Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: Qui Abr 15, 2021 9:21 pm Quem está pensando por conta são vocês. Eu coloquei os links com os aviões apenas por mera e pura curiosidade. Gosto de aviação e quis compartilhar a história, ou parte dela, destes projetos.

Não creio que eu seja tão parvo no assunto a ponto de inferir que a Embraer dependesse de qualquer coisa da Antonov em termos de desenvolvimento.

Menos minha gente.

FCarvalho escreveu: Dom Mai 02, 2021 2:37 am Mantendo este ritmo, os E-2 vão arrumar a vida neste período pós-pandemia com todo mundo querendo reajustar seus custos.
E que o Papai Noel desse ano chegue mais cedo, muito mais cedo, para o KC-390.

Cassio escreveu: Dom Mai 02, 2021 8:40 am

FCarvalho escreveu: Dom Mai 02, 2021 2:37 am Mantendo este ritmo, os E-2 vão arrumar a vida neste período pós-pandemia com todo mundo querendo reajustar seus custos.
E que o Papai Noel desse ano chegue mais cedo, muito mais cedo, para o KC-390.

Acredito nisso. Tomara que as vendas comecem a entrar na carteira dos E2.
E tomara que as Scope Clauses sejam revisadas e viabilizem o E175E2. Parece que só próxima grave revisão será em 2025.

FCarvalho escreveu: Dom Mai 02, 2021 2:12 pm

Cassio escreveu: Dom Mai 02, 2021 8:40 am
Acredito nisso. Tomara que as vendas comecem a entrar na carteira dos E2.
E tomara que as Scope Clauses sejam revisadas e viabilizem o E175E2. Parece que só próxima grave revisão será em 2025.

Embora os USA sejam o maior e principal mercado dos E-Jet, diria da Embraer, penso que seja um erro crasso projetar o E-175 E-2 visando o mercado americano sem considerar outras opções. O riscos destas cláusulas de barreira nãos serem derrubadas é concreto, e neste caso, como fica este projeto?
Talvez o mercado europeu consiga absorver alguma coisa deles, com o asiático e oriente médio um pouco mais quem sabe; África e América Latina correm por fora. É uma situação complicada que pode simplesmente dar em fracasso.
Ainda que no Brasil os E-175 E-2 fossem ideais para a aviação regional, infelizmente nós não temos uma para chamar de nossa.
Fiz umas contas de padaria e só na região norte seria possível uma empresa regional que ligasse todas as capitais direto seriam necessários pelo menos 11 aviões. Se colocar nesta conta 5 cidades do interior do Amazonas e outras 4 no Pará que tem demanda para suportar estes aviões, então mais 13 aviões grosso modo. No Acre e Rondônia há pelo menos mais 3 ou 4 cidades que em que o jato da Embraer resolve o problema. Se considerarmos viagens também entre estas cidades e entre as capitais e cidades do interior direto entre os Estados, cara, não tem como não dizer que por aqui não há como ter aviação regional com E-Jet. E não estou considerando os E-190/195. que por si, poderiam ligar todas as capitais (7) e mais as principais cidades do interior a Brasília.
Há se eu acertasse na mega da virada...

Cassio escreveu: Dom Mai 02, 2021 2:33 pm Não sei o que você acha de errado no alvo do E175E2 ser os Estados Unidos. Lá é onde existe a demanda, por ora reprimida de forma artificial pelas Scope Clauses. Não tem porque correr para certificar uma aeronave que não tem demanda vindo de outros países.
Se aparecer um cliente que torne viável o início da produção, os trabalhos de certificação podem ser acelerados novamente. Mas no momento é melhor botar o pé no freio e economizar caixa, do que gastar caixa para certificar uma aeronave que por ora não tem mercado. Cadê o erro aí??? eu não vejo.

A minha questão é: por que fazer um avião pensando somente no mercado norte americano? Isso não é arriscado demais? O resto do mundo não conta?

Novamente você lança hipóteses de uma demanda na região Norte... mas cadê ela??? Cadê as condições para isso ocorrer?

Eu vivo aqui a vida inteira. Conheço a região e suas mazelas e demandas. E não por acaso acompanho há tempos a aviação regional também. Quando falo que temos demanda é porque ela existe e vejo isso na prática de diversas formas. Já morei no interior e conheço as rotas entre as cidades que permitem operações destes aviões. Acaso não sei mais o que acontece no meu Estado? O que prova para você que existe demanda aqui? Números. Tudo bem, Posso mostrar. Mas vai demorar um pouquinho.

Vamos ver as cenas dos próximos capítulos... quem sabe não surge um cliente fora dos EUA com uma encomenda suficiente para iniciar a produção do E175E2? Mas no momento não tem, então para que correr... ainda mais que se nada for alterado nas Scope Clauses, ainda reinaremos sozinhos com o E175Plus.

Se nada for alterado, a empresa gastou dinheiro com um avião que não tem clientes. Isso não é um erro?

FCarvalho escreveu: Dom Mai 02, 2021 3:14 pm A minha questão é: por que fazer um avião pensando somente no mercado norte americano? Isso não é arriscado demais? O resto do mundo não conta?