Panda-Gigante
Seu nome científico é Ailuropoda melanoleuca da ordem dos Carnivora (Carnívoros) e da família Ursidae (Ursos). O panda-gigante é um hóspede muito raro nos zoológicos do mundo. Dos poucos exemplares em exposição, alguns morrem, outros se recusam a acasalar, e os que acasalam não tem muita sorte com a cria, que acaba morrendo. A fêmea Chi-chi do Zoológico de Londres ficou famosa por se ter recusado a "casar" com o macho An-An, do Zoológico de Moscou. Chi-chi morreu com a "avançada" idade de 15 anos, sem jamais ter sido mãe. Nos zoológicos da China, terra natal dos pandas-gigantes, a reprodução em cativeiro é mais bem-sucedida. Ali vivem algumas dezenas desses animais; ocasionalmente, o governo chinês ofereceu um ou dois exemplares a um chefe do governo do Ocidente. O panda-gigante é o símbulo da WWF (World Wildlife Fund - Fundo Mundial para a Vida Selvagem), uma das mais ativas e importantes associações protetora dos animais. A escolha não foi apenas motivada pela ameaça de extinção que paira sobre o panda-gigante, mas pela simpatia que esse bicho inspira. O aspecto de bichos de pelucia e o jeito desengonçado de se movimentar fazem do panda-gigante o favorito dos zoológicos.
O panda-gigante vive em planaltos e vales a altitudes entre 2.500 e 4.000 metros, de clima frio e nublado. As touceiras de bambu oferecem-lhe alimento e proteção. Um inimigo natural do panda-gigante é o cão vermelho, um cão selvagem. Diz uma lenda que, quando perseguido, o panda-gigante cobre os olhos com as patas anteriores, enrola-se como uma bola e, como uma bola, rola por declives. O Panda é um dos bichos de pelucia mais populares, e sempre faz muito sucesso.
O panda-gigante habitava um extenso território do Sudeste Asiático, juntamente com o estegodonte, um animal semelhante ao elefante, o orangutango e o tapir. Há cerca de 100.000 anos dividida também seu território com os mamutes, extintos na última era glacial. Hoje sua área de difusão é bastante restrita.
O panda-gigante é um animal essencialmente vegetariano. Alimenta-se sobretudo de caules, folhas e brotos de bambu e, na falta destes, de folhas, raízes, tubérculos, frutos e flores de vegetais variados.
Como é um animal de porte razoável (pode pesar mais de 150 kilos), e o valor nutritivo do bambu é relativamente baixo, o panda-gigante precisa comer de 15 a 20 kilos desse vegetal por dia
Segundo informações obtidas nos zoológicos chineses, onde ocorreram alguns cruzamentos, o panda-gigante acasala na primavera. No inverno, a fêmea dá à luz um ou dois filhotes, num oco de árvore; os filhotes permanecem com a mãe até os 3 anos.
O panda-gigante é conhecido por sua disposição para brincar, e pela variedade de movimentos e posições engraçadas, como o hábito de plantar bananeira ou caminhar de cabeça para baixo, apoiado sobre as mãos. O Panda é um de nossos bichos de pelucia preferidos.
