Re: Noticias de Portugal
Enviado: Sex Mai 14, 2021 4:09 am
Ao menos passava um espanador
Mais, o General Ramalho Eanes também assinou! Dos outros o povo quer lá saber, já o antigo Presidente da República o povo ouve e respeita.P44 escreveu: Sex Mai 14, 2021 10:49 am Ex-chefes de Estado-Maior assinam carta a contestar processo de reforma nas Forças Armadas
Vinte e oito ex-chefes de Estado-Maior dos três ramos, incluindo o general Ramalho Eanes, assinaram uma carta a contestar o processo da reforma das Forças Armadas (FA) em curso e apelaram a um debate alargado à sociedade civil.
De acordo com o semanário Expresso e o Diário de Notícias, a carta é subscrita pelo “Grupo dos 28″ ex-chefes militares dos três ramos — com exceção do general Valença Pinto (Exército) — e é assinada à cabeça pelos mais antigos, o ex-Presidente da República general Ramalho Eanes (Exército), o almirante Fuzeta da Ponte (Armada) e o general Brochado Miranda (Força Aérea). Entre eles contam-se seis antigos chefes do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).
Na carta com seis páginas, o grupo expressa “apreensão” e lança um aviso: a “perturbação provocada no ambiente das FA obriga-nos a isso”.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/e ... as-armadas
P44 escreveu: Sex Mai 14, 2021 9:49 am Governo de Portugal regulamenta censura contra seus cidadãos
https://tercalivre.com.br/governo-de-po ... -cidadaos/
Resposta de um General (reserva):Parece-me que o ambiente nas Forças Armadas Portuguesas está a ficar fora de controlo.
E não me refiro às tomadas de posição dos generais fora do activo – embora seja natural que muitos militares no activo pensem como eles – mas ao violento ataque público que um destes dias foi feito à Força Aérea através dos jornais...não só por militares do Exército e da Marinha em serviço no EMGFA como pelo Ministério da Defesa.
A não ser que tenha sido invenção da jornalista (Valentina Marcelino no Diário de Notícias de 13MAI2021), a imagem que passa, e os assessores de imprensa do MDN, bem assim como os oficiais generais que falaram com a jornalista, não são certamente gente ingénua, sabem o efeito das palavras que dizem, é a de uma total incompetência da Força Aérea cabendo agora ao EMGFA “por ordem no assunto” por ordem do Ministro da Defesa Nacional.
Estão a ver a mensagem, não estão? Exactamente quando se fala de retirar poderes aos ramos e concentrar no CEMGFA. Ainda vamos ter uma nova “aviação ligeira”, agora no EMGFA!
Recordo-me do tempo em que no Exército gente com elevada responsabilidade dizia, acerca da Aviação Ligeira, "um helicóptero é como um jeep, só precisamos de condutores"...viu-se!
Frases do artigo:
“O Estado-Maior-General das Forças Armadas assumiu o comando, depois do ministro da Defesa ter afastado a Força Aérea que falhou em toda a linha a edificação desta capacidade”
“12 de maio de 2021, o palco é o Comando Conjunto de Operações Militares (CCOM), o braço armado do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), que assume agora a missão de estruturar com passos firmes a edificação desta nova capacidade, depois de o ministro da Defesa ter dado um murro na mesa (em forma de despacho ministerial) e colocado na ordem a Força Aérea Portuguesa (FAP) afastando-a da coordenação deste dossier.”
“O Chefe do Estado-Maior do CCOM, General Marco Serronha, sabe com o que pode contar neste momento, com a época de incêndios já à porta: recebeu da Força Aérea a garantia de que um de junho estão operacionais seis drones, metade da dúzia prometida para agosto de 2020.”
“Herdado o dossiê, o CCOM tratou de preparar e calendarizar a "edificação da capacidade" com a celeridade possível, uma vez que, tal como explicou o contra-almirante Nobre de Sousa, subchefe do Estado-Maior deste Comando durante a apresentação aos jornalistas, no bunker junto à NATO, em Oeiras, só em outubro de 2022 estará concluída a formação de todas as equipas que vão operar as aeronaves”.
“Estes responsáveis avisaram logo à partida que as questões relacionadas com o contrato de aquisição, aceitação de drones, (in)cumprimento de prazos e formação de pilotos deviam ser remetidas à FAP.”
A Força Aérea não respondeu, até agora, às perguntas da jornalista, remetendo para o EMGFA as respostas nem às afirmações feitas no artigo.
Isto à uns anos seria impossível, até porque o que eles "sentem" nunca seria exposto numa arena pública como o face.Tudo o que funciona mal é porque está nos Ramos. Sob o comando do CEMGFA até os drones aparecem. Uma falácia e uma narrativa repetida para justificar uma opção. Seria importante sair da política e explicar noções básicas sobre responsabilidade do controlo aéreo e a fundamental e imprescindível razão da existência do Comando Aéreo. Estou exaurido de escutar e ler sobre reformas e concluir que este caminho de Comando Político (comissariado? ) iniciado e sustentado nos partidos de governo infelizmente não resolverá a senda de irrelevancia operacional que sr observa.