O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A própria IAI diz que seu sistema é modular, podendo acrescentar outros sistemas, basta customizar. Não vejo qual problema teria em somente comprar o míssil, que dispensa radares para ser guiado, apenas para buscar.
Então...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pode ser. Mas via de regra o que rende $$ em vendas de sistemas AAe é a parte de ISR e não o armazenamento em si.
E no caso brasileiro, duvido que qualquer um que seja escolhido seja adquirido em quantidade significativa. Pode escrever aí.
Mesmo que a nossa demanda seja maior que a vontade de comprar um produto novo.
Então, a pergunta continua razoável. Pra que entrar numa concorrência que deve oferecer pouca demanda e um retorno financeiro menor ainda...
Talvez se no caso houver uma encomenda conjunta das três ffaa's isso possa ser dirimido, mas não necessariamente. O exemplo do Pantsyr está aí.
Com atual estrutura da AAe na FAB não dá pra esperar grandes coisas. O EB tem a maior demanda e também a mais diversa. A MB possui necessidades específicas e não se sabe se abriria mão de sua doutrina e/ou pensamento atual em prol de uma base comum.
Enfim, a COPAC é a gestora do negócio AAe na atualidade. Mas pouco ou nada se sabe a despeito de como anda a relação com as demais ffaa's sobre o assunto.
Na verdade é no mínimo estranho deixar na mão da FAB a gestão de um assunto que ela tem menos experiência e prática.
De qualquer forma esses critérios parecem não ser exatamente uma referência na hora de decidir as coisas ou quem manda mais nas ffaa's.
Abs
E no caso brasileiro, duvido que qualquer um que seja escolhido seja adquirido em quantidade significativa. Pode escrever aí.
Mesmo que a nossa demanda seja maior que a vontade de comprar um produto novo.
Então, a pergunta continua razoável. Pra que entrar numa concorrência que deve oferecer pouca demanda e um retorno financeiro menor ainda...
Talvez se no caso houver uma encomenda conjunta das três ffaa's isso possa ser dirimido, mas não necessariamente. O exemplo do Pantsyr está aí.
Com atual estrutura da AAe na FAB não dá pra esperar grandes coisas. O EB tem a maior demanda e também a mais diversa. A MB possui necessidades específicas e não se sabe se abriria mão de sua doutrina e/ou pensamento atual em prol de uma base comum.
Enfim, a COPAC é a gestora do negócio AAe na atualidade. Mas pouco ou nada se sabe a despeito de como anda a relação com as demais ffaa's sobre o assunto.
Na verdade é no mínimo estranho deixar na mão da FAB a gestão de um assunto que ela tem menos experiência e prática.
De qualquer forma esses critérios parecem não ser exatamente uma referência na hora de decidir as coisas ou quem manda mais nas ffaa's.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Exército aposta em Defesa Antiaérea e discute tendências do mercado
26 de março de 2019 - 08:32:13
por: Marcelo Rech
http://www.inforel.org/exercito-aposta- ... gVTyP2yw4A
26 de março de 2019 - 08:32:13
por: Marcelo Rech
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
LAAD 2019: Rafael oferece sistema SPYDER ao Exército Brasileiro
O site espanhol Defensa.com noticiou que a empresa israelense Rafael participará da edição deste ano da LAAD com vários de seus sistemas de defesa aérea, oferecendo o sistema SPYDER ao Exército Brasileiro.
Entre os equipamentos que serão expostos pela empresa israelense estão o sistema de defesa antiaérea SPYDER SR (Short Range) e MR (Medium Range) com os mísseis Python 5 para o curto alcance e o i-Derby para o alcance médio.
O sistema SPYDER (Surface-to-Air Python e Derby) é um sistema defesa aérea móvel de curto e médio alcance, com capacidade de reação rápida, projetada para derrubar aviões, helicópteros, veículos aéreos não tripulados e munição ar-superfície guiada de precisão. Pode ser usado para proteger ativos de grande valor bem como unidades desdrobradas em zonas de combate.
Inclui mísseis com capacidade de orientação por imagem infravermelha (IIR) no caso do Python 5 e com orientação de radar ativa no i-Derby.
https://www.forte.jor.br/2019/04/01/laa ... rasileiro/
O site espanhol Defensa.com noticiou que a empresa israelense Rafael participará da edição deste ano da LAAD com vários de seus sistemas de defesa aérea, oferecendo o sistema SPYDER ao Exército Brasileiro.
Entre os equipamentos que serão expostos pela empresa israelense estão o sistema de defesa antiaérea SPYDER SR (Short Range) e MR (Medium Range) com os mísseis Python 5 para o curto alcance e o i-Derby para o alcance médio.
O sistema SPYDER (Surface-to-Air Python e Derby) é um sistema defesa aérea móvel de curto e médio alcance, com capacidade de reação rápida, projetada para derrubar aviões, helicópteros, veículos aéreos não tripulados e munição ar-superfície guiada de precisão. Pode ser usado para proteger ativos de grande valor bem como unidades desdrobradas em zonas de combate.
Inclui mísseis com capacidade de orientação por imagem infravermelha (IIR) no caso do Python 5 e com orientação de radar ativa no i-Derby.
https://www.forte.jor.br/2019/04/01/laa ... rasileiro/
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sempre gostei do Spyder, mas ele tem algumas limitações:
-O Derby é excelente contra aeronaves, por já ser feito com este fim e ter uma cabeça de busca ativa.
-O Python contra aeronaves também é imbatível, mas talvez seja uma munição cara e complexa demais para abater alvo a apenas 15 km. Aliás, é uma "gambiarra" que poderia muito bem ser feita aproveitando nosso A-Darter, então vejo pouco sentido.
-Ambos os mísseis são caros e complexos demais para a função anti-míssil e anti-drone. Para esta função geralmente o mais indicado é um míssil leve e barato, para ser disparado em salvas, com guiamento indireto.
-Seria um grave erro o EB adquirir um sistema desse sem levar em conta a utilização dos radares nacionais SABER M-60 e M-200.
abraços
-O Derby é excelente contra aeronaves, por já ser feito com este fim e ter uma cabeça de busca ativa.
-O Python contra aeronaves também é imbatível, mas talvez seja uma munição cara e complexa demais para abater alvo a apenas 15 km. Aliás, é uma "gambiarra" que poderia muito bem ser feita aproveitando nosso A-Darter, então vejo pouco sentido.
-Ambos os mísseis são caros e complexos demais para a função anti-míssil e anti-drone. Para esta função geralmente o mais indicado é um míssil leve e barato, para ser disparado em salvas, com guiamento indireto.
-Seria um grave erro o EB adquirir um sistema desse sem levar em conta a utilização dos radares nacionais SABER M-60 e M-200.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
se for para vir algo de compra direta , que não seja da avibras com a MBDA , que seja então Barak 8 , os spyder já esta ultrapassado .
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Qual o problema do projeto da Avibrás, na sua opinião?adriano de paulo geraldo escreveu: ↑Ter Abr 02, 2019 3:35 pm se for para vir algo de compra direta , que não seja da avibras com a MBDA , que seja então Barak 8 , os spyder já esta ultrapassado .
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Fosse para a fab como primeira passo na expansão da AAe ainda vá lá, mas para o EB eles tem coisas melhores, e mais caras.
Abs
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Seria um erro comprar SPYDER e não o BARAK MX. Spyder é um sistema caro demais para ter o alcance que possui, sendo extremamente fácil ficar Standoff e disparar contra o sistema.
Alcance abaixo dos 30 km só consigo ver o Pantsir ou outro sistema que tenha interceptadores baratos de adqurir.
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- J.Ricardo
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Israel vai tentar de todo jeito tirar algum dinheiro dessa tara do Bolsonaro por eles.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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- Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu acho que o melhor sistema para o Brasil no momento é o Iron Dome. O objetivo número 1 da AAAe é defender instalações estratégicas.
Precisamos de um sistema para destruir mísseis e munições lançadas contra alvos estratégicos.
Para isso o sistema precisa ser automatizado, possuir muitos mísseis para lidar com ataques de saturação e os mísseis precisam ser baratos para serem usados contra munições.
O Iron Dome é ideal.
O russo Tor e Pantsir também são muito bons, mas com a aproximação do nosso país com o Ocidente e com Israel favorece o sistema israelense.
Poderia ser utilizado por todas as forças.
EB, FAB, MB e Fuzileiros.
Na MB além de proteger instalações estratégicas em terra, como a base de submarinos, pode ser utilizado nas novas Fragatas no lugar do Sea Ceptor.
O ideal mesmo seria um mix de Iron Dome com Barak ER.
Tanto nas Fragatas como em lançadores em terra.
Precisamos de um sistema para destruir mísseis e munições lançadas contra alvos estratégicos.
Para isso o sistema precisa ser automatizado, possuir muitos mísseis para lidar com ataques de saturação e os mísseis precisam ser baratos para serem usados contra munições.
O Iron Dome é ideal.
O russo Tor e Pantsir também são muito bons, mas com a aproximação do nosso país com o Ocidente e com Israel favorece o sistema israelense.
Poderia ser utilizado por todas as forças.
EB, FAB, MB e Fuzileiros.
Na MB além de proteger instalações estratégicas em terra, como a base de submarinos, pode ser utilizado nas novas Fragatas no lugar do Sea Ceptor.
O ideal mesmo seria um mix de Iron Dome com Barak ER.
Tanto nas Fragatas como em lançadores em terra.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não sou muito fã de um único sistema para as três forças. Acho que um mix de fornecedores e sistemas é o ideal. Até porque o EB vai precisar de mais de um tipo.
A Vshorad e Shorad ao que parece vai ficar na mão dos suecos e russos, com RBS-70 e Igla e seus derivados.
Já a média e grande altitude embola o meio de campo.
As forças possuem requisitos bem diferentes para este nível de AAe, e se bem conheço como a banda toca por aqui, dificilmente qualquer uma delas irá abrir mão de seus próprios requisitos em favor de algo comum a todos.
É bom lembrar que a FAB, no caso a COPAC, é a força que menos entende e tem experiência com AAe mas é a que está gerindo o projeto.
Vai ser complicado EB e MB acatarem as decisões e orientações da COPAC sem aquelas discussões sem fim.
Tem muita água ainda para rolar debaixo dessa ponte.
abs
A Vshorad e Shorad ao que parece vai ficar na mão dos suecos e russos, com RBS-70 e Igla e seus derivados.
Já a média e grande altitude embola o meio de campo.
As forças possuem requisitos bem diferentes para este nível de AAe, e se bem conheço como a banda toca por aqui, dificilmente qualquer uma delas irá abrir mão de seus próprios requisitos em favor de algo comum a todos.
É bom lembrar que a FAB, no caso a COPAC, é a força que menos entende e tem experiência com AAe mas é a que está gerindo o projeto.
Vai ser complicado EB e MB acatarem as decisões e orientações da COPAC sem aquelas discussões sem fim.
Tem muita água ainda para rolar debaixo dessa ponte.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Seria um Mix poderosíssimo para Bda AAe e a frota de superfície. Negação/Combate de vetores + combate de PGM é a regra em qualquer sistema de defesa AAe.Luís Henrique escreveu: ↑Qua Abr 03, 2019 2:03 pm Eu acho que o melhor sistema para o Brasil no momento é o Iron Dome. O objetivo número 1 da AAAe é defender instalações estratégicas.
Precisamos de um sistema para destruir mísseis e munições lançadas contra alvos estratégicos.
Para isso o sistema precisa ser automatizado, possuir muitos mísseis para lidar com ataques de saturação e os mísseis precisam ser baratos para serem usados contra munições.
O Iron Dome é ideal.
O russo Tor e Pantsir também são muito bons, mas com a aproximação do nosso país com o Ocidente e com Israel favorece o sistema israelense.
Poderia ser utilizado por todas as forças.
EB, FAB, MB e Fuzileiros.
Na MB além de proteger instalações estratégicas em terra, como a base de submarinos, pode ser utilizado nas novas Fragatas no lugar do Sea Ceptor.
O ideal mesmo seria um mix de Iron Dome com Barak ER.
Tanto nas Fragatas como em lançadores em terra.
Sinceramente, eu deixaria essa para Tio Jacó, enquanto escolta AAe ficaria com Russos e Suecos.
Barak-ER + Iron Dome + MANTIS para instalações estratégicas, Pantsir/Guarani AAe (30 mm + RBS 70 NG) para escolta antiaérea blindada e mecanizada e Igla-S/Verba para Infantaria leve seria um sonho, apesar de ser um sonho possível a longo prazo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Aparentemente com os generais no comando do Planalto o EB tende a aproveitar esse vácuo de poder para organizar a casa e tocar para frente os projetos que lhes são muito caros. Um desses é o modelo do Guarani AAe, junto com o restante da família.
Na minha visão, essa versão deve lançar mão da TORC 30 + mísseis adaptados, pois a Ares afirma que a torre é modular e permite não só adicionar mísseis AAe como AC. Além, obviamente do canhão que também pode efetuar tiro AAe. É questão apenas de juntar o útil ao agradável. Suponho que Bolide e Igla sejam a base de exploração para tal adaptação.
Neste aspecto a cavalaria e inf mec estarão devidamente equipadas. Resta saber se esta mesma solução poderia ser aplicada à cav blda no futuro, já que atualmente os Guepard ocupam esse espaço. Conquanto, sabe-se que estes bldos não terão exatamente uma vida longeva no EB.
Quanto a MB, um sistema móvel para cobrir as undes do CFN é desejável, substituindo/complementando o Mistral, seja mecanizado ou motorizado. O modelo do RBS-70 montado em veículos pode ser uma opção tanto para o CFN como para as demais forças. Uma versão do Guarani AAe seria o ideal, assim como o RBS-70NG e/ou Igla pode substituir o Mistral. No longo alcance a MB, acredito, tende a lançar mão do mesmo tipo de míssil escolhido para as CCT. Fica por saber qual seria a base veicular. Mas isso vai depender de entendimento entre as três forças.
A FAB, imaginei que poderia usar um conjunto sistêmico baseado no RBS-70NG, seja veículos e em base fixa junto com o BANSE. Seria um bom começo para, no longo prazo, se pensar em sistemas de longo alcance.
Há de se lembrar o seguinte: qualquer decisão que seja tomada, independente do tipo de sistema adotado, a relação custo x benefício é a que orientará as escolhos das ffaa's. Portanto, ainda que um determinado sistema possa ser operacionalmente melhor do que outro, isso não significa que ele automaticamente seja o escolhido. E como hoje se está falando em um projeto de AAe conjunto para as três forças, tudo terá de passar pelo crivo da questão financiamento, custeio e operacionalidade. Os off set e eventuais transferências tecnológicas e o envolvimento da BID serão questões sine qua non para um vendedor conseguir colocar seus produtos aqui. Como no caso das CCT, em que off set e tot's foram fatores decisivos para a Meko levar o certame, assim também os sistemas AAe devem percorrer o mesmo caminho. Esta com certeza não será uma simples compra de prateleira. E neste sentido, como o objetivo é construir um sistema em camadas, suecos e russos, por terem já seus sistemas operando por aqui saem de alguma forma na frente. Mas isso não significa necessariamente que sejam os preferidos ou os mais indicados para satisfazer os futuros requisitos hora em estudo e planejamento.
A ver.
abs
Na minha visão, essa versão deve lançar mão da TORC 30 + mísseis adaptados, pois a Ares afirma que a torre é modular e permite não só adicionar mísseis AAe como AC. Além, obviamente do canhão que também pode efetuar tiro AAe. É questão apenas de juntar o útil ao agradável. Suponho que Bolide e Igla sejam a base de exploração para tal adaptação.
Neste aspecto a cavalaria e inf mec estarão devidamente equipadas. Resta saber se esta mesma solução poderia ser aplicada à cav blda no futuro, já que atualmente os Guepard ocupam esse espaço. Conquanto, sabe-se que estes bldos não terão exatamente uma vida longeva no EB.
Quanto a MB, um sistema móvel para cobrir as undes do CFN é desejável, substituindo/complementando o Mistral, seja mecanizado ou motorizado. O modelo do RBS-70 montado em veículos pode ser uma opção tanto para o CFN como para as demais forças. Uma versão do Guarani AAe seria o ideal, assim como o RBS-70NG e/ou Igla pode substituir o Mistral. No longo alcance a MB, acredito, tende a lançar mão do mesmo tipo de míssil escolhido para as CCT. Fica por saber qual seria a base veicular. Mas isso vai depender de entendimento entre as três forças.
A FAB, imaginei que poderia usar um conjunto sistêmico baseado no RBS-70NG, seja veículos e em base fixa junto com o BANSE. Seria um bom começo para, no longo prazo, se pensar em sistemas de longo alcance.
Há de se lembrar o seguinte: qualquer decisão que seja tomada, independente do tipo de sistema adotado, a relação custo x benefício é a que orientará as escolhos das ffaa's. Portanto, ainda que um determinado sistema possa ser operacionalmente melhor do que outro, isso não significa que ele automaticamente seja o escolhido. E como hoje se está falando em um projeto de AAe conjunto para as três forças, tudo terá de passar pelo crivo da questão financiamento, custeio e operacionalidade. Os off set e eventuais transferências tecnológicas e o envolvimento da BID serão questões sine qua non para um vendedor conseguir colocar seus produtos aqui. Como no caso das CCT, em que off set e tot's foram fatores decisivos para a Meko levar o certame, assim também os sistemas AAe devem percorrer o mesmo caminho. Esta com certeza não será uma simples compra de prateleira. E neste sentido, como o objetivo é construir um sistema em camadas, suecos e russos, por terem já seus sistemas operando por aqui saem de alguma forma na frente. Mas isso não significa necessariamente que sejam os preferidos ou os mais indicados para satisfazer os futuros requisitos hora em estudo e planejamento.
A ver.
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