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Postado em outros Foruns (Naval, Defesa BR e Aerospacial)

COMANDANTE DA MARINHA
19 DE DEZEMBRO DE 2006

Submarinos: A Visão da Marinha.

Tenho observado, nos últimos meses, uma série de artigos em diversos
órgãos da mídia, em matérias veiculadas pela internet, e até em
pronunciamentos feitos por parlamentares no Congresso Nacional,
todos manifestando preocupações sobre o tema "submarinos" , que podem
ser resumidas, basicamente, nos seguintes tópicos:
- por que a Marinha do Brasil (MB) interrompeu o projeto de
construção de um submarino movido a propulsão nuclear?
- por que a opção da MB pelo projeto alemão IKL-214, em detrimento
de projetos de outras origens?
- por que não partir logo para a construção de um nuclear, ao invés
de um convencional?
- por que a MB insiste com o projeto IKL-214, que estaria
apresentando sérios problemas na marinha grega?
O tema é cativante, e a MB não se recusa a discuti-lo. Mas, devemos
ter cuidado, pois, se por um lado essas dúvidas podem ser normais e
até esperadas para aqueles que não estão familiarizados com todas as
variáveis envolvidas no problema, por outro, elas podem estar sendo
motivadas por opiniões ou até por interesses comerciais
contrariados.
Vamos por partes.
A MB não interrompeu nenhum projeto de construção de um submarino
movido a propulsão nuclear, até porque esse projeto infelizmente
ainda não existe, e nem cogita da hipótese de, ao invés da
construção de um convencional, partir para a construção de um
nuclear, pelo menos, na próxima década.
O Programa Nuclear da Marinha, que, com enorme sacrifícios, a Força
vem executando desde 1979, visa capacitar o País a dominar o ciclo
do combustível nuclear - o que já se conseguiu - e desenvolver e
construir uma planta nuclear de geração de energia elétrica,
inclusive o reator, o que ainda não está pronto. Desenvolvidos e
concluídos esses dois projetos e logrado êxito na operação dessa
planta nuclear, estarão criadas as condições para que, no futuro,
havendo uma decisão de governo para tal, possa ser dado início à
elaboração do projeto e a posterior construção de um submarino
nuclear de ataque (SNA), que terá de ser antecedido pelo projeto,
construção e avaliação de um submarino convencional nacional. Esse
foi o caminho percorrido por todos os países que possuem submarinos
nucleares nas suas marinhas.
Do início, em 1979, até por volta do princípio da década de 1990, o
Programa Nuclear da Marinha contou com o aporte de recursos
adicionais ao orçamento da Força, provenientes de outras fontes
governamentais, que possibilitaram o domínio do ciclo do
combustível, alcançado ao final da década de 1980. A partir daí, o
programa passou a ser custeado, praticamente, com recursos apenas do
orçamento da MB, que, além de declinante, tem de atender a todas as
demais demandas da Força. A solução visualizada para a conclusão
desse Programa é a sua transformação em um Programa Nacional, e não
apenas da Marinha, garantindo o aporte adicional, regular e
continuado dos recursos capazes de fazer face às necessidades de um
empreendimento dessa natureza.
Na concepção estratégica da MB, a disponibilidade desses meios
significaria acrescentar nova dimensão ao nosso Poder Naval,
garantindo-lhe invejável capacidade de dissuasão e colocando-o à
altura das necessidades resultantes da missão constitucional da
Força Naval.
Graças à sua virtualmente inesgotável fonte de energia, o SNA pode
permanecer submerso por tempo indefinido, limitado, apenas, pelo
fator humano, em total independência da atmosfera, o que lhe garante
mobilidade, velocidade e absoluta identidade com as profundezas que
o abrigam, dificultando sua detecção e transformando- o numa das mais
formidáveis plataformas navais jamais construídas.
Entretanto, para uma unidade de combate, não basta ser uma
plataforma capaz de deslocar-se indefinidamente, oculta e em alta
velocidade. É necessário que ela disponha de sensores adequados,
sistema de navegação inercial e de armamento condizente com suas
potencialidades.
É também indispensável, para empregar um SNA, explorando
adequadamente todas as suas características, que se disponha de
meios de comunicação capazes de permitir o seu controle, no mar, sem
obrigá-lo a quebrar a sua notável capacidade de ocultação. Isso
implica na existência de pelo menos uma estação transmissora em
terra, que opere na faixa de "muito baixa freqüência" (VLF),
garantindo que o submarino possa receber mensagens sem se expor.
Entretanto, para que ele as possa transmitir, com risco mínimo de
ser detectado, é necessário um sistema militar de comunicações por
satélite.
Todas as marinhas do mundo que operam submarinos nucleares dispõem
desses recursos, todos de elevado custo de obtenção e de manutenção,
mas que, infelizmente, ainda não temos.
Em acréscimo, não há, na Marinha ou no País, uma massa crítica de
engenheiros plenamente capacitados a projetar um SNA. Para elaborar
os respectivos Projeto de Concepção, Projeto Preliminar, Projeto de
Contrato e Projeto de Construção (detalhamento para o estaleiro
construtor), é necessário um longo aprendizado em projetos de
submarinos. A construção de unidades convencionais (propulsão diesel-
elétrica), no País, é o caminho que vem sendo trilhado pela MB para
qualificar seu quadro de engenheiros navais para, no futuro,
alcançar a meta pretendida.
Também, no Brasil, não há um único estaleiro dimensionado para esse
empreendimento; teríamos de construir ou adaptar um, para essa
finalidade, com custos difíceis de imaginar, mas certamente bem
elevados, até porque a escala das "encomendas" será pequena.
A base de submarinos existente, situada na Baía de Guanabara, não
possui calado (profundidade local) suficiente para receber um SNA,
nem capacidade de expansão para o atendimento de suas necessidades.
Será necessário, então, selecionar área litorânea apropriada para se
investir na construção de sofisticada base naval, capaz de lhe
garantir todo o apoio necessário, ocasião em que, certamente,
surgirá a questão ambiental.
Enfim, é preciso compreender que um SNA não pode existir
isoladamente, mas como parte de um complexo e dispendioso conjunto;
também, para a obtenção de um meio, não se pode considerar apenas
seu custo de aquisição, mas, principalmente, o custo de posse, que,
no caso de um SNA, com os requisitos de segurança e controle de
qualidade requeridos para a manutenção de seus sistemas nucleares,
excedem as possibilidades dos orçamentos alocados à Marinha ao longo
dos últimos vinte anos. Na verdade, para se ter um SNA – e não
poderíamos ficar em apenas um - é preciso não apenas capacitar-se a
construí-lo, mas criar, antes, uma fantástica estrutura capaz de
abrigá-lo, mantê-lo e apoiá-lo, juntamente com aquela capaz de operá-
lo.
Em síntese, o sonho existe, mas devemos ter a perfeita consciência
das enormes dificuldades e do longo caminho ainda a percorrer para
concretizá-lo. Ademais, isso não pode ser apenas um sonho da
Marinha. É necessário uma vontade do Estado Brasileiro, para que o
sonho possa, no futuro, transformar- se em realidade.
Deve-se destacar, entretanto, que, ao longo de todo o processo de
desenvolvimento do seu Programa Nuclear, cujos projetos integrantes
já foram citados, a Marinha jamais deixou de investir na construção
e operação de submarinos convencionais, não só por necessitar de
meios capazes de cumprir as tarefas do Poder Naval que lhes são
inerentes, como por reconhecer seu valor dissuasório. Releva notar
que, com o fim da Guerra Fria, a importância estratégica desses
meios - diferentemente do apregoado por alguns - só fez crescer,
haja vista a evolução sofrida na doutrina naval da maior e mais
poderosa marinha do mundo, a dos Estados Unidos da América, que hoje
reconhece os submarinos convencionais como uma das principais
ameaças que poderá ter de enfrentar em águas litorâneas – as
denominadas águas marrons - graças ao seu reduzido "nível de ruídos
irradiados" e a sua natural manobrabilidade em águas rasas.
Se o submarino convencional fosse tão inútil, como alguns pensam, a
Marinha dos Estados Unidos não teria passado a patrocinar, a partir
de 2001, um programa denominado "Diesel-Electric Submarines
Initiative", destinado a preparar a esquadra americana para
enfrentar submarinos convencionais. Também, não teria, no mesmo
programa, arrendado um submarino convencional da Real Marinha da
Suécia, o "Gotland", para ajudá-la naquela preparação.
Razões para tanta preocupação parecem sobrar, de fato, aos
americanos, haja vista o incidente naval ocorrido no dia 26 de
outubro de 2006, quando um submarino convencional chinês,
classe "Song", emergiu ao lado do porta-aviões USS "Kitty Hawk", que
navegava próximo a Okinawa, acompanhado de escolta, que, além das
unidades de superfície, normalmente, inclui um ou dois submarinos
nucleares de ataque classe "Los Angeles". A propósito, com bastante
embaraço, o Pentágono reconheceu que o submarino chinês não havia
sido detectado pela força naval.
E não precisaríamos ir tão distante para buscar exemplos. Os nossos
atuais submarinos da classe "Tupi", em diversos exercícios
realizados, inclusive com marinhas da Organização do Tratado do
Atlântico Norte, mostraram-se bastante eficazes.
Em face dos fatos apresentados, a Marinha reitera sua determinação
de continuar a construir submarinos convencionais, no País, de modo
a, por um lado, evitar a perda de capacitação tão duramente
adquirida, mantendo a meta de qualificar os nossos engenheiros e,
por outro, assegurar a renovação e posse de meios que, na
atualidade, ainda se constituem em uma poderosa arma, a despeito da
discordância de alguns.
A opção da Marinha, no momento, é a construção de um submarino
convencional de origem alemã, do tipo IKL-214, no Arsenal de Marinha
do Rio de Janeiro (AMRJ), e a modernização dos nossos atuais cinco
submarinos, também no nosso Arsenal. Todos os nossos submarinos
atuais são de projeto alemão, sendo que o primeiro foi construído na
Alemanha, e os demais no AMRJ.
O IKL-214 é um submarino convencional moderno, bastante semelhante
aos IKL-212, em uso nas marinhas da Alemanha e da Itália.
Essa opção baseia-se, basicamente, além do fato da Marinha estar
satisfeita com o desempenho dos seus atuais submarinos, nas
indiscutíveis vantagens decorrentes da manutenção de uma linha
logística já existente, tanto na parte relativa ao material
(construção e manutenção), como na concernente à formação do nosso
pessoal.
A escolha de um outro submarino, além da drástica alteração na linha
logística, faria com que a nossa Força de Submarinos passasse a
conviver e operar com dois tipos diferentes de meios, experiência
pela qual ela já passou, e que não foi boa.
Quanto aos possíveis problemas que estariam ocorrendo com o
submarino IKL-214 adquirido pela marinha grega, a MB está
acompanhando o assunto com atenção, mas sem se deixar influenciar
pelo noticiário da mídia, ou por ações de lobistas. Sabemos que
problemas técnicos podem ocorrer quando se constrói qualquer meio.
Para isso existem as "provas de mar". Por exemplo, um submarino da
classe "Scorpène" construído na França para uma outra marinha,
também apresentou problemas nas suas provas de mar, problemas esses
que foram diagnosticados e corrigidos, como é normal. A esse
respeito, tranqüiliza-nos, de certa forma, a longa e histórica
tradição de qualidade dos estaleiros alemães, no que se refere à
construção de submarinos para diversas marinhas do mundo, inclusive
a nossa, e informações que recebemos tanto do estaleiro alemão, como
da Marinha da Grécia, de que os problemas materiais detectados não
foram sérios e estão sendo corrigidos. Mas o assunto continua em
avaliação. Persistindo qualquer dúvida sobre a qualidade do projeto
IKL-214, poderíamos, por exemplo, substituí-lo por mais um da
classe "Tikuna".
Evidentemente, o sonho de poder um dia contar com alguns SNA no
inventário dos meios navais brasileiros permanece. Entretanto, o
Comandante da Marinha e o Almirantado, que o assessora, somente
podem tomar decisões com base na fria realidade dos fatos. Em meio a
um cenário de absoluta escassez orçamentária, devem identificar,
entre as opções possíveis, a que melhor atende aos interesses do
País e os da sua Força, e apenas esses.



ROBERTO DE GUIMARÃES CARVALHO
Almirante-de- Esquadra
Comandante da Marinha

Enviado: Ter Dez 19, 2006 6:39 pm
por Pedro Gilberto
Naum é a toa q a MB é considerada a mais organizada e coerente das 3 forças...... :wink:

[]´s

Enviado: Ter Dez 19, 2006 9:19 pm
por Degan
soultrain escreveu:
PRick escreveu:
soultrain escreveu:
A melhor matéria que conheço deste assunto:

http://www.areamilitar.net/analise/anal ... ria=15&p=1

Corrijam-me se estiver errado, mas o delocamento submerso é sempre o mesmo se as dimensões forem as mesmas, independente de qualquer outro factor.
O mesmo não se passa à superficie como é compreensivel.

[[]]'s


Soultrain,

Tá parecendo o Degan. :lol: :lol: :lol:

Os desenho que vc postou não foram feitos na mesma escala, assim vc não pode compará-los. O casco de pressão dos U-212 possuem 0,70 metros de diâmetro maior. Como o desenho mostra bem, a célula de sobrevivência dos U-212 está livre do tanque de oxigênio, são os envólucros de um azul escuro. As seções trazeiras dos U-214 e 209 são quase idênticas, guardam a mesmo identidade, entre os U-212 e Dolphin.

Não o deslocamento pode ter variações mesmo tendo as mesmas mesmas dimensões externas. O problema é que as dimensões divulgadas, não incluem, entres a outras coisas, a VELA do sub. Por exemplos os Subs 209 Chilenos tem Velas maiores que os outros 209.

As dimensões gerais são muito pouco completas, em geral se divulga o diâmetro do casco de pressão, mas o diâmetro externo pode ter outros dispositivos e acréscimos que fazem o diâmetro externo não ser igual ao diâmetro do casco de pressão.

Em geral, o casco dos subs, além dos casco de pressão, possui uma "corcova" na parte de cima do casco de pressão, que abriga entre outras coisas o sonar. Sobre esta "corcova" vai a Vela, que também não faz parte do casco de pressão. São estas formas, que chamei de maquiagem, podem dar forma distinta as diversas classes. Compare os IkL-209 brasileiros com os Argentinos, para o leigo são cascos diferentes. Veja as fotos:

Imagem

Imagem

Ambos são IKL-209, no entanto, existem diferenças na forma externa do casco, mas ambos são considerados versões de uma mesma Classe de Submarinos. Agora, qual é o critério de classificação? Qualquer critério de classificação tem um certo grau de subjetividade.

O resto vale o que falei para o Sintra, vamos ter os subs dos pobres, o Tipo 214, o mesmo que vocês terão, apesar do nome 209PN. Não é de foram nenhuma ruim, devem ser os subs mais capazes depois dos 212 em uso no mundo. Mas se pudesse escolher teria um 212, com uma seção de casco a mais. Uns 60 metros por 7, deslocaria umas 2000 toneladas em mergulho, e seria um senhor submarino. Mas vamos de 214. :roll:

[ ]´s


Comparação com o Degan é descer baixo :lol:

O deslocamento submerso é o correspondente ao volume de àgua deslocado, portanto um sub com exectamente as mesmas dimensões (independente do peso que leva dentro) tem o mesmo deslocamento. Por isso são dados os valores tambem à superficie, para se poder ter uma ideia da "carga".

E sim eu sei que não são à escala, se pareceu isso eu peço desculpa.

[[]]'s


Aunque bastante poco graciosa la broma de PRick..... :roll:
No me queda más que apoyarlo, el U-214 es un derivado del U-209.
En esto Jane´s nos puede ayudar:

La siguiente es una propaganda de HWD en Jane´s Fighting Ships, donde queda claro que el U-214 es un derivado del U-209 y el U-212:

Imagem

Pero lo más interesante es lo que indica respecto al proyecto coreano del U-214, por fabor fijarse en el posible aumento de tamaño (lo que indica que el casco del U-214 no desplaza necesariamente lo mismo, igual que en el U-209) y en el origen del diseño como derivado del U-209:

Imagem

Otra cosa, Jane´s deja en claro que el nuevo submarino italiano es un U-212, con modificaciones a pedido del cliente.... :wink:

MAs tenho uma observação a fazer, o AIP usado nos Scorpene, é o MESMA, parece ser inferior ao sistema germânico. Além disso, o Scornepe com AIP, tem que ser acrescentada um seção de casco, ele é alguns metros mais longo que o modelo sem AIP. Talvez por este motivo os Chilenos não quiseram o modelo com AIP. Como o corte abaixo do Scorpene demonstra, um dos modelos e sem AIP, o mais curto.


No...la MCh fue clara en decir que no se concidero AIP pues es una tecnología cara, aún no totalmente desarrollada y que no entrega mucho valor para las necesidades tácticas de la MCh.

Enviado: Qua Dez 20, 2006 1:05 pm
por P44
soultrain escreveu:Boas,

Os amigos Brasileiros estão equivocados, do site da ThyssenKrupp Marine Systems O FABRICANTE:

Imagem
[[]]'s


:twisted: Vou gravar este esquema (andava precisamente á procura dele no site da HDW...) numa pasta á parte, para qd vierem escrever que o U214 não é derivado do U-212. :lol:

Amigos Brasileiros, PF , vcs são gajos porreiros, mas há alturas que o vosso patriotismo embacia (digamos assim) a verdade dos factos :wink:

Espero que não levem a mal esta critica construtiva...

Já agora, se calhar estou a repetir algo já postado, mas como tenho andado ausente:

http://www.naval-technology.com/projects/type_212/

TYPE 214

HDW has developed the Type 214 submarine, which is a further improvement on the Type 212. The Greek Navy has ordered three Type 214 submarines. The first, Papanikolis (S120), was built at the HDW Kiel shipyard and was launched in April 2004. It is scheduled to commission in 2006.

Enviado: Qua Dez 20, 2006 1:10 pm
por P44
Hellenic Shipyards will build the second (Pipinos S121) and third (Matrozos 122) vessels at Skaramanga, for commission in 2008-09. Hellenic Shipyards was acquired by HDW in May 2002. A fourth vessel, Katsonis (S123), was ordered by Greece in June 2002 and is expected to commission in 2010.

South Korea has also ordered three Type 214, to enter service in 2007, 2008 and 2009. These are being built by Hyundai Heavy Industries. The first, to be called Admiral Sohn Won-il, was launched in June 2006. the submarines will form the KSS2 Class.

The Type 214 will have an increased diving depth of over 400m, due to improvements in the pressure hull materials. Hull length is 65m and displacement 1,700t. Four of the eight torpedo tubes will be capable of firing missiles.


http://www.naval-technology.com/projects/type_212/

Enviado: Qua Jan 17, 2007 6:33 pm
por Marino
Chega de fofoca sobre o 214:

Submarine PAPANIKOLIS: An Outstanding Performer and Future Number One Global Player
The first-of-class 214 submarine PAPANIKOLIS designed and built at HDW Shipyard in Kiel Germany under the prime contractorship of Hellenic Shipyards (HSY) was tendered for delivery to the Greek Navy on November 15th 2006. With relevance to the issues that arised upon this delivery, we would like to clarify the following:
PAPANIKOLIS is a first-of-class boat of the highly sophisticated new class 214, the worldwide most excellent performer in the field of conventional submarines.
PAPANIKOLIS proved in more than 1 ½ years of successful and safe trials (including 12 months at sea) not only her extraordinary and outstanding performance capabilities, but also unrestricted safety for crew and boat.
PAPANIKOLIS is an outstanding performer:
Excellent Stability and Rolling Behaviour
It has to be clearly noted that the Class 214 submarine has no stability problem in any sea conditions.
The stability of the Class 214 has been proven in a diving and inclination test according to the applicable governmental building standards and the test showed the surface stability values exceeding the required performance level by nearly 50%.
Moreover, the submarine is fully operational in all respects, under water as well as when in surface transit. The so-called “technical problem” of PAPANIKOLIS is a completely normal behaviour of any ship on the surface, including for example containerships.
The Air Independent Propulsion System: Outstanding World Class Technology
The fuel cell based Air Independent Propulsion (AIP) system with its decisive contribution to the superior submerged operation of PAPANIKOLIS is a latest-state-of-the-art development: More silent, longer diving, faster driving, more compact. With this AIP system, PAPANIKOLIS sets standards never reached before.
The fuel cell modules installed on PAPANIKOLIS are based on the well-proven modules installed on submarines in operation with certain NATO navies. The world record in submerged operation time for conventional submarines was achieved in spring 2006 by a Class 212 submarine of the German Navy. HDW and Siemens can assure that the fuel cell modules installed on PAPANIKOLIS will be as reliable.
PAPANIKOLIS: Extreme New Signature for Quietness
PAPANIKOLIS has an outstanding performance in terms of acoustic signatures.
As part of the tests of the submarine, extensive acoustic measurements have been made at the two official test ranges of the German Government. As is normal practice, the submarine has thereafter been “fine-tuned” and adjusted by using the results of these measurements.
The results of the final acoustic measurements were in all areas (including the propeller) within the contracted values and are additionally meeting almost all of the extremely tough performance criteria specified for the German Navy Class 212A submarines.
The ISUS Combat System: New Standards and New Horizons
The ISUS (Integrated Sonar Utility System) system is the latest generation of a fully integrated combat system, tailored to the requirements of the Hellenic Navy and the most sophisticated system ever installed onboard a submarine.
In addition to traditional combat system capabilities, ISUS also integrates several other systems, such as navigation, radar and platform systems. In a special test program for PAPANIKOLIS in August 2006, a 36-hour test was successfully performed, meeting all specified contractual performance criteria clearly.
The Periscope: Fully in Function, Even Under Extreme Conditions
For operational reasons, the periscope of the Class 214 boat is longer than usual. In order to further minimise vibrations, comprehensive modifications were carried out. These have led to substantial improvements and no further problems have been observed.
The Hydraulic System: New Findings Led to Perfect Performance
There was never a water inrush into the boat. A minor leakage of water into the hydraulic system was immediately noted and perfectly repaired. The hydraulic system has been continuously running without restrictions.
ThyssenKrupp Marine Systems is fully committed to the excellent development of Hellenic Shipyards in the framework of this huge European shipyard group. We are sure that Hellenic Shipyards is and will be in the future a reliable partner for national and international navies and other clients.

Fonte - http://www.hellenic-shipyards.gr/pg/asp ... ress_id=28

Enviado: Qua Jan 17, 2007 8:40 pm
por Sniper
Marino escreveu:Chega de fofoca sobre o 214:


A não serque alguém tenha "Fuentes" melhores que a própria marinha helênica e a HDW... :roll: :twisted: 8-]

Abraços!

Enviado: Qui Jan 18, 2007 2:46 am
por Mapinguari
Sniper escreveu:
Marino escreveu:Chega de fofoca sobre o 214:


A não serque alguém tenha "Fuentes" melhores que a própria marinha helênica e a HDW... :roll: :twisted: 8-]

Abraços!


Todas as dúvidas que vocês estão colocando aqui sobre o programa de submarinos da MB estarão respondidas em fevereiro, quando sairá a nova edição (87) de Segurança & Defesa. Aguardem!

Enviado: Qui Jan 18, 2007 3:13 am
por Einsamkeit
Tem como comprar a revista pela internet?

Aqui eu acho T&D, Força Aerea, Asas mas necas de S&D

Enviado: Sex Jan 19, 2007 9:40 pm
por Fernando Teles
Pessoal, o batelão que vai receber o "Timbira" já esta na posição, junto ao cais, juntamente com os caminhões.
Acredito que a transferência acontecera logo.

Enviado: Sex Jan 19, 2007 9:54 pm
por Sniper
Fernando Teles escreveu:Pessoal, o batelão que vai receber o "Timbira" já esta na posição, junto ao cais, juntamente com os caminhões.
Acredito que a transferência acontecera logo.


Fotos em moçada.... [009] :lol:

Enviado: Qui Fev 01, 2007 5:48 am
por Mapinguari
Marino escreveu:Chega de fofoca sobre o 214:

Submarine PAPANIKOLIS: An Outstanding Performer and Future Number One Global Player
The first-of-class 214 submarine PAPANIKOLIS designed and built at HDW Shipyard in Kiel Germany under the prime contractorship of Hellenic Shipyards (HSY) was tendered for delivery to the Greek Navy on November 15th 2006. With relevance to the issues that arised upon this delivery, we would like to clarify the following:
PAPANIKOLIS is a first-of-class boat of the highly sophisticated new class 214, the worldwide most excellent performer in the field of conventional submarines.
PAPANIKOLIS proved in more than 1 ½ years of successful and safe trials (including 12 months at sea) not only her extraordinary and outstanding performance capabilities, but also unrestricted safety for crew and boat.
PAPANIKOLIS is an outstanding performer:
Excellent Stability and Rolling Behaviour
It has to be clearly noted that the Class 214 submarine has no stability problem in any sea conditions.
The stability of the Class 214 has been proven in a diving and inclination test according to the applicable governmental building standards and the test showed the surface stability values exceeding the required performance level by nearly 50%.
Moreover, the submarine is fully operational in all respects, under water as well as when in surface transit. The so-called “technical problem” of PAPANIKOLIS is a completely normal behaviour of any ship on the surface, including for example containerships.
The Air Independent Propulsion System: Outstanding World Class Technology
The fuel cell based Air Independent Propulsion (AIP) system with its decisive contribution to the superior submerged operation of PAPANIKOLIS is a latest-state-of-the-art development: More silent, longer diving, faster driving, more compact. With this AIP system, PAPANIKOLIS sets standards never reached before.
The fuel cell modules installed on PAPANIKOLIS are based on the well-proven modules installed on submarines in operation with certain NATO navies. The world record in submerged operation time for conventional submarines was achieved in spring 2006 by a Class 212 submarine of the German Navy. HDW and Siemens can assure that the fuel cell modules installed on PAPANIKOLIS will be as reliable.
PAPANIKOLIS: Extreme New Signature for Quietness
PAPANIKOLIS has an outstanding performance in terms of acoustic signatures.
As part of the tests of the submarine, extensive acoustic measurements have been made at the two official test ranges of the German Government. As is normal practice, the submarine has thereafter been “fine-tuned” and adjusted by using the results of these measurements.
The results of the final acoustic measurements were in all areas (including the propeller) within the contracted values and are additionally meeting almost all of the extremely tough performance criteria specified for the German Navy Class 212A submarines.
The ISUS Combat System: New Standards and New Horizons
The ISUS (Integrated Sonar Utility System) system is the latest generation of a fully integrated combat system, tailored to the requirements of the Hellenic Navy and the most sophisticated system ever installed onboard a submarine.
In addition to traditional combat system capabilities, ISUS also integrates several other systems, such as navigation, radar and platform systems. In a special test program for PAPANIKOLIS in August 2006, a 36-hour test was successfully performed, meeting all specified contractual performance criteria clearly.
The Periscope: Fully in Function, Even Under Extreme Conditions
For operational reasons, the periscope of the Class 214 boat is longer than usual. In order to further minimise vibrations, comprehensive modifications were carried out. These have led to substantial improvements and no further problems have been observed.
The Hydraulic System: New Findings Led to Perfect Performance
There was never a water inrush into the boat. A minor leakage of water into the hydraulic system was immediately noted and perfectly repaired. The hydraulic system has been continuously running without restrictions.
ThyssenKrupp Marine Systems is fully committed to the excellent development of Hellenic Shipyards in the framework of this huge European shipyard group. We are sure that Hellenic Shipyards is and will be in the future a reliable partner for national and international navies and other clients.

Fonte - http://www.hellenic-shipyards.gr/pg/asp ... ress_id=28


As notícias exageradas sobre problemas nas provas de mar do Papanikolis da Marinha da Grécia foram espalhadas pelo Consórcio que constrói o Scorpène. Eles só ocultaram que o Scorpène para o Chile pegou fogo durante as provas de mar. Mas isso, é mero detalhe...
Na verdade, não há nenhum problema com a Classe U214. São excelentes submarinos. Os problemas nas provas de mar foram normais. Para isso, aliás, é que são feitas provas de mar. O Governo Grego andou exigindo testes e mais testes mais para ganhar tempo antes de receber o sub, pois está sem dinheiro por causa das olimpíadas.
A comissão de oficiais da MB que visitou o navio pode conversar com seu comandante e ele foi só elogios ao navio e aos seus sistemas.

Enviado: Qui Fev 01, 2007 5:52 am
por Mapinguari
Einsamkeit escreveu:Tem como comprar a revista pela internet?

Aqui eu acho T&D, Força Aerea, Asas mas necas de S&D


Aqui você pode ver como proceder:

http://www.segurancaedefesa.com/falecon ... satrasados

Enviado: Qui Fev 15, 2007 10:15 pm
por soultrain
Bom artigo sobre os submarinos Alemães desde a IIGM até hoje.:

http://www.areamilitar.net/analise/anal ... Materia=41