AFEGANISTÃO

[kurgan]

Los talibanes lanzan un espectacular ataque contra el centro de Kabul
Los insurgentes asaltan el palacio presidencial, el banco central y varios ministerios

Los talibanes afganos han convertido hoy el centro de Kabul en un campo de batalla. En su operación más espectacular hasta la fecha, han lanzado a una veintena de suicidas contra el palacio presidencial, el Banco Central, las sedes de varios ministerios, un gran hotel, un cine y varios centros comerciales, sembrando el terror entre la población. Al menos dos civiles y tres miembros de las fuerzas de seguridad han resultado muertos, además de entre siete y diez atacantes. Aunque otros atentados han resultado más mortíferos, éste supone un grave golpe al Gobierno y a su plan de diálogo con los radicales islamistas.

La primera explosión se ha oido poco antes de las diez de la mañana en el corazón administrativo de la capital afgana, donde se encuentra la mayoría de los edificios gubernamentales, incluida la sede de la Presidencia. En esos momentos, el presidente Hamid Karzai tomaba juramento a 14 nuevos ministros. No parece que fuera coincidencia y los observadores interpretan el atentado como un rechazo de los extremistas a su plan de reconciliación con los talibanes moderados. El cada vez más desprestigiado Karzai trata así de recuperar el apoyo de la comunidad internacional en la conferencia sobre Afganistán que va a celebrarse en Londres el próximo día 28.

Nuevas explosiones han seguido a la primera en distintos puntos de la ciudad y la reacción de las fuerzas de seguridad ha dado paso a continuos intercambios de disparos. Los kabulíes se encerraron en sus casas. En el centro comercial Qari Sami, cerca del hotel Serena, muy frecuentado por extranjeros, se produjo un incendio. Las imágenes televisivas mostraban una enorme columna de humo negro que añadía aún más dramatismo al tiroteo entre los atacantes parapetados en el interior y los policías que intentaban desalojarles.

"La situación está bajo control y se ha restablecido el orden", ha asegurado un comunicado presidencial cuatro horas después del inicio del ataque, cuando los uniformados se hicieron con el centro comercial en llamas. Sin embargo, aún quedaban otros insurgentes en un cine cercano y el tiroteo ha continuado algunas horas más, según el Ministerio de Defensa.

Al final del día, 71 personas han resultado heridas, según el Ministerio de Sanidad. Un niño figura entre las víctimas mortales. Un comunicado del Ministerio de Defensa ha cifrado en 10 los atacantes muertos, aunque poco después el titular de Interior rebajaba esa cifra a siete. Portavoces policiales han asegurado que cuatro insurgentes resultaron muertos dentro del Qari Sami, dos de ellos al hacer estallar sus cinturones explosivos. Otros dos han llevado a cabo acciones similares ante el Ministerio de Educación y el Banco Central, y un tercero ha detonado un coche bomba a la entrada de otro centro comercial, el Afgani.

Dudas sobre la seguridad

Poco después de que se iniciara el ataque, un portavoz talibán ha llamado a varias agencias de prensa para comunicar que 20 de sus militantes se dirigían contra los principales edificios gubernamentales. La diferencia entre esa cifra y el número de insurgentes dados por muertos hacía temer anoche que algunos suicidas pudieran andar sueltos. Además, aunque los atacantes no lograron hacerse con el control, que superaran los numerosos controles policiales que rodean la capital plantea dudas sobre la seguridad.

"Lo ocurrido proyecta una sombra sobre la conferencia de Londres en la que el Gobierno afgano intenta mostrar su capacidad y su deseo de hacerse cargo", ha declarado a la BBC la diputada Shukria Barakzai, que se encontraba en el centro de Kabul durante la batalla campal. Pero el suceso no sólo ha hecho trizas la escasa confianza que aún pudiera generar el Gobierno de Karzai, cinco meses después de su disputada reelección, sino que hace temer la infiltración de los extremistas entre las fuerzas de seguridad.

"El ataque de los talibanes hoy en Kabul es otro ejemplo de su brutalidad y desprecio hacia los afganos", ha declarado el jefe de la ISAF, el general Stanley McChristal, en un comunicado. Los atentados se han multiplicado en los últimos meses a medida que la insurgencia gana terreno ante la corrupción y la inoperancia de la Administración central.

http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_2/Tes

[P44]

Karzai garante que a situação está "sob controlo"
Taliban lançam violento ataque sobre Cabul

18.01.2010 - 09:22 Por Sofia Lorena

É a zona mais segura da cidade mais segura do Afeganistão. Mas um anexo do hotel de cinco estrelas Serena esteve em chamas e houve balas disparadas contra o principal edifício. Alguns edifícios governamentais também. O Presidente Hamid Karzai garantiu já que o ataque taliban desta manhã já foi repelido.

Os taliban tomaram pelo menos um edifício, junto a um ministério, e há combates nas áreas em redor do Serena, do Palácio Presidencial, do Banco Central e do Ministério da Justiça.

Houve explosões em áreas diferentes da cidade. Este foi um ataque coordenado, que incluiu unidades de homens armados e, segundo os próprios “estudantes de teologia”, 20 bombistas suicidas.

Pelo menos cinco pessoas morreram e 38 ficaram feridas, para além de quatro bombistas suicidas mortos. “Há civis e membros das forças de segurança entre os mortos. A maioria dos feridos são civis”, disse o chefe dos serviços hospitalares do Ministério da Saúde, Sayed Kabir Amiri. “Uma criança e um soldado foram mortos”, acrescentou o porta-voz do Ministério da Defesa, Mohammad Zahir Azizi, interrogado pela televisão privada afegã Tolo.

O porta-voz do Ministério do Interior, Zemaray Bashary, disse à Al-Al-Jazira que “quatro suicidas foram mortos”.

O objectivo não seria tomar Cabul, mas demonstrar que os taliban podem atacar onde querem e desacreditar por completo qualquer autoridade, dez dias antes de Hamid Karzai viajar até Londres para uma conferência sobre o futuro do seu país e da ajuda internacional.

Um comunicado taliban diz que o raide visava especificamente atacar os edifícios governamentais e o hotel Serena. Pelo meio, foram atacados centros comerciais nas vizinhanças destes alvos. As televisões afegãs mostraram um centro comercial em chamas.

A Al-Jazira exibiu imagens da Tolo que mostraram várias nuvens de fumo negro sobre a cidade e as chamas que saem do imponente hotel Serena, símbolo do investimento estrangeiro dos últimos anos no Afeganistão. Também houve uma explosão na área do cinema Pamir.

O ar está saturado, adianta a agência de notícias AFP, e as ruas de Cabul estão bloqueadas pelas forças de polícia no centro da capital.

As forças da NATO dizem estar a trabalhar “de perto com os parceiros afegãs para conter agressivamente a situação”.

“Não é surpreendente que os taliban actuem assim. Eles estão desesperados. As pessoas que cometem estes actos não sobreviverão certamente ao ataque e não serão bem sucedidos”, disse aos jornalistas em Nova Deli o emissário norte-americano para o Afeganistão e o Paquistão, Richard Holbrooke.

Karzai garantiu entretanto que a segurança foi “restabelecida” e que a capital “está sob controlo” do seu Governo, mas muitos pormenores e os balanços finais deverão demorar algumas horas a serem conhecidos.

http://www.publico.clix.pt/Mundo/taliba ... ul_1418357

[kurgan]

21/01/2010 - 07h52
Soldados britânicos no Afeganistão receberão fuzis com mensagens bíblicas

Os soldados britânicos no Afeganistão receberão fuzis com uma mira telescópica que terá referências bíblicas, uma decisão que os críticos temem que seja aproveitada pelos talibãs.

O ministério da Defesa (MoD) assinalou que fez um pedido de 400 visores à empresa americana Trijicon, acrescentando que não sabia do significado das inscriçoes.

O partido opositor Liberal Democrata criticou a medida, enfatizando que os rebeldes que lutam contra as Otan e as forças dos Estados Unidos no Afeganistão poderão fazer uso disso.

"Isso será para alguns de nossos inimigos uma prova para convencer seus seguidores de que estamos mergulhados numa guerra religiosa entre o cristianismo e o Islã", afirmou o porta-voz do partido.

Os visores ópticos de combate exibem a sigla JN8:12, em referência ao capítulo 8, versículo 12, do livro de João.

Esta passagem da Bíblia, na versão do Rei James, diz: "Então Jesus lhes falou outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo: quem me segue, não andará nas trevas, e sim terá a luz da vida".

O ministério da Defesa esclareceu que a Trijicon foi escolhida por oferecer miras ópticas de melhor rendimento.

Por sua parte, a Trijicon declarou que coloca referências das Escrituras em seus produtos há mais de duas décadas.

O Reino Unido tem atualmente cerca de 10.000 soldados no Afeganistão.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... u6752.jhtm

[kurgan]

21/01/2010 - 10h46
Paquistão diz não fará mais ofensivas ao Taleban por seis meses

da Associated Press, em Islamabad (Paquistão)

As Forças Armadas do Paquistão informaram nesta quinta-feira ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que visita o país, que não farão mais nenhuma ofensiva militar contra os redutos dos militantes do grupo islâmico Taleban e da rede terrorista Al Qaeda pelos próximos seis meses a um ano.

Os militares paquistaneses querem um tempo para avaliar os ganhos da ofensiva, lançada no início de 2009 e que matou, segundo o próprio Exército, milhares de talebans.

O anúncio deve decepcionar Gates já que os EUA aumentaram a ajuda financeira e o apoio estratégico e militar ao Paquistão como forma de incentivar a campanha militar contra os militantes que cruzam a fronteira Paquistão-Afeganistão para fugir das tropas internacionais no país vizinho.

Washington defende uma ampla ofensiva paquistanesa contra os militantes essencial para o sucesso da guerra do Afeganistão, já que muitos líderes comandam da nebulosa fronteira entre os dois países, ataques aos militares ocidentais.

"Nós não estamos falando de anos", disse o major general Athar Abbas, minimizando a declaração, mas demonstrando que o Paquistão não está disposto a ceder. "Seis meses a um ano" são necessários antes que o Paquistão possa verificar os ganhos existentes e expandir qualquer operação, disse Abbas aos repórteres que acompanham a visita de Gates.

Apesar do anúncio, Gates diz que não vai pressionar diretamente os paquistaneses. "Eu acho que o modo que falarei é simplesmente perguntar a eles quais são seus planos", disse Gates, acrescentando que os EUA sabem de planos do Paquistão de ampliar ofensiva ao Waziristão do Norte no fim do ano. "Eu gostaria de explorar isso com eles".

Em tom cauteloso, Gates disse ainda que o Paquistão deve ter espaço para expandir sua ofensiva militar sob suas próprias condições.

"Como eu tento lembrar o Congresso de tempos em tempos e, francamente, alguns membros da administração, são os paquistaneses que têm o pé no acelerador e não nós".

Em junho passado, o Exército lançou uma ampla ofensiva, utilizando artilharia e ataques aéreos e bloqueando algumas áreas para desarticular os insurgentes. Militantes sofreram outra derrota em agosto de 2009 quando Baitullah Mehsud, o líder do Taleban no Paquistão, foi morto pela CIA (inteligência americana) em um ataque aéreo ocorrido no Waziristão do Sul.

Mais de 1.700 fundamentalistas e cerca de 200 soldados perderam a vida na operação do Exército paquistanês desde finais de abril, segundo dados militares que carecem de comprovação independente.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2616.shtml

[kurgan]

22/01/2010 - 07h52
Talibãs fazem parte da 'paisagem política' do Afeganistão, afirma Gates

Os talibãs fazem parte da "paisagem política" do Afeganistão, declarou nesta sexta-feira o secretário norte-americano de Defesa Robert Gates, considerando, no entanto, que uma reconciliação só será possível se depuserem as armas e participarem de eleições.

Esse comentário foi feito à imprensa durante uma visita ao Paquistão, no momento em que o presidente afegão Hamid Karzai revelou parte de seu novo "programa de reconciliação" com os talibãs, que ele apresentará durante uma conferência internacional sobre o Afeganistão prevista para o dia 28 de janeiro em Londres.

Em uma entrevista concedida à BBC, Karzai indicou que vai propor um emprego assalariado aos insurgentes para que abandonem a luta armada e que para isso utilizará os fundos da comunidade internacional.

"Temos que conseguir a paz a qualquer custo", acrescentou.

"Admitimos, nesta etapa, que os talibãs fazem parte da paisagem política do Afeganistão", declarou Gates em Islamabad.

"A questão é se eles estão dispostos a desempenhar um papel legítimo no processo político em curso, ou seja, participar de eleições, deixar de assassinar os membros das autoridades locais e de matar famílias", afirmou.

"A questão é: o que os talibãs querem fazer do Afeganistão?", continuou o chefe do Pentágono. "Quando tentaram no passado, vimos o que queriam fazer e o país era um deserto, no plano cultural e em todos os outros âmbitos", considerou.

Os principais líderes talibãs, e em primeiro lugar o mulá Omar, reiteraram que jamais negociarão enquanto houver forças internacionais presentes no país.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... u6791.jhtm

[EDSON]

22/01/2010 - 09h25
Senhor da guerra disposto a dialogar se forças estrangeiras deixarem Afeganistão
O senhor da guerra afegão Gulbuddin Hekmatyar está disposto a negociar se "todas as forças estrangeiras deixarem o Afeganistão", afirmaram seus porta-vozes, em resposta ao plano de reconciliação com os talibãs anunciado pelo presidente afegão Hamid Karzai.

"Todas as forças estrangeiras devem abandonar o Afeganistão. Um cessar-fogo permanente deve ser decretado", declarou à AFP Zubair Sediqi, porta-voz do Hezb-e-Islami, movimento liderado por Hekmatyar.

"Todos os prisioneiros devem ser libertados. E um governo interino de um ano" deve governar o país, acrescentou.

Considerado um dos mais importantes líderes da insurreição afegã, Hekmatyar havia afirmado no passado que estava disposto a negociar sob certas condições.

Karzai disse nesta sexta-feira que proporá na Conferência de Londres sobre o Afeganistão um plano de reconciliação com os talibãs baseado em dinheiro e trabalho em troca do abandono da luta armada.

Outro porta-voz do Hezb-e-Islami, Walihulah, declarou à AFP por telefone que Gulbuddin Hekmatyar está disposto a negociar "com todas as pessoas envolvidas" no conflito.

"Estamos dispostos a negociar em qualquer lugar. A porta está aberta, mas os Estados Unidos nos impõem a guerra e não temos outra saída, a não ser combater por nosso país", disse Walihulah.

Gulbuddin Hekmatyar, um dos comandantes mais importantes da luta anti-soviética (1979-1989) e da guerra civil (1992-1996) foi primeiro-ministro por pouco tempo nos anos noventa.

[EDSON]

Alissa J. Rubin
Do New York Times, em Cabul
O Talibã deu início a uma sofisticada campanha de informação, utilizando ferramentas modernas e antigas de mídia, para atenuar sua imagem e conquistar o favor dos afegãos locais, em um esforço para rebater à nova campanha norte-americana pela conquista da lealdade dos afegãos.

O líder espiritual do Talibã, mulá Muhammad Omar, promulgou uma longa diretiva no ano passado, delineando um novo código de conduta para o movimento. As normas incluem a proibição de atentados suicidas a bomba contra civis, a queima de escolas ou a prática de cortar orelhas, lábios e línguas.

O código, que vem sendo aplicado de forma esporádica, não significa necessariamente uma insurgência menos feroz. Ainda que o Talibã tenha alertado civis antes de um ataque ao coração de Cabul, na segunda-feira, ainda assim o movimento respondeu por três quartos das baixas civis do conflito no ano passado, de acordo com a ONU.

Agora, à medida que o Talibã aprofunda sua presença em mais áreas do país, a necessidade de apoio popular é maior, e o movimento deseja reformular sua imagem na forma de um movimento popular de libertação, separado da Al-Qaeda, para aproveitar a frustração crescente dos afegãos para com seu governo e diante da presença de forças estrangeiras. O efeito foi reforçar a insurgência, de acordo com alguns representantes da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Aldeões da Otan e alguns representantes da Otan acrescentaram que o código havia começado a mudar a maneira pela qual comandantes intermediários do Talibã e seus seguidores se comportam. Dois dos comandantes mais brutais foram depostos por ordem de Omar.

A operação de relações públicas do Talibã vem funcionando de maneira cada vez mais eficiente na difusão de suas mensagens, e muitas vezes supera a Otan em velocidade de reação.

"A adaptação dos afegãos às estratégias de combate à insurgência os torna mais perigosos", disse um agente de inteligência da Otan em Cabul. "Os objetivos gerais do movimento provavelmente não mudaram muito desde 2001, mas quando chegamos com uma nova estratégia para combater a insurgência, eles respondem com mudanças em seu jogo".

A estratégia norte-americana inclui limitar ataques aéreos que causavam a morte de civis afegãos, e concentrar tropas perto dos centros populacionais, de forma a que os afegãos se sintam protegidos contra o Talibã.

Analistas norte-americanos e afegãos veem o esforço do Talibã como parte de uma ampla iniciativa que emprega todas as armas de que o movimento dispõe, entre as quais a tecnologia de Internet que o grupo anteriormente definia como anti-islâmica. Agora, eles usam contato pessoal, mensagens de textos e vídeos via Internet para difundir sua mensagem.

"O Talibã está tentando conquistar o povo", disse Wahid Mujda, antigo dirigente do Talibã que agora acompanha a insurgência via Internet e comenta frequentemente sobre o assunto na TV afegã.

"O motivo para a mudança de tática é que desejam se preparar para o combate em longo prazo, e para tanto precisam do apoio do povo; precisam de fontes locais de renda", disse. "Assim, aprenderam a não repetir os erros do passado".

O Talibã consegue ditar a narrativa sobre ataques às vezes antes que a Otan apresente um comunicado. Ao contrário da máquina de imprensa da Otan, o Talibã se dispõe a revelar detalhes e, embora alguns constituam exageros ou estejam errados, certos relatos contêm dose de verdade suficiente para que não se possa ignorá-los de todo.

Bruce Riedel, que comandou a revisão da estratégia norte-americana para o Afeganistão e Paquistão promovida pelo presidente Obama, descreveu a guerra de informação como crucial. "Temos de responder muito rápido, na guerra de propaganda; não podemos divulgar um comunicado que afirme que primeiro vamos obter todos os fatos e só depois comentar", ele afirmou.

A nova campanha de relações públicas, combinada a um comportamento relativamente menos cruel, pode ter debelado parte da ira contra a insurgência, que líderes tribais no sul do país alegam vinha mobilizando o povo contra o Afeganistão.

Mas o fator mais importante desse alcance ampliado é a ineficiência do governo central e o ressentimento dos afegãos quanto à presença de tropas estrangeiras.

Analistas de inteligência militar estimam que existam hoje entre 25 mil e 30 mil combatentes do Talibã em tempo integral, e talvez outros 500 mil combatentes de tempos parcial ou colaboradores financeiros do movimento. O esforço de mudança da imagem do Talibã começou em maio do ano passado, quando Omar distribuiu seu novo código de conduta. O New York Times obteve uma cópia do documento através de um porta-voz do Talibã. Uma versão do novo código foi autenticada no ano passado pelos serviços de inteligência da Otan, que capturaram uma cópia em uma operação militar e corroboraram o conteúdo por meio de agentes, de acordo com um importante agente de inteligência da Otan.

A versão que o New York Times obteve é um documento com 69 pontos, que variam de como tratar os moradores locais a como tratar prisioneiros, passando por procedimentos quanto a equipamento inimigo capturado e quando executar cativos.Boa parte do documento trata da hierarquia do Talibã e limita as decisões que os comandantes de campo estão autorizados a tomar sem consulta. O documento exorta os insurgentes a que vivam e combatam em harmonia com os moradores locais.

Ecoando estranhamente a Convenção de Genebra, que proíbe que prisioneiros sejam fotografados, um dos pontos dispõe que "se alguém for sentenciado à morte, deve ser fuzilado, e fotografar a execução está proibido".

Criar um código de comportamento é uma coisa; aplicá-lo, bem outra. O Talibã sobreviveu em parte porque se trata de um movimento atomizado, e é difícil persuadir comandantes locais, que operam em redutos nas montanhas ou deserto, a seguir as ordens de líderes refugiados a centenas de quilômetros, no Paquistão.

Existem dúvidas, também, sobre as recentes alegações do Talibã quanto à sua independência com relação à Al-Qaeda. Os líderes de ambos os grupos vivem nas mesmas áreas do Paquistão e a Al-Qaeda continua a ser uma fonte de dinheiro e treinamento para o movimento afegão, e há muito apoia o uso de intimidação e de ataques causadores de fortes baixas como forma de solapar a confiança no governo.

"Caso o documento seja comparado ao comportamento efetivo em campo, o mulá Omar tem controle apenas marginal sobre suas forças", disse o contra-almirante Gregory Smith, diretor de comunicações da Otan.

"Parte das normas podem estar sendo seguidas em algumas regiões do país, mas não em outras", ele disse. A despeito do édito de que os militantes "tentem o máximo evitar vítimas civis", em atentados suicidas, um atentado suicida na província de Uruzgan, na quinta-feira, resultou em 16 vítimas civis. Mas na maioria dos lugares, as vítimas civis em atentados a bomba não chegam a 10. O ataque a Cabul na segunda-feira, matou cinco pessoas, duas delas civis, e deixou 32 feridos.

Isso contrasta acentuadamente com o Paquistão, onde os insurgentes rotineiramente empregam atentados suicidas com bombas que causam dezenas de vítimas civis.

Smith e outros afirmam que, de acordo com uma recente pesquisa da Agência de Informações de Defesa, a nova estratégia do Talibã não convenceu os afegãos, e ainda que a insurgência possa estar praticando menos mutilações e decapitações, continua a depender de intimidação por meio de cartas ameaçadoras e conversas ameaçadoras, e até assassinatos.

Entrevistas com líderes tribais em áreas nas quais o Talibã está ativo sugerem um quadro complexo. Muitos dos entrevistados na porção rural da província de Candahar elogiaram a nova abordagem do Talibã, menos ameaçadora, mas disseram que isso não resultava em entusiasmo pelo movimento. Ao mesmo tempo, não há muito apreço pelo governo afegão ou pelas forças da Otan.

"Houve uma tremenda mudança no comportamento do Talibã", disse Haji-Khan Muhammad Khan, líder tribal em Shawalikot, um distrito rural em Candahar. "Não decapitam mais as pessoas ou detêm suspeitos de espionagem sem investigação. Mas ainda cometem erros ocasionais, e as pessoas continuam a temê-los, ainda que agora estejam se comportando relativamente bem para com o povo. Tiveram de mudar porque a liderança no Talibã não queria perder o seu apoio de base".

O lema mais recente ouvido dos líderes do Talibã, da revista online do movimento e de simpatizantes é o de que a insurgência representa os pashtuns do Afeganistão, que essas fontes dizem perseguidos pelo governo. ¿Os pashtuns sofrem em toda parte; se você verificar as prisões, não encontrará outros prisioneiros que não pashtuns; quando se ouve falar em bombardeios, são sempre as casas dos pashtuns que foram bombardeadas¿, disse um comandante do Talibã na província de Candahar, que usa o nome de guerra de Sangar Yar.

Embora os pashtuns tenham sofrido efeitos desproporcionais da ofensiva militar ocidental, a insurgência está ativa predominantemente nas áreas pashtun, e é difícil distinguir civis e combatentes.

No momento, as guerras de propaganda rivais parecem ter chegado a um impasse. "As pessoas não têm escolha; estão em um dilema", disse Abdul Rahman, líder tribal e empresário em Candahar. "Nos lugares em que o Talibã está ativo, elas são forçadas a apoiar o movimento, mas o temem. E, nos lugares em que o governo está presente, as pessoas o apoiam", disse.

Tradução: Paulo Migliacci ME

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The New York Times

[FOXTROT]

terra.com.br

Afeganistão: 14 insurgentes e 2 soldados da Otan morrem
23 de janeiro de 2010

Pelo menos 14 supostos insurgentes e dois soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram em uma operação militar e um ataque registrados nas últimas 24 horas no sul do Afeganistão, informaram hoje fontes oficiais.
O porta-voz do governador da província afegã de Helmand, Dawoud Ahmadi, disse à Agência Efe que uma força conjunta das tropas afegãs e da Otan lançou uma ofensiva ontem à noite contra um refúgio dos insurgentes no distrito de Nad Ali.

Ahmadi acrescentou que a operação não deixou vítimas entre os efetivos da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), sob comando da Otan, nem entre o Exército afegão.

Em comunicado, a Aliança Atlântica informou que dois soldados americanos enquadrados na Isaf morreram hoje por causa da explosão de uma bomba de fabricação caseira no sul do país, sem dar mais detalhes.

A insurgência talibã, que tem seus redutos mais significativos no terço meridional do Afeganistão, ataca com frequência tanto as tropas afegãs quanto as internacionais.

[kurgan]

25/01/2010 - 07h33
Comandante da Otan no Afeganistão acha viável talibãs no Governo afegão

Londres, 25 jan (EFE).- O comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, general Stanley McChrystal, defendeu hoje a possibilidade de os talibãs terem um papel em um futuro Governo afegão.

Em declarações ao jornal americano "Financial Times", o oficial disse que "todos os afegãos podem ter um papel (em um futuro) Governo se olharem para o futuro, e não para o passado".

McChrystal também admitiu o crescente ceticismo em relação ao conflito em curso no Afeganistão, mas disse que os 30 mil soldados americanos que chegarão ao país asiático possibilitarão progressos na situação.

O general pretende usar o reforço para criar um corredor de segurança dos mais fortes redutos talibãs até o sul de Cabul. O objetivo é debilitar os rebeldes até que seus líderes sejam obrigados a aceitar algum tipo de acordo com o Governo afegão.

O plano de McChrystal deverá beneficiar 85% da população das províncias de Kandahar e Helmand, permitir o desenvolvimento do comércio e possibilitar ao Governo afegão estender seu raio de ação até a região.

"Como soldado, minha impressão é que já se combateu muito. O que acho que devemos fazer agora é tentar criar condições que permitam ao povo chegar a uma solução equitativa sobre a forma como ele será governado", afirmou o general à publicação.

McChrystal também vê na conferência sobre o Afeganistão, que acontece quinta-feira, em Londres, uma oportunidade para que os aliados apóiem sua ambiciosa estratégia contra os talibãs, apesar do aumento de 70% no número de baixas entre as forças aliadas durante o ano passado e das dúvidas sobre a credibilidade do atual Governo afegão.

"Eu gostaria que todo mundo saísse (da conferência) de Londres com um compromisso renovado, e que esse compromisso seja o que mais convém ao povo afegão", declarou o oficial, segundo quem, no entanto, provavelmente haverá um aumento da violência dos talibãs, que vão querer fazer a estratégia das tropas estrangeiras fracassar.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 51781.jhtm

[kurgan]

El jefe de la OTAN en Afganistán apoya la inclusión de los talibanes en futuros gobiernos
Stanley McChrystal afirma que el incremento de tropas puede debilitar a los milicanos y obligarles a aceptar un acuerdo de paz.- Naciones Unidas sacará de su lista de terroristas los nombres de líderes talibanes

AGENCIAS / ELPAÍS.com - Londres / Madrid - 25/01/2010

El comandante de la Fuerza Internacional (ISAF) de la OTAN en Afganistán, el general Stanley McChrystal, ha planteado la posibilidad de que los talibanes puedan, eventualmente, ser parte del Gobierno, una vez alcanzado un acuerdo de paz.

En una entrevista al diario Financial Times

McChrystal ha asegurado que "todos los afganos pueden desempeñar un papel (en un futuro) gobierno si miran al futuro y no al pasado".

La situación en Afganistán ha puesto en jaque a las fuerzas de seguridad occidentales. La ocupación dura ya casi nueve años en los que han fallecido 1.600 sodados de la coalición, lo que ha obligado a proponer un cambio urgente en la estrategia de la comunidad internacional para la estabilidad de la región.

Quizá por ese motivo el general McChrystal ha recibido como un importante progreso la llegada de 30.000 militares norteamericanos y otros 7.000 de los aliados de la OTAN. Su objetivo es abrir un paraguas de seguridad que cubra a un 85% de la población en las provincias de Kandahar y Helmand, lo que permitirá el desarrollo del comercio y al gobierno afgano extender hasta allí su radio de acción. De esta forma, se debilitaría hasta tal punto a los talibanes que sus líderes se ven obligados a aceptar algún tipo de acuerdo con el gobierno afgano.

McChrystal ve en la conferencia sobre Afganistán que se celebra este jueves en Londres una oportunidad para que los aliados apoyen su ambiciosa estrategia contra la insurrección de los talibanes pese al incremento del 70% en el número de bajas de las fuerzas aliadas durante el año pasado y las dudas sobre la credibilidad del actual gobierno afgano.

Fuera de la 'lista negra

Por su parte, Naciones Unidas retirará los nombres de algunos lideres talibanes de su lista negra para desbloquear las negociaciones con los insurgentes. Es una de las medidas que se discutirán este jueves en la cumbre de Londres sobre Afganistán.

La lista de la ONU considera como terroristas a, al menos, 144 líderes talibanes, a quienes ha asociado con otros 257 hombres de Al Qaeda en el país. Eliminar alguno de esos nombres se ha convertido en un paso fundamental para hacer posibles las negociaciones cara a cara entre el movimiento y el gobierno del presidente Hamid Karzai, según ha explicado el representante de la ONU en la región, Kai Eide, en una entrevista a The New York Times. "Esto permitirá a los talibanes aparecer en público", ha dicho. Muchos de ellos se esconden en Pakistán por miedo a ser detenidos si son identificados.

Pero para que los talibanes abandonen las armas, como exige el Gobierno de Karzai, hay más exigencias. Eide ya ha solicitado al Gobierno estadounidense que revise los casos de los 750 detenidos en varias cárceles militares en territorio afgano, de los que se niega a dar los nombres. El ejército estadounidense ya ha publicado las identidades de 645 prisioneros en Kabul.

A la espera de que las tropas de la OTAN abandonen el país -la principal reivindicación de los insurgentes-, la organización militar, junto a las autoridades de EE UU y Afganistán, pondrán en marcha un millonario plan de intercambio -lucha armada por educación y trabajo, un proyecto que se probó en Irak- que deberá discutirse y aprobarse en Londres. Se trata de un proyecto orientado a dinamitar las bases del movimiento, dirigido a los militantes rasos, generalmente pobres y analfabetos. "La reintegración por sí misma no es suficiente", ha expresado Eide. "No creo que sea tan fácil como decirle eso a los desempleados y, si le encontramos trabajo, nos sigan", ha dicho.

Cinco años más

Lejos de atisbar la retirada de las tropas aliadas en Afganistán -y de la predicción del presidente de EE UU, Barack Obama, de abandonar el país en 2011-, el borrador de las conclusiones de la conferencia de Londres propone otros cinco años más de presencia militar hasta que el Gobierno afgano pueda hacerse cargo de la seguridad, y no prevé ceder el liderazgo de las operaciones en las zonas más conflictivas -al sur del país- hasta 2013, según publica hoy el diario británico The Times.

http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_4/Tes

[kurgan]

EE UU propone la paz con los talibanes
El jefe militar en Afganistán cree que ya se ha combatido demasiado y que es tiempo de negociar un alto el fuego - Kabul e Islamabad respaldan la iniciativa

RICARDO MARTÍNEZ DE RITUERTO - Bruselas - 26/01/2010

El enfoque de la guerra de Afganistán dio ayer un giro copernicano con un aluvión de declaraciones a favor de la vía política como única salida posible, un proceso de negociación del que deberán formar parte los talibanes. "Cualquier afgano puede jugar un papel si se centra en el futuro y no en el pasado", abrió fuego el general Stanley McChrystal, jefe de la Fuerza Internacional de Asistencia a la Seguridad (ISAF) en Afganistán, bajo el mando de la OTAN. "Pero deben renunciar a la violencia, decir que participan en el proceso democrático", le secundó el primer ministro británico, Gordon Brown. El presidente afgano, Hamid Karzai, reconoció la existencia de una ofensiva negociadora "que tiene el apoyo de Estados Unidos y de Europa".

La carrera de declaraciones se produce en vísperas de la conferencia internacional que el jueves buscará en Londres dar con una salida para el laberinto afgano. "Crear un marco para una estrategia de salida", es como una fuente diplomática aliada define el objetivo implícito de la conferencia.

Estados Unidos, como principal agente de la comunidad internacional en Afganistán, ha fijado el tono de la conferencia con declaraciones de flexibilidad política que cambian radicalmente el panorama. En declaraciones a la prensa británica, han sido los dos generales estadounidenses con más responsabilidad en el país asiático -David Petraeus, jefe del Comando Central de Estados Unidos, y McChrystal, máximo responsable sobre el terreno- quienes han revelado el nuevo enfoque.

"El concepto de reconciliación, de conversaciones entre altos responsables afganos y responsables talibanes u otros jefes de la insurgencia es otra posibilidad", declaró Petraeus a The Times, mientras McChrystal expresaba en el Financial Times su creencia de que "cualquier afgano puede jugar un papel si se centra en el futuro y no en el pasado".

Karzai lleva tiempo explorando esta idea infructuosamente, con negociaciones secretas de distinto calado que no terminan de ofrecer resultados palpables. Lo que es nuevo es el aval público de la comunidad internacional. El año pasado, Barack Obama insistía en que había que derrotar al "núcleo duro de los talibanes". Ahora, Robert Gates, su secretario de Defensa, reconoce que los talibanes son "parte del tejido político" afgano.

Karzai participó ayer en Estambul en otra conferencia internacional con países vecinos para buscar soluciones a Afganistán. Allí se entrevistó con el presidente paquistaní, Asif Alí Zardari, cuarta reunión en tres años entre jefes de Estado de ambos países, siempre marcadas por el recelo. Los talibanes fueron un invento de la CIA y de los servicios de espionaje militar paquistaníes (ISI), y Pakistán es un elemento geoestratégico crucial en la crisis afgana. Interrogado Zardari sobre si estaba intentado convencer a los talibanes de negociar con Karzai, respondió: "Hay que hablar de paz".

El nuevo clima de transigencia de la comunidad internacional hace a Karzai sentirse reivindicado en sus transacciones. "Este nuevo esfuerzo tiene el apoyo de nuestros socios, en especial de Estados Unidos y de Europa", declaró en Estambul. En Londres, Brown precisó que tal apoyo está supeditado a que los alzados en armas renuncien a la violencia y participen en el proceso democrático.

La UE estará presente entre las más de 60 delegaciones que el jueves se reunirán en Lancaster House. Cuando se le preguntó a Catherine Ashton por la posición europea sobre la reintegración de los talibanes, la nueva ministra de Exteriores de la Unión sólo pudo decir: "Veremos qué propone el Gobierno afgano".

Los ministros de los distintos países tenían una opinión más clara. "El mensaje meridianamente claro de los militares y de los civiles es que Afganistán necesita un acuerdo político", declaró David Miliband, secretario del Foreign Office británico y presidente de la conferencia. En la misma idea abundó el nuevo jefe de la diplomacia alemana, Guido Westerwelle, para quien es clave la integración de los talibanes si se quiere estabilizar el país. "La vertiente militar es importante, pero no ofrecerá ninguna solución", indicó. "Es vital que reintegremos a quienes apoyan a los talibanes sólo por razones económicas. Es un enfoque completamente nuevo".

Tras la reunión con sus colegas de Exteriores comunitarios, Miliband se entrevistó con el secretario general de la OTAN, Anders Fogh Rasmussen, que también estará en Londres, lo mismo que el secretario general de Naciones Unidas, Ban Ki-moon. En la Alianza se calcula que el 80% de quienes combaten junto a los talibanes lo hace por motivos económicos, no ideológicos. El objetivo de ISAF -unos 115.000 soldados, que serán reforzados este año con otros 30.000 nuevos militares de Estados Unidos y más de 7.000 europeos- es separar a los islamistas radicalizados y en contacto con Al Qaeda de esos buscadores coyunturales de fortuna. Los refuerzos, según McChrystal, forzarán a los talibanes a negociar.

"Hay que ofrecer una perspectiva a quienes luchan", apunta una fuente aliada, que reconoce que la tarea de separar el grano de la paja no será fácil. "La solución política a los conflictos es el resultado inevitable. Y es el resultado que cabe esperar", declara McChrystal al rotativo de la City londinense. Pero sin aflojar militarmente para no dejar otra salida a los talibanes: "Mi trabajo no es repartir ramas de olivo, sino contribuir a crear las condiciones para que quienes tienen que tomar decisiones puedan hacerlo".


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[Anton]

Alemania enviará 500 soldados adicionales a Afganistán
Los militares entrenarán a las fuerzas de seguridad locales.- Otros 350 harán de fuerzas de "reserva flexible"

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Alemania enviará 500 soldados adicionales a Afganistán para realizar un "enfoque más defensivo" que se centrará en proteger a los civiles y en entrenar a las fuerzas de seguridad locales, según ha informado la canciller alemana, Angela Merkel.

Merkel ha indicado que el objetivo es crear batallones que harán más seguro al país y permitirán que el entrenamiento necesario de las fuerzas de seguridad locales esté listo para el año 2011. La canciller alemana ha señalado igualmente que espera que Afganistán pueda asumir el control de su propia seguridad en el año 2014.

"Será un nuevo enfoque en el futuro, a saber, la protección de la población y el entrenamiento de los soldados afganos de una sola vez. Éste es un enfoque mucho más defensivo, para el que se reorganizarán las capacidades defensivas del Ejército alemán", ha explicado Merkel.

La decisión permite a Alemania enviar más tropas de combate a Afganistán gracias a la condición de que serán utilizadas para fines defensivos en un conflicto que es muy impopular entre los alemanes. Además de estos 500 efectivos, al menos 350 estarán disponibles como una "reserva flexible".

Misión de entrenamiento

Por otro lado, se enviarán más policías al país para contribuir al entrenamiento de los afganos, según ha explicado la canciller. Alemania ha manifestado en repetidas ocasiones que cualquier envío de soldados adicionales probablemente tendría una misión de entrenamiento. El actual mandato parlamentario permite al Gobierno alemán enviar hasta 4.500 soldados.

De acuerdo con las cifras de la OTAN, Alemania ya tiene 4.280 soldados en Afganistán a fecha de diciembre del año pasado, aunque Estados Unidos y la OTAN han presionado a Berlín para aumentar su presencia militar en Afganistán hasta 2.500 soldados.

Pero mientras las encuestas muestran una mayoría de alemanes a favor de una retirada inmediata de Afganistán, el Ministerio de Defensa ha descartado un incremento de esta magnitud. A partir de 2010, Alemania también elevará la cantidad de fondos destinados a la reconstrucción civil de Afganistán hasta los 430 millones de euros, desde los 220 millones en el momento actual, según ha indicado Merkel.

Durante un período de cinco años, Alemania contribuirá con un total de 50 millones de euros a un fondo internacional que tiene por objetivo promover la reintegración de los rebeldes dentro de Afganistán, explicó. Los fondos tendrán un valor total de 350 millones de euros.

[cabeça de martelo]

Rumo ao Afeganistão

[P44]

Lá vão mais uns fazer de capacho e "escoltar" a honesta liderança afegã...

[kurgan]

27/01/2010 - 12h52
Talibãs: conferência sobre Afeganistão será perda de tempo

A conferência internacional que nesta quinta-feira tratará, em Londres, da situação no Afeganistão será um perda de tempo, afirmaram nesta quarta-feira os talibãs, reiterando sua recusa a qualquer negociação antes da retirada as tropas estrangeiras do país.

"Houve conferências similares no passado, e nenhuma resolveu os problemas do Afeganistão, e a mesma coisa vai acontecer em Londres", afirma um comunicado do Conselho de Comando dos talibãs, recebido pela AFP.

"A Conferência de Londres tem de fato como objetivo ampliar a invasão do Afeganistão pelas forças de ocupação, e é apenas uma perda de tempo", acrescenta o texto.

"A única solução para os problemas do Afeganistao é a saída imediata de todas as tropas de ocupação", acrescentou.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 29606.jhtm