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Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 12:08 am
por eu sou eu
sera que temos infraestrutura para operar mbts pesados

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Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 12:14 am
por Immortal Horgh
Os Leo 1A5 tem massa em torno de 42 toneladas, ou seja, a mesma coisa do Osório. Uma ligeira melhorada na blindagem e outros equipamentos, suponhamos que elevasse isso para umas 45 toneladas, creio que plenamente cabível.


[ ]s

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 12:20 am
por eu sou eu
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ja pensou se fosse um leopard 2

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saindo do eixo sul/sudeste, essa é a realidade brasileira em termos de rodovias e estradas, só quem ja passou sabe, como poderia um mbt ou qualquer outro veiculo de combate moderno operar nessas condições?

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 12:35 am
por Immortal Horgh
Suponhamos que o EB modernizasse os Leo 1 com canhão de 120 mm e ainda houvesse verbas para adquirir Leo 2 também, certamente o EB colocaria estes onde pudesse valer sua maior blindagem e em áreas que a mobilidade fosse exigida, colocamos os Leo 1. Aliás, seria essa minha solução, tirando claro a volta do Osório.



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Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 12:39 am
por eu sou eu
colocaria todos no sul e sudeste, e no restante do pais utilizaria mulas, cavalos, e bufalos

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 2:24 am
por Gerson Victorio
eu sou eu escreveu:Imagem


ja pensou se fosse um leopard 2

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saindo do eixo sul/sudeste, essa é a realidade brasileira em termos de rodovias e estradas, só quem ja passou sabe, como poderia um mbt ou qualquer outro veiculo de combate moderno operar nessas condições?
eu sou eu, ou é você?.... :mrgreen: :mrgreen: ..no stress!!!

assim com seria difícil para o EB operar MBT nessas condições, também o seria para um eventual inimigo...então...nada de MBT nessas armadilhas...rsrsr...iriamos de mula 4 Cilindros :D :D

Grande abraço

Gerson

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 11:20 am
por Alcantara
eu sou eu escreveu:sera que temos infraestrutura para operar mbts pesados

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Pô, cara, nesses lugares um MBT nem precisa ir pela estrada. Vai por onde tem "verde" e onde as esteiras da lagarta fazem toda a diferença com relação às viaturas com rodas.

O problema que sempre alegam quando se trata de um MBT pesado não são relacionados a estes lugares, são sempre com relação às principais estradas nacionais. Sempre falam que as nossas estradas não suportam o peso dos MBTs, mas ninguém parece se preocupar com peso dos caminhões passam por elas.

Vocês já pararam para pensar QUANTO pesa um caminhão destes:


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Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 11:28 am
por eligioep
eu sou eu escreveu:.....saindo do eixo sul/sudeste, essa é a realidade brasileira em termos de rodovias e estradas, só quem ja passou sabe, como poderia um mbt ou qualquer outro veiculo de combate moderno operar nessas condições?
Não tem nem como comparar. Ninguém, nem mesmo o EB, vai enfiar um MBT nestas áreas. Mas mesmo assim, ele passaria, pois tem uma distribuição de peso mais parelho no solo devido as lagartas e as pontes são facilmente substituídas por pontes de metal pelos nossos Batalhões de Engenharia. Podemos citar, ainda, que na "inauguração" da Transamazonica, com a presença do Presidente da República, isso em 76/77, foram levados para Altamira 3 M113 para transporte das autoridades. Mas na Selva, quem manda são pequenas frações de combate, embarcações de pequeno porte e aeronaves/helicópteros. Att

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 11:31 am
por pt
Só para recolocar a questão:
Eu não sou favorável a retomar o projecto do Osório. Ele nunca foi um veículo inovador e pouco mais foi no seu tempo que um modelo interessante para tirar fotos bonitas.
O Osório não foi inovador e era quase uma espécie de camaleão. Esse era um defeito apontado por quase todas as análises fora do Brasil, e mesmo por muitos analistas brasileiros.

A questão que coloquei prende-se com o reactivar de conhecimentos, de escola por parte de industrias brasileiras, que permitam desenvolver alguns sistemas.

O Brasil não terá nunca capacidade para desenvolver de raiz um carro de combate principal, se não fizer o que já foi feito no passado, que é desenvolver parcialmente sistemas que vão sendo aplicados a equipamentos mais antigos para os modernizar.
Quando se chega ao fim do produto, o processo levou a criar condições para que os técnicos formados, tenham capacidade suficiente para conceber não só as suas próprias modificações, como um veículo novo se necessário.

O Leopard-1 é um carro de combate contemporâneo do TAM, embora tenha uma blindagem absolutamente superior ao TAM. O canhão de 105mm é o mesmo, mas para perfurar a blindagem do Leopard-1, o TAM tem que se aproximar tanto, que é quase impossível não ser atingido antes, por causa da sua fraca blindagem.
Mas o Leopard-I com canhão de 105mm é já relativamente ultrapassado. E começa a chegar o tempo em que a velha frase (adequado à realidade brasileira) deixa de ter sentido, à medida em que países vizinhos vão equipando as suas forças com equipamentos que não estão adequados à realidade da América do Sul, mas sim para a realidade do mundo.

Outros países já começaram a introduzir o novo calibre 120mm (caso do Chile) e futuramente novos tanques como os veículos da família T-72, armados com canhões de 125mm acabarão por tornar-se o padrão, também na América do Sul.

Se o Brasil quer ter capacidade para desenvolver a sua versão de veículo equipado com canhão principal de 120mm, então o normal (do meu ponto de vista) seria tentar recuperar (se tal for possível) o que já estava estudado para a torre do Osório com canhão de 120mm, estudando também a possibilidade de melhorar o perfil balístico da torre.

Como já afirmei, considerando os dados conhecidos da industria automobilística pesada, o Brasil, tem o know how para desenvolver (se houver intenção de o fazer) adaptações a sistemas de transmissão ou suspensão. Esse conhecimento na prática foi mantido, porque o Brasil não deixou de fabricar camiões pesados.

É claro que há sempre a opção por adquirir sistemas já feitos e já estudados. Mas aí, não se vai criar escola, porque na realidade, só se criam técnicos eficientes, quando se começa a desmontar o veículo para tentar reparar ou modificar qualquer sistema.
Quando se compra um sistema novo, o equipamento vai funcionar e só dentro de alguns anos será necessário pensar na sua modernização. Só então será possível recomeçar.

A possibilidade de construção de uma torre, depende de vontade política por parte das autoridades brasileiras. Aliás, em qualquer país este tipo de decisões depende sempre da vontade política.

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 11:34 am
por pt
Outra nota:
As imagens acima não demonstram a impossibilidade de utilizar tanques como o Leopard ou outros, mas sim a impossibilidade de utilizar veículos blindados sobre rodas nesses terrenos.

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 3:01 pm
por Immortal Horgh
pt escreveu:Só para recolocar a questão:
Eu não sou favorável a retomar o projecto do Osório. Ele nunca foi um veículo inovador e pouco mais foi no seu tempo que um modelo interessante para tirar fotos bonitas.
O Osório não foi inovador e era quase uma espécie de camaleão. Esse era um defeito apontado por quase todas as análises fora do Brasil, e mesmo por muitos analistas brasileiros.

A questão que coloquei prende-se com o reactivar de conhecimentos, de escola por parte de industrias brasileiras, que permitam desenvolver alguns sistemas.

O Brasil não terá nunca capacidade para desenvolver de raiz um carro de combate principal, se não fizer o que já foi feito no passado, que é desenvolver parcialmente sistemas que vão sendo aplicados a equipamentos mais antigos para os modernizar.
Quando se chega ao fim do produto, o processo levou a criar condições para que os técnicos formados, tenham capacidade suficiente para conceber não só as suas próprias modificações, como um veículo novo se necessário.

O Leopard-1 é um carro de combate contemporâneo do TAM, embora tenha uma blindagem absolutamente superior ao TAM. O canhão de 105mm é o mesmo, mas para perfurar a blindagem do Leopard-1, o TAM tem que se aproximar tanto, que é quase impossível não ser atingido antes, por causa da sua fraca blindagem.
Mas o Leopard-I com canhão de 105mm é já relativamente ultrapassado. E começa a chegar o tempo em que a velha frase (adequado à realidade brasileira) deixa de ter sentido, à medida em que países vizinhos vão equipando as suas forças com equipamentos que não estão adequados à realidade da América do Sul, mas sim para a realidade do mundo.

Outros países já começaram a introduzir o novo calibre 120mm (caso do Chile) e futuramente novos tanques como os veículos da família T-72, armados com canhões de 125mm acabarão por tornar-se o padrão, também na América do Sul.

Se o Brasil quer ter capacidade para desenvolver a sua versão de veículo equipado com canhão principal de 120mm, então o normal (do meu ponto de vista) seria tentar recuperar (se tal for possível) o que já estava estudado para a torre do Osório com canhão de 120mm, estudando também a possibilidade de melhorar o perfil balístico da torre.

Como já afirmei, considerando os dados conhecidos da industria automobilística pesada, o Brasil, tem o know how para desenvolver (se houver intenção de o fazer) adaptações a sistemas de transmissão ou suspensão. Esse conhecimento na prática foi mantido, porque o Brasil não deixou de fabricar camiões pesados.

É claro que há sempre a opção por adquirir sistemas já feitos e já estudados. Mas aí, não se vai criar escola, porque na realidade, só se criam técnicos eficientes, quando se começa a desmontar o veículo para tentar reparar ou modificar qualquer sistema.
Quando se compra um sistema novo, o equipamento vai funcionar e só dentro de alguns anos será necessário pensar na sua modernização. Só então será possível recomeçar.

A possibilidade de construção de uma torre, depende de vontade política por parte das autoridades brasileiras. Aliás, em qualquer país este tipo de decisões depende sempre da vontade política.

Talvez o grande problema em se instalar um canhão de 120 mm nos Leo 1, seja o fator financeiro, a própria Alemanha já cogitou isso, mas abandonou o plano em prol dos Leo 2.


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Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 3:11 pm
por Tigershark
Acho que já passou da hora de termos pelo menos 100 Leo 2 lá no Sul,pero do Dieneces.

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 3:25 pm
por ZeRo4
O problema é que estamos discutindo coisas diferentes...

Alguém acha que o Brasil vai introduzir algo novo se acabou de comprar os Leo 1A5?

O Brasil perdeu o bonde na história e como eu estou tentando fixar nesse tópico, o mais importante de tudo é a viabilidade COMERCIAL do equipamento. Se o equipamento não tiver viabilidade comercial ESQUEÇAM.

Era o caso do Osório, a Engesa gastou o que tinha e o que não tinha para desenvolver o MBT na época em que era referência de veículos sob rodas, teve que desenvolver novas tecnologias e conceitos, enfim... partiu do ZERO! Como o veículo não emplacou, deu no que deu...

Se tivesse continuado no seu nicho de mercado, hj teríamos a muito tempo novas versões do Cascavel, Uruto e outros produtos que eram oferecidos pela empresa.

Se a idéia era usar um canhão de 120mm seria mais prático o Brasil ter adquirido mais M-60 e feito o upgrade para o M-60 2000 (com torre do 120mm do Abrams...), partir disso com o Leo 1A1 ou A5 é quase loucura.

Sobre o TAM, sinceramente? não sei se o Leo 1 é tão superior assim em blindagem e mesmo que seja o TAM é bem mais móvel, seria uma briga de gato e rato...

Entretanto, a vantagem seria ter a fabricação quase que 100% nacionalizada, não teríamos o problema, como disse o colega anteriormente, de não dominar a retífica e a manutenção de um motor por exemplo.

Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 3:26 pm
por Immortal Horgh
A aquisição de Leo 2 hoje está bem complicado devido a pouca disponibilidade no mercado de usados e não sei se a linha de fabricação ainda está ativa. Mas se fosse para termos um mix, acho que o EB precisaria ter pelo menos uns 800 Leo 1 modernizados mais uns 400 Leo 2.



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Re: EE-T1 Osório

Enviado: Ter Jul 15, 2008 3:28 pm
por Immortal Horgh
ZeRo4 escreveu:O problema é que estamos discutindo coisas diferentes...

Alguém acha que o Brasil vai introduzir algo novo se acabou de comprar os Leo 1A5?

O Brasil perdeu o bonde na história e como eu estou tentando fixar nesse tópico, o mais importante de tudo é a viabilidade COMERCIAL do equipamento. Se o equipamento não tiver viabilidade comercial ESQUEÇAM.

Era o caso do Osório, a Engesa gastou o que tinha e o que não tinha para desenvolver o MBT na época em que era referência de veículos sob rodas, teve que desenvolver novas tecnologias e conceitos, enfim... partiu do ZERO! Como o veículo não emplacou, deu no que deu...

Se tivesse continuado no seu nicho de mercado, hj teríamos a muito tempo novas versões do Cascavel, Uruto e outros produtos que eram oferecidos pela empresa.

Se a idéia era usar um canhão de 120mm seria mais prático o Brasil ter adquirido mais M-60 e feito o upgrade para o M-60 2000 (com torre do 120mm do Abrams...), partir disso com o Leo 1A1 ou A5 é quase loucura.

Sobre o TAM, sinceramente? não sei se o Leo 1 é tão superior assim em blindagem e mesmo que seja o TAM é bem mais móvel, seria uma briga de gato e rato...

Entretanto, a vantagem seria ter a fabricação quase que 100% nacionalizada, não teríamos o problema, como disse o colega anteriormente, de não dominar a retífica e a manutenção de um motor por exemplo.

O M60-2000 tem se mostrado um verdadeiro elefante branco.



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