Página 73 de 226

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Dez 03, 2009 1:33 pm
por P44
Publicação: 02-12-2009 13:03 | Última actualização: 02-12-2009 21:53
Mais 30 mil norte-americanos apenas reforçarão a resistência, avisam os talibãs

Os 30 mil soldados norte-americanos adicionais prometidos pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, apenas reforçarão a resistência dos rebeldes no Afeganistão, advertiu hoje um porta-voz dos talibãs.


"O Presidente norte-americano anunciou a nova e vergonhosa estratégia para o Afeganistão. Mas a sua esperança de controlar militarmente o nosso país não se vai realizar. Os 30 mil soldados suplementares não poderão senão reforçar a resistência", declarou o porta-voz dos talibãs Qari Yusuf Ahmadi em declarações à France Presse pelo telefone.

"Os americanos serão forçados a uma retirada vergonhosa uma vez que compreendam que não podem atingir o objectivo, como os russos antes deles. Obama vai ver desfilar numerosos caixões de soldados americanos mortos no Afeganistão", adiantou.

Barack Obama anunciou terça-feira o envio de 30 mil soldados adicionais em nome do "interesse nacional vital" dos Estados Unidos, sublinhando que "o Afeganistão não está perdido", mas reconhecendo que "os talibãs ganharam terreno".

Cerca de 113 mil soldados estrangeiros, dos quais 71 mil norte-americanos, estão destacados actualmente no Afeganistão, onde 2009 já é o ano com o registo de maior número de mortos desde a queda do regime dos talibãs em 2001.

Este ano também já é o que registou maior número de mortos civis e de membros das forças de segurança afegãs.


http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... alibas.htm

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Dez 03, 2009 2:19 pm
por kurgan
03/12/2009 - 13h40
Armênia enviará 40 soldados das forças de paz ao Afeganistão

Yerevan, 3 dez (EFE).- A Armênia anunciou hoje que enviará um destacamento de 40 soldados ao Afeganistão em fevereiro de 2010, que se juntarão ao contingente alemão da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).

"Em breve, soldados de paz armênios farão uma visita de reconhecimento ao Afeganistão. Em janeiro, 40 soldados terão um curso preparatório na Alemanha. Em fevereiro, partirão para o Afeganistão como integrantes do contingente alemão", disse Artur Simonian, comandante da brigada de forças de paz do Exército armênio.

Acrescentou que os efetivos de paz serão trocados aproximadamente a cada seis meses, segundo o jornal digital "Panarmenian.net".

A vice-secretária adjunta de Defesa americana, Celeste Wallander, disse à imprensa que seu país conta com o apoio armênio para realizar operações de paz.

"O presidente americano, Barack Obama, tomou a decisão de ampliar o contingente de paz no Afeganistão. Consideramos a Armênia um de nossos parceiros importantes e esperamos sua cooperação", disse.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 50075.jhtm

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Dez 03, 2009 9:10 pm
por Enlil
Ufa, até q um dia um reforço de "peso" :roll:...

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Dez 03, 2009 9:57 pm
por suntsé
Eu tinha duvida se os EUA venceriam a Guerra....MAS COM A ENTRADA DA ARMENIA NA PARADA EU NÂO TENHO DUVIDAS!

OS EUA JAGANHARM!!! kkkkkk

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sex Dez 04, 2009 1:53 am
por U-27
wow 40 soldados XD

isso vai mudar tudo!

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sex Dez 04, 2009 8:02 am
por P44
já estou a ver os talibans a morrerem todos...de riso

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sex Dez 04, 2009 3:27 pm
por kurgan
04/12/2009 - 15h16
Otan lança a ofensiva "Cólera da cobra" no sul do Afeganistão

CABUL, 4 dez 2009 (AFP) - Mais de mil soldados da Otan, em sua maior parte americanos, lançaram uma ofensiva de grande envergadura na província afegã de Helmand (sul), reduto dos islamita talibãs, informou nesta sexta-feira a Aliança Atlântica em um comunicado.A operação, batizada "Cólera da cobra", é realizada pela Força Internacional de Assistência e Segurança (Isaf, sob comando da Otan) junto a tropas afegãs, e estava prevista desde antes de o presidente Barack Obama anunciar na terça-feira o envio de um reforço de 30.000 militares ao Afeganistão.

Cerca de 900 marines americanos participam na ofensiva, junto a 150 soldados e policiais afegãos e unidades britânica.Em julho, cerca de 4.000 marines chegaram à província para a primeira grande ofensiva dos reforços enviados pela administração Obama.Mais que um simples reduto dos talibãs, a província de Helmand é um dos principais motores econômicos da rebelião por sua produção maciça de ópio.Sozinha, Helmand, a maior província do país, produz cerca de 50% do ópio mundial, segundo a ONU.

A ofensiva "Cólera de Cobra" acontece depois do anúncio do presidente Obama de um reforço de soldados americanos extras para derrotar os talibãs.Na sede da Otan, em Bruxelas, os aliados dos Estados Unidos no Afeganistão prometeram nesta sexta-feira enviar pelo menos 7.000 soldados a mais em 2010, em resposta ao pedido de Washington para reforçar a presença militar para vencer os talibãs de uma vez por todas.Segundo o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen, pelo menos 25 países - dos 43 que integram a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) no Afeganistão, dirigida pela Otan - indicaram que enviarão mais tropas em 2010.

No total, os membros da Isaf propuseram o envio de 7.000 soldados, que se somarão aos 33.000 já anunciados por Washington.Rasmussen fez estas declarações depois de uma reunião dos 28 chefes da diplomacia da Otan, reunidos desde quinta em Bruxelas, com o resto dos países que integram a Isaf.Apesar de Rasmussen se negar a dizer que países prometeram reforçar seus contingentes, alguns já o fizeram a título individual nos últimos dias.

Por ora, a Grã-Bretanha confirmou uma contribuição de 1.200 soldados extras, a Itália garantiu mais mil e a Eslováquia 250, enquanto que a Polônia estuda enviar 600.À margem da Otan, a Geórgia disporá de mil militares e a Coreia de Sul de outros 500.Esta é a primeira reposta conjunta dos países aliados ao pedido dos Estados Unidos de que apoiem seu esforço de enviar 33.000 soldados adicionais para adotar uma nova estratégia visando à segurança dos civis afegãos e acabar com a insurgência.

"Os Estados Unidos estão extremamente satisfeitos com a forte contribuição da Otan às forças internacionais que combatem no Afeganistão", declarou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.Oito anos depois de tirar os talibãs do poder, mais de 40 países se preparam para aumentar a quantidade de tropas no Afeganistão até aproximadamente 150.000 em 18 meses, para lançar uma nova ofensiva contra a rebelião.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 28291.jhtm

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sex Dez 04, 2009 3:36 pm
por cassiosemasas
04/12/2009
No Afeganistão, sob o domínio dos talebans

Jacques FollorouLogo acima das árvores, dois helicópteros de combate dão voltas como duas vespas. Seus ruídos ressoam na planície. Em solo, por um labirinto de casas e de muros de barro, talebans fogem. Eles acabam de abrir fogo sobre uma patrulha da polícia afegã. Protegidos pelas árvores, eles fogem na direção do vilarejo de Sangsar, situado a algumas dezenas de quilômetros de Candahar, a segunda maior cidade do Afeganistão.


Sangsar é o vilarejo natal do mulá Omar, líder dos talebans afegãos, refugiado na cidade paquistanesa de Quetta, do outro lado da fronteira. Foi em Sangsar, no distrito de Zhari, que a história dos talebans começou. Ainda hoje, é de lá que vem grande parte dos comandantes talebans da região. É um grande vilarejo que parece com todos os outros da região. Quase 30% dos campos do setor são cobertos de papoulas. O trigo e as vinhas, empoleiradas em profundas trincheiras, completam uma paisagem árida. Em volta, mais de 900 pequenos vilarejos de barro, habitados por uma população pobre e analfabeta.

Lá, somente as forças especiais ousam se aventurar. As tropas da Otan e o exército afegão não põem os pés ali. Os caminhos e as estradas que levam até lá estão repletos de bombas caseiras enterradas. Aqui, o talebans estão em casa. Eles cresceram, e a população os vê como resistentes frente a uma força de ocupação estrangeira e um governo corrupto.

No centro do distrito passa a estrada 1, ligando Candahar a Herat, que com a volta dos talebans se tornou a via mais perigosa do país. "Nós controlamos a estrada 1 e as bases que a balizam, mas pode-se efetivamente dizer que o interior das terras está sob controle taleban", admite o major canadense Alex Watson, no Camp Wilson, no coração do distrito de Zhari. "Nosso objetivo é ajudar o exército afegão a retomar o controle desse território e não mais simplesmente iniciar operações pontuais".

Todos os dias, entretanto, os soldados e os policiais afegãos, bem como as forças da Otan, são tomados como alvos nesse eixo. Em 16 de novembro, a dois passos do acampamento fortificado da Otan de Senzarai, talebans explodiram a estrada quando um comboio americano passava. O traçado dessa estrada está pontuado de vestígios de explosão.

Soldados paquistaneses organizam patrulha por áreas tribais de Jaamat, no Waziristão do Sul



Em 18 de novembro, balas passaram rentes a soldados afegãos e seis canadenses de guarda em um posto de controle na estrada 1. O tráfego não para, os carros, as carroças, as bicicletas prosseguem seu caminho como se nada tivesse acontecido. As crianças, se muito, lançam um olhar preocupado na direção dos combates. No dia seguinte, no mesmo lugar, os mesmos soldados canadenses foram alvo de foguetes . "Não podemos perseguir os insurgentes", explica o capitão canadense Jeremy Brooks, "há muitos riscos de emboscada e as bombas caseiras são a principal ameaça para nós". Um policial afegão morreria no dia seguinte na estrada apontada pelo capitão. Uma mina.

A noite pertence completamente aos talebans. Um toque de recolher informal é imposto à população de Zhari após as 21h00.As companhias de telefonia móvel do país, sob ameaça, fecham sua rede a partir das 17h00, impedindo os habitantes de informarem as autoridades sobre a movimentação noturna dos talebans. Na noite de 16 de novembro, oito policiais foram queimados vivos, trancados em um quarto por talebans que usavam uniformes da polícia. "Dois policiais do acampamento haviam informado os talebans; graças a Deus os meus são de confiança", comenta, perturbado, diante de uma xícara de chá fumegante, Sheikh Mohammad, chefe do posto vizinho de Baghi Pul.

O chefe do Estado-Maior Conjunto, almirante Michael Mullen, afirmava na quarta-feira (2), diante do Congresso americano, que os insurgentes talebans controlavam 11 das 34 províncias afegãs. Seu domínio não é só sobre a segurança pública. "Eles se dizem igualmente dispostos a assumir a gestão do país", ressalta, em Candahar, o Comitê de Relações Tribais (TLO, sigla em inglês), organização afegã reconhecida pela ONU, que tenta consolidar a estrutura tribal. Os talebans substituíram todos os postos oficiais. "É um problema", conta Mohammad Sarbidi, chefe do distrito de Zhari, "como as pessoas têm raiva do governo e da Otan, elas procuram os talebans que têm seu próprio chefe de distrito, seu próprio governador".

"O movimento taleban muitas vezes é mais eficaz que o governo", dizem na TLO. "Eles transcendem as divisões étnicas das tribos, o que confere uma maior equidade a suas decisões". No distrito de Zhari, 80% dos conflitos privados são resolvidos por um conselho de sete sábios talebans ao qual os habitantes podem se dirigir, muitas vezes por brigas ligadas a questões de terra ou de família.

Segundo o vice-governador de Candahar, o Dr. Homayun, "mais de uma centena de talebans vivem permanentemente no distrito de Zhari". Uma presença que aumenta muito na primavera e no verão, durante a estação quente propícia aos combates. Os insurgentes dormem então do lado de fora, escondidos nos sulcos dos vinhedos.

Djabal Agha, o atual líder dos talebans em Zhari, vem de Sangsar, assim como seu braço direito, Zarghai. Eles supervisionam o conjunto das atividades do distrito e sua influência se estende até Candahar. Em torno deles gravitam soldados e pequenos comandantes locais disciplinados, entre os quais Kaka Abdul Khaliq, que goza de uma boa reputação entre a população de Pashmul, um vilarejo no coração do distrito de Zhari. Em compensação, as tarifas de Kouchnai Kaka são denunciadas pelos habitantes e lhe valeram o apelido de "Açougueiro".






Para deter o poder crescente dos talebans, os americanos decidiram dar as cartas em todo o sul do Afeganistão, tentando conquistar o apoio das populações. Em 21 de novembro, pela primeira vez, na base de Wilson, uma assembleia (shura) reuniu cerca de quarenta chefes de vilarejo do distrito de Zhari e dois generais, um britânico e um americano. O objetivo era apresentar aos afegãos condolências pelas mortes e pelos feridos civis atribuídos às tropas da Otan. O encontro foi acima de tudo a ocasião, para os afegãos, de recitar a lista de seus descontentamentos. "Vocês nos perguntam o tempo todo o que queremos", disse Haji Abdullah, um chefe de vilarejo, "mas nós só queremos viver, ou melhor, sobreviver, deixem-nos em paz".

O capitão americano Lamb, que chegou há dois meses em Senzarai com reforços, crê na volta da relação de forças. Vindo do Iraque com sua companhia, ele mede, entretanto, as dificuldades puramente afegãs. "É pena que tenham retirado as armas das famílias, no Iraque, isso nos ajudou; lá, podia-se entrar em qualquer casa, a qualquer hora; aqui, é preciso fazer pausas o tempo todo". Mas seu otimismo não foi afetado: "Desde que fiz a segurança da estrada 1, entro nas terras com o exército afegão. Para isso, conto com meu único aliado em toda Zhari, o homem forte de Senzarai, Haji Lala".

Haji Lala está lá por falta de outro. Se seu irmão, Habibullah Jan, não tivesse sido morto, no verão de 2008, pelos talebans de Zhari, ele não teria que receber a tocha que parece lhe ser um peso. Habibullah era um antigo chefe de guerra que ficou rico graças às taxas recolhidas ilegalmente sobre o comércio ambulante na estrada 1 e à violência de sua milícia privada. Com a fortuna feita, ele podia exercer um papel tribal e político na região, e até mesmo fazer oposição à família Karzai.

Perto da escola de Senzarai, onde ainda se veem os livros escolares abandonados às pressas pelas crianças quando os talebans invadiram para fechá-la, Haji Lala descansa na casa do chefe de polícia. É o único lugar, na frente de sua casa, onde ele pode ir sem proteção. Duas semanas antes, ele escapou de uma emboscada. "Aqui, os talebans são a superpotência; todo esse tempo, desde 2001, para chegar a isso, é um grande fracasso", ele se lamenta em voz suave.

Na região de Zhari, "as pessoas protegem e alimentam os talebans, e elas não podem dizer não", conta Haji Lala. Eles recolhem o imposto sobre as transportadoras, as pequenas empresas locais ou nacionais ou até mesmo dos traficantes de drogas. Alguns antecipam o pagamento para comprar sua tranquilidade. Assim como Abdullah, que foi a Quetta conseguir a intervenção dos chefes talebans a fim de cessar os ataques sobre seus caminhões no distrito de Panjwayi, vizinho do de Zhari.
Raio-X do Afeganistão


Área: 652.230 km² (sem saída para o mar)

População: 33 milhões

Urbanização: 24% da população é urbana

Taxa de fertilidade: 6,5 crianças nascidas por mulher (4º maior do mundo)

Mortalidade infantil: 151 mortes por 1000 nascimentos (3º maior do mundo)

Expectativa de vida ao nascer: 44,5 anos

Grupos étnicos: pashtun (42%), tajik (27%), hazara (9%), usbeque (9%) e outros

Religião: sunitas (80%), xiitas (19%), outros

Alfabetização: homens, 43%; mulheres, 12%

Taxa de desemprego: 40%

Fonte: CIA World Factbook 2009


Uma vez conseguido o acordo, ele pensava que o haviam esquecido, até o dia, no início de 2009, em que os talebans vieram a seu escritório em Candahar, pedindo-lhe que pagasse sua dívida. Desde então, ele vive no Paquistão e quando ele vem a Candahar, ele se disfarça e viaja de triciclo.

A cidade de Candahar já é uma terra taleban. Nenhum ocidental passeia a pé pelas ruas da cidade. Mesmo os afegãos sabem aonde não ir. Um bairro inteiro, Aba Sabad, é proibido aos rostos estrangeiros. Ele fica à margem da prisão de Sarposa, retalhada há um ano por uma explosão que permitiu a fuga de mil talebans. Os que foram recapturados começaram, no início de novembro, uma greve de fome para denunciar o uso da tortura. "Há 37 entradas na cidade, não temos policiais o suficiente para garantir a segurança da cidade", lamenta o vice-governador da cidade, o Dr. Homayun.

O aeroporto de Candahar, situado na base da Otan, também não é poupado. "Antes, os talebans não ousavam se aventurar lá, agora eles colocam bombas quase na frente da saída da base e, em 11 de novembro, eles vieram até meu vilarejo para bater em um rapaz porque ele trabalhava ali", conta Rahmatullah, um dos chefes de vilarejo do distrito de Arghistão, vizinho da base.

Tradução: Lana Lim




fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u4068.jhtm

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sáb Dez 05, 2009 8:33 pm
por Piffer
kurgan escreveu:04/12/2009 - 15h16
Otan lança a ofensiva "Cólera da cobra" no sul do Afeganistão

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 28291.jhtm
Esses nomes traduzidos ficam muitos feios...

Esta foi a primeira operação em que o MV-22 participaram de um assalto aeromóvel.

http://vootatico.com.br/archives/3771


Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Dom Dez 06, 2009 7:48 pm
por kurgan
EE UU no se irá de Afganistán en 2011
El consejero de Seguridad del presidente precisa que en 18 meses comenzará la transmisión de responsabilidad a los afganos, no la salida de las tropas

ANTONIO CAÑO - Washington - 05/12/2009

El Gobierno estadounidense precisó ayer que la fecha de julio de 2011 marcada por el presidente Barack Obama esta semana en su discurso sobre Afganistán en West Point es la del inicio de la transmisión de responsabilidades a las autoridades afganas, no el final de la presencia militar de EE UU en ese país. El despliegue de tropas, en sí mismo, no tiene aún fecha de conclusión y está condicionado a posteriores evaluaciones de la situación sobre el terreno.

“Estados Unidos no tiene intención de dejar Afganistán en un futuro cercano y desde luego no en julio de 2011”, manifestó ayer el Consejero Nacional de Seguridad de la Casa Blanca, el general retirado James Jones, en una comparecencia ante periodistas extranjeros.

Jones entendió que se ha producido en algunos círculos una interpretación equivocada de las palabras del presidente y creyó necesario aclarar que lo que Obama quiso señalar fue “un plazo de tiempo razonable” para obtener resultados apreciables en Afganistán, sin que eso signifique que, cumplido ese plazo, la misión concluya automáticamente.

“La idea de que las tropas saldrán en 2011 es incorrecta”, precisó el consejero. “El objetivo es que en julio de 2011 empiece la transición, que los afganos empiecen a asumir sus responsabilidades en materia de seguridad, lo que no quiere decir que saldremos en 2011”.

En su discurso en la Academia de West Point, Obama dijo exactamente: “He decidido que es conveniente para nuestros vitales intereses nacionales el envío de 30.000 soldados más a Afganistán. Después de 18 meses nuestras tropas empezarán a volver a casa. Éstos son los recursos que requerimos para tomar la iniciativa mientras damos recursos a los propios afganos que permita una transición de responsabilidades para sacar nuestras fuerzas de Afganistán”.

Según la interpretación de Jones, esas palabras son la expresión de una meta, pero no el anuncio de que todas las fuerzas estarán fuera de Afganistán una vez trascurridos esos 18 meses.

El miércoles, en una comparecencia ante el Congreso, el secretario de Defensa, Robert Gates, dijo que el Gobierno confiaba en que en julio de 2011 puedan empezar a retirarse algunos soldados “al menos de algunas provincias” de Afganistán, pero añadió que, efectivamente, serían necesarias nuevas evaluaciones —la primera en diciembre del próximo año— antes de determinar un calendario preciso para la conclusión de la misión.

Desde el discurso del presidente, la Administración está en una ofensiva de relaciones públicas con objeto de matizar el mensaje enviado, que ha irritado a la izquierda, por la decisión sobre el refuerzo de tropas, y que al mismo tiempo ha generado preocupación entre algunos aliados de EE UU en Afganistán por el peligro de que la fijación de un plazo sirva para espolear al enemigo.

La fecha de julio de 2011, según el general Jones, fue escogida “atendiendo las recomendaciones de los mandos militares”, que creen que existe, con los medios que a partir de ahora tendrán a su disposición, “grandes posibilidades” de haber revertido para entonces de forma significativa el curso actual de la guerra.

La medida de ese éxito se hará, añadió el consejero de Seguridad, de acuerdo al cumplimiento de los siguientes parámetros: la eliminación de los santuarios insurgentes, el buen gobierno en Afganistán, el desarrollo económico y la contribución apreciable de las fuerzas afganas a la seguridad del país.

“Cuando en una provincia se vea un aumento de la seguridad gracias a la presencia del Ejército y la policía afganas en las calles, una mejora de las condiciones económicas y un buen gobierno de parte de autoridades nacionales, locales y tribales, será el momento de hacer la transición”, explicó Jones.

El consejero de Seguridad negó que, como han dicho algunos medios y portavoces de izquierdas, la escalada militar en Afganistán suponga una contradicción con el Premio Nobel que Obama recibirá en Oslo el próximo día 10. “Ese premio”, declaró, “es un testimonio de promesas de futuro. Una de ellas es la de llevar la paz a Afganistán. Pero, desgraciadamente, para conseguir eso es necesario primero alcanzar unos ciertos niveles de seguridad en ese país y para eso hacen falta más tropas”.

http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_3/Tes

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Dez 07, 2009 12:07 am
por Al Zarqawi
Afeganistão: Bombardeamentos matam 12 talibãs Por Redacção

O Ministério da Defesa do Afeganistão anunciou, este domingo, a execução de 12 presumíveis talibãs, na sequência de dois bombardeamentos aéreos.

O primeiro bombardeamento aconteceu na região de Jaghato, no centro do país, e causou a morte de seis rebeldes.

O mesmo número de vítimas provocado pelo segundo ataque aéreo, que teve lugar na província de Laghman.

Também este domingo, a NATO anunciou a detenção de um líder militar talibã, na província de Kandahar.
18:11 - 06-12-2009

© A BOLA Sociedade Vicra Desportiva

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Dez 07, 2009 4:12 am
por Enlil
Atualizado em 6 de dezembro, 2009 - 07:43 (Brasília) 09:43 GMT

EUA não sabem de Bin Laden 'há anos', diz secretário da Defesa

O secretário da Defesa americano, Robert Gates, disse que os Estados Unidos não têm informações confiáveis sobre o paradeiro do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, há anos.


“Bem, nós não sabemos de fato onde Osama Bin Laden está. Se soubéssemos, iríamos buscá-lo”, disse Gates ao programa de televisão ABC This Week, que será transmitido neste domingo.

Na semana passada, um membro do Talebã detido no Paquistão disse que tinha informações de que Bin Laden estava no Afeganistão no início neste ano.

Mas Gates disse que não pode confirmar essa afirmação.

Ao ser perguntado sobre quando os Estados Unidos tiveram informações fortes de inteligência sobre o paradeiro do líder da Al-Qaeda pela última vez, o secretário disse achar “que há anos atrás”.

O membro do Talebã disse ainda que viu Bin Laden várias vezes desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Ele afirmou que, em janeiro ou fevereiro, se encontrou com um contato confiável que teria estado com o líder da Al-Qaeda havia cerca de 15 ou 20 dias antes.

Acreditava-se que Bin Laden poderia estar do lado paquistanês da fronteira com o Afeganistão.

Mas o detento disse que militantes estão evitando o Paquistão por causa do risco de ataques americanos.

Segundo ele, Bin Laden estaria bem de saúde.

Tropas

Os comentários de Robert Gates foram feitos depois que o presidente americano Barack Obama anunciou a decisão de enviar mais 30 mil soldados ao Afeganistão.

Obama disse que os Estados Unidos estão no país em resposta aos ataques da Al-Qaeda contra o território americano em 11 de setembro, e que a decisão de invadir o Afeganistão foi tomada “apenas depois que o Talebã se recusou a entregar Osama Bin Laden”.

Ele disse que líderes da Al-Qaeda escaparam para o Paquistão em 2001 e 2002 e que puderam “manter portos-seguros ao longo da fronteira”.

Um recente relatório do Senado americano, preparado pelo Comitê Democrata de Relações Exteriores, disse que Bin Laden estava “ao nosso alcance” no Afeganistão no final de 2001.

Mas o documento disse que, na época, os pedidos de reforços americanos para o país foram rejeitados, permitindo que o líder extremista “passasse sem ser perturbado” para as regiões tribais paquistanesas.

Na semana passada, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu para que o Paquistão faça mais para ajudar a capturar Bin Laden.

“Nós temos que nos perguntar porque, oito anos após 11 de Setembro, ninguém viu ou prendeu ou chegou perto de Osama Bin Laden, ninguém conseguiu chegar perto de (Ayman al-) Zawahiri, o número dois da Al-Qaeda”, disse.

O primeiro-ministro paquistanês, Yousuf Raza Gilani, respondeu dizendo que não acredita que Bin Laden está em seu país, e que o Paquistão ainda não recebeu nenhuma “informação confiável” dos Estados Unidos sobre o extremista.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_ir.shtml

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Dez 07, 2009 8:05 am
por P44
o bin ladas rapou a barba e tirou o turbante, acho que mora lá para os lados de Pensylvania avenue, washington DC

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Dez 07, 2009 9:54 pm
por suntsé
Eu sei que você admira esse cara, por isso vou colocar uma boa foto dele aqui para você:

Imagem

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Ter Dez 08, 2009 8:13 am
por kurgan
La OTAN compara el éxito en Afganistán con Centroamérica
La Alianza aceptaría una democracia débil, pero sin miles de muertos

RICARDO M. DE RITUERTO - Bruselas - 08/12/2009

Los aliados de Estados Unidos en la Fuerza Internacional de Asistencia a la Seguridad (ISAF, en inglés) pusieron ayer sobre la mesa alrededor de 6.800 soldados como complemento a los 30.000 estadounidenses anunciados la pasada semana por el presidente Barack Obama. Así, serán entre 140.000 y 150.000 los soldados extranjeros presentes el próximo año en Afganistán, con la ambiciosa misión de que el país asiático se convierta en uno políticamente equiparable a los de Centroamérica, según el comandante supremo aliado, almirante James Stavridis.

En una conferencia organizada por Security and Defence Agenda, un ente de Bruselas para debatir sobre defensa, el almirante fue interrogado sobre "su definición de éxito en Afganistán". Y respondió: "Será un mundo en que haya un Gobierno central, elecciones, un control razonable de seguridad, de fronteras, puede que haya algunos incidentes terroristas, no será una democracia perfecta, pero será una democracia que funcione. Un poco como Centroamérica hoy, donde hay elecciones sin que haya 15.000 muertos al año".

El almirante Stavridis apuntó que "una parte significativa" de los nuevos aportes de los países se dedicarán a labores de instrucción y formación de las fuerzas de seguridad afganas, cuya capacitación permitirá el repliegue de las internacionales cuando se haya certificado el éxito de la misión. La rápida concreción de las ofertas verbales realizadas el viernes por los ministros de Exteriores de ISAF sorprendió a la propia Alianza, que espera varios millares más de soldados después de la celebración de la conferencia sobre Afganistán del 28 de enero en Londres.
2010, año de inflexión

"Estamos muy satisfechos", comentó una fuente aliada. "Vamos a superar lo que pidió el general Stanley McChrystal". El responsable máximo de ISAF reclamó 40.000 soldados más para convertir 2010 en el año de inflexión de la campaña afgana iniciada en 2001. Obama le concedió 30.000, con otros 3.000 a modo de elemento de flexibilidad, y pidió a los aliados y socios de ISAF que se sumaran al esfuerzo. Lo hicieron ayer de forma taxativa, con casi 7.000 militares.

Varios países han pospuesto su aportación hasta conocer los resultados de la conferencia de Londres. Medios aliados aventuran que Alemania sumará 2.000 militares; Francia, 600, y Jordania desplazará a ISAF el contingente que tiene en la operación Libertad Duradera reforzado hasta rondar los mil soldados.

http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_7/Tes