UM MBT NACIONAL

[J.Ricardo]

Daí vão os velhotes estrelados no congresso dizer que nós somos os exército mais poderoso do hemisfério sul, é cada uma viu...

[FCarvalho]

Deixa estar. O Peru quer adotar o K-2. E quando isso acontecer, e deve sê-lo em breve, inclusive com montagem parcial no país, será mais uma bofetada na cara dos entendidos de bldos e alhures tupiniquins que se acham a última bolacha do pacote no assunto. E ainda vão dizer que o Peru é outro lugar, outras necessidades, outro contexto, blá, blá, blá...

Os turcos irão modernizar os Leo 2A4 chilenos, enquanto os argentinos já até se iludem até com Abrams em um futuro distante, mesmo estando modernizando os seus TAM. A Colômbia já pensa há tempos em um CC, sem maiores consequências, mas irá adquirir os seus em algum tempo. A Venezuela tem os seus T-72 recauchutados, que é melhor do que nada.

Enfim, é uma vergonha que se diga de forma tão leviana que o EB não pode e\ou não tem condições de equipar-se com um CC que pese mais do que 50 ton tudo porque fora do eixo sul-sul as pontes vão cair, as estradas não aguentam, não existe engenharia de apoio, infraestrutura viária, é muito caro, leva muito tempo, e toda essa baboseira de um exército que, aparentemente, parou de pensar no século XIX.

Vamos ver o que acontece quando CC de verdade começarem a aparecer nas nossas fronteiras. Se isso de MMBT baratinho e com logística nacional serve de fato para alguma coisa.

[gabriel219]

É incrível como o Generalato da Cavalaria consegue errar em absolutamente tudo, desde o fim da guerra fria comprando Leopard 1BE e M60 enquanto todo o mundo tava se enchendo de Leopard 2A4 a custo praticamente igual, erraram pela segunda vez quanto teve 2A6 e 2A5 a custo de banana enquanto comprávamos 1A5, modernizando M113 enquanto estavam por ai comprando M2A2 e Marder a custo quase idêntico, agora é o ÚNICO PAÍS DO MUNDO a querer adorar um IFV como MBT chamando de "MMBT", coisa que nem país miserável anda fazendo, querendo pagar o mesmo custo de um MBT moderno, sendo que ganho operacional em relação ao único acerto que tiveram (Centauro II) é praticamente zero, se não a mobilidade tática, perdendo feito na mobilidade estratégica, que é muito mais significativo e importante pra nós e pra um IFV casca-de-ovo.

Se o programa de modernização do TAM for vencido, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, estaremos ainda em pé de igualdade com os Argentinos, mesmo com uma viatura totalmente nova, pois nenhum desses competidores ai toma um APFSDS, mesmo se fosse um DM33 - que os Argentinos possuem um análogo e poderiam utilizar munição Israelense nova, o que é proposto na modernização, a M338 - há 2 km, até APDS como DM13 eu duvido que suportem. Vai viver quem atirar primeiro e em termos de sensores estarão parelhos, mobilidade eu ainda chutaria que um TAM 2C seria superior.

Como eu disse: se é pra seguir esse caminho, apostar em mais Centauro II, FPVs RF e FO (tanto quadrirrotor quanto fixed-wing) como da Gespi, drones como Nauro 500, 1000 e Atobá armados com análogos do futuro MAX 2.0 e infantaria leve com mísseis F&F seriam infinitamente mais úteis e o custo daria para implementar mais tropas dessa forma. Até pensaria em dispensar uso de helicópteros de ataque por um tempo, seriam tropas leves de assalto.

É simplesmente inacreditável ver o Peru considerar o K2 e o EB ignorar várias vezes os Sul Coreanos quando tentaram contatar somente porque o K2 pesa acima de 50 toneladas!

[Fábio Machado]

A ver se fecham mesmo, né? pois de concreto mesmo só há a aquisição dos 30 blindados 8X8. O K2 é o terceiro MBT que chega ao Peru e os peruanos juram que vão adquirir em breve, rsrsrs.... Espero que comprem mesmo, até para dar um empurrão nos milicos daqui.

[gabriel219]

O problema não é se fecharem ou não, os caras ao menos foram ouvir a proposta dos caras. O EB recebeu proposta até de M1A1SA e nunca quis ouvir, mas curiosamente decidiram ouvir todos esses fornecedores desses MBTs de Travesti que são altamente conhecidos como lobbistas.

[FCarvalho]

A ver se fecham mesmo, né? pois de concreto mesmo só há a aquisição dos 30 blindados 8X8. O K2 é o terceiro MBT que chega ao Peru e os peruanos juram que vão adquirir em breve, rsrsrs.... Espero que comprem mesmo, até para dar um empurrão nos milicos daqui.

Acredite, dinheiro e disposição eles já tem. E está tudo meio que encaminhado, tendo em vista o exército do Peru já está mais ou menos resolvido com o K-2, tendo em vista as várias parcerias que o país fechou, e ainda irá fechar, com a indústria de defesa sul coreana com a BIDS local.
Vamos passar mais esta vergonha sem qualquer trauma.
Mas tudo bem, os peruanos não podem usar CC na sua parte da Amazônia.

[FCarvalho]

O problema não é se fecharem ou não, os caras ao menos foram ouvir a proposta dos caras. O EB recebeu proposta até de M1A1SA e nunca quis ouvir, mas curiosamente decidiram ouvir todos esses fornecedores desses MBTs de Travesti que são altamente conhecidos como lobbistas.

Manda um email para as comissões de defesa e relações exteriores da câmara e senado pedindo explicação sobre este assunto, e depois espera para ver o que acontece.
Se ninguém questionar nada, ou mesmo nem te responderem, melhor sossegar o facho e deixar rolar.
Vai ser MMBT de qualquer jeito, e quem não gostar que se lixe.
Pelo menos falar mal depois da decisão do EB por aqui no fórum, quem sabe ainda vamos poder falar.

[FCarvalho]

A ver se fecham mesmo, né? pois de concreto mesmo só há a aquisição dos 30 blindados 8X8. O K2 é o terceiro MBT que chega ao Peru e os peruanos juram que vão adquirir em breve, rsrsrs.... Espero que comprem mesmo, até para dar um empurrão nos milicos daqui.

Esqueça esse negócio de empurrão, parece que nossos gen vivem em mundo de faz de contas, já nem perco tempo quando vejo algum se dignando a dar alguma entrevista, pior são os entrevistadores que só ficam na tecla do 08/jan, parece que em matéria de forças armadas 1964 é o sol que orienta as entrevistas.

Quando não se tem nada de novo, e bom, a dizer ao seu público em matéria política, requentar assuntos mortos ou da seara dos historiadores e pesquisadores, é o que sobra.

[J.Ricardo]

já fiz isso também de mandar e-mail pra congressista, ou comissão, nem o aviso de "lido" você recebe.

[knigh7]

Daí vão os velhotes estrelados no congresso dizer que nós somos os exército mais poderoso do hemisfério sul, é cada uma viu...

Eu vejo os generais falando isso no Glauber Podcast ou quando os comandantes do EB dão entrevista aos jornais.

Eles só devem conhecer o Exército argentino.

[Pablo Maica]

Daí vão os velhotes estrelados no congresso dizer que nós somos os exército mais poderoso do hemisfério sul, é cada uma viu...

Eu vejo os generais falando isso no Glauber Podcast ou quando os comandantes do EB dão entrevista aos jornais.

Eles só devem conhecer o Exército argentino.

São nossos generais de super trunfo. Na cabeça desses senhores o que conta é o número de soldados semianalfabetos e tralhas da década de 60 que empilhamos nos quartéis que na sua grande maioria tem infra estrutura da década de 50.

Generais de super trunfo, almirantes de listas de youtube e brigadeiros de aeroclube.



Um abraço e t+

[FCarvalho]

já fiz isso também de mandar e-mail pra congressista, ou comissão, nem o aviso de "lido" você recebe.

Esse é o nosso congresso nacional.

[gabriel219]

Eu vejo os generais falando isso no Glauber Podcast ou quando os comandantes do EB dão entrevista aos jornais.

Eles só devem conhecer o Exército argentino.

Se fosse isso estava bom, pois até em relação a MEM os Argentinos nos superam, ao menos IFV eles possuem e nós vamos brincar de IFV com M113.

[knigh7]

Eu concordo com o EB num ponto: ele usar como referência de valores unitarios para a VBC Fuz e para VBC Carro de Combate USD 7 milhões. Como são quantidade próximas as CC e VBC Fuz (inicialmente 65 e 78 respctivamente), é posisvel que o IFV tenha um custo na ordem de USD 6 milhões e a CC USD 8 milhões.

Para dotar 1 Regimento CC e 1 Batalhão Inf. Blindada quaternarias vai custar aproximadamente USD 1 bilhões. Precisamos equipar outras 6 unidades do mesmo tipo para equipar as 2 brigadas blindadas, portanto mais USD 3 bilhões. Falta gastar mas unidades de apoio e também incluir os RCBs.

[FCarvalho]

Eu concordo com o EB num ponto: ele usar como referência de valores unitarios para a VBC Fuz e para VBC Carro de Combate USD 7 milhões. Como são quantidade próximas as CC e VBC Fuz (inicialmente 65 e 78 respctivamente), é posisvel que o IFV tenha um custo na ordem de USD 6 milhões e a CC USD 8 milhões.
Para dotar 1 Regimento CC e 1 Batalhão Inf. Blindada quaternarias vai custar aproximadamente USD 1 bilhões. Precisamos equipar outras 6 unidades do mesmo tipo para equipar as 2 brigadas blindadas, portanto mais USD 3 bilhões. Falta gastar mas unidades de apoio e também incluir os RCBs.

De onde saiu estes US$ 7 milhões como referência?
Os custos dos bldos apresentados são bem difíceis de mensurar, a não ser o CV-90 e ASCOD que possuem unidades em operação em vários exércitos na Europa, mas os demais, ou são quantidades muito pequenas, ou ainda são protótipos, no caso das versões MMBT ou mesmo IFV.
Embora as empresas possam ter repassado ao exército valores neste processo recente, ainda assim fica difícil cravar números exatos, pois na prática o único MMBT em operação é o KAPLAN MT, com todos os demais sendo apenas protóripos, ou seja, pode-se apenas inferir preços unitários.
Junte-se a isso o fato de que as versões para o Brasil serão personalizadas, o que aplica mais variáveis ainda aos custos gerais deste projeto. E os RTLI são extensos o suficiente para ditar que o preço de lista de qualquer bldo oferecido será bem diferente do que será aposto no contrato.
Nós temso 4 RCC, 4 BIB e 4 RCB para equipar. Seriam assim 12 OM para dar cabo com tais bldos.
Ainda não sabemos se as quantidades solicitadas pelo EB serão a nova base para os RCC e BIB ou se é apenas uma tentativa de diluir capacidades por diversas SU nos RCC\RCB, com sobras talvez para CIBld e outras unidades de instrução.
Cada RCC possui 54 CC enquanto os BIB operam com cerca de 72 M-113. Os RCB seriam metade disso em tese. Mas a composição destes últimos costuma variar também com a disponibilidade de meios.