Enviado: Sex Nov 11, 2005 1:20 am
Estou gostando do debate, parabéns!
Imagino que em termos gerais, o que se passa é o seguinte:
A MB é uma Marinha com uma área de responsabilidade gigantesta. Os recursos financeiros não são adequados para suas necessidades. Ela faz o que pode e o que não pode. Já pude atestar de perto o profissionalismo e confesso ter ficado muito orgulhoso.
Dessa maneira, não adianta nós ficarmos pensando em N possibilidades mirabolantes. Nós temos uma dura realidade que parece que não vai melhorar tanto nos próximos anos. Com sorte, ano que vem o PRM será aprovado.
Sem dúvida, se pudéssemos ter LPDs, LHDs, LPs, CDs, DVDs, nós teríamos. Será que seria melhor que o nosso único porta-aviões? Não sei, embora eu ache que não, pode ser que sim. De qualquer forma, qual é o fato, qual é a realidade? A realidade é que já temos um Porta-Aviões, não temos LPDs e LHDs.
Um NAe supre com folga a capacidade aérea desses vetores, o inverso não é verdadeiro.
Qual seria o custo de aquisição de dois LPDs/LHDs com todo o grupamento aéreo? Será que esses mesmos recursos não seriam melhor investidos, já que nós possuímos um NAe, nele próprio?
Será que com esse dinheiro eu não consigo equipar decentemente o São Paulo?
Será que não é mais poderoso em termos de defesa de frota, um São Paulo com Rafales, helicópteros ASW, e defesa de ponto ao invés de um LPD/LHD com Sea Harriers?
O Rui citou diversas vezes missões humanitárias. Sinceramente, missão humanitária é secundário. Não posso pensar em ter um vetor porque ele servirá para missões humanitárias. Se servir ótimo! Se eu puder ter um que sirva, ótimo! Mas antes eu preciso equipar minha Marinha de Guerra para a guerra.
O NAe não é uma arma somente ofensiva para projeção de poder. Um NAe é importante como parte da defesa aérea em camadas da frota. A proteção eventualmente fornecida por um Sea Harrier jamais poderá ser comparada a de um Rafale!
É para isso que a Marinha quer um Porta-Aviões.
Não vou esgotar o assunto. Continuemos o debate.
Imagino que em termos gerais, o que se passa é o seguinte:
A MB é uma Marinha com uma área de responsabilidade gigantesta. Os recursos financeiros não são adequados para suas necessidades. Ela faz o que pode e o que não pode. Já pude atestar de perto o profissionalismo e confesso ter ficado muito orgulhoso.
Dessa maneira, não adianta nós ficarmos pensando em N possibilidades mirabolantes. Nós temos uma dura realidade que parece que não vai melhorar tanto nos próximos anos. Com sorte, ano que vem o PRM será aprovado.
Sem dúvida, se pudéssemos ter LPDs, LHDs, LPs, CDs, DVDs, nós teríamos. Será que seria melhor que o nosso único porta-aviões? Não sei, embora eu ache que não, pode ser que sim. De qualquer forma, qual é o fato, qual é a realidade? A realidade é que já temos um Porta-Aviões, não temos LPDs e LHDs.
Um NAe supre com folga a capacidade aérea desses vetores, o inverso não é verdadeiro.
Qual seria o custo de aquisição de dois LPDs/LHDs com todo o grupamento aéreo? Será que esses mesmos recursos não seriam melhor investidos, já que nós possuímos um NAe, nele próprio?
Será que com esse dinheiro eu não consigo equipar decentemente o São Paulo?
Será que não é mais poderoso em termos de defesa de frota, um São Paulo com Rafales, helicópteros ASW, e defesa de ponto ao invés de um LPD/LHD com Sea Harriers?
O Rui citou diversas vezes missões humanitárias. Sinceramente, missão humanitária é secundário. Não posso pensar em ter um vetor porque ele servirá para missões humanitárias. Se servir ótimo! Se eu puder ter um que sirva, ótimo! Mas antes eu preciso equipar minha Marinha de Guerra para a guerra.
O NAe não é uma arma somente ofensiva para projeção de poder. Um NAe é importante como parte da defesa aérea em camadas da frota. A proteção eventualmente fornecida por um Sea Harrier jamais poderá ser comparada a de um Rafale!
É para isso que a Marinha quer um Porta-Aviões.
Não vou esgotar o assunto. Continuemos o debate.