Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Qua Jan 27, 2021 5:51 pm
Estou pra ver criatura mais ignóbil que esses políticos de esquerda brasileiros, não estão nem um pouco preocupados nas consequência de suas ações para a população, seu único interesse é prejudicar o país para atender a seus benefícios.knigh7 escreveu: ↑Qua Jan 27, 2021 5:51 pm
matéria completa em:
https://www.defesanet.com.br/tfbr/notic ... -Amazonia/
Desmatamento em janeiro tem queda de 70% e é o menor dos últimos quatro anos
Publicado em 12/02/2021
Brasília, 12/02/2021 – O último mês de janeiro apresentou a menor área de alertas de desmatamento na Amazônia Legal dos últimos quatro anos, com uma redução de 70% em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nos últimos seis meses, os avisos de desmatamento tiveram redução de 21%. Entre agosto de 2020 e janeiro de 2021 foram 988km2 de redução em alertas, de acordo com dados do Inpe. A título comparativo, trata-se de uma área superior a área urbana da cidade de São Paulo – maior centro urbano do país com aproximadamente 950km2.
Esses dados demonstram o bom desempenho do trabalho integrado coordenado pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL) na região, principalmente por meio da Operação Verde Brasil 2. Do início da operação até janeiro deste ano, foram apreendidos 331 mil m³ de madeira, 1.699 embarcações, 326 tratores e 20 aviões/helicópteros, resultando na aplicação de 4.842 multas e totalizando o valor de 3,33 bilhões de reais.
A otimização das ações das equipes de campo durante a Operação tem sido garantida por meio do trabalho técnico-científico de uma equipe de analistas de órgãos governamentais reunidos no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão subordinado ao Ministério da Defesa.
O Grupo de Integração para Proteção da Amazônia (Gipam) faz a fusão e verificação de informações disponíveis nos bancos de dados de agências de proteção ambiental e órgãos policiais e elabora relatórios que mostram detalhes sobre onde ocorre o desmatamento e o garimpo ilegal. A partir desses relatórios, o comando da Operação Verde Brasil e os órgãos ambientais realizam o planejamento das ações das Forças Armadas e equipes de fiscalização. O grupo é composto, permanentemente, pelos seguintes órgãos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Serviço Florestal Brasileiro, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai), da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Agência Nacional de Mineração (ANM).
“No Gipam integramos pessoas, sistemas, informações e conhecimento. A metodologia científica, desenvolvida de forma conjunta pelo grupo, beneficia-se da expertise de cada um dos seus integrantes, partindo de uma análise detalhada de diversas informações já disponíveis em cada órgão.”, afirma o diretor-geral do Censipam, Rafael Pinto Costa. O cruzamento de alertas de desmatamento com registros do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o banco de dados dos estados é uma das metodologias aplicadas pelos analistas sediados no Censipam. Com isso, é possível verificar se as áreas tiveram autorização para realizar o desmate.
Artigo: https://www.gov.br/defesa/pt-br/assunto ... uatro-anos
Disso sempre soubemos. E sempre lamentamos. Só procurar os inúmeros posts sobre o assunto. A ausência de Estado sempre foi nossa reclamação aqui no fórum. Tanto que me surpreendi com a PF chegando até com relativa rapidez dessa vez.FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 13, 2021 1:01 am E se eu te disse que isso acontece todo ano o ano inteiro na região norte inteira e ninguém faz nada em Brasília e em lugar nenhum?
E se eu te disser que a presença do Estado nas fronteiras norte é tão pueril quanto inócua desde que este país é país.
E se eu te disse que nem PF, nem ffaa's e nem ninguém tem recursos material ou humano que sejam capazes de dar conta de tudo de errado que acontece nas fronteiras da região norte do Oiapoque/AP à Cabixi/RO?
E seu eu te disser que isso aí é apenas mais do mesmo de sempre e que nada e nem ninguém de Brasília para baixo realmente se importa com o que acontece aqui?
O exército não enviou tropas por causa do mau tempo ou porque não tinha meios próprios para fazer isso à revelia da FAB ou de quem quer que seja?
A FAB tinha avião disponível em Boa Vista?
A MB sequer tem meios em Roraima a não ser uma capitania/delegacia fluvial.
Honestamente. Quem liga se as fronteiras da calha norte são terras de ninguém desde 1822?
O Brasil nunca chegou aqui mesmo.
Rurst escreveu: ↑Qui Mai 20, 2021 10:57 pm Relembrar é viver
BRASIL: POTÊNCIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
Artigo completo no link:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital ... 1/4942.pdf
https://ipades.com.br/destaques/2018/fe ... IENTAL.pdf
Qual é a dimensão das áreas cultivadas nos diferentes países do mundo? A resposta dependia, até agora, de estatísticas nacionais, nem sempre seguindo a mesma metodologia e sem expressão cartográfica. Um estudo recente da Agência Espacial Norte-Americana (NASA, na sigla em inglês) e do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, também na sigla em inglês) mudou a situação. Em novembro de 2017, eles publicaram o mapeamento e o cálculo das áreas cultivadas do Planeta, com base no satélite Landsat 8.
A Terra foi vasculhada com um detalhe de 30 metros durante duas décadas por pesquisadores do Global Food Security-Support Analysis Data at 30 Meters (GFSAD30). Este projeto buscava trazer subsídios sobre a segurança alimentar no Planeta. Não entraram nesses cálculos áreas de exploração e plantio florestal e de reflorestamento; apenas lavouras.
Segundo o estudo, o mundo tem 1,87 bilhão de hectares de lavouras. A população mundial chegou a 7,6 bilhões em 2017. Cada hectare, em média, alimentaria quatro pessoas. Mas, a produtividade varia muito, em função de solos, clima, tecnologia empregada e tipo e qualidade dos cultivos produzidos. Disso decorrem grandes diferenças entre os desempenhos agrícolas dos países.
As maiores extensões cultivadas estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares).
Juntos, estes quatro países totalizam 36% da área cultivada do Planeta. O Brasil ocupa o quinto lugar, seguido por Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México. As áreas desses países representam as seguintes porcentagens do total cultivado no Planeta: Índia - 9,60%; EUA - 8,96%; China - 8,82%; Rússia - 8,32%; Brasil 3,42%; totaliza-se, com estes valores, quase 40%.
Esse trabalho interessa ao Brasil. Em 2016, a Embrapa Territorial calculou a área cultivada do País em 65.913.738 hectares (7,8%).
A NASA calculou a área de lavouras do Brasil em 63.994.479 hectares (7,6%). Este resultado confirma o da Embrapa. A diferença foi de apenas 0,2%, para menos no caso da NASA.
Os métodos da ASA foram homogêneos em todo o Planeta, e isso permite comparações. O Brasil cultiva 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido, 63,9%; a Alemanha, 56,9% - e por aí vai a Europa, com mais de 60% de suas terras dedicados à agropecuária.
A soma da área cultivada da França (31.795.512 hectares) com a da Espanha (31.786.945 hectares) equivale à cultivada no Brasil (63.994.479 hectares)! O Brasil cultiva tanta terra quanto a Espanha e a França juntas!
A maior parte dos países utiliza 20% a 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%. Os agricultores brasileiros cultivam apenas 7,6% do seu País, com muita tecnologia tropical e profissionalismo. E isso já faz dele uma potência mundial do agronegócio.
O Brasil é, também, em termos relativos, o país que menos utiliza e cultiva as suas terras. Na média, esses grandes países cultivam 17,4% de seus territórios e protegem 10,9%. Em porcentagem territorial cultivada, o Brasil só perde para o Canadá e a Austrália. Eles cultivam menos de 5% de seus territórios, por terem amplas áreas inaptas à agricultura, por razões ambientais essencialmente (climas ártico, subártico e desértico).
AGRICULTURA E PRESERVAÇÃO
Em 2017, a Embrapa Territorial mapeou e estimou as áreas dedicadas à proteção, à preservação e à conservação da vegetação nativa no Brasil. E se chegou, assim, a um total de 563.736.030 hectares ou 66,3 % do Brasil.
O mundo rural brasileiro é, na prática, uma sucessão de ilhas e arquipélagos de cultivos e pastagens num imenso oceano de formações vegetais nativas, em diferentes estados de proteção, preservação e conservação. No Brasil, ao contrário do que ocorre na maioria dos países, não é a zona rural que contém manchas de florestas e de vegetação nativa; é a imensa e diversificada área de vegetação nativa que contém as atividades rurais.
Os europeus desmataram e exploraram intensamente o seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas originais do Planeta. Hoje, ela possui apenas 0,1 %. A dimensão geográfica dos 563.736.030 hectares ou dos 5.637.360 km2 destinados hoje no Brasil à proteção, à preservação e à conservação da vegetação nativa representa uma área maior do que a superfície total dos 28 países da União Europeia. E ainda caberia um adicional de 3,6 Noruegas neste total.
O Brasil é e será cada vez mais reconhecido como uma potência agrícola e ambiental. Toda a produção de grãos, frutas, fibras e agroenergia ocupa 9,0% do País, sendo 1,2% com florestas plantadas e 7,8% com lavouras. Como seria o Brasil se cultivasse três vezes mais, 21% do território nacional, como se verifica no restante do mundo? Hoje, estes 21% do território nacional, na realidade, são o percentual correspondente à vegetação nativa preservada pelos agricultores no interior de seus imóveis rurais!