Fórum Defesa Brasil

Cassio escreveu: Sáb Out 31, 2020 6:29 am

J.Ricardo escreveu: Sex Out 30, 2020 3:20 pm imagino que a FAB esteja olhando esse projeto com muito interesse.

O interesse da FAB não é por este avião, mas pelo outro que está sendo estudado.

Não interessa agora, mas daqui uns anos quando estiver voando...

abs

FCarvalho escreveu: Sáb Out 31, 2020 3:16 pm

Cassio escreveu: Sáb Out 31, 2020 6:29 am
O interesse da FAB não é por este avião, mas pelo outro que está sendo estudado.

Não interessa agora, mas daqui uns anos quando estiver voando...

abs

SE sair do papel e voar... aí TALVEZ gere algum interesse... que PODERÁ gerar algum uso dele pela FAB.

muito cedo, muito cedo para se dizer qualquer coisa.

Ontem (20/11) foram entregues mais dois E175. Pois dois para a Envoy onde operam como American Eagle.

Cássio, alguma novidade sobre a situação dos E-2 e-175 no mercado americano?

abs

FCarvalho escreveu: Sáb Nov 21, 2020 2:42 pm Cássio, alguma novidade sobre a situação dos E-2 e-175 no mercado americano?

abs

Sem novidades.

De o a 10, qual a possibilidade de vendas reais nos seguintes mercados para o E-175 E-2?

1. Brasil
2. Canadá
3. América do Sul
4 América Central
5. África
6. Europa
7. Oriente Médio
8. Ásia Centra
9. China
10. Japão
11. Sudeste Asiático
12. Oceania e Austrália/NZ

abs

Projeto de novo turboelice da Embraer pode ter ajuda da Saab diz agência

https://www.airway.com.br/projeto-de-no ... 1HXgeCQIHU

Acho que faz todo sentido ter essa parceria com a SAAB, que inclusive já atuou neste mesmo mercado antes. Qual a situação financeira da SAAB atualmente?

Eles compraram a ATMOS aqui no Brasil esse ano. Abriram a SAAB Aeroestruturas do Brasil e possuem 10% a 15% da AKAER, com previsão de subir a participação.
Isto deve indicar em partes a situação financeira deles. Pelo menos em relação a nós.
Os suecos teriam interesse no turbohélice da Embraer na medida que seria um exercício de retorno a um mercado que eles conhecem muito bem, principalmente na Europa. E como a concorrência é pouca ou quase nula.
Seria também uma solução para oferecer aos mercados onde SAAB 340 e 2000 ainda voam.

abs

Obrigado, FCarvalho. Só não concordo que a concorrência é "pouca ou quase nula". Na verdade, o novo turboélice da Embraer vai bater bem onde concorrem os mais conhecidos ATR-42/72 (Airbus) e Dash-8 (Bombardier). Por fora, a China está entrando com o Xian MA700, seguida da Rússia, com o novo Il-114. Então vai ser um jogo duríssimo para a Embraer neste mercado.

Brasileiro escreveu: Qui Nov 26, 2020 3:27 pm Obrigado, FCarvalho. Só não concordo que a concorrência é "pouca ou quase nula". Na verdade, o novo turboélice da Embraer vai bater bem onde concorrem os mais conhecidos ATR-42/72 (Airbus) e Dash-8 (Bombardier). Por fora, a China está entrando com o Xian MA700, seguida da Rússia, com o novo Il-114. Então vai ser um jogo duríssimo para a Embraer neste mercado.

Chineses e russos estão olhando a priori os mercados internos, principalmente aqueles, e os países sob sua influência. Em um terceiro momento eles vão olhar para exportações no mercado ocidental, onde o ATR reina absoluto.

Os canadenses em termos de concorrência faz tempo não consegue mais bater o avião franco-italiano. Por outro lado, este é um modelo com já com mais de vinte anos de projeto e já mostra sinais de cansaço pelo tempo de uso. A Embraer está focando principalmente em mercados onde o diferencial tecnológico possa arbitrar uma diferença entre o seu avião e o europeu a fim de ganhar espaço.

Como eles dizem por lá, o negócio é oferecer algo disruptivo capaz de sacudir o mercado e fazer a diferença. Se não for assim, este novo projeto corre o sério risco de ser apenas mais um a tentar roubar um naco do reino do ATR. Jogo duríssimo.

Eu tenho cá para mim que tudo que a Embraer faz no campo comercial tem um respingo na área militar. Se este novo avião vingar, ou tiver problemas para sair do papel em função de um cliente lançador, eu sugiro que a MB seja este cliente. Até prova em contrário, pelos dados até aqui disponíveis, este avião será em termos físicos comparável aos P-3AM da FAB. Nada mais justo do que pensar nele como o substituto ideal. Mais barato de comprar, operar e manter do que um E-2 190 ASW. E melhor ainda, produzido aqui. Sendo um avião menor e turbohélice, ele pode muito bem concorrer em diversas versões para compor uma família de aviões militares, como ocorreu com os E-145. Ao menos no nosso caso, pensando assim por alto, há 3 esquadrões de patrulha a serem reequipados com novos vetores, sendo que, no papel, um esquadrão teria pelo menos 12 aeronaves. Se a MB operar 1 esquadrão por DN ao longo da costa, seria um mercado hipotético para até 72 aeronaves de patrulha. Posso até estar voando na maionese, mas que alguém na Embraer com certeza está pensando nessa e em outras possibilidades, com certeza está.

Pelo menos não sou o único a viajar sozinho.

abs

Só por curiosidade, estava olhando o preço das PW1700 que equipam os E-2, e cada uma sai pela bagatela de US 12 milhões a unidade. Isto o modelo voltado para os A320, 737, MC-21 e C-919. O modelo que equipa os E-175 E-2 custam um pouco menos, sendo que o preço de lista do avião esta por volta de US 50,8 milhões aproximadamente. Ou seja, só as turbinas são responsáveis por 40% do valor do avião em si.

Considerando que esse projeto de turbohélice da Embraer venha à luz, e seja uma aeronave capaz de levar entre 70-100 pax, isto significa, em tese, que a empresa deve tomar como referência básica para este modelo as dimensões físicas do E-175 E-2, com seus 32,5 mts de comprimento.

No caso dos motores que equipam aquele avião norte-americano, os Allison T56-A-14, são na prática os mesmos que também ostentam os C-130 Hércules, capazes de desenvolver até 5,912 shp (4,409 kW). Para a Embraer, equipar um avião bimotor e que seja superior em tudo ao que existe no mercado hoje para um avião do tamanho do E-175 E-2 seria o caso de olhar as principais fornecedoras e ver o que eles tem que possa ser ao mesmo tempo competitivo e inovador tecnologicamente.

Aqui segue uma lista dos fabricantes de motores turboélice que existem no mercado hoje e a quantidade de produtos oferecidos por cada um:

GE AVIATION (2)
HONEYWELL (1)
MOTOR SICH, JSC (7)
NPO Saturn (1)
PBS VELKA BITES (1)
PRATT & WHITNEY (3)
ROLLS-ROYCE (1)

https://www.aeroexpo.online/pt/fabrican ... ce-63.html

abs

Uma opção a ser considerada?

72 aeronaves de patrulha? Vejo mais senti 6 em cada DN, totalizando 18. O resto pode ser complementado perfeitamente com drones CAT 5, como Eitan, que tem uma autonomia extensa e uma capacidade de carga respeitável, de 2,700 kg. Pode facilmente ser equipado com um EO/IR e um radar EL/M-2022ES, capaz de detectar alvos há até 370 km ou mais.

Também pode receber 4 pilones, podendo equipa-lo com mísseis mais leves.

O novo PA poderia vetorar esses meios, fazendo controle de área marítimo em conjunto com drones, que seriam operados em solo.

FCarvalho escreveu: Qui Nov 26, 2020 8:02 pm Uma opção a ser considerada?

Não.