Nos últimos anos foram criadas baterias de artilharia antiaérea na Brigada de Infantaria Paraquedista e 12° Brigada de Infantaria Leve (aeromóvel), operam Iglas, e tem a missão de prover a defesa antiaérea das suas brigadas, penso que é esse o modelo que o EB vai replicar as unidades mais leves. E se em campanha, após o assalto, frações de tropa destas baterias podem se posicionar de maneira a cobrir toda a tropa no terreno
Pelo manual cada batalhão de infantaria deveria ter um Grupo de Autodefesa Antiaérea com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de mísseis antiaéreos portáteis.
Sabe qual a dotação das Bias na 12º Bda Inf L (AMV) e na Bda Inf Pqdt? Doze peças cada?
O número de peças não sei.
Mas uma coisa que me chamou atenção foi a forma como a Brigada Pqd retratou a recepção desta bateria em sua organização, que de certa forma é recente, e antes era da 2ª Bda Inf Mtz.
"Deve-se destacar que tal transformação não se deu apenas no campo da denominação. Houve uma mudança de mentalidade, de costumes, de valores, consubstanciada num verdadeiro fenômeno de aculturação que culminou com a completa integração no cotidiano da "velha Bda", internalizando seus valores essenciais, e sua mística aeroterrestre simbolizada através da conquista da boina, do "boot" , do "brevet" pára-quedistas e da manutenção de suas mais caras tradições, sem nunca perder de vista a capacitação do especialista em Artilharia Antiaérea"
É no mínimo ridículo, para não dizer vexatório. O EB não consegue sequer seguir seus próprios manuais.
abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Mai 23, 2020 8:58 pm
por FCarvalho
Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Mai 23, 2020 1:44 pm
Nos últimos anos foram criadas baterias de artilharia antiaérea na Brigada de Infantaria Paraquedista e 12° Brigada de Infantaria Leve (aeromóvel), operam Iglas, e tem a missão de prover a defesa antiaérea das suas brigadas, penso que é esse o modelo que o EB vai replicar as unidades mais leves. E se em campanha, após o assalto, frações de tropa destas baterias podem se posicionar de maneira a cobrir toda a tropa no terreno
Com a chegada dos RBS-70 estas baterias tendem a migrar para estes sistemas, mais afetos a atuar neste nível das OM.
Os Igla, como exposto pelo colega, devem estar nas seções de AAr dos Btl.
Se o EB vai chegar a usar essa disposição, só o tempo dirá.
abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 24, 2020 12:12 pm
por RobsonBCruz
PORTARIA Nº 1.768/EMCF A-MD, DE 5 DE MAIO DE 2020
Prorrogação de prazo de vigência de Grupo de Trabalho.
......
Art. 1º Prorrogar pelo prazo de 90 (noventa) dias a vigência do Grupo de Trabalho de que trata a Portaria nº 108/EMCFA-MD, de 10 de janeiro de 2020, publicada no Diário Oficial da União nº 8, de 13 de janeiro de 2020, Seção 2, página 5, com a finalidade de confeccionar os Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) para Sistemas de Artilharia Antiaérea de grande altura/longo alcance.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor ia data de sua publicação.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 24, 2020 1:37 pm
por FCarvalho
Pode se abstrair algumas coisas. A média altura já tem um ROC, e o respectivo GT conseguiu realizar o trabalho dentro do prazo, ou não; o GT da grande altura/longo alcance encontrou maiores dificuldades para acertar um ROC que seja adequado a todas as forças, ou simplesmente este ROC se tornou objeto de discussão e não conformidade dentro do próprio GT.
De qualquer forma, como vimos debatendo aqui há tempos, sem uma reforma no modelo de C2 do sistema de defesa AAe no país vai
ficar muito difícil tentar estabelecer requisitos comuns para necessidades e condicionantes tão díspares.
Se a ideia é obter um único sistema que seja adequado para todas as três forças, fica muito complicado o trabalho desse GT, dado que não existem muitos sistemas por aí que possam se encaixar perfeitamente dentro do que cada uma entende ser o melhor para usas necessidades. Sempre vai haver algo fora do lugar e que não atende esse ou aquele requisito.
Muito curioso para saber o resultado desses GT's e as soluções apresentadas.
abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Jun 22, 2020 1:35 pm
por FCarvalho
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Jun 22, 2020 1:43 pm
por Alfa BR
AS POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DA AAAe DO EB FRENTE ÀS MODERNAS AMEAÇAS AÉREAS EXISTENTES NO TO SUL-AMERICANO
Major de Artilharia Carlos Eduardo dos Santos Costa
Do trabalho acima referido seguem os seguintes dados:
3.2.4.1.4 Quanto à faixa de emprego da ameaça aérea:
a) baixa altura - atua contra alvos voando até 3.000 m;
b) média altura - atua contra alvos voando entre 3.000 e 15.000 m;
c) grande altura - atua contra alvos voando acima de 15.000 m.
3.2.8.2 É classificado, quanto ao alcance, como de:
a) muito curto alcance: possui alcance de até 6.000 m;
b) curto alcance: possui alcance entre de 6.000 a 12.000 m;
c) médio alcance: possui alcance entre de 12.000 a 40.000 m; e
d) longo alcance: possui alcance acima de 40.000 m.
O que temos hoje cobre apenas a faixa de 0 a 3 mil metros de altura e alcance de até 6 mil metros, ou seja, compreende a baixa altura e o muito curto alcance.
Aparentemente o GT da média altura/médio alcance foi resolvido o que significa que teremos algo para cobrir, segundo os indicadores acima, alturas entre 3 a 15 mil metros e entre 12 a 40 mil metros de alcance.
O GT da grande altura teve o seu final alongado para agosto deste ano, e que compreende sistemas, ainda conforme o estudo acima, de alturas que vão acima de 15 mil metros e alcances acima de 40 km.
Dos vários sistemas hoje existentes há muita oferta para um e para outro, dado que praticamente todos os sistemas de média altura hoje superam os 15 mil metros sem maiores problemas. A questão diferencial está no alcance.
Nesta seara sistemas como o Pantyr aqui seriam considerados de média altura/curto alcance, enquanto o BUK e S- 350 seriam de grande altura/longo alcance.
Já sistemas como o Umkhonto, IRIS-T SLS, Spyder e Barak 8 podem ser considerados como média altura/grande alcance e grande altura/longo alcance dependendo da versão do míssil utilizada.
Essa divisão é interessante pois pode ser bastante útil para dividir de forma clara o que é AAe para Inf e Cav Mec/Blda, AAe de defesa de área e AAe para defesa de ponto. Além é claro, do que é indicado para outras OM em todos os demais quadros e serviços.
Imagino então o seguinte:
- muito curta e curto alcance e baixa altura = infantaria leve, pqdt, slv, amv, e demais armas como auto defesa.
- médio alcance e média altura - inf e cav mec/blda, brigada e demais armas para defesa de ponto
- longo alcance e grande altura - região militar, comando militar e divisão defesa de área.
Há de se chamar a atenção então para o seguinte: quais sistemas hoje oferecem alcance acima de 40 kms e altura acima de 15 km e que se encaixam no descrito acima? Para mim, me parece inequívoco que todos os sistema já mencionados e até oferecidos para o exército podem caber neste quadro. Mas acredito que a ideia de fundo, e que esteja causando debates dentro do GT dado que a FAB através do COMAE assume o controle de todos os meios de AAe no TO ativo. Aí fica a dúvida: como o EB e MB vão administrar suas próprias AAe de longo alcance se ela passa ao controle da FAB na hora mais necessária?
Por outro lado, pode estar havendo também alguma questão técnica em torno de um sistema que possa ser comum a todos, e que possa, sendo o caso, ser produzido aqui sob licença. Neste aspecto, o que cada força considera melhor para si deve estar criando desacordo ao redor da finalização dos trabalhos.
Fico aqui pensando com os meus botões se há condições reais de se arbitrar sistemas comuns a todas as forças tendo em vistas necessidades e características tão díspares. Não se sabe ao certo se o trabalho dos GT é conseguir um sistema para todos, ou se é conseguir definir apenas as características gerais que aproximem o máximo possível das necessidades de cada força.
Me parece um trabalho ingrato. Embora dispor de um único sistema para todos seja do ponto de vista econômico ideal. Mas economia nunca ganhou nenhuma guerra sozinha.
abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 25, 2020 4:43 am
por gabriel219
Médio alcance entre 12-40 km e longo alcance acima de 40 km? Até o Bamse é médio alcance? E o Iron Dome, é longo alcance?
Será que é tão difícil assim copiar de quem sabe? O que mais existe por ai é míssil de 20-30 km considerado curto alcance, mas quem manja mesmo é o EB, que nunca operou algo nesse alcance.
Consideravam o Pantsir médio alcance, então...
Aliás, sinceramente, é comum ver forças no mundo abolindo os termos descritos e sim partindo para o Anti-PGM ou SHORAD, Anti-BM e Anti-vetor. Creio que seja muito mais adequado do que esses termos, sendo algo em torno 6-40 km anti-PGM e 150km+ anti-vetor, além de 300 km+ anti-AWACS e BM.
Sistema de médio alcance deveria ser impensável, já que é inútil contra vetores - o mais comum hoje é sistemas standoff - e caro demais como arma anti-PGM. Tropa em movimento, como Mec e Blind, podem ser perfeitamente protegidos por um sistema como o Iron Dome, que é dito poder interceptar alvos entre 20-40 km (sistema de detecção localizando alvos há 70 km), sejam eles projéteis inteligentes (mísseis ou foguetes guiados de grande porte, além de bombas) e vetores, como aeronaves de asa fixa (classe CAS, de baixo desempenho) ou rotativa.
Qualquer coisa além disso, quem deve proteger a tropa deve ser a aviação. Se a aviação não puder cobrir a tropa de aeronaves inimigas, que fujam do escopo da AAe de escolta/MSHORAD, então essa tropa nem deveria estar ali.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 25, 2020 7:02 pm
por FCarvalho
Estas são as designações que vigem no manual da AAe do exército, e que orientam todos os estudos sobre o tema. Se FAB e MB tem algo diferente eu não sei dizer, ainda não procurei. Mas sendo as coisas como são aqui, é provável que sim.
O que se há de fazer em primeiro é termos uma defesa AAe de verdade, já que não temos nenhuma.
Depois a gente discute minúncias epistemológicas sobre como organizar isso de forma mais moderna.
Não acredito que todos esses parâmetros sejam seguidos à risca, mas os GT devem procurar encontrar algo que sirva a todas as forças e que caiba no orçamento.
Falou-se muito na FAB de AAe de longo alcance. Bem, o que é longo alcance para a FAB? Um S-400?
Para a MB um míssil com 120 kms como o Aster 120 é longo alcance ou médio?
Todas as três forças tem necessidades específicas em torno dos quatro parâmetros. Como organizar isso deve estar sendo o trabalho dos GT para a média e grande alcance/altura. A curta e muito curta já sabemos que é Igla e RBS-70. Que já é melhor do que nada.
E continuo com a impressão que desenvolver um sistema versão BR para nós a partir de uma parceria com outro país é o melhor caminho. A transferência de tecnologia e off set podem ser o caminho mais longo, mas é inevitavelmente o melhor para nós se quisermos ter alguma autonomia no futuro sobre o tema.
abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 25, 2020 7:52 pm
por Henrique Brito
Foi muito falado sobre um "Astros Antiaéreo" usando o radar Saber 200. Acho que morreu esse assunto, nunca mais foi noticiado nada
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 25, 2020 7:58 pm
por FCarvalho
Henrique Brito escreveu: ↑Qui Jun 25, 2020 7:52 pm
Foi muito falado sobre um "Astros Antiaéreo" usando o radar Saber 200. Acho que morreu esse assunto, nunca mais foi noticiado nada
Deve estar em banho Maria pois a Avibras vai aguardar os resultados dos GT AAe de médio e longo altura/alcance. Este último foi postergado até agosto.
Até lá ficamos na expectativa. Os caras da Avibrás sabem que no que depender do EB, a base desse sistema vai ser o caminhão do Astros e o Saber M-200 da Bradar. A questão é achar alguém que faça a integração de um míssil ao sistema e que não nos deixe sem cuecas.
abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jun 26, 2020 2:19 am
por gabriel219
FCarvalho escreveu: ↑Qui Jun 25, 2020 7:02 pm
Estas são as designações que vigem no manual da AAe do exército, e que orientam todos os estudos sobre o tema. Se FAB e MB tem algo diferente eu não sei dizer, ainda não procurei. Mas sendo as coisas como são aqui, é provável que sim.
O que se há de fazer em primeiro é termos uma defesa AAe de verdade, já que não temos nenhuma.
Depois a gente discute minúncias epistemológicas sobre como organizar isso de forma mais moderna.
Não acredito que todos esses parâmetros sejam seguidos à risca, mas os GT devem procurar encontrar algo que sirva a todas as forças e que caiba no orçamento.
Falou-se muito na FAB de AAe de longo alcance. Bem, o que é longo alcance para a FAB? Um S-400?
Para a MB um míssil com 120 kms como o Aster 120 é longo alcance ou médio?
Todas as três forças tem necessidades específicas em torno dos quatro parâmetros. Como organizar isso deve estar sendo o trabalho dos GT para a média e grande alcance/altura. A curta e muito curta já sabemos que é Igla e RBS-70. Que já é melhor do que nada.
E continuo com a impressão que desenvolver um sistema versão BR para nós a partir de uma parceria com outro país é o melhor caminho. A transferência de tecnologia e off set podem ser o caminho mais longo, mas é inevitavelmente o melhor para nós se quisermos ter alguma autonomia no futuro sobre o tema.
abs
Não é MB ou FAB, mas o resto do mundo. Ninguém sério considera sistema com acima de 20 km de alcance, hoje em dia, como médio alcance, até as empresas estão abdicando desse marketing. CAMM tem 25 km de alcance e sua designação é SHORAD Anti-PGM.
Mas espera ai, você está propondo adquirir e depois discutir pra que serve? Quem faz isso no mundo, tem exemplo?
Eu pensava que gente séria formulava sua defesa em camadas e adquiria os sistemas.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jun 26, 2020 3:40 pm
por FCarvalho
Olá Gabriel.
Independente dos apontamentos que estão no manual do EB, qualquer ROB/RTLI que seja produto dos dois GT AAe, irão apontar necessariamente as qualidades/competências de cada sistema de acordo com seu emprego efetivo em cada força, e não apenas e tão somente amparados em altitude e alcance. Isso é o de menos. É um parâmetro genérico que orienta mas não determina qual sistemas serão adquiridos.
Como disse, penso que a lógica que orienta o trabalho desses GT é conseguir elaborar requisitos que possam sustentar no médio e longo prazo o desenvolvimento e a autonomia tecnológica dos mísseis que serão empregados, dado que a maior parte dos componentes já dispomos aqui ou iremos obtê-los no curto e médio prazo, como radares, IFF e link BR.
O que precisamos neste sentido é escolher um míssil, ou família, que possa ser integrado de forma fácil e com baixo custo ao que temos/teremos, que seja possível a obtenção de transferência de tecnologia para o futuro desenvolvimento de vetores nacionais e o domínio do ciclo completo de sistemas AAe, desde a concepção até retirada de serviço.
Isto posto, é nítido que cada força precisa de sistemas que comportem aquelas 4 dimensões apresentadas, sendo que cada uma delas possui um emprego diferente e características diferentes, as quais serão adaptadas para fazer caber o(s) sistema(s) que serão adquiridos. Não é porque existem esses 4 parâmetros que somos obrigados a adquirir 4 sistemas diferentes. Na curta e muito curta já temos soluções, com Igla e RBS-70 que podem ser inclusive derivados para uso em veículos, meios fluviais e navais ou individual terrestre. Todas as forças precisam desses sistemas a meu ver.
Quanto ao mais, o que sabemos é que a FAB fala em AAe de longo alcance/altura. Por aquele apontamento, qualquer coisa acima de 15 mil metros de altura e 40 kms de alcance cabe nestes termos. Mais do que saber quais os sistemas que existem cobrem esse requisito, importa sim é saber quais as reais capacidades determinaremos para um sistema como este, como alcance mínimo de 100 kms e altitude mínima de 25 mil metros, por exemplo, e por aí vai. E isto tem de servir para as três forças. Não são aqueles parâmetros que irão definir o sistema, mas as competências elencadas no ROB/RTLI.
Para finalizar, um exemplo concreto. O Umkhonto possui hoje alcance de 20 kms e altura de 15 mil metros. Os mísseis derivados dele hora em desenvolvimento possuirão até 60 kms de alcance e 20/25 mil metros de altitude. Este sistema pode ser aplicado tanto em navios como em plataformas terrestres. Além desta expectativa, existem planos na Denel para mísseis com mais de 100 kms de alcance e alta altitude, baseados nos estudos feitos com o Marlin, que inclusive pode ele mesmo derivar um míssil AAe de longo alcance. Complementando esse sistema existe outros mísseis da Denel como o Cheetah /Mongoose equivalentes ao Iron Dome israelense, e que pode ser utilizado em diversas plataformas, desde navais a terrestre, mecanizadas ou em GAAe.
Enfim, não acredito que, neste momento, estejamos atrás de uma solução inédita, revolucionária ou extremamente tecnológica, mas algo pronto, que funcione e que possa se encaixar na nossa capacidade de desenvolver e integrar os diversos sistemas às nossas plataformas; ou seja, algo que já existe e funciona, e depois possamos fazer evoluir de acordo com nossas necessidades.
Assim, as empresas que vierem a se candidatar a oferecer seus produtos tem de se preparar para junto com eles oferecerem as melhores condições de off set e transferência de tecnologia, além de um pacote CLS bastante robusto e que sustente a operação pelo menos durante os cinco primeiros anos, incluindo aí treinamento, formação de pessoal, e apoio material e logístico. Pessoalmente acho a Denel uma candidata natural a este posto. Tem os meios de que precisamos, temos experiência anterior de parceiras com eles, e tudo o que foi feito até agora não houve nada que desabonasse a relação comercial entre os dois países. Tomo como parâmetro de orientação para o futuro desse sistema o acordo de desenvolvimento do A-Darter, que só não ficou pronto antes em função das limitações financeiras de ambos países.
Mas isso é menos um problema técnico do que político. Ai nem o melhor parceiro do mundo resolve.