O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61486
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6313 vezes
Agradeceram: 6662 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10726 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 30, 2021 3:38 pm

knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 2:42 pm Eu vou te responder apenas para evitar que vc tenha uma noção equivocada. Aliás, primeiramente eu te respondi porque vc levantou a questão a mim e ao Gabriel e não é problema algum. Estamos aqui pra debater mesmo.
Perfeito, cupincha. Acho que o nosso véio @gabriel219 também me entendeu mas manteve seu próprio ponto de vista, o que bate certinho com o que disseste, "estamos aqui pra debater mesmo". Ou seja, ter opinião e sustentá-la não é, nunca foi nem nunca será CRIMIDEIA aqui no DB mas, de outra banda, se a gente discorda, apõe argumentos e fatos e mesmo assim continua tudo na mesma, pode-se também sem problemas deixar de lado, não? Como falei a ele, não é pessoal, na verdade gosto muito de debater com VOSMEÇÊS, e é natural que em algum ponto não consigamos achar um common ground.

knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 2:42 pm :arrow: pelo o que se dá a entender das capacidades do Saber M200, ele é um radar multifunção e o ROC é feito em cima dele.
Aí temos outra treta, na prática não sabemos quase nada sobre o SABER 200, especialmente sobre a origem de seus componentes (na verdade nem do SABER 60 ou outros da família) mas até aí tudo bem, radares não são Mun e não "acabam" tão rápido. Meu ponto é claro, Mun ou é 100% desenvolvida (só ou em parceria) e todos os seus insumos feitos aqui, sem qualquer dependência interna ou nos veremos na mesma posição dos Argentinos em 82, com os consequentes resultados.
knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 2:42 pm :arrow: O A-Darter já está certificado,mas levará algum tempo para ser considerado operacional. O Brasil não vai largar o A-Darter. O que ocorre é que a FAB está tendo mais responsabilidade que a MB. Se ela quer insistir com o MAN, ela que se lasque. O Presidente da COPAC já disse que há requerimento para comprar o RBS-15 para o Gripen E e a Força compra o Harpoon para os P-3AM. Em geral, os mísseis tem 20 anos de validade, com uma pequena troca de componentes na metade do tempo.
Aqui o ponto fulcral: não falo em pegar o A-Darter e fazer um SPYDER sem o "DER" :mrgreen: mas apenas em aproveitar o que já fazemos 100% aqui (motor & quetales que já descrevi acima) e montar um sistema capaz de criar uma pequena mas confortável NFZ ao seu redor e ter boa chance de detonar tudo o que for lançado dentro de seu raio de ação. E tem que ser simples, preciso e barato, pois saturar com dumb bombs e decoy drones um ADS baseado em mísseis muito mais caros e demorados de fazer (pior ainda se parte dos componentes for importada) do que aquilo que estão destruindo é garantia de se ferrar no fim, a Síria viu isso de perto em Bekaa, no mesmo 82 das Malvinas. Apenas isso.
knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 2:42 pm :arrow: até o Sky Sabre da MBDA (que é o CAMM terra-ar), repeat, da MBDA, precisou recorrer a sistemas da Rafael. A evolução que está tendo na arena EW é pesada.
Aqui não entendi teu ponto, desculpes: qual EW pode jammear um SAM guiado por Laser pela parte traseira? Pior, com mais opções de guiagem (citei mais acima) que apenas ACLOS via radar? Pode até ser mas acho brabo (ou os SAM Suecos já estariam fora do mercado)...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 18736
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 1960 vezes
Agradeceram: 2488 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10727 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 30, 2021 3:45 pm

Houve um mal entendido: eu me refiro ao ROC cujo objetivo é ter um míssil de alcance de 40 a 80km.




Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Jan 30, 2021 4:03 pm, em um total de 1 vez.
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 18736
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 1960 vezes
Agradeceram: 2488 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10728 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 30, 2021 4:02 pm

Túlio escreveu: Sáb Jan 30, 2021 3:38 pm
Aqui o ponto fulcral: não falo em pegar o A-Darter e fazer um SPYDER sem o "DER" :mrgreen: mas apenas em aproveitar o que já fazemos 100% aqui (motor & quetales que já descrevi acima) e montar um sistema capaz de criar uma pequena mas confortável NFZ ao seu redor e ter boa chance de detonar tudo o que for lançado dentro de seu raio de ação. E tem que ser simples, preciso e barato, pois saturar com dumb bombs e decoy drones um ADS baseado em mísseis muito mais caros e demorados de fazer (pior ainda se parte dos componentes for importada) do que aquilo que estão destruindo é garantia de se ferrar no fim, a Síria viu isso de perto em Bekaa, no mesmo 82 das Malvinas. Apenas isso.
Acho que isso será a partir de meados da década quando começarmos a discutir os sistemas com canhões antiaéreos: O Skyguard, por exemplo, não é mais apenas com os canhões Oerlikons. É um sistema que vem com míssil VSHORAD. A sua ideia é interessante. Mas as FFAA terão de discutir isso mais à frente. Já temos tecnologia com o A-Darter e com o MSS 1.2 para fazer o que vc propõe.

Mas uma paulada de cada vez: vamos, até que enfim, ter uma AAAe de média altura e as FFAA, indústria e centros tecnológicos terão de se concentrar nisso.




Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Jan 30, 2021 4:07 pm, em um total de 1 vez.
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61486
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6313 vezes
Agradeceram: 6662 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10729 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 30, 2021 4:06 pm

knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 3:45 pm Houve um mal entendido: eu me refiro ao ROC cujo objetivo é ter um míssil de alcance de 40 a 80km. Não vejo aplicação de guiagem a laser nesse caso.
O futuro da AAAe no Brasil, que eu saiba este é o nome do tópico, logo, seja falando de Sistemas da classe do S-500 ou da classe do RBS-70+ ou mesmo o Verba nenhum de nós está OT. A questão é: os caras (EB) obviamente querem um Aster ou coisa parecida a seguir, o que me parece algo como "tri, já colocamos umas pedras no alicerce (Can 35/40, Igla e RBS), vamos logo fazer o telhado" mas...e o que tem que ficar entre o telhado e o alicerce? A gente deixa pra depois, que Deus ajuda? Deus ajuda quem SE ajuda primeiro, e para os Sírios não adiantou muito ficar berrando Allahu Akhbar enquanto a maior parte de sua AAAe era pulverizada e o pouco que sobrou ficou sem munição (e sem ter acertado nada mais que alguns decoys).

É disso que falo.




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
gabriel219
Sênior
Sênior
Mensagens: 13892
Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
Agradeceu: 768 vezes
Agradeceram: 2387 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10730 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jan 30, 2021 4:32 pm

Túlio escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:06 pm
knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 3:45 pm Houve um mal entendido: eu me refiro ao ROC cujo objetivo é ter um míssil de alcance de 40 a 80km. Não vejo aplicação de guiagem a laser nesse caso.
O futuro da AAAe no Brasil, que eu saiba este é o nome do tópico, logo, seja falando de Sistemas da classe do S-500 ou da classe do RBS-70+ ou mesmo o Verba nenhum de nós está OT. A questão é: os caras (EB) obviamente querem um Aster ou coisa parecida a seguir, o que me parece algo como "tri, já colocamos umas pedras no alicerce (Can 35/40, Igla e RBS), vamos logo fazer o telhado" mas...e o que tem que ficar entre o telhado e o alicerce? A gente deixa pra depois, que Deus ajuda? Deus ajuda quem SE ajuda primeiro, e para os Sírios não adiantou muito ficar berrando Allahu Akhbar enquanto a maior parte de sua AAAe era pulverizada e o pouco que sobrou ficou sem munição (e sem ter acertado nada mais que alguns decoys).

É disso que falo.
Então este é o problema, já que estávamos citando sistemas de longo alcance. Porém guiamento a laser para mísseis de médio alcance creio que seja impraticável por diversos fatores, ainda mais pela dispersão atmosférica causada no míssil. Hoje, até onde sei, o RBS-70 é o míssil guiado por laser com maior alcance.

Sobre qual alcance você cita seu míssil?




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61486
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6313 vezes
Agradeceram: 6662 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10731 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 30, 2021 4:39 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:32 pm
Então este é o problema, já que estávamos citando sistemas de longo alcance. Porém guiamento a laser para mísseis de médio alcance creio que seja impraticável por diversos fatores, ainda mais pela dispersão atmosférica causada no míssil. Hoje, até onde sei, o RBS-70 é o míssil guiado por laser com maior alcance.

Sobre qual alcance você cita seu míssil?
Aqui:

TIPO/MISSÃO DO MÍSSIL

Defesa de Ponto, com alcance/altitude limitados ao razoável para qualquer coisa guiada via radar e (idealmente) outros sensores off-board, ou seja, algo em torno de 10/11 NM (18,5/20,3 km). Sua Missão seria essencialmente interceptar e neutralizar qualquer Mun lançada dentro do seu envelope de alcance/altitude, além de, como bônus, manter afastado qualquer Heli, armado ou não, pelo menos até os primeiros serem abatidos, criando a forciori uma NFZ ao redor da Bia AAAe que estiver na área. Num cenário assim, nenhuma aeronave tripulada iria entrar, apenas mandaria suas Mun, desde dummies (disparadas "over-the-shoulder" via CCLP/CCIP) até PGMs (dentre estas os ARMs, desprezados no Terceiro Mundo mas que o Primeiro segue desenvolvendo, fabricando e comprando/vendendo) e mesmo Drones, tanto do tipo Recon (desarmados) até os Kamikazes (quando usado pela primeira vez na Síria ninguém deu muita bola para o Harop; já quando o Azerbaijão o usou em larga escala e com enorme letalidade, o mundo inteiro se ligou que havia uma nova ameaça no ar), estando hoje no topo das ameaças consideradas pelas melhores Forças do planeta, porque barata, fácil de usar e perigosíssima.

viewtopic.php?p=5579173#p5579173

Que fique claro, não estou tentando "sequestrar" o debate, apenas IMHO antes do telhado se faz os alicerces e as paredes, para manter a analogia já feita.




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
gabriel219
Sênior
Sênior
Mensagens: 13892
Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
Agradeceu: 768 vezes
Agradeceram: 2387 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10732 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jan 30, 2021 5:26 pm

Túlio escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:39 pm
gabriel219 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:32 pm
Então este é o problema, já que estávamos citando sistemas de longo alcance. Porém guiamento a laser para mísseis de médio alcance creio que seja impraticável por diversos fatores, ainda mais pela dispersão atmosférica causada no míssil. Hoje, até onde sei, o RBS-70 é o míssil guiado por laser com maior alcance.

Sobre qual alcance você cita seu míssil?
Aqui:

TIPO/MISSÃO DO MÍSSIL

Defesa de Ponto, com alcance/altitude limitados ao razoável para qualquer coisa guiada via radar e (idealmente) outros sensores off-board, ou seja, algo em torno de 10/11 NM (18,5/20,3 km). Sua Missão seria essencialmente interceptar e neutralizar qualquer Mun lançada dentro do seu envelope de alcance/altitude, além de, como bônus, manter afastado qualquer Heli, armado ou não, pelo menos até os primeiros serem abatidos, criando a forciori uma NFZ ao redor da Bia AAAe que estiver na área. Num cenário assim, nenhuma aeronave tripulada iria entrar, apenas mandaria suas Mun, desde dummies (disparadas "over-the-shoulder" via CCLP/CCIP) até PGMs (dentre estas os ARMs, desprezados no Terceiro Mundo mas que o Primeiro segue desenvolvendo, fabricando e comprando/vendendo) e mesmo Drones, tanto do tipo Recon (desarmados) até os Kamikazes (quando usado pela primeira vez na Síria ninguém deu muita bola para o Harop; já quando o Azerbaijão o usou em larga escala e com enorme letalidade, o mundo inteiro se ligou que havia uma nova ameaça no ar), estando hoje no topo das ameaças consideradas pelas melhores Forças do planeta, porque barata, fácil de usar e perigosíssima.

viewtopic.php?p=5579173#p5579173

Que fique claro, não estou tentando "sequestrar" o debate, apenas IMHO antes do telhado se faz os alicerces e as paredes, para manter a analogia já feita.
Túlio, a não ser que tenha um laser de grande potência, creio que seja extremamente dificultoso algo desse tipo, uma guiagem por laser tão longa assim.

O Sosna-R e o RBS-70 estão basicamente no limite. Um dos mísseis guiados por laser de alcance semelhante, mas não antiaéreo, é o Hermes, porém até 10 km. Acima disso, para alcances de até 100 km, ele conta com um sensor IIR para travar no alvo, pois existe dificuldades altas com guiagem por laser a partir disso, muito pelo desvio atmosférico. Sistemas atuais já ficam a mercê das condições atmosféricas, como neblina ou coisa parecida, que atrapalha o sistema de guiagem.

Acho que um sistema assim é valido para complementar um sistema VSHORAD móvel, para fornecer proteção contra ameaças aéreas - não munições, creio que sistema APS para blindados sirvam mais que armamento anti-PGM para cobrir tropas blindadas e mecanizadas, exceto por coisas grandes, como mísseis de cruzeiro, mas aqui especifico mísseis anti-carro e pequenas bombas também para a mesma função, vindas do ar - mas com um alcance menor, complementando um sistema orgânico em conjunto com um canhão 35 mm AHEAD e mísseis IIR ou SAR-SACLOS (Mistral, Verba ou 57E6M), para enfrentar ameaças aéreas, como helicópteros, drones e entre outros, como também PGM's grandes, como mísseis de cruzeiro.




Editado pela última vez por gabriel219 em Sáb Jan 30, 2021 8:30 pm, em um total de 1 vez.
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61486
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6313 vezes
Agradeceram: 6662 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10733 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 30, 2021 5:49 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 5:26 pm

Túlio, a não ser que tenha um laser de grande potência, creio que seja extremamente dificultoso algo desse tipo, uma guiagem por laser tão longa assim.

O Sosna-R e o RBS-70 estão basicamente no limite. Um dos mísseis guiados por laser de alcance semelhante, mas não antiaéreo, é o Hermes, porém até 10 km. Acima disso, ele contra com um sensor IIR para travar no alvo, pois existe dificuldades altas com guiagem por laser a partir disso, muito pelo desvio atmosférico. Sistemas atuais já ficam a mercê das condições atmosféricas, como neblina ou coisa parecida, que atrapalha o sistema de guiagem.
:oops: :oops: :oops: :oops:

Fiz caca: me baseei na premissa (FALSA) de que o BAMSE (alcance na faixa que citei) só por usar COMO BASE o Bolide usava a mesma guiagem: MENTIRA! Para ficar mais claro o quão envergonhado estou, dedico a mim mesmo o filminho abaixo (posso estar - ESTOU! - envergonhado mas não perco meu senso de humor :mrgreen: ):



Assim, peço CALMA que vou passar a ter V'RGONYA e checar melhor antes de dizer MENTIRA. :lol:
gabriel219 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 5:26 pm Acho que um sistema assim é valido para complementar um sistema VSHORAD móvel, para fornecer proteção contra ameaças aéreas - não munições, creio que sistema APS para blindados sirvam mais que armamento anti-PGM para cobrir tropas blindadas e mecanizadas, exceto por coisas grandes, como mísseis de cruzeiro, mas aqui especifico mísseis anti-carro e pequenas bombas também para a mesma função, vindas do ar - mas com um alcance menor, complementando um sistema orgânico em conjunto com um canhão 35 mm AHEAD e mísseis IIR ou SAR-SACLOS (Mistral, Verba ou 57E6M), para enfrentar ameaças aéreas, como helicópteros, drones e entre outros, como também PGM's grandes, como mísseis de cruzeiro.
Agora estou desmoralizado por ter baseado um linha inteira de raciocínio numa premissa insustentável; assim, vou ter que pesquisar mais antes de poder debater com credibilidade (é o preço que se paga por escrever josta perante quem pesquisa A SÉRIO como tu e o @knigh7). Agradeço o corretivo, todo mundo precisa de um de vez em quando, e renovo meu orgulho por ser parte de um grupo tão atento àquilo que passa despercebido pela legião de idiotas que "aprendem" nos Clickbaits da vida.

OBRIGADO, TIGRADA!!! [009]

(((Mas eu volto... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: )))




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 18736
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 1960 vezes
Agradeceram: 2488 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10734 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 30, 2021 8:15 pm

Túlio escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:39 pm
gabriel219 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:32 pm
Então este é o problema, já que estávamos citando sistemas de longo alcance. Porém guiamento a laser para mísseis de médio alcance creio que seja impraticável por diversos fatores, ainda mais pela dispersão atmosférica causada no míssil. Hoje, até onde sei, o RBS-70 é o míssil guiado por laser com maior alcance.

Sobre qual alcance você cita seu míssil?
Aqui:

TIPO/MISSÃO DO MÍSSIL

Defesa de Ponto, com alcance/altitude limitados ao razoável para qualquer coisa guiada via radar e (idealmente) outros sensores off-board, ou seja, algo em torno de 10/11 NM (18,5/20,3 km). Sua Missão seria essencialmente interceptar e neutralizar qualquer Mun lançada dentro do seu envelope de alcance/altitude, além de, como bônus, manter afastado qualquer Heli, armado ou não, pelo menos até os primeiros serem abatidos, criando a forciori uma NFZ ao redor da Bia AAAe que estiver na área. Num cenário assim, nenhuma aeronave tripulada iria entrar, apenas mandaria suas Mun, desde dummies (disparadas "over-the-shoulder" via CCLP/CCIP) até PGMs (dentre estas os ARMs, desprezados no Terceiro Mundo mas que o Primeiro segue desenvolvendo, fabricando e comprando/vendendo) e mesmo Drones, tanto do tipo Recon (desarmados) até os Kamikazes (quando usado pela primeira vez na Síria ninguém deu muita bola para o Harop; já quando o Azerbaijão o usou em larga escala e com enorme letalidade, o mundo inteiro se ligou que havia uma nova ameaça no ar), estando hoje no topo das ameaças consideradas pelas melhores Forças do planeta, porque barata, fácil de usar e perigosíssima.

viewtopic.php?p=5579173#p5579173

Que fique claro, não estou tentando "sequestrar" o debate, apenas IMHO antes do telhado se faz os alicerces e as paredes, para manter a analogia já feita.
Li seus posts até o último, mas eu escolhi esse para comentar.

O EB está fazendo a escolha de Sofia: ou parte para um sistema de média altura com capacidade onerosa de C-RAM (vai utilizar um míssil na faixa de USD 1 milhão pra isso) ou partiria para sistemas de fato C-RAM.

Eu ando pesquisando os TCCs sobre AAAe dos oficiais de Artilharia. E a pesquisa de campo (que é realizada entre eles ) é valiosíssima para saber o que se passa na cabeça deles.

O que deu para depreender sobre os trabalhos e como eles pensam:
Para eles é importante até que o sistema seja transportado por helicóptero. Valorizam demais a modularidade e a facilidade de montagem.
Dão muita importância à utilização na Região Norte.
Existem as áreas de proteção, mas não pensam em utilizar a média altura no local. Isso é trabalho para os canhões.
Devem evitar o adversário saber aonde sistema de artilharia de média altura está. O radar da Bia AAAe preferencialmente deve ser ligado para orientar míssil ou trabalhar em conjunto com outro de outra Bia.

Na minha opinião, como os oficiais ligados a AAAe pensam,o EB fez uma boa escolha em colocar à frente a aquisição de sistemas de média altura em detrimento dos sistemas de fato C-RAM (AAAe de tubo, começando a receber estes à partir do PEEx 2028 em diante), pois o benefício será maior.




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37921
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5730 vezes
Agradeceram: 3266 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10735 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 31, 2021 12:53 am

knigh7 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 8:15 pm Li seus posts até o último, mas eu escolhi esse para comentar.
O EB está fazendo a escolha de Sofia: ou parte para um sistema de média altura com capacidade onerosa de C-RAM (vai utilizar um míssil na faixa de USD 1 milhão pra isso) ou partiria para sistemas de fato C-RAM.
Eu ando pesquisando os TCCs sobre AAAe dos oficiais de Artilharia. E a pesquisa de campo (que é realizada entre eles ) é valiosíssima para saber o que se passa na cabeça deles.
O que deu para depreender sobre os trabalhos e como eles pensam:
Para eles é importante até que o sistema seja transportado por helicóptero. Valorizam demais a modularidade e a facilidade de montagem.
Dão muita importância à utilização na Região Norte.
Existem as áreas de proteção, mas não pensam em utilizar a média altura no local. Isso é trabalho para os canhões.
Devem evitar o adversário saber aonde sistema de artilharia de média altura está. O radar da Bia AAAe preferencialmente deve ser ligado para orientar míssil ou trabalhar em conjunto com outro de outra Bia.
Na minha opinião, como os oficiais ligados a AAAe pensam,o EB fez uma boa escolha em colocar à frente a aquisição de sistemas de média altura em detrimento dos sistemas de fato C-RAM (AAAe de tubo, começando a receber estes à partir do PEEx 2028 em diante), pois o benefício será maior.
Deixa eu tentar entender melhor.

Modularidade e facilidade de montagem - isto significaria que o EB ainda pensa em deslocar tais sistemas país afora e não simplesmente fazer o óbvio - a meu ver - que é dispor de quantidade tal que cubra o país como um todo, o menos no que diz respeito aos comandos militares de área. Todos os sistemas atuais atendem em partes ou na íntegra essa questão, mas tem-se que saber qual o limite enxergado pelo EB para ambos. Um Pantsyr SM é muito mais modular e fácil de montar que um IRIS´T SLM ou Barak MX, sistemas muito mais completos, e nem por isso eu consideraria ele favorito na lista de compras do exército. E nem temos helos pesados para pensar em transporte de sistemas AAe até agora mostrados ao EB. Os HM-4 poderiam quebrar um galho, mas não ideiais para esta tarefa, e nem existem em quantidade que possa suportar o apoio necessário as operações da AAe.

A região norte é um caso a parte porque o que funciona nas outras não funciona exatamente da mesma forma aqui. O mesmo serve para AAe. Seria o caso então de um sistema específico para nós, ou algo que possa operar aqui de tal forma que helos e meios fluviais consigam dar-lhe a mobilidade necessária de emprego? Qual sistema consegue fazer isso hoje? Eu não vejo nada além do Pantsyr, que é pequeno, modular e flexível em termos de transporte. Os outros são basicamente sistemas de defesa e área. Movimentá-los chama a atenção de qualquer um a distância bem grandes. Novamente. Seria o caso de um sistema AAe próprio para a região norte ou não?

O que seriam estas áreas de proteção? E por que o uso de canhões e não míssil/canhões ou míssil? Exemplo: os centros C2 das regiões/comandos militares, bases logísticas e locais de importância política e econômica.

Só tem dois jeitos de camuflar a presença de um sistema AAe hoje. Deixa desligado ou esconde ele em locais de difícil ou muito difícil localização e/ou acesso. Ambos tornam o seu uso marginal e pouco eficiente. O que o radar tem a ver com omitir a localização da AAe? Via de regra drones, satélites e aeronaves ISR são usados para identificar e localizar a AAe. Se o radar funcionar, vão saber. Se ficar desligado, de que adianta? Se ligar só na hora, qual vantagem? Não temos sistemas ISR em quantidade e qualidade que possam nos antecipar a consciência situacional necessária para fornecer informações aos GAAe/BiAAe de forma a antecipar as ações de eventual oponente, dependendo do TO.

Eu tendo a crer que sistemas C-RAM só são necessários no EB no caso de ele resolver fazer a defesa de pontos fulcrais do poder político e econômico do país. E isto ao que parece não está na agenda dele. Seria o caso então de MB e FAB lançarem mão do uso deste tipo de sistemas, já que alhures as missões da AAe do EB, elas tem necessidades que imputam a posse e uso deste tipo de sistemas, já que seriam em tese as primeiras a ter sua estrutura atacado da forma tradicional que conhecemos via PGM, mísseis e afins. O EB parece e contentar com canhões para esta conformidade. Mas eles são bastante limitados no que diz respeito a defesa AAe em ataques massivos. Seria necessário uma quantidade absurda de canhões AAe para dar um mínimo de eficácia a defesa conta este tipo de ataque. E me parece que não é o caso de adquirirmos grandes quantidades, a não o suficiente para os atuais GAAe, que são somente 6 OM.

Talvez uma ideia interessante fosse pensar em um canhão AAe nacional lançando mão do que já temos hoje como o TORC30 como base para a sua criação. Acho que é mais fácil produzir canhões AAe por aqui do que simplesmente importar, devido as quantidades necessárias para serem realmente efetivos. Meia dúzia de sistemas é que não vão resolver o problema. Se é que queremos resolver de fato, ou apenas manter doutrina.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37921
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5730 vezes
Agradeceram: 3266 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10736 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 31, 2021 1:04 am

Salvo engano, no mundo ocidental o padrão para canhões AAe terrestres ainda são os calibres 30, 35 e 40mm.

Por fora podem concorrer eventuais adaptações do Bofors 57 e/ou Leonardo 76/62. Mas seriam opções mais caras e complexas para um sistema que precisa primar por flexibilidade, leveza, mobilidade e modularidade.

No mundo oriental russos e chineses ainda trabalham com o 57mm como padrão, mas aqueles tem colocado outros calibres menores para operar como AAe terrestre, principalmente nos sistemas como o Pantsyr, principalmente na forma de canhões rotativos de tiro rápido de 30mm. Talvez fosse uma opção interessante para nós. Ou não.




Carpe Diem
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 18736
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 1960 vezes
Agradeceram: 2488 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10737 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 31, 2021 1:26 am

É impressionante.

Eu dei mastigado os TCCs e avaliações que eu li. E vc, Carvalho, chegou a uma conclusão diametralmente oposta não apenas aos TCCs mas dos estudos dos sistemas antes realizados pela Seção de Doutrina da EsACosAAe.

Apontaram o Tor-M2E e o Pantsir como os menos indicados e o Iris-T e o Spyder como os mais. E são estudos realizados à partir de 2016.


Recomendo a vc conhecer mais sobre os sistemas. Ao invés de fazer textão, estude mais.


https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... Y_ESAO.pdf


https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... O_ESAO.pdf

Se quiser mais links sobre trabalhos, eu tenho. Embora eu sugira ir atrás, como eu faço.




Editado pela última vez por knigh7 em Dom Jan 31, 2021 1:51 am, em um total de 2 vezes.
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 18736
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 1960 vezes
Agradeceram: 2488 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10738 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 31, 2021 1:35 am

Oh, se houver uma concorrência forte, vai ser a mesma história:

-Vai ter jornalista dizendo que os russos estão na frente
-Vai ter foristas por aí acusando de alergia/preconceito com os russos quem escreve que Pantsir e o TorM2E não são adequados para a concorrência.

Como quase sempre, a FAB, EB e MB vão deixando um monte de rastros sobre o que querem e o que não querem (nem precisa ser especificadamente o produto), e a gente avisa quando percebe.

O nosso fórum é muito bom. Deem uma olhada nos outros por aí (inclusive YouTubers falando..). Nas 2 semanas que eu fiquei de licença eu dei uma geral. É tudo um bando de zumbis apedeutas.

Teve um que eu resolvi debater. Depois de um tempo pensei em mandar tomar no c*, mas corria o risco dos caras perguntarem pra mim aonde ele fica.




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37921
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5730 vezes
Agradeceram: 3266 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10739 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 31, 2021 1:58 am

knigh7 escreveu: Dom Jan 31, 2021 1:26 am É impressionante.
Eu dei mastigado os TCCs e avaliações que eu li. E vc, Carvalho, chegou a uma conclusão diametralmente oposta não apenas aos TCCs mas dos estudos dos sistemas antes realizados pela Seção de Doutrina da EsACosAAe.
Apontaram o Tor-M2E e o Pantsir como os menos indicados e o Iris-T e o Spyder como os mais. E são estudos realizados à partir de 2016.
Recomendo a vc conhecer mais sobre os sistemas. Ao invés de fazer textão, estude mais.
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... Y_ESAO.pdf
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... O_ESAO.pdf
Se quiser mais links sobre trabalhos, eu tenho. Embora eu sugira ir atrás, como eu faço.
Só para constar. Eu não tenho preferência nenhuma sobre este ou aquele sistema AAe. Na verdade estou cagando e andando para quem vai ganhar. Para quem usa canhão da década de 1970 e Manpad como base de seu sistema de defesa AAe em plena terceira década do século XXI não mereceria sequer comentários. Mas.

Quanto a chegar a conclusões, acho que você se equivocou, pois não conclui nada. Apenas queria entender melhor a sua fala. Não tenho a menor intenção de concluir nada sobre AAe. E muito menos ler TCC de milico. Já me basta o que eu tenho no trabalho para isso. E não é pouco.

Por fim, ao invés de desdenhar do que escrevi ou do que você supostamente entendeu que eu conclui, seria mais simples explicar resumidamente o que argui e discordar onde fosse o caso.

Bom, eu deixo essa questão para vocês. Apenas leio de agora em diante. Está muito alto o nível aqui para o meu gosto.




Carpe Diem
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61486
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6313 vezes
Agradeceram: 6662 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10740 Mensagem por Túlio » Dom Jan 31, 2021 12:07 pm

FCarvalho escreveu: Dom Jan 31, 2021 1:58 am
knigh7 escreveu: Dom Jan 31, 2021 1:26 am É impressionante.
Eu dei mastigado os TCCs e avaliações que eu li. E vc, Carvalho, chegou a uma conclusão diametralmente oposta não apenas aos TCCs mas dos estudos dos sistemas antes realizados pela Seção de Doutrina da EsACosAAe.
Apontaram o Tor-M2E e o Pantsir como os menos indicados e o Iris-T e o Spyder como os mais. E são estudos realizados à partir de 2016.
Recomendo a vc conhecer mais sobre os sistemas. Ao invés de fazer textão, estude mais.
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... Y_ESAO.pdf
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... O_ESAO.pdf
Se quiser mais links sobre trabalhos, eu tenho. Embora eu sugira ir atrás, como eu faço.

Bom, eu deixo essa questão para vocês. Apenas leio de agora em diante. Está muito alto o nível aqui para o meu gosto.
Sério que é a melhor crítica que podes fazer? Tu não acabaste de ME ver sendo pego dizendo besteira e tendo que voltar atrás? Eu tinha visto isso anos antes...

https://www.saab.com/markets/india/stor ... e-guidance

...e ACHADO - daí eu ter tanta raiva de achismo, ele ME prejudica também e incomoda os Colegas - que a guiagem era a mesma do Bolide, o que NÃO É VERDADE!

E aí? Vou ficar cheio de raivinha e reclamar do @gabriel219 e do @knigh7 pelo CRIME de terem pesquisado melhor do que eu e me mostrarem isso? "Ainnn, aqui o nível é alto demais [081] " (que quer dizer "VOSMEÇÊS estão me enchendo o saco com essas irritantes manias por Realidade, essa irrelevância, vamos todos acreditar em fadas e duendes que é mais bacana...").

O que parece, mesmo sendo mais antigo do que eu, é que nunca evoluíste, é sempre ou notícias (algumas muito boas) ou opiniões nem tanto (e aí sinto muito mas estou longe de ser O ÚNICO a te dizer que perdeste OUTRA chance de ficar de canto e tentar APRENDER alguma coisa), sempre fechando com o invariável Muro das Lamentações: o que custa PESQUISAR em vez de seguir cegamente gente que nem sabe de que lado o sol nasce (ou o calibre de um Aden, BTW? :twisted: ) só para ter o que o saudoso Raul Seixas já lastimava como "aquela velha opinião formada sobre TUDO"?

Reflitas, POWS!!!

(Ou fiques lá nas seções de comentários dos CLICKBAITS de "sites especializados" e "youtubers fodões". Aqui vais continuar passando vergonha até caíres fora ou aprenderes que pesquisar não é tempo desperdiçado, e é incrível um pobre diabo ignorante como eu ter que dizer isso para um Professor :shock: )




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Responder