfibios).


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Dentro del segundo escalón ( PdA, F-80) cabria hacer una importante matización. La combinación Mk92 mod2 /Standard SM-1 VI B a bordo de las F81, F82, F83 y F84, aunque el mod 2 es un sistema pseudocoherente con difícil aplicación de técnicas como la modulación intrapulso o la de procesado intenso del doppler, ya de por si ofrecen una mayor defensa antimisil que la ofrecida en Hardkill por el simple Meroka del PdA, las fragatas F85 y F86, con el mod 6 CORT ya tienen una capacidad “real” antimisil, debido a que es un sistema coherente, puede procesar agresivamente el doppler, modulaciones intrapulso, transmite aproximadamente al doble de potencia, un rechazo muy superior al clutter y mejor asimilación de las ECCM, todo esto se traduce en un mejor seguimiento e iluminación de blancos muy rápidos a baja altura, unidos a las características mejoradas del RIM-66E-6 (Standard SM-1 VI B) con nueva espoleta de proximidad, seeker monopulso casi idéntico al del SM-2 y nueva cabeza de combate mk 115.

Las F85 y F86 tienen una capacidad anti skimmer aceptable utilizando el Mk 92 mod 6 y SM-1 de la ultima versión, unido a que también montan el RAN 30X en lugar de los RAN 12L para los Meroka y solo en la F-86 la direccion de tiro mejorada SPG-M2B, que capacita para blocajes supersonicos en lugar de la VPS-2.

En la defensa sobre amenazas boghammer en HAS, el primer escalón y el tercero emplean en ella cañones monotubo de 20mm de orientación manual o ametralladoras de 12,70 o 7.62mm, es decir, tienen una baja protección anti HAS, mientras que los del segundo escalón ( PdA, F-80) tienen mayores probabilidades teóricas de éxito al estar equipados con el sistema Meroka Naval.

Seria deseable la adopción de un CIWS adecuado al ASuW asimétrico en unidades como las F-100 y un sistema RAM o Sea RAM a bordo de auxiliares y anfibios, asi como la posible sustitución de los Meroka de las F-80 y PdA a favor de RAM o Sea RAM.
En total podríamos estar hablando de la adquisición 5 sistemas Milleniun 35/1000 Naval Gun System y unos 12/14 sistemas RAM lo que podría suponer una inversión aproximada de 250 millones de dólares

En el marco de las guerras asimétricas presentes y futuras, aun dentro de Coaliciones Internacionales y aunque sea actuando bajo mandato de la ONU no se puede infravalorar la amenaza HAS...recordemos al USS Cole, solo en su reparación se invirtieron 240 millones y 17 vidas que no tienen precio.

El Meroka Naval no es inútil, pero es necesaria su modernización radical o su sustitución por un sistema mas eficaz, tanto en el rol antimisil como en su rol contra las amenazas boghammer.

Blue82a
Gracias a Prueba 09, Paintree y A.Figueroa

Algunos acrónimos no explicados en el texto:

pK- Probability of Killing, (probabilidades de derribo)
CIWS- Close in weapon system, (sistema artillero antimisil)
SCS- Sea Control Ship.( proyecto cancelado de portaaviones ligero norteamericano)
ESSM- Envolved Sea Sparrow Missile.( misil antiaereo-antimisil de ultima generación)
OPEVAL- Operational Evaluation (Evaluación operacional).
SSDS- Ship Self Defence System (Sistema de auto defensa de buques).
ECM- Electronic Contra Mesures ( Contra Medidas electrónicas).
RCS- Radar Cross Section (sección transversal al radar o equivalente al eco generado)
CDS- Combat Director System ( sistema de mando y control)
OTHT- Over-The-Horizon Targeting (guiado de misiles mas alla del horizonte)
BPE- Buque de Proyección Estratégica o LL
PdA- Portaaeroanves Principe de Asturias
ASuW- Anti Surface Warfare. ( Guerra naval de superficie)


Modificación del sistema de combate de las fragatas F-100
El Consejo de Ministros ha aprobado dos acuerdos por el que se autoriza contratar la modificación del sistema de combate de las fragatas F-100, pasando de la configuración actual "Baseline S.1.1." a laconfiguración "Baseline S.2", así como la contratación de asistencia técnica para la modificación del sistema de combate de estas fragatas, en lo que afecta por la integración del misil "envolved sea sparrow" en el sistema director de combate de las armas nacionales

El Gobierno ha autorizado la contratación de la asistencia técnica para la modificación y potenciación del sistema de combate de las F-100. Se pretende dotar a las fragatas F-100 de un sistema de defensa eficaz contra misiles antibuque, en particular los supersónicos. La ejecución de este plan de potenciación del sistema de combate de las F-100 ha sido distribuido entre la Armada norteamericana, Izar-Faba y al astillero de Ferrol. El importe de esta adquisición alcanza los 65,5 millones de euros.


Saludos




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#27 Mensagem por JL » Dom Out 21, 2007 2:36 am

Citei o Meroka porque me lembrei do dado que coloquei. Também li que o Goalkeeper era um dos melhores CIWS. Mas como eu questionei ante o que fazer contra 4 Sea Skua vindo ao mesmo tempo? Lógico que é melhor atira contra o Heli lançador, mas se isso não foi possível.
Por favor, e o caso INS Hanit ? Alguém vai se manifestar?




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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#28 Mensagem por Plinio Jr » Dom Out 21, 2007 10:40 am

Marino escreveu:Talha, nunca descarte uma arma.
Veja o exemplo dos ingleses, que decretaram o fim do canhão naval com os T-22 e tiveram que voltar atrás.
No livro do Alte Woodward, Os 100 dias, sobre a campanha das Malvinas, conta como um County inglês aproximou-se de um PA classe Nimitz americano e disparou seus exocet MM-38, em um free-play.
Temos que ter extremo cuidado.


Concordo, nunca desprezaria tal armamento, mesmo pelo fato de não ter sido usado com tanta frequencia em conflitos nas ultimas décadas.




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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#29 Mensagem por SUT » Dom Out 21, 2007 5:01 pm

Un arma es viable o no de acuerdo a su contexto operativo y las defensas adversarias. En ese esquema, un MM38 seria letal contra las marinas del africa subsahariana exceptuando a sudafrica, pero seria inviable en el Baltico. Ahora, obviamente esto es una generalizacion que varia de acuerdo a las condiciones tacticas especificas

Hoy por hoy, un SSM moderno de baja firma radar, con maniobra reentrante aleatoria, un seeker realmente resistente a las ECMs y con dialogo inter misil cosa de asegurar arribo simultaneo en azimuts multiples ( saturando las defensas hardkill adversarias) es una amenaza contra el mas pintado...

Es "solo" cosa de meter suficientes misiles...

En realidad, las cosas siempre han estado muy balanceadas, y de la misma forma que en el 82 se hizo mucha alharaca con los tres impactos de exocet, se deja comparativamente de lado que otros cuatro misiles fallaron en impactar a nadie..

En ese esquema, es quizas mejor proyectarse respecto a una amenaza o conjunto de ellas definidas especificamente tanto en su material actual como su desarrollo proyectado antes que especular libremente pues las opciones son tantas quse vuelven, sencillamente, inmanejables.

Saludos,

Sut




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#30 Mensagem por Benke » Seg Out 22, 2007 2:31 pm

JL escreveu:Citei o Meroka porque me lembrei do dado que coloquei. Também li que o Goalkeeper era um dos melhores CIWS. Mas como eu questionei ante o que fazer contra 4 Sea Skua vindo ao mesmo tempo? Lógico que é melhor atira contra o Heli lançador, mas se isso não foi possível.
Por favor, e o caso INS Hanit ? Alguém vai se manifestar?


http://en.wikipedia.org/wiki/INS_Hanit

http://en.wikipedia.org/wiki/C-802




ars longa vita brevis
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