6 de abril de 2019 at 21:29
Rheinmetall e Denel estão progredindo rapidamente com o desenvolvimento de seu míssil Cheetah
Posted by E.M.Pinto
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abs
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U$ 50 mil por míssil é barato. Comparar com a Rússia ou China é difícill por causa das moedas super desvalorizadas.Zelhos escreveu: Qui Abr 04, 2019 1:08 pmEu também gosto do Iron Dome, mas seus mísseis não são baratos, não, custam 50 mil dólares por unidade, para comparar, o míssil do Pantsir custa 60% menos.Luís Henrique escreveu: Qua Abr 03, 2019 2:03 pm Eu acho que o melhor sistema para o Brasil no momento é o Iron Dome. O objetivo número 1 da AAAe é defender instalações estratégicas.
Precisamos de um sistema para destruir mísseis e munições lançadas contra alvos estratégicos.
Para isso o sistema precisa ser automatizado, possuir muitos mísseis para lidar com ataques de saturação e os mísseis precisam ser baratos para serem usados contra munições.
O Iron Dome é ideal.
O russo Tor e Pantsir também são muito bons, mas com a aproximação do nosso país com o Ocidente e com Israel favorece o sistema israelense.
Poderia ser utilizado por todas as forças.
EB, FAB, MB e Fuzileiros.
Na MB além de proteger instalações estratégicas em terra, como a base de submarinos, pode ser utilizado nas novas Fragatas no lugar do Sea Ceptor.
O ideal mesmo seria um mix de Iron Dome com Barak ER.
Tanto nas Fragatas como em lançadores em terra.
Por essa eu não espera, nunca imaginaria que um só míssil custaria 1 milhão.Luís Henrique escreveu: Seg Abr 08, 2019 11:38 am O Sea Ceptor (CAMM) escolhido (por enquanto) pela MB custa facilmente mais de U$ 1 MILHÃO por míssil. 50 mil do Tamir é uma pechincha.
E qual o problema?FCarvalho escreveu: Seg Abr 08, 2019 11:51 pm Só não estou certo se colocar todas a nossa defesa AAe na mão de um único fornecedor seria uma decisão sábia. Principalmente levando em consideração que Israel na hora que o tempo fecha corre para os braços do tio sam sem nem pensar.
E para quem conhece a relação carnal, para não dizer promíscua entre israelenses e americanos, não precisa nem falar muita coisa.
Ainda sou por aquele dito popular que diz que o seguro morreu de velho.
abs.
Então, mas ai entra o MD pra botar ordem em casa. Nesse caso não temos como nem opinar, já sou mais favorável ao MD "governar" com punhos de ferro, obrigando a compra de um sistema conjunto, por goela abaixo mesmo.FCarvalho escreveu: Qua Abr 10, 2019 12:50 am O problema Gabriel é que cada força pensa de forma individualista e arrogante em relação as demais, principalmente EB e MB, as mais antigas. A FAB tem um pouco mais de abertura, mas isso não significa exatamente que o diálogo seja mais fluído.
Neste sentido, não dá para colocar o carro na frente dos bois, a doutrina tem que mudar junto com os sistema, na verdade de preferência antes e isso é possível olhando o que tem por aí, ou vamos continuar a fazer de conta que temos uma defesa AAe. Pois com certeza a permanecer da mesma forma que está, vai cada um para o seu lado e que cada um que se vire.
Isso significa dinheiro público mau gerido, pior, jogado fora no ralo das vaidades e fisiologismos inúteis.
Não concordo que a COPAC seja a gestora desse processo. Para mim o MD através de algum órgão atrelado a ele deveria fazer isso. O EMCFA poderia fazer esse trabalho de gestão. Mas fato é que ninguém quer largar o osso. Ninguém abre mão de nada.
Entendo que a TORC 30 é a base de referencia que temos para o desenvolvimento de qualquer sistema AAe mecanizado e bldo, seja porque ela tem espaço de crescimento para isso, seja porque dispõe de capacidade de aplicações outras como defesa de ponto fixa e naval. É só definir os requisitos e pagar a Ares/IAI que eles fazem. Mas nenhuma das forças parece vislumbrar algo assim. Está todo mundo olhando, como sempre, para seu próprio nariz. E claro, esse tipo de investimento é de longo prazo e exige trabalho conjunto, verbas regulares, planejamento... tudo que não temos por aqui.
Os mísseis de curto alcance estão aí, mas outros também podem ser utilizados, desde que satisfaçam os requisitos das forças.
Para o médio e longo alcance eu gostaria muito que houvesse um mínimo de consenso. Mas a MB vai fazer a sua opção até dezembro. E EB e FAB não farão nada até lá. Com certeza o CAMM - se escolhido - entrará no rol de alternativas e a MB com certeza se tiver essa chance, irá optar pela versão terrestre dele, independente da opinião ou decisão das demais forças.
Aí eu me pergunto: o que estamos fazendo de fato por um projeto conjunto de defesa AAe? Na prática nada até agora.
abs
Acho que o problema de um único fornecedor se resolve com a produção local.FCarvalho escreveu: Qua Abr 10, 2019 6:43 pm Se eu entendi corretamente a conversa de vocês, falou-se em adaptar todos estes sistemas israelenses nas três forças. Se estou certo, é neste sentido que chamei a atenção para a questão de um único fornecedor.
abs
Foi exatamente isso. Sempre falamos - eu e o Luis - em tentar a produção nacional do Tamir e do Barak. Se é produção nacional, usar o argumento de "colocar todos os ovos em uma cesta" é infundado.Zelhos escreveu: Qua Abr 10, 2019 9:06 pmAcho que o problema de um único fornecedor se resolve com a produção local.FCarvalho escreveu: Qua Abr 10, 2019 6:43 pm Se eu entendi corretamente a conversa de vocês, falou-se em adaptar todos estes sistemas israelenses nas três forças. Se estou certo, é neste sentido que chamei a atenção para a questão de um único fornecedor.
abs
Para mim, uma família completa com produção nacionalizada seria muito interessante, ainda mais se for em parceria com os sulafricanos, que estão com vários projetos em andamento.
Unindo a necessidade das 3 forças conseguimos demanda para produção nacional. E uma aquisição grande, temos poder de barganha.FCarvalho escreveu: Qua Abr 10, 2019 6:43 pm Se eu entendi corretamente a conversa de vocês, falou-se em adaptar todos estes sistemas israelenses nas três forças. Se estou certo, é neste sentido que chamei a atenção para a questão de um único fornecedor.
abs
Tendo Iron Dome, não vejo necessidade de Pantsir.gabriel219 escreveu: Ter Abr 09, 2019 12:47 pm Então, mas não entendi o porque que usar Barak-ER + Iron Dome é "colocar todos os ovos na mesma sexta". O meu questionamento foi sobre isso, não sobre doutrina.
De qualquer forma, não adianta ficar mexendo papel sobre doutrina sem saber o que você quer adquirir. É como querer criar doutrina de VBCI usando M113, por isso olhar para equipamentos enquanto você pensa em que doutrina pode usar é extremamente importante. E não existe mistério quando se trata de AAe, são dois tipos: escolta e defesa de ponto/área, formado por sistemas móveis para proteger tropas em campo de batalha e artilharia de longo alcance para enfrentar vetores e anti-PGM para enfrentar as ameaças lançadas.
Não tem mistério nisso. Hoje quem defende instalações estratégicas é o EB. Pronto, superado isso agora é olhar pro equipamento. AAe na FAB é pra autodefesa de bases, pra MB é para bases e escoltas.
Tudo bem, tem o problema sobre definir Média Altura e Alcance. Por mim, tem que ser definido por alcance, não por altura, mas ai são outros 500. Aliás não gostaria de ver o EB adquirir sistemas de médio alcance, pra mim Longo + Anti-PGM com 40 km de alcance é o suficiente, talvez até o Mantis junto seria interessantíssimo. Para escolta AAe, alcances entre 8 km-20 km é o suficiente, já que vai enfrentar munições guiadas, helicópteros e aeronaves em CAS. Não vejo como interessante sistemas intermediários a isso, já que ficar Standoff é muito fácil, fazendo que com que o sistema de médio alcance seja transformado em um Anti-PGM caríssimo.
Repetindo o que acho como solução:
FAB: Iron Dome + MANTIS para defesa de instalações estratégicas. Com 85% de eficiência do Iron Dome + Mantis - levando-se em conta que canhões possuem eficiência altíssima, em torno de 98%, ainda mais um 35 mm com munição AHEAD - tornaria as bases da FAB extremamente protegidas.
EB: Escolta AAe formada por Guarani com TORC-30 + mísseis RBS-7NG, com radar menor (um Saber novo com uns 30 km de alcance) e sistema EO separado em sistema giratório, para guiar o RBS 70NG sem que a torre precise se mover junto, operando nas Bda Inf Mec e Cav Mec, dentro dos Batalhões e Regimentos. Pantsir-S2 operando nos GAAAe dessas mesmas Mecanizadas, enquanto operaria (em chassi sobre lagartas) como AAe orgânicas dos RCB's.
Para defesa de instalações estratégicas: Iron Dome + Mantis como armas Anti-PGM + Barak-ER para enfrentar vetores.
MB: Iron Dome + Mantis (como CIWS) + Barak-ER para as escoltas. Iron Dome + Mantis para bases importantes, como da Frota e Itaguaí.
Estamos perdendo tempos demais atrás de mesas em conversas do que pensando definitivamente sobre o que fazer. O FCT é um exemplo de que isso pode mudar, a MB abriu o programa de Corvetas e saiu com Fragatas, foi o definiu, pronto.