Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
No programa: nós importamos minerais do Canadá que são extraídos de terras indígenas de lá porque nas terras indígenas daqui não se pode explorar os mesmos minerais...
WW Especial: O Brasil sabe defender o que é seu? - 22/09/2024
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Após décadas temendo invasão dos EUA, militares perdem controle da Amazônia para o Foro de São Paulo
Por BOMBEIROS DF setembro 19, 2024
Facções criminosas brasileiras e cartéis de drogas da América Latina, ligadas ao Foro de São Paulo, aterrorizam a região amazônica. Homicídios na região é 38% superior à média nacional.
Durante anos, as Forças Armadas do Brasil mantiveram uma narrativa esquerdista baseada no temor de uma invasão dos Estados Unidos na Amazônia. Contudo, essa preocupação, que moldou boa parte de estudos de estratégia de defesa do país, parece ter dado lugar a uma nova e mais alarmante realidade: o avanço desenfreado das facções criminosas brasileiras e dos cartéis latino-americanos de drogas na região amazônica.
A Amazônia, vasto território conhecido por sua importância ambiental e pela riqueza de recursos naturais, agora se encontra sob a influência de grupos ligados ao tráfico de drogas. Esses grupos, que têm suas conexões com o Foro de São Paulo, atuam livremente em uma das áreas mais isoladas e estratégicas do Brasil.
A falta de controle efetivo sobre essa vasta região permitiu que facções criminosas nacionais e cartéis de países vizinhos, como Colômbia e Peru, estabelecessem rotas para o transporte de drogas e expandissem suas operações, utilizando a geografia complexa da Amazônia como escudo para suas atividades criminosas.
Amazônia se torna epicentro do crime organizado no Brasil
A região da Amazônia, tradicionalmente conhecida por sua biodiversidade e áreas isoladas, se transformou no novo foco de criminalidade e ações das organizações criminosas no Brasil. Dados recentes indicam que a taxa de homicídios na região é 38% superior à média nacional. Entre as 30 cidades mais violentas do país, 13 estão situadas na Amazônia, demonstrando um aumento expressivo na criminalidade no Norte.
Enquanto o Brasil, como um todo, registrou uma diminuição no número de homicídios entre 2020 e 2021, as capitais do Norte vivem uma realidade distinta. Manaus, Macapá, Boa Vista e Porto Velho são exemplos de cidades onde os crimes violentos têm aumentado consideravelmente, alimentados pela crescente atuação de facções criminosas que exploram a geografia remota da região para expandir suas operações.
Os militares brasileiros passaram décadas alimentando uma narrativa comunista, temendo uma invasão norte-americana na região. Nos dias de hoje, eles perderam o controle da Amazônia para as facções criminosas que atuam no Brasil, ONGs globalistas e para os cartéis de drogas da América Latina, ligados ao Foro de São Paulo.
Um dos fatores que agrava essa situação é a ineficiência dos órgãos de segurança federais no combate às ações do PCC, CV, cartéis do narcotráfico e outras organizações criminosas na região. Esse cenário se agrava ainda mais pela vasta extensão territorial da Amazônia, caracterizada por florestas densas e rios sinuosos. Essas condições dificultam a fiscalização e facilitam o tráfico de drogas e outros crimes. Facções utilizam as vias fluviais para transportar drogas provenientes de países vizinhos, como Colômbia e Peru, até cidades como Manaus, que servem como ponto de distribuição para outros estados e até para o exterior.
Além do transporte fluvial, o tráfico aéreo também é uma rota importante para as organizações criminosas. A chamada “tríplice fronteira”, entre Brasil, Colômbia e Peru, é uma zona de alta atividade ilícita. Nessa região, drogas e outros produtos ilegais são transferidos de aviões para barcos que navegam pelos rios da Bacia Amazônica, permitindo o escoamento para várias partes do Brasil e do mundo.
Os elevados índices de homicídios no Amazonas são um reflexo do fortalecimento das facções na região. O estado, que anteriormente ocupava uma posição secundária no ranking de violência no país, agora lidera as estatísticas de mortes violentas. Em 2021, o Amazonas registrou uma taxa de 38,6 homicídios por 100 mil habitantes, posicionando-se como um dos estados mais violentos do Brasil.
Com o aumento do tráfico de drogas e das facções criminosas, cidades do Norte, como Manaus, Macapá e Porto Velho, registram altos índices de violência, com homicídios até 38% superiores à média nacional.
Esse cenário gera preocupação sobre a expansão do crime organizado no Norte, uma vez que as facções parecem deslocar suas atividades das áreas mais desenvolvidas do Sudeste para regiões com menor infraestrutura e controle estatal.
https://www.bombeirosdf.com.br/2024/09/ ... s-eua.html
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
A região norte como um todo nunca esteve, e não está, de fato nas mãos do governo deste país. Está ao léu, e aos Deus dará desde sempre, e como sempre.
Toda a propaganda e a mídia do EB durante os anos 1980, e após isso, não passou de fake para tentar transparecer algum interesse em uma área para a qual jamais sequer teve interesse concreto de tirar um monte de gente da beira da praia.
Hoje os caras brigam para não servir na região, tendo em vista as péssimas condições das OM aqui estacionadas, e a falta de praticamente tudo, desde o básico até o mais necessário, além de que a logística nunca foi resolvida, com ou sem a colaboração dos econarcisistas e ecoxiitas.
A Amazônia continua sendo apenas uma ideia politicamente correta na cabeça de uma turbe alienada e ativista de teclado e que nunca colocou os pés aqui, e nem quer saber disso. Seja em Brasília, seja em qualquer outro lugar.
Se este país quisesse mesmo defender a região norte, já teria metade do EB aqui e FAB e MB com pelo menos 60% de sua infraestrutura estabelecida permanentemente aqui. Mas advinha quando isso vai acontecer...
Toda a propaganda e a mídia do EB durante os anos 1980, e após isso, não passou de fake para tentar transparecer algum interesse em uma área para a qual jamais sequer teve interesse concreto de tirar um monte de gente da beira da praia.
Hoje os caras brigam para não servir na região, tendo em vista as péssimas condições das OM aqui estacionadas, e a falta de praticamente tudo, desde o básico até o mais necessário, além de que a logística nunca foi resolvida, com ou sem a colaboração dos econarcisistas e ecoxiitas.
A Amazônia continua sendo apenas uma ideia politicamente correta na cabeça de uma turbe alienada e ativista de teclado e que nunca colocou os pés aqui, e nem quer saber disso. Seja em Brasília, seja em qualquer outro lugar.
Se este país quisesse mesmo defender a região norte, já teria metade do EB aqui e FAB e MB com pelo menos 60% de sua infraestrutura estabelecida permanentemente aqui. Mas advinha quando isso vai acontecer...
Carpe Diem
- knigh7
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
https://www.defesanet.com.br/astros/def ... militares/Defesa – Uma preocupação de todos, não só dos militares!
4 de fevereiro de 2025
Hamilton Mourão
Senador da República
Na história, vários são os exemplos de nações que relegaram sua defesa a um segundo plano e só foram dar valor aos seus soldados, após serem fragorosamente derrotados. Os séculos XIX e XX protagonizaram grandes conflitos que remodelaram os mapas dos países, mas mais do que isso formaram homens e mulheres que percebiam a real necessidade do vetor armado, assim o eminente jurista brasileiro Rui Barbosa já asseverava: “Um Exército pode passar cem anos sem ser usado, mas não pode passar um minuto sem estar preparado”.
Hoje, ao olharmos as notícias, fica evidente vermos que os países que não possuem forças armadas potentes o suficiente para dissuadir suas ameaças têm dificuldades de implementar entendimentos de paz, impor sua vontade e até mesmo de obter vantagens em soluções negociadas. Por óbvio, um grande país, de dimensões continentais tal como o Brasil, não pode prescindir de estar com seu Exército sempre preparado para enfrentar dias difíceis, os quais cada vez mais chegam sem aviso em face da volatilidade dos cenários contemporâneos.
Em 2025, o subcontinente da América do Sul está muito mais instável do que há 10 anos atrás. Ao longo de nossas fronteiras, vemos países vizinhos com situações que inspiram cuidados e ações de nosso País. Na Colômbia, as FARC, que supostamente estavam desmobilizadas, protagonizam intensos combates com o ELN, encerrando uma trégua nunca bem resolvida entre os movimentos de guerrilha. Na Venezuela, o tirano Maduro busca fortalecer o regime por meio de um discurso que mistura belicismo e populismo expansionista. O Paraguai segue perseguindo e combatendo a guerrilha do EPP.
No Brasil, o governo de turno parece não aceitar a realidade de que a modernização do Exército Brasileiro é uma necessidade constante para garantir a soberania nacional e a capacidade de defesa do País. A aquisição de materiais de emprego militar é questão técnica, de caráter pragmático e que não pode e nem deve se misturar com política.
As crescentes ameaças assimétricas e a necessidade de maior mobilidade e proteção para as tropas, fazem com que o investimento em blindados modernos represente um salto qualitativo para a defesa. Assim, a aquisição de veículos blindados israelenses para equipar a Artilharia de Campanha se apresenta como uma solução justa, técnica, estratégica e eficiente.
A modernização da frota blindada do Exército Brasileiro é um dos principais elementos de dissuasão no cenário regional, portanto muito importante. A nossa artilharia opera veículos blindados de concepção antiga, projetados há décadas. Apesar do esforço hercúleo na manutenção e diversas atualizações, esses equipamentos apresentam limitações tecnológicas significativas quando comparados aos blindados utilizados por exércitos mais avançados.
A licitação, legal e formalmente vencida por Israel, tem condições de prover material de alto nível, com as especificações técnicas desejadas por nossos militares e representará um avanço expressivo nesse cenário. Israel é reconhecido mundialmente por sua tecnologia militar de ponta, desenvolvida a partir de uma experiência operacional intensa e constantes desafios geopolíticos. Os blindados israelenses são projetados para operar em ambientes hostis, oferecendo alto nível de proteção contraminas, explosivos improvisados e armas anticarro.
Por derradeiro, é premente que a sociedade entenda que a prontidão de um exército não se faz do dia para noite e a aquisição dos veículos blindados israelenses não é apenas uma decisão operacional, mas um investimento estratégico na modernização da nossa defesa, que não pode ser boicotada por irresponsáveis interesses políticos nebulosos e um antissemitismo inaceitável.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
knigh7 escreveu: Ter Fev 04, 2025 8:22 pmhttps://www.defesanet.com.br/astros/def ... militares/Defesa – Uma preocupação de todos, não só dos militares!
4 de fevereiro de 2025
Hamilton Mourão
Senador da República
No Brasil, o governo de turno parece não aceitar a realidade de que a modernização do Exército Brasileiro é uma necessidade constante para garantir a soberania nacional e a capacidade de defesa do País. A aquisição de materiais de emprego militar é questão técnica, de caráter pragmático e que não pode e nem deve se misturar com política.
"A aquisição de MEM é questão técnica, de caráter pragmático e que não pode e nem deve se misturar com política", dizem os caras que não conseguem nem especificar um MBT que não seja algo como um IFV com torre Hitfact 120; ou uma DA que não seja "8 ou 80", tipo ou para altitudes muito baixas ou muito altas, nada no meio; tudo importado, claro, apesar de todos sabermos o quão rápido os estoques de Mun se esgotam e o quão lenta é a sua reposição.
Mas eu nem precisava falar tudo isso, bastava lembrar que jamais sequer uma simples Mtr foi produzida em série aqui.
Mas eu nem precisava falar tudo isso, bastava lembrar que jamais sequer uma simples Mtr foi produzida em série aqui.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- FCarvalho
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Honestamente, já encheu o saco este tipo de discurso dos militares. É a mesma lenga lenga desde sempre.
Não adianta querer priorizar algo que nunca foi prioridade, e jamais será, quando não existe algo concreto que justifique tal prioridade e importância para a sociedade, e por consequência para a claque política. E se o brasileiro médio está, como sempre esteve, de costas para o Atlântico Sul, mesmo com 80% da população vivendo a menos de 200 km da beira da praia, imagina dar-se conta do que acontece ou não no interior, com tão pouca gente habitando por estas bandas de cá.
Sejamos honestos, se não tem ameaça de guerra ou outra coisa qualquer ao país, e que seja tangível, clara e reconhecida por todos os segmentos da sociedade e do poder político, jamais, repito, jamais Defesa será um assunto com qualquer relevância neste arremedo de país. Para ninguém. A começar pelos próprios militares.
Se não queremos, como país, nos dar o trabalho de fazer sequer o básico e mais simples, em termos de defesa, ir além é basicamente um exercício teórico-filosófico que só cabe nas academias e nas rodas de intrigas palacianas de Brasília. Nada além.
Não adianta querer priorizar algo que nunca foi prioridade, e jamais será, quando não existe algo concreto que justifique tal prioridade e importância para a sociedade, e por consequência para a claque política. E se o brasileiro médio está, como sempre esteve, de costas para o Atlântico Sul, mesmo com 80% da população vivendo a menos de 200 km da beira da praia, imagina dar-se conta do que acontece ou não no interior, com tão pouca gente habitando por estas bandas de cá.
Sejamos honestos, se não tem ameaça de guerra ou outra coisa qualquer ao país, e que seja tangível, clara e reconhecida por todos os segmentos da sociedade e do poder político, jamais, repito, jamais Defesa será um assunto com qualquer relevância neste arremedo de país. Para ninguém. A começar pelos próprios militares.
Se não queremos, como país, nos dar o trabalho de fazer sequer o básico e mais simples, em termos de defesa, ir além é basicamente um exercício teórico-filosófico que só cabe nas academias e nas rodas de intrigas palacianas de Brasília. Nada além.
Carpe Diem