Uma continha de padaria muito rápida.
O BIS via de regra geral tem pouco mais de 700 tropas, com as OM de fronteira possuindo cerca de 900, em vista dos PEF. Um Btl inf comum do EB tem pouco mais de 600 tropas, seja inf mec, blda ou leve.
Para o EB juntar 8 mil tropas, e estou falando apenas de infantaria, seria necessário levar para Roraima algo entre 9 e 11 BIS ou 13 btl de fora da região. Ou seja, estamos falando de 3 a 4 bda inf sl ou 4 bda inf de outras regiões.
Horas, quando o EB fala que vai levar 8 mil homens para Roraima, está falando na verdade de todo o contingente, entre tropas de combate e de apoio, sendo estas últimas na verdade o grosso de qualquer OM em todos os níveis, de btl a divisão.
Então, não me surpreende que o exército, ao final e ao cabo, irá dispor de fato no estado vizinho, nada além do que, talvez, de 2 ou 3 btl juntando todas as infantarias que se pretende dispor neste exercício. Ou seja, vão juntar uma Companhia Pqd, outra de inf Amv acolá, talvez gente da 4a Bda Inf Mth, quem sabe alguns elementos de inf mec, talvez o 1o BIS completo, o que duvido, e algumas tropas da 23a Bda Inf Sl, a título de representação, já que esta GU possui 4 BIS, e com certeza o exército não vai levar sequer um BIS inteiro para lá. Quanto ao mais, serão tropas de engenharia, comunicações e logística, além de uma ou outra Bia de GAC Lv e SU de Cav Mec e\ou Blda.
Só para constar, apenas a linha de fronteira com a Venezuela ao norte do Estado de Roraima tem mais de 400 km de extensão de leste a oeste. Caso o EB resolvesse seguir ao pé da letra as próprias cartilhas doutrinárias, no caso de ter de defender de verdade aquela área, seria necessário muito mais do que 1 PEF da vida, como é hoje. E 8 mil tropas, juntando todas as armas, quadros e serviços não chega nem perto de dar conta disso.