Re: Commodity??!!!
Enviado: Seg Set 07, 2015 11:31 pm
Lembro da Rússia ter negado à China a tecnologia para produção de suas turbinas. Li sobre isso alguns anos atrás, se pesquisarem devem achar algo sobre.
Se os segredos industriais mesmo que de duas décadas atrás forem compartilhados fica relativamente simples para o receptor criar uma turbina desse porte ...Paisano escreveu:ConcordoJustin Case escreveu:Penguin,
Como comentei antes, não creio que o compartilhamento de tecnologia de um motor já operacional seja um fator que possa comprometer a competitividade do fabricante. Esses motores foram concebidos há quase duas décadas, embora tenham sido modernizados em algumas partes.
O que atrapalha o fabricante é bloquear desnecessariamente o interesse de seus clientes e, assim, não conseguir vender seu produto.
Se quisermos realmente acompanhar o estado da arte, temos que investir em parcerias para novos desenvolvimentos.
Abraço,
Justin
É digno de nota o fato do Gov.Br. ter se decepcionado com a tal "irrestrita" quando foi posta no papel ... daí em diante o Governo que dizia isso constantemente parou de mencionar a ToT irrestrita by France ...""O ministro também confirmou que hoje existe a "preferência político-estratégica" pela proposta francesa, mas disse que "não dá para falar em tendência" [em relação à escolha dos caças franceses Rafale].
"É uma preferência do presidente da República [Lula], tendo em vista nossa parceria com a França e a afirmação do presidente Sarkozy de que a transferência é irrestrita", afirmou.
Jobim ressalvou que ainda é preciso confirmar se a garantia oferecida por Sarkozy corresponde à proposta da Dassault, que é uma empresa privada.
"Quero ver o que significa irrestrita na proposta da Dassault, porque é uma empresa privada. Não é estatal. As ações que o governo francês tem na Dassault são preferenciais, sem direito a voto. Precisa saber se a Dassault, na proposta que fez está trazendo ou não isso. Creio que sim, mas vamos verificar.""
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200922.htm
Um claro contraponto à Transferência de Tecnologia "irrestrita" ... sim era irrestrita porém não era EFETIVA !""Ao anunciar a compra, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a escolha foi "objeto de estudos e ponderações muito cuidadosas", levando em conta a performance, transferência efetiva de tecnologia e custo de aquisição e manutenção. De acordo com ele, a escolha pelos aviões suecos foi "o melhor equilíbrio desses três fatores".
http://www.ebc.com.br/noticias/economia ... cas-suecos
A China está buscando independência em relação a produção de turbinas. Inclusive do seu "parceiro preferencial" (e a qualidade do pós venda russo está entre os motivos).henriquejr escreveu:Lembro da Rússia ter negado à China a tecnologia para produção de suas turbinas. Li sobre isso alguns anos atrás, se pesquisarem devem achar algo sobre.
Tem uma matéria interessante sobre isso no link abaixo."Fourth, China has had painful experience with poor Russian after-sales service for components, e.g., engines. This includes engineering and spare parts support that is expensive, delayed, or simply nonexistent and manuals that are limited, in Russian only, or not available at all".
Muito interessante este site, não conhecia. Os "blogueiros" podem não ser chineses, mas pelo currículo de ambos, sabem do que estão falando...Alcantara escreveu:A China está buscando independência em relação a produção de turbinas. Inclusive do seu "parceiro preferencial" (e a qualidade do pós venda russo está entre os motivos).henriquejr escreveu:Lembro da Rússia ter negado à China a tecnologia para produção de suas turbinas. Li sobre isso alguns anos atrás, se pesquisarem devem achar algo sobre.
Tem uma matéria interessante sobre isso no link abaixo."Fourth, China has had painful experience with poor Russian after-sales service for components, e.g., engines. This includes engineering and spare parts support that is expensive, delayed, or simply nonexistent and manuals that are limited, in Russian only, or not available at all".
China SignPost™
Jet Engine Development in China: Indigenous high-performance turbofans are a final step toward fully independent fighter production
June 26th, 2011 • Gabe Collins and Andrew Erickson
http://www.chinasignpost.com/2011/06/26 ... roduction/
Mas até aí, nenhuma novidade. A China já demonstrou que, mesmo a Rússia sendo parceira estratégica, ainda necessita avançar em diversas áreas para obter uma certa independência. Desenvolvimento de turbinas é só uma delas.Alcantara escreveu:A China está buscando independência em relação a produção de turbinas. Inclusive do seu "parceiro preferencial" (e a qualidade do pós venda russo está entre os motivos).henriquejr escreveu:Lembro da Rússia ter negado à China a tecnologia para produção de suas turbinas. Li sobre isso alguns anos atrás, se pesquisarem devem achar algo sobre.
Tem uma matéria interessante sobre isso no link abaixo."Fourth, China has had painful experience with poor Russian after-sales service for components, e.g., engines. This includes engineering and spare parts support that is expensive, delayed, or simply nonexistent and manuals that are limited, in Russian only, or not available at all".
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Jet Engine Development in China: Indigenous high-performance turbofans are a final step toward fully independent fighter production
June 26th, 2011 • Gabe Collins and Andrew Erickson
http://www.chinasignpost.com/2011/06/26 ... roduction/
Pois é Wesley, as pessoas aqui esperavam que a China comprasse aviões de quem ? ... quem venderia ?? ... primeiro tem restrições políticas ... USA não vende nem T-38 pra China, e quando mencionamos USA estamos falando de TODOS na OTAN ... França acaba de negar o Mistral para a Rússia ... ninguém vende pra China ... a própria Embraer se negou a fabricar E-Jets na China porque descaradamente queriam copiar tecnologia ... restou quem ?FIGHTERCOM escreveu:Mas até aí, nenhuma novidade. A China já demonstrou que, mesmo a Rússia sendo parceira estratégica, ainda necessita avançar em diversas áreas para obter uma certa independência. Desenvolvimento de turbinas é só uma delas.Alcantara escreveu: A China está buscando independência em relação a produção de turbinas. Inclusive do seu "parceiro preferencial" (e a qualidade do pós venda russo está entre os motivos).
Tem uma matéria interessante sobre isso no link abaixo.
China SignPost™
Jet Engine Development in China: Indigenous high-performance turbofans are a final step toward fully independent fighter production
June 26th, 2011 • Gabe Collins and Andrew Erickson
http://www.chinasignpost.com/2011/06/26 ... roduction/
Alguém já postou, aqui mesmo no DB, uma matéria falando da engenharia reversa empregada pela China em alguns itens do Su-27. Mas muitos podem questionar os motivos das compras ainda continuarem e a resposta é simples: falta de opção! A Venezuela, mesmo tendo o podério do Su-30, não larga os F-16. Isso sim é estranho.
Abraços,
Wesley
Bom, lemos comentários que viria DE GRÁTIS, caso o fornecedor fosse outro !andrelemos escreveu:Recomendo mesmo a leitura do artigo postado pelo Alcantara.
Dá uma boa noção dos desafios tecnológicos monumentais envolvidos na produção de equipamento militar no estado da arte.
Os Chineses estão investindo tudo o que podem e ainda estão 30 anos atrás do estado da arte em algumas áreas. O artigo cita que somente a AVIC (uma de duas companhias chinesas se aventurando a produzir motores de caças) planeja investir US$1.53 bilhões apenas nos próximos 5 anos, somente em pesquisa e desenvolvimento, ou seja, sem contar os investimentos na infraestrutura de produção e outros gastos.
Detalhe, estão desenvolvendo as turbinas atuais, a WS-10 desde 1986 e o desenvolvimento da WS-15 em 2006. Ambas ainda têm problemas. A WS-10 entrou em produção somente em 2010, ou seja, 24 anos depois!!!!.
Detalhe, estas duas empresas Chinesas, uma emprega duas mil e quinhentas pessoas e a outra dezessete mil.
Não é brincadeira de criança, definitivamente.
E ainda tem gente que acredita que o consórcio do Rafale ofertou fábricar partes da turbina devido a aquisição de 36 aeronaves. É muita ingenuidade...andrelemos escreveu:Recomendo mesmo a leitura do artigo postado pelo Alcantara.
Dá uma boa noção dos desafios tecnológicos monumentais envolvidos na produção de equipamento militar no estado da arte.
Os Chineses estão investindo tudo o que podem e ainda estão 30 anos atrás do estado da arte em algumas áreas. O artigo cita que somente a AVIC (uma de duas companhias chinesas se aventurando a produzir motores de caças) planeja investir US$1.53 bilhões apenas nos próximos 5 anos, somente em pesquisa e desenvolvimento, ou seja, sem contar os investimentos na infraestrutura de produção e outros gastos.
Detalhe, estão desenvolvendo as turbinas atuais, a WS-10 desde 1986 e o desenvolvimento da WS-15 em 2006. Ambas ainda têm problemas. A WS-10 entrou em produção somente em 2010, ou seja, 24 anos depois!!!!.
Detalhe, estas duas empresas Chinesas, uma emprega duas mil e quinhentas pessoas e a outra dezessete mil.
Não é brincadeira de criança, definitivamente.
O que leva a crer que se constrói turbinas também.andrelemos escreveu:Tem que dispor dos meios para levar a ogiva até o inimigo também...
Construir um foguete balístico de longo alcance também não é nenhum passeio no parque...