Programa Espacial Brasileiro

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#121 Mensagem por mauri » Sex Abr 12, 2013 2:43 pm

Lançado com sucesso o VSB-30 V17 - TEXUS 50
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IAE lança com sucesso o 14º foguete VSB-30!
No dia 12 de abril de 2013 às 06h25m, mais um veículo VSB-30 foi lançado com sucesso, a partir do Centro Espacial de Esrange, na Suécia. O foguete levou ao Espaço o experimento TEXUS 50, que faz parte do Programa Europeu de Microgravidade. O desempenho do VSB-30 V17 foi perfeito, com os seguintes dados de voo:
- Tempo de microvidade de 380 s;
- Apogeu de 261 km;
- Dispersão do ponto de impacto de 1,5 sigma.
Todos os experimentos foram realizados e a carga-útil recuperada, conforme fotos.
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Foto Principal: DLR

Mauri




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irlan
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#122 Mensagem por irlan » Qui Mai 16, 2013 6:28 pm

Alguém anda acompanhando a licitação sobre a compra do satélite que levará internet a todos o municípios do Brasil?, porque a internet aqui no RJ tá cara pra caramba.¬¬




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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mauri
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#123 Mensagem por mauri » Sex Mai 17, 2013 6:35 pm

irlan escreveu:Alguém anda acompanhando a licitação sobre a compra do satélite que levará internet a todos o municípios do Brasil?, porque a internet aqui no RJ tá cara pra caramba.¬¬
E tu acredita em promessa desse povo do PT???

Se o Satélite que você se refere for o da Visiona, vai muito bem, dentro do prazo e com short list de empresas bem qualificadas.

Mauri




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#124 Mensagem por bcorreia » Qua Jun 05, 2013 11:40 am

VISIONA - PRÉ-SELECIONADOS FORNECEDORES PARA O SATÉLITE BRASILEIRO

A VISIONA Tecnologia Espacial S.A. divulgou hoje que, como parte de suas atribuições no projeto do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), pré-selecionou três empresas para o fornecimento do satélite do sistema:

- Mitsubishi Electric Corporation – MELCO;
- Space Systems/Loral ,e,
- Thales Alenia Space.

A partir desta pré-seleção, que se baseou em requisitos técnicos, operacionais, econômicos e de transferência de tecnologia, partirá para a etapa final do processo de seleção, em conformidade com as especificações da TELEBRAS, operadora do satélite, bem como do Termo de Referência elaborado pelos Ministérios das Comunicações, da Defesa e de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Sobre a Visiona

Criada em maio de 2012, a Visiona é uma associação entre a Embraer S.A., que detém 51% do capital, e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras), que possui 49% das ações. A empresa atua como integradora do sistema SGDC, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas na área de defesa.
http://www.defesanet.com.br/space/notic ... Brasileiro

Tomara que saia mesmo, só acho que deveriam haver mais satélites para a criação de um sistema de navegação por satélite regional, talvez com alcance sobre toda a America do Sul e Atlântico Sul. Por outro lado, parece que a OI pulou fora desse satélite, diferente dos boatos mais antigos e comprou 28 transpondes de um satélite lançado essa semana

http://oglobo.globo.com/blogs/cat/posts ... 498710.asp




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#125 Mensagem por LeandroGCard » Qua Jun 05, 2013 12:46 pm

bcorreia escreveu:só acho que deveriam haver mais satélites para a criação de um sistema de navegação por satélite regional, talvez com alcance sobre toda a America do Sul e Atlântico Sul.
Um sistema de navegação destes demandaria um número razoável de satélites, mas de um tipo completamente diferente deste SGB que está sendo licitado, operando em outras órbitas. Seria necessariamente um programa independente.

Isso chegou a ser cogitado há algum tempo, a colocação de 12 ou mais satélites de navegaçao em órbita baixa equatorial para a montagem de um sistema que cobriria quase todo o Brasil (pelo que me lembro o extremo do RS ficaria de fora). Mas não temos e nem teremos no futuro previsível nenhum foguete capaz de lançar estes satélites, e mesmo o desenvolvimento deles seria muito difícil na situação atual do IAE (veja abaixo). Pelo que sei esta idéia já foi abandonada mais de 15 anos atrás :cry: .

A verdade e que os programas genuinamente brasileiros de acesso e utilização do espaço (onde não se inclui o SGB, que será a compra de um produto lá de fora - tanto o satelite em si como o lançamento) estão praticamente mortos e mumificados, a única excessão que conheço é o VLM, que tem a motivação de uma encomenda alemã. O resto só anda a passos de zumbi, tentando realizar para algum dia indefinido o que já deveria ter sido feito a 20 ou 25 anos atrás.

O Instituto de Pesquisas Espaciais está no fundo do poço
Criado em 1961, o órgão desenvolve pesquisas nas áreas de Ciências Espaciais e Atmosféricas, previsão do tempo e Engenharia Espacial e oferece cursos de mestrado e doutorado

O Estado de S.Paulo - 03 de junho de 2013
HERTON ESCOBAR


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) "está no fundo do poço", segundo seu ex-diretor Gilberto Câmara, que pediu demissão do cargo há um ano. Não só o Inpe, diz, como vários outros institutos e universidades federais que se esforçam para produzir ciência e tecnologia, mas não conseguem, por causa de uma legislação "arcaica". Indignado, Câmara escreveu um artigo para o Jornal da Ciência, publicado na edição online em 22 de maio. Na sequência, conversou com exclusividade com o Estado.

O que o senhor quer dizer com "fundo do poço"?

Gilberto Câmara - Que o Inpe perdeu a capacidade de cumprir suas missões porque os meios necessários são limitados pelo sistema de administração direta e pelo controle da Advocacia-Geral da União (AGU), Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), em que predomina a regra do 'não pode' e funcionários são contratados para a vida eterna.

O Inpe opera nesse sistema há muito tempo. O que mudou?
Gilberto Câmara - O sistema ficou muito mais apertado. Até certo tempo atrás, havia certa tolerância, por exemplo, em relação à captação de recursos externos via fundações e ao uso da lei de licitações para compra de bens tecnológicos. Mas essa tolerância está cada vez menor.

Quando as dificuldades começaram?
Gilberto Câmara - De uns cinco anos para cá, quando a AGU passou a interpretar leis de forma mais estrita. A posição é que qualquer recurso que entre nas universidades tem de ir para o orçamento da União e ser gasto segundo a lei de licitações. Essa posição liquida as instituições, tirando delas o mínimo de autonomia que existia.

Como ser mais eficiente?
Gilberto Câmara - O certo seria cultivar um sistema de mérito, só que isso é impossível na administração direta. Há incompatibilidade entre cultura de mérito e sistema baseado no controle dos meios - por exemplo, com licitações baseadas em menor preço e contratação de funcionários vitalícios. Não dá para comprar satélite como se compra carro, comparando três modelos e escolhendo o mais barato. Quero contratar pessoas por tempo determinado, não funcionários para o resto da vida.

O que o senhor quer dizer com cultura de mérito?
Gilberto Câmara - Uma cultura de mérito pressupõe que quem recebe recurso recebe para produzir determinado resultado. O sistema atual é totalmente antagonista à cultura de mérito necessária à produção de conhecimento. A exceção é São Paulo, porque a Fapesp julga fins, não meios. AGU, CGU e TCU não estão nem aí para resultados.

Qual seria a solução?
Gilberto Câmara - Essencialmente, um novo regime administrativo para institutos e universidades - e o melhor regime para isso hoje é o de organização social (OS). Não é o melhor que poderíamos criar, mas é o melhor que temos.

Quais são os reflexos no Inpe?
Gilberto Câmara - Há paralisia total nas decisões. Todos os editais do CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), por exemplo, estão sendo feitos pela Agência Espacial Brasileira, porque a AGU disse que o Inpe não pode mais contratar para o programa CBERS.

Os serviços prestados pelo Inpe estão ameaçados?
Gilberto Câmara - O risco é mais sutil. Serviços continuarão a ser prestados, mas não serão melhorados. A previsão do tempo não deixará de ser feita, mas a capacidade do Inpe de melhorar essa previsão está comprometida. O mesmo vale para o monitoramento da Amazônia: não vai acabar, mas não vai melhorar. Em resumo, o sistema está bichado.
Leandro G. Card




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#126 Mensagem por arcanjo » Qua Jul 24, 2013 11:59 am

24 Jul 2013 10:37:00
CsF anuncia bolsas para a área espacial

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A Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) anunciam 300 bolsas de estudo do programa Ciência sem Fronteiras na área espacial.

As bolsas são para diversas modalidades, desde Graduação Sanduíche e Doutorado, até Jovem Talento e Pesquisador Visitante.

O anúncio ocorre nesta quarta-feira (24), às 14 horas, em encontro do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, com bolsistas do programa, durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Também participam os presidentes da AEB, José Raimundo Coelho, e do CNPq, Glaucius Oliva, e a presidenta da SBPC, Helena Nader.

Serviço:

Anúncio de bolsas do programa Ciência sem Fronteiras para a área espacial

Data: 24/7/2013
Horário: 14 horas
Local: Auditório da ExpoT&C, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Texto: Ascom da AEB (atualizado em 23/07/2013)

http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasvi ... 57/1143383


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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#127 Mensagem por BrasilPotência » Seg Out 07, 2013 12:28 am

Srs. Não sei se posso fazer isto aqui, este blog está com algumas petições e campanhas e me solidarizei com eles. Quem puder assinar, não toma muito tempo e é para o bem do PEB. :)

http://brazilianspace.blogspot.com.br/2 ... anhas.html




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#128 Mensagem por Boss » Dom Out 20, 2013 4:36 pm

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Ontem, 14:06
Rússia e Brasil irão explorar espaço cósmico juntos

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ministro da Defesa russo Serguei Shoigu
Foto: RIA Novosti

A Rússia propôs ao Brasil a cooperar no desenvolvimento da astronáutica, em particular, [destacar]em criação conjunta de satélites e elaboração de um programa espacial[/destacar], declarou hoje a jornalistas o ministro da Defesa russo Serguei Shoigu.
O ministro russo disse que a Rússia e o Brasil têm boas capacidades de ampliar a cooperação técnico-militar – “de sistemas de defesa antimíssil até caças da quinta geração”.
Falando sobre as perceptivas do reforço russo no mercado de armamentos sul-americano, Serguei Shoigu destacou que as propostas russas, expressas no Peru e no Brasil, não são piores das de outros países.

http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_10_ ... ottom=news




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#129 Mensagem por denilson » Seg Out 21, 2013 8:40 am

Universidade do Sul pede apoio da AEB para abertura de curso superior

Brasília 16 de Outubro – O prefeito da cidade gaúcha de Santa Maria, Cesar Schirmer, e representantes da universidade federal da cidade (UFSM) visitaram a Agência Espacial Brasileira (AEB), nesta terça-feira (15). Na oportunidade eles pediram o apoio da instituição para fortalecer e impulsionar o projeto de abertura do curso de Engenharia Espacial na universidade.

Hoje, o país tem seis cursos de engenharia aeroespacial, todos criados nos últimos seis anos. Em 2011, o reitor da UFSM enviou o projeto para a implementação do curso ao Ministério da Educação (MEC) e desde então espera pela avaliação.

“A cooperação da AEB é de extrema importância, pois a abertura do curso contribuirá, nos próximos anos, para atender as demandas de profissionais especializados para trabalhar na área espacial e no segundo polo aeroespacial do país, localizado no Rio Grande do Sul”, explica o diretor do Laboratório de Ciências Espaciais de Santa Maria, Renato Machado.

A implantação do polo espacial no Rio Grande do Sul começou a ser colocada em prática a partir da assinatura do protocolo de intenções entre o governo estadual e a empresa AEL Systems, de Israel. O acordo visa a auxiliar o país no desafio de se tornar menos dependente de tecnologias estrangeiras.

“Investimentos como da UFSM atendem as finalidades do Programa Espacial Brasileiro. O projeto procura despertar novos interesses e criar novas oportunidades que impulsionam as atividades especiais, por isso vamos nos mobilizar e apoiar a iniciativa da universidade”, afirma o diretor de satélites da AEB, Carlos Gurgel Veras.

A AEB recebeu dos visitantes convite para conhecer as instalações e os laboratórios da universidade bem como para também participar da inauguração do Santa Maria Tecnoparque, em dezembro próximo.

Fonte: AEB




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#130 Mensagem por jambockrs » Sáb Nov 02, 2013 8:22 pm

Meus prezados:
Comissão discute planos para a construção de satélite brasileiro

A Comissão de Serviços de Infraestutura (CI) promove na segunda-feira (4) audiência pública sobre o planejamento do primeiro satélite brasileiro. A discussão faz parte do ciclo "Telecomunicações: Governança, Desafios Operacionais, Segurança e Visão de Futuro".
Foram convidados para o debate Artur Coimbra, diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações; Caio Cezar Bonilha Rodrigues, presidente da Telebras; e o capitão-de-mar-e-guerra Fabio Martins Raymundo da Silva, representando o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Em audiência do mesmo ciclo de debates, em 2 de outubro, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já comentara os planos do governo para construção de um satélite brasileiro, a ser lançado em 2016.
O debate sobre telecomunicações faz parte da agenda 2013/2014 da Comissão de Serviços de Infraestrutura que discute o tema "Investimento e Gestão: Desatando o Nó Logístico do País".
Fonte: Senado Federal via CECOMSAER 1º nov 2013]




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#131 Mensagem por FIGHTERCOM » Ter Nov 05, 2013 1:41 pm

Dilma confirma construção de satélite para defesa

http://br.noticias.yahoo.com/dilma-conf ... 00836.html


Att.,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#132 Mensagem por BrasileiroBR » Qua Nov 13, 2013 11:09 am

olha os argentinos ai..

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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#133 Mensagem por Boss » Ter Nov 19, 2013 6:09 pm

Documento interessante da Secretaria de Assuntos Estratégicos, de 2012.





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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#134 Mensagem por LeandroGCard » Seg Dez 02, 2013 11:07 am

Notar que a China irá lançar 2 foguetes espaciais em um intervalo de menos de 10 dias. Já com relação à nossa participação, a China chegou a ameaçar cancelar o projeto inteiro, e se não tivesse feito isso provavelmente este satélite ainda não teria data definida para o lançamento... :oops: .
Após 3 anos de atraso, Brasil lança satélite na China
Equipamento foi construído em parceria com país asiático e vai entrar em órbita no dia 9; projeto custou US$ 250 milhões

HERTON ESCOBAR - O Estado de S.Paulo
01 de dezembro de 2013


Dia 9 de dezembro, 11h26 no horário de Pequim, 1h26 em Brasília. Enquanto a maioria dos brasileiros estiver dormindo, um seleto grupo de engenheiros, cientistas, empresários e autoridades estará atento a uma contagem regressiva no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, sonhando acordado com o futuro do programa espacial brasileiro.

Se tudo correr bem, e a meteorologia colaborar, um foguete de 45 metros, modelo Chang Zheng 4B, deverá subir aos céus no horário indicado, levando a bordo o novo Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres, conhecido como CBERS-3. Metade construído no Brasil, metade na China.

As expectativas são as maiores possíveis. Um fracasso na missão poderá significar um golpe quase que fatal para o já fragilizado programa espacial brasileiro, que luta para se manter vivo e relevante em meio a uma série de limitações financeiras, tecnológicas e estruturais.

O programa CBERS (pronuncia-se "sibers") é uma das poucas coisas que já deram certo para o Brasil na área espacial. Apesar do número 3 no sobrenome, este será o quarto satélite da série, depois dos CBERS-1, 2 e 2B - o último dos quais parou de funcionar em maio de 2010, o que significa que o País está há 3,5 anos cego no espaço, dependendo exclusivamente das imagens de satélites estrangeiros para observar seu próprio território.

O plano original acertado com a China era lançar o CBERS-3 até 2010, no máximo, mas uma série de problemas levou a sucessivos adiamentos. O último deles, de ordem tecnológica, envolveu a detecção de falhas nos conversores elétricos usados na metade brasileira do projeto, quando o satélite já estava quase pronto para ser lançado, no final de 2012.

As peças defeituosas foram retiradas e agora, após mais um ano de testes e revisões, o CBERS-3 parece estar finalmente pronto para entrar em órbita. Posicionado a 778 quilômetros de altitude, ele terá quatro câmeras para observar a superfície do planeta: duas construídas pelo Brasil e duas pela China, com diferentes resoluções e características espectrais.

"São câmeras extremamente sofisticadas, que representam um salto tecnológico significativo em relação aos satélites anteriores", disse ao Estado o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi. "É o projeto espacial mais sofisticado que já produzimos."

Uma das câmeras brasileiras, chamada MuxCam, vai observar uma faixa de terra de 120 quilômetros de largura, permitindo escanear toda a superfície do planeta a cada 26 dias, com 20 metros de resolução. A outra, chamada WFI, terá uma resolução menor (de 64 m), mas enxergará uma faixa muito maior (de 866 km), o que permitirá observar qualquer ponto da Terra repetidamente a cada cinco dias.

"É como se tivéssemos um supermercado de imagens", diz o coordenador do Segmento de Aplicações do Programa CBERS no Inpe, José Carlos Epiphanio. "Poderemos optar por uma câmera ou outra, dependendo do tipo de fenômeno que queremos observar, em maior ou menor grau de detalhe."

Apesar de trabalhar com satélites, Epiphanio é engenheiro agrônomo por formação, o que serve como um bom exemplo da variedade de empregos que se pode dar ao CBERS. A aplicação mais famosa é a de monitoramento de florestas, principalmente na Amazônia, mas há muitas outras, incluindo o monitoramento de atividades agrícolas e ocupações urbanas, processos de erosão, uso de recursos hídricos, desastres naturais e até vazamentos de petróleo.

As imagens produzidas pelo CBERS-2B, por exemplo, foram baixadas por mais de 50 mil usuários, de mais de 5 mil instituições, em mais de 50 países. "Não tem uma universidade, um órgão de governo no Brasil que não seja usuário do CBERS", destaca Epiphanio. Todas as imagens geradas pelo programa são distribuídas gratuitamente na internet pelo Inpe desde 2004.

Ainda que as imagens de satélites estrangeiros também estejam disponíveis gratuitamente, Epiphanio diz que o País não pode abrir mão de ter seu próprio equipamento no espaço. "Vale a pena investir em satélites? Sem dúvida nenhuma. O Brasil não pode ficar sem isso."

A fabricação do CBERS-3 custou cerca de US$ 125 milhões para cada país.




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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro

#135 Mensagem por Skyway » Seg Dez 02, 2013 12:11 pm

O que são 125 milhões de dólares em um programa espacial? Nada, troco de pinga.... E mesmo assim o Brasil sofre pra fazer funcionar.
É triste viu. :?




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