FCarvalho escreveu: Sex Fev 23, 2024 2:18 pmObviamente que seria necessário a meu ver, uma atualização que Taurus e\ou Fire Eagle, penso, são bem equipadas para fazê-lo de acordo com as demandas daquelas forças.
A taurus dificilmente vai topar abrir uma nova linha, para um produto que ela não possa oferecer no mercado civil e que tenha uso em apenas duas ou três unidades policiais de operações especiais. Já a Fire Eagle precisaria de um substancial financeiro para aumentar a sua capacidade fabril, que hoje é muito bem ajustada à demanda. No que tange a produção de metralhadoras no Brasil, acho difícil fugir da Imbel ou de uma unidade dedicada da própria fabricante.
gabriel219 escreveu: Dom Abr 21, 2024 1:35 pm
Algo que o Exército já deveria estar pensando:
Não apenas devia estar pensando, como nossas tropas especiais já deviam estar mundo afora testando em primeira mão armamentos como a RM338, REAPR338 e SIG338. Essas armas vão possibilitar que pequenas frações de tropa de alta mobilidade, disponham de algo com a potência de fogo de um armamento coletivo.
Já para o resto da tropa o cenário, como sempre, é de pelo menos 30 a 40 anos de atraso visto que nem sequer modernizamos, pelo menos uma pequena quantidade das nossas MAGs.
Pablo Maica escreveu: Dom Abr 21, 2024 3:22 pm
Não apenas devia estar pensando, como nossas tropas especiais já deviam estar mundo afora testando em primeira mão armamentos como a RM338, REAPR338 e SIG338. Essas armas vão possibilitar que pequenas frações de tropa de alta mobilidade, disponham de algo com a potência de fogo de um armamento coletivo.
Já para o resto da tropa o cenário, como sempre, é de pelo menos 30 a 40 anos de atraso visto que nem sequer modernizamos, pelo menos uma pequena quantidade das nossas MAGs.
Um abraço e t+
Além das metralhadoras, ao menos para tropas de OpEsp e ForEsp, isso aqui seria muito recomendado também:
8.6 Blackout foi construída a partir de uma ideia da militarização o .300 Blackout, que é amado por civis mas possui velocidade insuficiente para conflitos modernos, performance às vezes pior ao 7.62 mm Soviético. A versão subsônica do 8.6 é terrivelmente efetivo, algo que chega a superar um dos melhores subsônicos para militares, o 9 x 39 mm. Basicamente ele elimina o que os projéteis subsônicos possui de pior, o coeficiente balístico insuficiente para engajamentos pós-300 metros, algo que o 8.6 Blackout não vê o menor problema.
Eu sei que a Imbel está se instrumentando muito bem para realizar melhorias no IA2, o problema mesmo é o pensamento arcaico. Não deveríamos ter pensado em trocar 7.62 mm pelo 5.56 mm, isso foi um erro tão grande que agora estão tentando ver uma forma de mesclar ambos a nível GC, deveríamos ter pensado em trocar o 7.62 mm pelo 6.5 mm, especialmente algo entre o Grendel e o Creedmoor.
cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 23, 2024 7:43 am
Para que unidades (escalão)?
A nível Cia, no Pelotão de Apoio de Fogo. Eu sinceramente seria mais radical e colocaria a nível Pelotão, nos Grupos de Apoio, onde hoje utilizam FN MAG.
cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 23, 2024 7:43 am
Para que unidades (escalão)?
A nível Cia, no Pelotão de Apoio de Fogo. Eu sinceramente seria mais radical e colocaria a nível Pelotão, nos Grupos de Apoio, onde hoje utilizam FN MAG.
Eu escolharia exactamente a primeira opção. Ao nível da secções/pelotões eu colocaria tudo em 5,56mm, viaturas e Companhia ai sim esta seria uma boa opção se a munição fosse feita no Brasil.
Metralhadoras Leves 5,56 e 7,62 e Metralhadora .50 BMG.
Outro projeto de grande relevância é a nova linha de armamentos de maior calibre, marcando um avanço significativo no portfólio da empresa voltado ao segmento militar. Entre os destaques em desenvolvimento estão as metralhadoras leves nos calibres 5,56x45mm e 7,62x51mm e a metralhadora pesada em calibre .50 BMG. Esses novos produtos reforçam a entrada definitiva da empresa em uma categoria de armamentos mais pesados e evidenciam nosso compromisso com a soberania nacional e o fortalecimento das Forças Armadas e instituições de Segurança Pública.
Como dispus no tópico da Taurus, com 72 unidades em média para equipar um Btl Inf com metralhadoras leves em 5,56mm, o Exército tem demanda suficiente para suscitar linhas de produção para os modelos que a empresa pretende lançar no mercado.
A título de exemplo, apenas no CMA\CMN existem hoje 17 BIS e 1 BC (Batalhão de Caçadores\São Luís\MA), que demandariam cerca de 1.296 unidades da nova metralhadora leve em 5,56mm. Número que por sí só a meu ver, mais que garante os investimentos na instalação de uma nova linha de produção na empresa para esta arma.
Se considerarmos todas as OM de infantaria que o EB possui hoje, em teoria, temos um mercado potencial para mais de 5 mil metralhadoras leves neste calibre. Uma demanda que não pode, e não deve ser subestimada nem pela Taurus, e por qualquer outra empresa que se interesse pelo mercado militar brasileiro.
Fiz uma rápida continha de padaria e, para equipar apenas as OM de infantaria do EB com a versão 5,56mm da nova metralhadora da Taurus, seriam necessárias em torno de 4.464 unidades. Um número bastante robusto para confiar à empresa o desenvolvimento de seu projeto.
No que diz respeito à versão em 7,62mm, não tenho referências para saber a quantidade exata de unidades que equipam um btl inf, mas, pode-se presumir que sejam, talvez, metade da quantidade da versão 5,56mm. Cada GC do Pel Inf está equipado hoje com 2 Minimi 5,56mm, de forma que um Pel Inf possui 6 destas armas disponíveis a si. Imagino que as metralhadoras no calibre maior sejam adequadas para substituir as MAG em OM leves, sem contudo retirar-lhes totalmente o papel de apoio de fogo em SU a nível Cia e\ou Btl.
Como não existe uniformidade organizacional em relação à formação dos Pel Inf no exército, já que uns apresentam um quarto GC para apoio de fogo, enquanto a maioria, penso, tem apenas 3 GC de combate e o GC de comando, pode-se presumir que aquelas armas também possam ser usadas neste nível, caso haja espaço para elas.
A ver como as forças armadas irão lidar com esta novidade da Taurus.
Se souberem fazer CRT C + CRT V direto, que nem os chineses aprenderam a fazer, então a Taurus não vai ter do que reclamar do mercado interno por muitos anos.
FCarvalho escreveu: Qua Abr 02, 2025 11:46 pm
Não sei a Mínimi, mas a .50 da Browning deve ter espirado a patente há uns 200 anos atrás.
A MAG tem o projeto dela há uns 50 anos atrás pelo menos. Se tiver expirado também a patente, estranho a Taurus não fazer uma cópia dela também.
Torcer para que os produtos da Taurus estejam à altura dos originais.
Entre a MAG e a Maximi, prefiro a Maximi, pela comunalidade de peças e não chega a fazer tanta diferença. Entre ambas, prefiro a LAMG da KAC, mas ai é outro sonho.
O papel da MAG hoje em dia deveria ser pensado na substituição por uma metralhadora .338. Inclusive empunhei a nova EVO da FN e a FN Minimi, não vi nada de diferença de peso que a FN tanto fala.
Acredito que tem espaço para todas as versões da FN por aqui, mas espero que as versões da Taurus não sejam apenas uma uma mera cópia simplista e descarada dos produto belga, que aparentemente já está sendo superado no mercado por novas propostas.
É de se ver se vale a pena comprar a mesmíssima metralhadora fabricada aqui com todo o custo Brasil em cima dela, ou simplesmente continuar importando, que pode sair até mais barato. Se for para ser assim, melhor nem se dar o trabalho.
Acho que a empresa tem capacidade de tornar as suas versões melhores que as originais, ou pelo menos diferentes de tal forma que justifiquem a sua escolha não somente pelo menor preço, tornando-as assim armas acessíveis ao mercado interno, e de exportação, como pela qualidade em si do produto próprio da marca Taurus, que tem lá fora uma imagem bem melhor do que no país.