EduClau escreveu: Sex Mai 23, 2025 2:49 pm
cabeça de martelo escreveu: Sex Mai 23, 2025 1:12 pm
Borrel? O homem já não tem qualquer cargo nas instituições europeias.
Ele apoiou iniciativas da UE para pressionar o Brasil em questões ambientais, como vincular o acordo UE-Mercosul a compromissos climáticos, mas ele nunca propôs a perda de soberania brasileira ou de outros países amazônicos.
Não tergiverse, quando falou isso o Borrel estava em um cargo oficial ou seja, falou pela União.
E também eu não disse que ele falou sobre soberania, aqui o personagem foi outro:
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... rcosul.htm
Depois querem boa vontade...
Sds
Os Franceses iam usar qualquer desculpa para impedir o acordo, porque eles não o queriam.
Como não quero que digam que estou a mentir ou branquear seja o que for, perguntei ao Grok.
Que países da UE queriam o acordo com a Mercosul e os que não queriam?
O Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia, concluído em 6 de dezembro de 2024, gerou divisões entre os países da UE. Abaixo está uma lista dos países que se posicionaram a favor e contra o acordo, com base nas informações disponíveis:
Países da UE a favor do acordo:
Alemanha: A maior economia da UE, liderada pelo chanceler Olaf Scholz, celebrou o acordo como uma oportunidade para criar um mercado livre com mais de 700 milhões de pessoas, promovendo crescimento e competitividade.
Espanha: O presidente Pedro Sánchez classificou o acordo como histórico e afirmou que trabalhará para sua aprovação, destacando benefícios para a prosperidade mútua.
Portugal: O presidente Marcelo Rebelo de Sousa expressou apoio, esperando uma rápida confirmação pelo Parlamento Europeu, com benefícios para empresas e cidadãos.
Suécia: O governo sueco, por meio do ministro do Comércio Benjamin Dousa, celebrou o acordo, destacando oportunidades para empresas suecas e acesso a matérias-primas.
Outros países: Embora menos mencionados, países como Finlândia, Dinamarca e outros com interesses em comércio internacional tendem a apoiar acordos de livre comércio, mas não há detalhes específicos sobre suas posições.
Países da UE contra o acordo:
França: Líder da oposição, a França, sob Emmanuel Macron, considera o acordo “inaceitável” em seu estado atual, citando
preocupações com a soberania agrícola e a concorrência de produtos do Mercosul.
Polônia: O primeiro-ministro Donald Tusk se alinhou à França, afirmando que a Polônia votará contra o acordo,
priorizando a proteção de seus agricultores.
Itália: Embora não tenha uma posição oficial definitiva, fontes indicam
preocupações com o setor agrícola, e a Itália foi mencionada como potencial aliada da França e Polônia para formar uma minoria qualificada contra o acordo.
Países Baixos e Áustria: Esses países não têm posições oficiais claras, mas enfrentam pressões internas de
setores agrícolas e industriais, o que os coloca como possíveis opositores ou neutros.
Países com posição indefinida ou neutra:
Outros países da UE: Não há informações detalhadas sobre a posição de países como Bélgica, Hungria, Irlanda, entre outros. Alguns, como a Irlanda, já expressaram preocupações agrícolas no passado, mas não há confirmação recente de oposição.
Contexto da aprovação:
Para o acordo ser aprovado no Conselho da UE, é necessária uma maioria qualificada: pelo menos 55% dos países (15 de 27) representando 65% da população da UE. Para barrar o acordo, são necessários pelo menos quatro países que representem 35% ou mais da população do bloco. A França, Polônia e potencialmente Itália, se unidas, poderiam se aproximar desse limite, mas ainda não está claro se alcançarão a minoria qualificada necessária.
Observações:
A oposição, liderada pela França, é motivada principalmente por preocupações com a concorrência agrícola, especialmente devido à diferença nos custos de produção e normas sanitárias entre a UE e o Mercosul.
Países favoráveis, como Alemanha e Espanha, veem o acordo como estratégico, especialmente em um contexto de protecionismo global e após a eleição de Donald Trump, que pode impor tarifas aos produtos europeus.
A Itália aparece em algumas fontes como potencial opositora, mas sua posição não é totalmente confirmada, o que a coloca em uma zona de incerteza.
Agora façam o que quiserem com esta informação.
Para terminar:
Há algum país europeu que fala em intervenção militar no Brasil de forma a internacionalizar a amazónia?
Não há evidências concretas ou declarações oficiais recentes de países europeus propondo intervenção militar no Brasil com o objetivo de internacionalizar a Amazônia. No entanto, o tema da preservação da Amazônia tem sido objeto de tensões diplomáticas e especulações, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), quando o desmatamento na região atingiu níveis elevados, gerando preocupação internacional.
Contexto e Declarações Relevantes:
França (Emmanuel Macron): O presidente francês Emmanuel Macron foi o mais vocal entre líderes europeus ao abordar a Amazônia. Em 2019, durante a crise das queimadas, Macron chamou os incêndios de "crise internacional" e sugeriu que a Amazônia poderia ser considerada um bem global, o que foi interpretado por alguns no Brasil como uma insinuação de perda de soberania. Ele chegou a propor discussões no G7 sobre ações para proteger a floresta, mas não mencionou explicitamente intervenção militar. Essas declarações geraram forte reação do governo Bolsonaro, que acusou Macron de interferência colonialista.
Um relatório vazado do exército brasileiro em 2020 especulou sobre a possibilidade de uma intervenção liderada pela França em 2035, a partir da Guiana Francesa, com apoio da ONU, mas isso foi considerado "amador" e "inconsistente" por analistas brasileiros e pela embaixada francesa, que destacou a parceria militar de longa data entre os dois países.
Outros Países Europeus: Não há registros de outros países europeus, como Alemanha, Espanha ou Portugal, defendendo abertamente qualquer tipo de intervenção militar. Líderes europeus, como os da Alemanha e Noruega, expressaram preocupações com o desmatamento, mas focaram em medidas econômicas, como suspender fundos para o Fundo Amazônia ou pressionar contra o acordo Mercosul-UE, em vez de sugerir ações militares.
Conspirações e Narrativas Nacionalistas: No Brasil, especialmente durante o governo Bolsonaro, houve uma narrativa recorrente entre militares e setores nacionalistas de que potências estrangeiras, incluindo europeias, poderiam ter intenções de "tomar" a Amazônia sob pretextos ambientais. Essas ideias remontam a temores históricos, como o projeto "Triple A" (um corredor ecológico proposto internacionalmente, mas sem relação com intervenção militar) ou especulações sobre ONGs e interesses estrangeiros. Tais narrativas, porém, carecem de evidências sólidas e muitas vezes são amplificadas por desinformação, como documentos falsos ou boatos sobre a Amazônia ser declarada território internacional.
Análise Atual:
Posição Europeia Atual: Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, que priorizou a redução do desmatamento e a cooperação internacional, as tensões diminuíram. Países europeus, como Alemanha e Noruega, retomaram aportes ao Fundo Amazônia, e a UE avançou na ratificação do acordo com o Mercosul, indicando uma abordagem diplomática e econômica, não militar.
Improbabilidade de Intervenção Militar: Qualquer proposta de intervenção militar enfrentaria barreiras legais (como a necessidade de aprovação do Conselho de Segurança da ONU) e práticas, dado que o Brasil é um país soberano com forças armadas significativas e apoio regional contra intervenções externas. Além disso, a Amazônia é vista como uma responsabilidade brasileira, mas com relevância global, o que leva a pressões diplomáticas, não militares.
Conclusão:
Nenhum país europeu fala abertamente em intervenção militar para internacionalizar a Amazônia. Declarações de líderes como Macron geraram controvérsias, mas foram mais retóricas e focadas em pressão ambiental do que em intervenção militar. A ideia de internacionalização da Amazônia é frequentemente mal interpretada ou amplificada por narrativas nacionalistas no Brasil, mas não há evidências concretas de que países europeus estejam planejando ou defendendo ações militares.
E para acabar:
Para esclarecer a ordem dos eventos mencionados, com base nas informações disponíveis, aqui está a sequência cronológica dos acontecimentos em 2019, todos relacionados à tensão diplomática entre Jair Bolsonaro e Emmanuel Macron, centrada na questão da Amazônia:
Recusa de Bolsonaro em receber o Ministro Francês (Julho de 2019):
Em 29 de julho de 2019, o presidente Jair Bolsonaro cancelou uma reunião marcada em Brasília com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, optando por fazer uma transmissão ao vivo no Facebook enquanto cortava o cabelo. O cancelamento foi interpretado como uma afronta diplomática, motivada pelo fato de Le Drian ter se reunido com ONGs brasileiras críticas às políticas ambientais de Bolsonaro. Este evento marcou o início das tensões públicas entre os dois líderes.
Reunião do G7 e defesa de Macron sobre a Amazônia (22-26 de agosto de 2019):
Durante o mês de agosto, os incêndios na Amazônia ganharam atenção global. Em 22 de agosto, Macron tuitou que os incêndios eram uma "crise internacional" e propôs que o tema fosse discutido como prioridade no G7, em Biarritz, França (24-26 de agosto). Ele criticou a gestão de Bolsonaro e sugeriu que a Amazônia, por sua importância global, deveria ser objeto de uma aliança internacional, o que foi interpretado por Bolsonaro como uma postura "colonialista". No dia 26, Macron acusou Bolsonaro de mentir sobre compromissos climáticos feitos no G20 e ameaçou bloquear o acordo Mercosul-UE. Ele também mencionou a possibilidade de um "estatuto internacional" para a Amazônia, caso um país tomasse ações contrárias ao interesse global, mas não defendeu explicitamente uma intervenção militar.
Insulto à esposa de Macron por apoiadores de Bolsonaro e comentários de ministros (25-26 de agosto de 2019):
Durante o fim de semana do G7 (25 de agosto), um apoiador de Bolsonaro publicou no Facebook um post sexista comparando desfavoravelmente Brigitte Macron, de 66 anos, com Michelle Bolsonaro, de 37 anos, sugerindo que Macron "perseguia" Bolsonaro por inveja. Bolsonaro curtiu o post e comentou: "Não humilhe o cara, haha", o que foi amplamente criticado como desrespeitoso. No mesmo período, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, chamou Macron de "idiota oportunista" em tuítes, atacando sua posição sobre o Mercosul e a Amazônia. No dia 26, Macron respondeu, chamando os comentários de Bolsonaro de "extraordinariamente rudes" e expressando esperança de que o Brasil tivesse "um presidente à altura do cargo". Posteriormente, em 5 de setembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reacendeu a polêmica ao repetir os insultos sobre Brigitte Macron, embora tenha se desculpado depois.
Ordem dos eventos:
Julho de 2019: Bolsonaro recusa reunião com Jean-Yves Le Drian, ministro francês.
22-26 de agosto de 2019: Macron coloca os incêndios na Amazônia na agenda do G7, critica Bolsonaro e sugere um "estatuto internacional" para a Amazônia, gerando acusações de "colonialismo" por parte de Bolsonaro.
25-26 de agosto de 2019: Bolsonaro curte e comenta um post sexista sobre Brigitte Macron; Weintraub insulta Macron, chamando-o de "idiota". Macron responde aos insultos no mesmo dia.
Embora Macron tenha falado sobre a Amazônia como uma "crise internacional" e mencionado um possível "estatuto internacional" no contexto do G7, não há evidências de que ele tenha defendido explicitamente a "internacionalização" no sentido de retirar a soberania brasileira ou propor intervenção militar. A narrativa de internacionalização foi amplificada no Brasil por setores nacionalistas, mas as declarações de Macron focaram mais em pressão diplomática e econômica, como bloquear o acordo Mercosul-UE.