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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Fev 01, 2021 12:05 pm
por FIGHTERCOM
knigh7 escreveu: Dom Jan 31, 2021 1:35 am Oh, se houver uma concorrência forte, vai ser a mesma história:

-Vai ter jornalista dizendo que os russos estão na frente
-Vai ter foristas por aí acusando de alergia/preconceito com os russos quem escreve que Pantsir e o TorM2E não são adequados para a concorrência.

Como quase sempre, a FAB, EB e MB vão deixando um monte de rastros sobre o que querem e o que não querem (nem precisa ser especificadamente o produto), e a gente avisa quando percebe.

O nosso fórum é muito bom. Deem uma olhada nos outros por aí (inclusive YouTubers falando..). Nas 2 semanas que eu fiquei de licença eu dei uma geral. É tudo um bando de zumbis apedeutas.

Teve um que eu resolvi debater. Depois de um tempo pensei em mandar tomar no c*, mas corria o risco dos caras perguntarem pra mim aonde ele fica.
Estamos videndo tempos muito estranhos. Ultimamente eu tenho me policiado, e muito, quanto à mandar outra pessoa tomar no c*.... Vai saber, talvez ele goste. Melhor não passar vergonha... :lol: :lol: :lol: [003] [003] [003]


Abraços,

Wesley

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Fev 01, 2021 11:55 pm
por knigh7
Publicado em 23 de janeiro:

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https://tecnodefesa.com.br/o-exercito-b ... sky-sabre/

A confirmar posteriormente como será essa "similaridade". O CAMM ER não se diferencia pelo versão de curto alcance pelo booster. É míssil de diâmetro maior *. Se para atender aos requisitos absolutos a Avibrás colocar um booster no CAMM ER, provavelmente ele vai ser um competidor a se considerar.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Fev 02, 2021 12:06 am
por knigh7
Os misseis da Rafael e seus boosters:
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Fev 02, 2021 9:51 pm
por knigh7
Ufa, os indianos estão oferecendo o Akash-NG. Ele cumpre os requisitos, ao contrário do Barak 8 (MRAD), este desenvolvido em parceria DRDO-IAI.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 8:47 am
por gabriel219
knigh7 escreveu: Ter Fev 02, 2021 9:51 pm Ufa, os indianos estão oferecendo o Akash-NG. Ele cumpre os requisitos, ao contrário do Barak 8 (MRAD), este desenvolvido em parceria DRDO-IAI.
O Akash-NG é uma evolução direta do Barak 8, com muitas atualizações. A turbina de pulso duplo é a maior especialidade dos Israelenses, principalmente no que tange a expandir o alcance do míssil sem aumentar seu comprimento ou adicionar mais booster.

Isso fica claro quanto ao Stunner e ao I-Derby ER, sendo o primeiro menor mas com 5x o alcance, de 80 km para 300 km. Mesmo se fóssemos desenvolver algo nacional, no caso a munição, a IAI ou a Rafael deveria ser nossa parceira principal.

O Akash-NG tem boas chances até, é um derivativo Israelense e o Brasil busca estreitar ainda mais relações com a Índia, aquela notícia de terem olhos para o BrahMos-NG talvez seja uma vias de estreitar ainda mais.

Mas ainda me preocupo quanto a parte de oferecer proteção a tropas em manobra no terreno, mas não exclui que um sistema como esse, assim como o Spyder-LR ou Iris-T VL devam ser adquiridos pra ontem.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 5:21 pm
por knigh7
Gabriel,

Será interessante quando o EB começar a discutir a artilharia antiaérea de tubo, pois hoje em dia, em viaturas sobre rodas há o Draco (de 76mm, alcance de 6 a 8km), o Rapid Fire (Thales, 40mm) e o Skyranger (Oerlikon 35mm), ambos com munição AHEAD de alcance de cerca de 4km.

Esses sistemas podem vir acompanhado de mísseis, como o Mistral (6km), ampliando o alcance.
Com mísseis para a concorrência que podem interceptar de 40km a 80km, tenho duvidas se precisariam de mais um sistema internediário.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 5:29 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: Qua Fev 03, 2021 5:21 pm Gabriel,

Será interessante quando o EB começar a discutir a artilharia antiaérea de tubo, pois hoje em dia, em viaturas sobre rodas há o Draco (de 76mm, alcance de 6 a 8km), e o Rapid Fire (Thales, 40mm) e o Skyranger, ambos com munição AHEAD de alcance de cerca de 4km.

Esses sistemas podem vir acompanhado de mísseis, como o Mistral (6km), ampliando o alcance.
Pra defender nível Unidade, acharia ideal um mix de Bolide Mk2 e algum míssil IIR, além do canhão, que serve como autodefesa e como último recurso. Para nível Brigada, talvez algo como o Pantsir-SM, mas não precisa ser o Pantsir necessariamente, podíamos construir alguma solução nossa por aqui, talvez até com um míssil nacional.

Acho que a principal vantagem de um sistema que protege tropas móveis é a capacidade "shoot-n-scout" e "shoot-on-the-move", principalmente por ser um sistema que será caçado até os confins do mundo por helicópteros, aeronaves de asa fixa, drones armados ou suicidas, até drones de baterias de artilharia inimigas. Poder se mover e manter a sua capacidade AAe, sem qualquer comprometimento da mesma, é crucial.

Isso é o que me faz ter pé atrás com sistemas que só podem disparar quando "fixados", pois estariam indefesos em caso de relocar as baterias de local.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 5:46 pm
por knigh7
1: O requisito absoluto de entrada e saída de posição é de no máximo 15min. Com um sistema de alcance entre 40m a 80km tendo o básico de 4 UT, uma sempre em movimento, portanto 3 em posição e outra se movendo, juntamente com um sistema Shorad a ser escolhido futuramente acompanhando as tropas em cima de uma viatura blindada com alcance de 6km, creio ser o suficiente.

Obs: a Artilharia de Costa e Antiaérea preza bastante a mobilidade. E justamente o TorM2 E e o Panstir são os que ficam pra trás. Um trambolho de 30 toneladas é muito menos móvel para eles.

"ah mas atira em marcha e acompanha a tropa". Volta para o 1 e começa de novo.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 6:25 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: Qua Fev 03, 2021 5:46 pm 1: O requisito absoluto de entrada e saída de posição é de no máximo 15min. Com um sistema de alcance entre 40m a 80km tendo o básico de 4 UT, uma sempre em movimento, portanto 3 em posição e outra se movendo, juntamente com um sistema Shorad a ser escolhido futuramente acompanhando as tropas em cima de uma viatura blindada com alcance de 6km, creio ser o suficiente.

Obs: a Artilharia de Costa e Antiaérea preza bastante a mobilidade. E justamente o TorM2 E e o Panstir são os que ficam pra trás. Um trambolho de 30 toneladas é muito menos móvel para eles.

"ah mas atira em marcha e acompanha a tropa". Volta para o 1 e começa de novo.
A maioria dos sistemas abatidos nas guerras atuais foram justamente quanto eles estiveram em movimento, principalmente para drones pequenos, difíceis de detectar, principalmente em alcances maiores. Uma UT se movendo não é o problema, o problema é o radar ou radares, geralmente dois atualmente. Um pode se mover e outro ficar, ainda sim continuará vulnerável. Se o radar for desabilitado, como funciona, tem sistemas secundários de detecção e engajamento? Sistema de autodefesa contra elementos em terra, como será feita? Além de meios aéreos, terá meios terrestres, como tropas de Operações Especiais, viaturas de reconhecimento, observadores de artilharia e até blindados inimigos atrás desses sistemas. "ah, mas tem nossos próprios blindados", e se forem sobrepujados ou bypassados?

O EB pode ter seus desejos, mas existe a realidade ai.

Aliás, deixei claro o fato de não ser necessariamente um Pantsir, mas um sistema com a mesma ideia. O que mais pesa no Pantsir são algumas coisas exageradas, como quase 1 mil munições 30 mm pro canhão, talvez até mais, dependendo de qual fonte siga. Não sei o quão mais claro consigo ser.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 9:32 pm
por knigh7
Vc levantou uma boa questão: pelo ROC, o radar de vigilância terá um alcance de detecção pelo menos 150% maior que o maior alcance do míssil. O radar SaberM200, que é multifuncional e que se que encaixa nos requisitos, tem um alcance de 200km. O alcance máximo requerido do míssil será de 80km. Com os radares M60 nas Bias de baixa altura, servindo de cobertura para as zonas de sombra, o radar de uma Bia de Média Altura poderá dar cobertura provavelmente a outras 2 baterias contíguas.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 9:41 pm
por knigh7
Observando o alcance do Akash-NG que é o mesmo do I-DerbyER. Com segurança, alcance de 70 km para ambos, é possível 1 Saber M200 prover cobertura a outras 2 bias:


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 03, 2021 9:53 pm
por knigh7
A propósito: num dos estudos que eu coloquei, o Saber M200 não serve para o RBS23 e para o Pantsir, mas serve de utilização para os mísseis de guiagem ativa, no caso do estudo, o Iris-T (por analogia, serve para os outros).

Evidentemente, sistemas CLOS exigem radares com maior acurácia e não servem para longo alcance.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 04, 2021 12:23 am
por gabriel219
A propósito, esqueci de mencionar, mas o sistema qhe relatei seria diferente do ROC atual, um sistema a parte. Poderia ser desenvolvido nacionalmente.

O principal problema do Pantsir, em relação ao peso, é possuir um APU grande para fornecer bastante energia para ambos os radares, além de dois canhões Gsh-30-1 e suas 1500 munições (750 cada canhão), o que é um total exagero.

Podíamos pegar o A-Darter e desenvolver uma turbina de lulso duplo sem o TVC, utilizar um EO/IR mais barato (talvez do MAA-1B), com um alcance entre 20-30 km, operando em conjunto com mísseis Bolide Mk2 e um canhão 35 mm e 300 munições, sendo 250 munições AHEAD e 50 APFSDS para autodefesa anti-blindagem.

Para busca, poderia ser utilizado um conjunto de radar nacional, operando em banda L e um sistema IRST. Salvo engano a IAI possui um capaz de detectar pequenos drones quadrirrotores até 5 km de distância, complementados por um EO-IR, que utilizaria um designador laser pro Bolide e pro canhão 35 mm.

Dá pra fazer um sistema leve o suficiente para ser totalmente transportado por um KC-390.

Tudo com cobertura de um Saber M200 e um sistema C2, sem operar sozinho, porém eles podendo ser completamente autônomos e capaz de defender uma Brigada inteira.

Uma versão menor poderia ser utilizada, com MANPADS no lugar do A-Darter VL para defender Unidades de forma orgânica, vetorados por um Saber M60 modificado, com maior altitude de detecção.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 04, 2021 4:24 am
por knigh7
Alterações que algum concorrente fosse fazer, teria de ser apenas pequenas. Senão se perde a janela da oportunidade. Deve ter uma data para ter o sistema pronto. E torço para que o ROC não seja alterado.
Se a Avibrás for concorrer de fato com o CAMM-ER, ela terá de adicionar um booster, já que será necessário aumentar a altitude em 50%. Mas basta isso. E a integração com o Saber M200 e M60, claro, se ela quiser ganhar o contrato com esse míssil.
Agora, o Spyder e o Iris-T SLM, é só integração com o radar brasileiro.

Com essas opções acima, creio que o Brasil só vá optar pelo Akashi-NG por questões políticas. Não conheço o míssil bem, mas pelo o que eu sei, o míssil cumpre os requisitos. Mas já conhecendo bem o míssil israelense, bem como o fornecedor, e como ele cumpre os requisitos, acho que optaríamos por ele ao invés do indiano. Ou então, se der certo a adaptação que a Avibrás for fazer no CAMM-ER, como a MB já o operará nas escoltas, acho que ele tem vantagem...

Eu vou ficar de olho nas noticias da Avibrás sobre o projeto. Ter de fato a padronização nas 3 forças um míssil antiaéreo de médio alcance seria uma grande vantagem.

Obs: mas minha torcida continua, com uma esperança residual pelo Íris-T: a FAB já o opera e ele é imune a flares e ao DIRCM, ou seja,ele é imune ao que se pode lançar.de contramedidas a um míssil guiado por IIR .

E aquela versão mar-ar para ser utilizada por submarinos é interessantíssima. Com submarinos indo à frente de um GT, mais próximos do adversário, o que é comum na guerra naval, vetorados por radares de longo alcance do GT, esses mísseis dos submarinos poderiam abater as aeronaves adversárias que fossem em direção a ele antes de dispararem seus mísseis.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 04, 2021 5:39 am
por gabriel219
Não estaria tão certo do CAMM-ER pra MB, foi somente pré-selecionado e até então nada se soube, inclusive até o Artisan 3D foi pré-selecionado e a MB parece que está dando pra trás do mesmo.

A IAI ofereceu o Barak 8 e não duvido que a Rafael ofereça o C-Dome (Spyder não tem versão mar-ar, assim como o Stunner).

Lembro que havia proposta do Iris-T VL para fragatas.