pmicchi escreveu:
Isso é off-topic mas a votação do Jose Dirceu no STF foi 3 a 2. Num passado não muito longe, o cara nem estaria sendo julgado - estava solto roubando como Paulo Maluf e outros fizeram desde sempre (incluso os militares, incluso os dois DPedros, incluso JK, incluso Vargas, etc).
Estamos a passos largos no caminho certo. A gente não muda 500 anos de historia em 5 anos.
Discordo levemente da sua posição. Estado grande significa roubo grande. E o Estado nunca foi tão grande como é agora. (Desculpe o off)
O que vc entende como estado grande?
- Estado interventor na economia?
- Gasto público grande?
- Funcionalismo público excessivo?
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qui Mai 04, 2017 7:31 pm
por FCarvalho
Penguin, um Estado grande é tudo isso e mais algumas coisas... ou não.
Temos debatido aqui há muito tempo o tamanho ideal das ffaa's no Brasil, que é uma discussão homóloga a essa questão do Estado. A MB por exemplo tem mais de 80 mil homens e mulheres, salvo engano. Isso é muito ou é pouco? Depende da perspectiva de análise com a qual se olha a questão.
Para um "coxinha", qualquer coisa no Estado sempre será muito grande ou demais. Para um "presuntinho" vai ser pouco e talvez ainda caberia um pouco mais. Tanto que a primeira versão do PAED previa aumento de efetivos nas três ffaa's brasileiras. Já agora estão falando em diminuição de efetivos.
Bem, nós temos um país continental no qual o Estado sempre teve historicamente um papel decisivo em quase todos os setores do desenvolvimento da sociedade. Para o bem, e para o mal. Da mesma forma a atuação das ffaa's. Na verdade, em minha opinião, a questão de fundo não é nem tanto o tamanho do Estado, mas a relação eficácia e eficiência com que ele consegue prestar seus serviços e garantir direitos e deveres dos cidadãos de forma da mais homogênea possível. É claro que isso não é provável em um país com as diferenças existentes como o nosso. Provável, mas não impossível.
Seguindo o exemplo da MB, com mais de 80 mil efetivos, qual a eficácia/eficiência com que ela consegue atender a todas as suas obrigações constitucionais? De maneira bem resumida, olhando o nosso histórico militar naval, de forma precária e invariavelmente descoordenada e independente da realidade nacional.
Hoje a MB tem que ser marinha de guerra e guarda costeira ao mesmo tempo. Será que se ela separasse claramente as duas funções, e com metade do efetivo, ela atenderia melhor suas missões legais? Talvez sim, talvez não. Há vários fatores a considerar nisso. Não é apenas uma questão numérica.
Enfim, a aviação naval sempre foi motivo de discussão aqui e alhures. Porque uma aviação naval se a FAB pode realizar as mesmas missões? Quantos e quais vetores seriam necessários a MB prover todas as suas necessidades. Os números foram expostos na versão 1 do PEAMB. Teve quem gostasse e teve quem entendeu se tratar de algo irreal. Por vários motivos. Hoje olhando a nossa realidade em termos gerais e o futuro da defesa no Brasil, o que seria necessário para a aviação naval cumprir sua missão? Dezenas ou centenas de helos e aviões? Se tivéssemos uma guarda costeira com sua aviação orgânica, a aviação naval poderia ser menor e mais efetiva? Quem sabe. Talvez sim, talvez não.
É uma discussão muito mais complexa do que apenas tratar-se de números. Na minha região com certeza todo mundo acha que o Estado é até pequeno demais, visto a prestação/manutenção de serviço público ser de péssima qualidade basicamente em todas as áreas, nas três esferas do poder público. Se formos falar em ffaa's então...
Tem jeito? Até tem. Mas quem é que se candidatou alguma vez a realmente dar conta da questão? Até hoje eu não vi nenhum.
abs.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Sex Mai 05, 2017 5:18 pm
por J.Ricardo
Vou me meter na conversa, acho correto o termo obeso, acho nosso estado obeso e não grande. Ele se mete muito onde não deveria (excesso de estatais, excesso de funcionários públicos devido a burocracia e cabidário) e falta de energia em saúde (administração porca e fiscalização mais porca ainda), educação muito mal administrada e arcaica e por aí vai...
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Ter Mai 30, 2017 11:26 pm
por juarez castro
FCarvalho escreveu:
Carlos Lima escreveu:P-3 com problemas nas asas e longarinas serem transferidos para a MB...
Ninguem merece isso
[]s
CB
Concordo em gênero, numero e grau contigo Carlos.
Mas cá entre nós, tu achas mesmo que a MB vai querer pagar esse mico para si? Eu duvido.
Se a FAB se comprometer a fazer as mudanças necessárias nas aeronaves, e entregá-las totalmente operacionais, aí sim é negocio.
Isto já está sendo motivo de conversas.
A gestão atual da MB tem como prioridade hoje manter o pouco que se possui funcionando e não arranjar mais problemas para si. Inclusive na aviação naval.
É verdade.
Cedo ou tarde os P-3AM vão acabar indo para a AN, mas não de qualquer jeito. Mesmo porque a marinha sequer teria no curto/médio prazo recursos material, financeiro, e principalmente humano, para operá-los na integra. Por isso penso que os C-1A serão importantes nesse cenário.
Eu estimo que eles deverão começar a transição em 2020, quanto aos Trackers, esqueça, a modernização está parada e MB ainda não decidiu o que fará com eles, provavelmente serão vendidos como estão.
Não temos um Nae mas ainda teremos a capacidade de formar e treinar o pessoal da asa fixa a custo razoável. Haverá ainda também a possibilidade de formação dos novos aviadores navais junto à FAB.
A MB, hoje, nâo tem as mínimas condições de formar aviadores de asa fixa, e não terá nos próximos dez anos.
Para a MB poder operar P-3 vai levar no mínimo uns 10 anos. Antes disso, é formar e treinar pessoal junto com a FAB. Depois se pensa em voar com eles nas cores da MB.
Isto deve acontecer até 2020.
Infelizmente, presumo, uma aeronave nova de patrulha para nós não sai antes de 2030.
Provavelmente, até porque, hoje, o substituto a altura do P 3 seria o P 8 que acho que está fora das possibilidades financeiras.
Talvez seja até melhor assim, pois teremos tempo para a aviação naval poder se reorganizar de novo.
A Av. naval de asa fixa deve ficar com a seguinte estrutura:
Três ou quatro unidades de UAV de longo alcance com as missões SAR/Patrulha e uma unidade de ANVs de longo alcance ASW/ASUP . A tendência hoje, é extinsão do VF 1 até o final de 2018.
abs.
G abraço
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Jul 26, 2017 12:21 pm
por arcanjo
25/07/2017 Segundo UH-15A é transferido para o Setor Operativo
Aeronave Super Cougar N-7202
Em 19 de julho, na sede da HELIBRAS em Itajubá (MG), foi concluído o recebimento da ANV Super Cougar N-7202, segundo UH-15A (C-SAR) dos três a serem recebidos pela MB no Programa H-XBR.
Esta aeronave foi especialmente projetada para se dedicar à missão de Combate SAR, além de todas as demais do UH-15. Esse tipo de missão tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito. Para tanto, foram incorporados aos equipamentos do UH-15 básico o sistema EWS (Eletronic Warfare System), conjunto de equipamentos auxiliares de defesa, composto por sensores que alertam, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR -Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS -Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS -Missile Warning Subsystem).
As aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD -Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidas Chaff/Flare.
Outro equipamento exclusivo do UH-15A (C-SAR) é o PLS (Personnel Locator System), equipamento que permite a localização precisa das tripulações a serem resgatadas, sendo a troca de informações criptografada, possibilitando segurança no cumprimento da missão.
arcanjo escreveu:25/07/2017 Segundo UH-15A é transferido para o Setor Operativo
Aeronave Super Cougar N-7202
Em 19 de julho, na sede da HELIBRAS em Itajubá (MG), foi concluído o recebimento da ANV Super Cougar N-7202, segundo UH-15A (C-SAR) dos três a serem recebidos pela MB no Programa H-XBR.
Esta aeronave foi especialmente projetada para se dedicar à missão de Combate SAR, além de todas as demais do UH-15. Esse tipo de missão tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito. Para tanto, foram incorporados aos equipamentos do UH-15 básico o sistema EWS (Eletronic Warfare System), conjunto de equipamentos auxiliares de defesa, composto por sensores que alertam, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR -Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS -Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS -Missile Warning Subsystem).
As aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD -Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidas Chaff/Flare.
Outro equipamento exclusivo do UH-15A (C-SAR) é o PLS (Personnel Locator System), equipamento que permite a localização precisa das tripulações a serem resgatadas, sendo a troca de informações criptografada, possibilitando segurança no cumprimento da missão.
Ótimo. Agora só falta os navios para a operação plena dos UH-15A.
Sds
Lord Nauta
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Jul 26, 2017 1:36 pm
por Túlio
Ademais, aeronaves C-SAR não usam probe de REVO? Não vi nas fotos nem li na notícia...
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Jul 26, 2017 5:32 pm
por Bolovo
Túlio escreveu:Ademais, aeronaves C-SAR não usam probe de REVO?
Não necessariamente.
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Jul 26, 2017 7:29 pm
por P H
Túlio escreveu:Ademais, aeronaves C-SAR não usam probe de REVO? Não vi nas fotos nem li na notícia...
Somente as "kombis" da FAB virão com o probe. Eu pensava também que as versões operacionais de ambas as forças viriam, mas somente para a FAB...
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Jul 26, 2017 10:59 pm
por juarez castro
Lord Nauta escreveu:
arcanjo escreveu:25/07/2017 Segundo UH-15A é transferido para o Setor Operativo
Aeronave Super Cougar N-7202
Em 19 de julho, na sede da HELIBRAS em Itajubá (MG), foi concluído o recebimento da ANV Super Cougar N-7202, segundo UH-15A (C-SAR) dos três a serem recebidos pela MB no Programa H-XBR.
Esta aeronave foi especialmente projetada para se dedicar à missão de Combate SAR, além de todas as demais do UH-15. Esse tipo de missão tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito. Para tanto, foram incorporados aos equipamentos do UH-15 básico o sistema EWS (Eletronic Warfare System), conjunto de equipamentos auxiliares de defesa, composto por sensores que alertam, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR -Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS -Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS -Missile Warning Subsystem).
As aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD -Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidas Chaff/Flare.
Outro equipamento exclusivo do UH-15A (C-SAR) é o PLS (Personnel Locator System), equipamento que permite a localização precisa das tripulações a serem resgatadas, sendo a troca de informações criptografada, possibilitando segurança no cumprimento da missão.
Ótimo. Agora só falta os navios para a operação plena dos UH-15A.
Sds
Lord Nauta
Vai demorar.....
G abraço
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Qua Jul 26, 2017 11:02 pm
por juarez castro
P H escreveu:
Túlio escreveu:Ademais, aeronaves C-SAR não usam probe de REVO? Não vi nas fotos nem li na notícia...
Somente as "kombis" da FAB virão com o probe. Eu pensava também que as versões operacionais de ambas as forças viriam, mas somente para a FAB...
A Marinha pretendia alterar o contrato inicial que previa oito kombis "especais" e oito "furgão", mas a Faz de conta copter não aceitou a alteração proposta que seriam cinco C SAR e três com capacidade ataque naval com o míssil Exocet, ficou então três C SAR perna manca e cinco "piroqueadoras" de Exocet.
G abraço
Re: Aviação Naval Brasileira
Enviado: Dom Ago 06, 2017 8:59 pm
por FCarvalho
6 de agosto de 2017 at 16:23
Aviação Naval! Marinha corta metade da verba reservada à criação do Esquadrão de Helicópteros de Belém, mas FAB pode ajudar com cessão de hangar para a unidade
Posted by Roberto Lopes
Primeiro AH-11 modernizado da Marinha do Brasil recebe pintura para começar os ensaios de voo
Por: Anderson Gabino
Recebemos com EXCLUSIVIDADE fotos da Aeronave N-4001 já ostentando as cores e o cocar da Marinha, mas ainda com a matrícula Inglesa para que ela possa realizar os voos de testes no Reino Unido. A Marinha do Brasil e a empresa Britânica AgustaWestland (AW), firmaram em junho de 2014 um contrato para a atualização de meia vida (MidLife Upgrade – MLU) de oito unidades do helicóptero Lynx Mk.21A (Super Lynx).
Estas aeronaves são pertencentes ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (Esquadrão HA-1) e designados AH 11 A Super Lynx.
Os Lynx são orgânicos das escoltas, portanto com a diminuição dessas, diminuirá o número de helicópteros. E nas novas escoltas, se elas um dia existirem, virão helicópteros novos (creio eu que o Seahawk).