Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#5356 Mensagem por gogogas » Qua Fev 19, 2025 12:42 pm

Não sei por que , mas tenho comigo que os drones em breve assumirão o papel dos helos de ataque a um preço bem menor com a mesma capacidade de ataque ! A única coisa que ainda falta são drones com canhões orgânicos




Gogogas !
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Re: Aviação do Exército

#5357 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2025 1:41 pm

Ataque a longa distância precisa de um bom radar, para iluminar o TO a frente, e de bons sistemas de mísseis, e a integração ao sistemas ao helo em questão desses dois. O Apache LongBow já faz isso há algum tempo, mas com restrições de alcance devido o emprego dos Hellfire.

Por aqui, o emprego do Spike ER seria algo procedente, já que ele também pode ser utilizado de plataformas aéreas, como os Super Linx da MB. O míssil teria um alcance de cerca de 25 km, conforme os israelenses.

Não seria difícil termos por aqui algo para lançar a partir de helos caso houvesse demanda concreta para tal. A BIDS já é capaz de projetar\produzir algo assim, mas, não temos helos de ataque... :?




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Re: Aviação do Exército

#5358 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2025 1:42 pm

gogogas escreveu: Qua Fev 19, 2025 12:42 pm Não sei por que , mas tenho comigo que os drones em breve assumirão o papel dos helos de ataque a um preço bem menor com a mesma capacidade de ataque ! A única coisa que ainda falta são drones com canhões orgânicos
Isso é coisa para depois de 2050, não antes.




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Re: Aviação do Exército

#5359 Mensagem por Strike91 » Qui Fev 20, 2025 2:54 am

Uma verdade...





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Re: Aviação do Exército

#5360 Mensagem por J.Ricardo » Qui Fev 20, 2025 11:34 am

são decisões como essas que põem a credibilidade dos militares em questão...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação do Exército

#5361 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 20, 2025 1:23 pm

A maioria (99%) nem sabe que estes helos existem, ou existiram na FAB. Isso não tem nada a ver com credibilidade ou sua falta nas ffaa's. O problema, hoje, é outro. :?

Voltando ao assunto do tópico, o EB em mais dois ou três anos deverá lançar o ROB, e posteriormente o RFI\RFQ, para o presumido helo de ataque da Avex que tanto se falou por aqui. É mais um imbróglio financeiro a resolver, uma vez que até 2030 temos vários projetos estratégicos que até agora não encontraram termo.

Em termos de aviação do exército, os Black Hawk irão consumir grande parte, senão toda, verba de investimento até 2029, pelo menos, quando a última unidade for entregue, conforme o financiamento do negócio. E bom lembrar que estas mísera 12 unidades não vão alterar em nada o status quo atual da disponibilidade dos helos do exército, porque no final, não modifica, ao contrário, diminui a quantidade de unidades disponíveis para emprego nas missões primárias da força.

Enfim, em nível de mercado, enquanto novidade, o AW-249 está entrando em produção em série para o exército italiano, enquanto o T-629 turco deverá entrar em produção\operação a partir de 2028, conforme informado pela TAI. São dois candidatos bem fortes a serem escolhidos, tendo em vistas os desdobramentos industriais, tecnológicos e comerciais a nível militar com ambos países. Além destes modelos, sobra o AH-1W, que pode ser ou não oferecido, conforme a administração atual yankee, caso se estique no tempo, e modelos chineses com o Z-10, e quem sabe até o novo projeto de "Apache" que hora está sendo desenvolvido por lá. Talvez os russos voltem à carga, no caso da guerra da Ucrânia encontrar um fim, junto com as sanções contra o país.

Resta saber se teremos cacife ou não para dar conta de mais esta demanda, que tendo a acreditar, será postergada ad ifinitum até que um dia tenhamos alguma sobra orçamentária, ou financiamento de pai para filho para poder comprar algo como um helo de ataque.

A ver.




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Re: Aviação do Exército

#5362 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 21, 2025 7:37 pm

Os preços dos helos de ataque não mudaram, e não devem mudar, para melhor, até 2030.

1. AW-249 > sem preço confirmado. produção de 48 unidades para o exército italiano;

2. T-129 ATAK > US$ 40 milhões\unidade. em produção\operação no exército\polícia Turquia, Filipinas e Nigéria;

3. T-130 ATAK II > sem preço confirmado. um protótipo voando. previsão de produção\operação a partir de 2027\2028 na Turquia;

4. AH-2 Rooivalk > US$ 40 milhões\unidade. preço estimado. apenas 11 unidades operacionais na força aérea sul africana;

5. AH-1Z Super Cobra > US$ 27 milhões\unidade. preço estimado. em operação no USMC e Rep Checa;

6. AH-64E Apache > US$ 50 milhões\unidade. preço estimado. em operação em diversos países;

7. Z-10ME > US$ 17 milhões\unidade. preço estimado. em operação com ffaa's chinesas. não exportado;

8. Ka-52 > US$ 32 milhões\unidade. preço estimado. em operação com ffaa's Rússia e Egito ;

9. Mi-28NE > US$ 20 milhões\unidade. preço estimado. em operação com ffaa's Rússia e Iraque;

Potenciais fornecedores: Itália(1), Turquia(2), África do Sul(1), USA(2), China(1), Rússia(2)
Planejamento PEEx 2028 a 2031
Introdução prevista na Avex: 2031
Requisitos Operacionais Básicos \ Requisitos Técnicos Logísticos e Industriais - ROB\RTLI: 2028 a 2029
RFI\RFQ: 2028 a 2029
Contrato: 2029 a 2030

O planejamento para a aquisição deste vetor poderá ser, eventualmente, levado para o PEEx 2032 a 2035, no caso de não haver verba disponível ao programa dentro do processo de modernização da Avex.

O Apache está na lista apenas para constar, e comparativo de preços, dado que este helo não está disponível para o Brasil.

No caso dos helos russos, presume-se que a guerra na Ucrânia tenha acabado, assim como as sanções impostas à Rússia.

A China está desenvolvendo atualmente um modelo equiparado ao AH-64 norte americano, e que poderá vir a ser exportado também em futuro distante, mas ainda sem informações que confirmem o verdadeiro status do projeto.

Em relação a custos e preços, russos e chineses levam vantagem, apesar da resistência natural dos militares no Brasil a admitir qualquer material que não seja OTAN\STANAG, ou traduzindo em miúdos, que não tenham procedência euro-estadunidense ou israelense.

A Leonardo e a TAI da Turquia, a meu ver, tem em mãos produtos que podem ser os que mais tem chances de engatar por aqui uma venda para o exército, tendo em vista que os modelos oferecidos estão ou estarão operacionais quando o processo licitatório for lançado.

Notar que a partir da década de 2030 a Avex terá de começar a planejar também a substituição dos Pantera K2 e Fennec. Lembrar ainda que os primeiros HM-4 Jaguar chegaram à Avex por volta de 2011, portanto, já terão mais de vinte anos de operação, e ao menos 2 check D nas costas. Os Cougar com bem menos idade estão sendo defenestrados neste momento pelo exército.

A ver.




Editado pela última vez por FCarvalho em Sáb Fev 22, 2025 7:55 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Aviação do Exército

#5363 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 21, 2025 7:46 pm

Imagem

AH-X BR: Denel AH-2 Rooivalk

https://www.planobrazil.com/2018/03/12/ ... -rooivalk/

Uma matéria antiga do Plano Brazil e que mostra muito bem como nós somos craques em perder oportunidades. :?

Viva-se com isso.




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Re: Aviação do Exército

#5364 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 22, 2025 8:33 pm

E certo que o EB vai encontrar muitas dificuldades orçamentarias para encetar um helo de ataque para sua aviação, mas, como disse no post acima, italianos e turcos tem em mãos produtos e soluções que combinam bem com a temporalidade do investimento que se pretende fazer nestes vetores. Se eventualmente Avex e Aviação Naval, que agora terá finalmente seus próprios helos de ataque, mesmo que sejam apenas 8 míseras unidades, juntarem seus programas, isto se torna um elemento importante para construir um futuro processo licitatório que nos seja favorável em todos os aspectos quando o momento chegar.

Caso o AW-249 e o T-130 atinjam seus objetivos de produção e operacionalidade até 2030, podemos antever a oportunidade de trazer, quiçá, a montagem desses modelos no Brasil, se as quantidades forem interessantes para ambas as partes, e justificarem os investimentos, e o lucro, claro.

O caso do helo da Leonardo me parece estar em vantagem, tendo em vista a presença da empresa italiana no país, e todo o suporte que ela pode oferecer-nos através de sua planta em São Paulo, além de novos investimentos para sua ampliação, que já estão em andamento. O EB teria uma demanda inicial de até 36 unidades, que somadas as 8 unidades da marinha, somam 44 helos que, em um primeiro momento, poderiam ser objeto de acordo tipo governo a governo com a Itália, no qual os custos poderiam ser diluídos através de uma encomenda conjunta, já que por agora apenas 17 unidades de serie foram encomendadas para o exército italiano, com produção e entrega até o fim desta década. Restariam ainda 31 helos a encomendar, que somados aos 44 brasileiros, tem-se então uma encomenda total de 75 unidades, o que é amplamente favorável para ambos os lados.

Claro, é de se levar em consideração todas as óbvias nacionalizações exigidas da parte brasileira, mas acredito, nada que modifique de tal forma o helo italiano que justifique aumentos de custos elevados. Afinal, o helo é derivado do AW-149, amplamente utilizado no país e com pessoal, logística e manutenção implantada em todas praticamente em todas as regiões.

No caso do TAI-130, a meu ver, os turcos vão ter que se esforçar muito para oferecer uma proposta com um conteúdo tal que convença os estrelados aqui a não fechar com a Leonardo. Mas como se viu no caso da VBC CC e VBC FUZ, até para surpresa de muita gente por aqui, tenho certeza, eles ofereceram exatamente o que o EB pediu em seus requisitos, e talvez até um pouco além. A dever somente o custo real para se obter todas essas vantagens. Se compensar, e a relação custo x benefício nos for favorável, então, o helo de ataque turco tem tantas chances quanto o modelo da Leonardo. E não ficaria surpreso que eles façam com o seu helo a mesma coisa que fizeram com os bldos para o exército. Bom para nós, em ambos os casos. Os turcos parece entenderam muito bem como a banda toca por aqui.

Por fim, um pouco de saudosísmo meu, já que o AH-2 é o meu xodó para helos de ataque. É só para a gente pensar. Se a 25 anos atrás a BIDS não tinha nada a oferecer para este helo em uma concorrência, hoje, a realidade é muito diferente. Para quem leu a matéria, é possível observar que a indústria nacional não somente pode apoiar este helo, como apor a ele produtos e soluções que tornariam uma versão Mk II do Rooivalk um helo de ataque com todas as qualidades para desafiar até mesmo os best of the best do mercado, sem deixar nada a dever a nenhum. Mas para isso seria necessário que ele fosse produzido em quantidades que não apenas justificassem a retomada da linha de produção, mas sobretudo justificassem o investimento feito nele. E para isso, comprar 36, 44 ou mais unidades já seria um bom começo, além de uma possível nova encomenda ou a modernização da frota sul africana.

É bom lembrar que a Avex mantém praticamente a mesma estrutura de quando foi criada em 1986, e pouco ou nada mudou desde então. Como sempre defendi, e ainda defendo, a Avex precisa ampliar os seus horizontes, não apenas materiais, mas sobretudo de estruturais, de forma a permitir que possa fazer-se presente em iguais condições, pelo menos, em todas os 8 comando militares de área. E isso não é impossível. Mesmo hoje, com 4 Bavex e um quinto sendo gestado em Belém, dispor de 6, 8 ou 12 helos de ataque a cada um deles já seria um avanço descomunal, para quem opera Esquilo improvisadamente nas funções de reconhecimento e ataque há 40 anos na prática.

Quem sabe a gente chega lá um dia.




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Re: Aviação do Exército

#5365 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 23, 2025 7:02 pm

Avex - HA-2A Arpia (AH-2 Rooivalk) 8-]

https://th.bing.com/th/id/OIP.kyqE805OUKMDkISWBMpA4wHaE7?pid=ImgDet&w=474&h=315&rs=1

4 BAVEx + 1 Nucle BAVEx (BLM)

6 x 5 Bavex = 30 undes x 40 = 1.20 bilhões \ 5% > 2 milhões - 60 milhões = 1.140 bilhões
8 x 5 Bavex = 40 undes x 40 = 1.60 bilhões \ 10% > 4 milhões - 160 milhões = 1.44 bilhões
12 x 5 Bavex = 60 undes x 40 = 2.40 bilhões \ 15% > 6 milhões - 360 milhões = 2.04 bilhões
16 x 5 Bavex = 80 undes x 40 = 3.20 bilhões \ 20% > 8 milhões - 640 milhões = 2.56 bilhões
18 x 5 Bavex = 90 undes x 40 = 3.60 bilhões \ 25% > 10 milhões - 900 milhões = 2.70 bilhões

CLS - 20% do valor por contrato

30 undes = 1.14 bilhões > 228 mihões
40 undes = 1.44 bilhões > 288 milhões
60 undes = 2.04 bilhões > 408 milhões
80 undes = 2.56 bilhões > 512 milhões
90 undes = 2.70 bilhões > 540 milhões

Valor Total(US$) por contrato:

30 undes = 1.14 bilhões > 1.368 bihões
40 undes = 1.44 bilhões > 1.728 bilhões
60 undes = 2.04 bilhões > 2.448 bilhões
80 undes = 2.56 bilhões > 3.072 bilhões
90 undes = 2.70 bilhões > 3.240 bilhões

A ilustração acima nada mais é do que uma suposição do que poderia ser feito em relação a uma hipotética reativação da produção do AH-2A Rooivalk através de proposta versão MK II pela Denel.
Os descontos nos valores a serem pagos de acordo com a demanda é algo factível e viável tendo em vista que os sul africanos também teriam interesse nesta reativação.
Como disse antes, a BIDS hoje possui total capacidade de nacionalizar bem mais de 50% deste helo, no que diz respeito à sua estrutura, sistemas eletro hidráulicos, eletrônica, optrônica, sistemas EW, proteção ativa e passiva, proteção balística, mecânica, etc.
Quero crer que se formos olhar pontualmente sistema a sistema, podemos chegar a mais de 70% de nacionalização deste helo se fosse produzido no Brasil hoje.
Talvez o que ainda fique de fora seria a parte de armamentos, que ainda estamos muito devagar, e o canhão, que os próprios sul africanos fabricam, além dos mísseis AC na forma do Mokopa, que também pode ser objeto de modernização, mesmo sendo ainda um míssil muito eficiente ainda hoje na forma que foi projetado.
Super valorizei o CLS porque é melhor pecar por excesso do que por falta, e neste caso, podemos mesmo antever valores unitários menores para os helos e para o próprio CLS, de acordo com as negociações a serem feitas.
Por fim, lembro que a Avex na minha obtusa opinião, precisa dispor de pelo menos 1 Bavex por comando militar de área para atender de forma coerente e efetiva as necessidades do próprio exército, como do meio civil público, sem soluções de continuidade e sem ficar com o pires na mão todo ano, tendo que mendigar verba para poder fazer até o que não lhe diz respeito enquanto OM.
Com 8 BAVEx, mesmo aplicando apenas 6 undes de um helo de ataque qualquer, chegamos a 48 unidades, o que já é bem melhor do que as 6 ou 12 propaladas até o momento, e que nos deixa totalmente sem as mínimas condições de barganhar absolutamente nada em uma futura concorrência. Se chegarmos a 18 por BAVEx nestes mesmo 8 comandos militares de área, é só fazer as contas de quanto isso poderia nos trazer em benefícios à indústria e às ffaa's.
Só pensando alto mesmo.




Editado pela última vez por FCarvalho em Seg Mar 03, 2025 8:51 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Aviação do Exército

#5366 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 26, 2025 3:53 pm

Operação Traíra: Patrulha Cruzeiro – O batismo de fogo da Aviação do Exército

https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2021/03/OpTra%C3%ADra_AvEx_03.jpg

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ent-212213

São 34 anos desde aquele evento na fronteira com a Colômbia, e o que mudou de fato desde então é que a Avex agora tem um núcleo de batalhão em Belém, e conta com um punhado de helos médios que não tinham na época. E claro, o que era um núcleo de aviação em Manaus, virou o 4o Bavex. E é só.

Não avançamos muito desde então, e o que era para ser hoje uma das áreas mais bem organizadas e estruturadas da aviação militar na região, não passa de mais uma OM vivendo de migalhas e esmolas do orçamento, além de servir de tapa buraco para as onipresentes missões subsidiárias, que nunca acabam.

Vida que segue.




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Re: Aviação do Exército

#5367 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 01, 2025 5:52 pm



E lá se vão 15 anos de introdução dos H225M na Avex. E ainda temos 1 ou 2 helos para receber este ano, que segundo fontes oficiais, decreta o término do projeto HX-BR.

Em 2040 os primeiros helos completam 30 anos de serviço. Neste aspecto, a partir da segunda metade da próxima década será necessário lançar estudos de viabilidade para a substituição dos HM-4 Jaguar, de forma a antecipar-se a qualquer medida protelatória ou de oportunismo político-castrense no sentido de apor soluções que fogem à realidade da Avex e da própria Defesa Nacional.

A ver.




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Re: Aviação do Exército

#5368 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 03, 2025 9:41 pm

Repostando uma questão há muito esquecida a nível de América Latina, os países abaixo chegaram a demonstrar interesse, com alguns mesmo traçando planos, pedindo cotações de preço e demais informações no mercado internacional a fim de obter e operar helos de ataque durante este primeiro quarto de século:

1. México;
2. Colômbia;
3. Peru;
4. Chile;
5. Argentina.

O Equador também chegou a falar nesta questão, mas o assunto não avançou internamente devido às seguidas crises políticas e econômicas internas pelas quais passou durante vários anos, e que até agora não deram mostras claras de arrefecimento, fazendo com que a situação material das ffaa's equatorianas sofressem diretamente com os descaminhos financeiros e políticos do país.

A bem da realidade orçamentária atual da maioria deles não sustentar investimentos maiores que um punhado de helos usados, se muito, ainda assim esses países lograram atrair a atenção dos vendedores internacionais, com o Bell AH-1 Cobra em diversas versões se mostrando o mais atrativo para a maioria deles em função de fatores já conhecidos, como o FMS, entre outros.

O Brasil não foi diferente quando foi à praça alguns anos atrás a fim de conhecer as qualidades de possíveis candidatos, com o pessoal da Avex experimentando oficialmente o AH-1Z norte americano, AW-129 Mangusta da Itália, o T-130 ATAK turco, os Mil Mi-28 e Ka-52 russos, além de, supostamente, o AH-64 Apache empregado por Israel, que até hoje nunca foi afirmado pelo EB publicamente, e muito menos por autoridades norte americanas dando autorização para tais avaliações do modelo da Boeing.

Destes 5 modelos, praticamente todos apresentam qualidades e capacidades que atenderiam às necessidades de então da Avex, mas, nenhum logrou conquistar um contrato com o exército. No entanto, o T-130 ATAK surpreendeu a todos ao ser demonstrado in loco no Brasil, para surpresa de muitos até mesmo no EB, junto à autoridades civis e militares, com o helo se destacando favoravelmente e impressionando a todos.

Por fim, na América Latina, em março de 2025, o único país que ainda possui, e opera, helos de ataque é o Peru, com os os remanescentes dos Mi-24 repotencializados, mas em números pouco expressivos, em atividades anti-guerrilha, COIN, CAS e transporte de forças especiais militares e policiais. A operação destes helos tem sido prejudicada desde o inicio da invasão russa à Ucrânia que teve como consequência sucessivas pressões econômicas e políticas contra a indústria russa de defesa, e por tabela, contra seus clientes. Hoje o Peru mantém seus Hind ainda em uso, mas já se tem planos para sua substituição, embora nenhum programa oficial tenha sido lançado, apesar dos planos recentes de modernização das ffaa's do país.

O Brasil, oficialmente não possui qualquer projeto estratégico para a aquisição de helos de ataque em andamento, constando apenas indicações sobre o assunto em planejamentos institucionais de longo prazo, mas sem qualquer vinculação concreta de orçamento e\ou atividades para sua consecução. Oficialmente, a MB em sua nova Estratégica Marítima, com cronograma de ações até 2044, tem planos para a obtenção de apenas 8 unidades, sem especificar modelos, capacidades e\ou cronograma para tal, enquanto o EB em seu PEEx 2024 a 2027 dispõe apenas sobre a intenção de mobiliar a Avex com esse tipo de vetor, sem indicar também quantidades ou capacidades, apenas o indicativo de introdução do modelo em 2031, o que irá depender na prática de como o assunto será tratado no próximo PEEx 2028 a 2031 e se haverá recursos no orçamento a fim de obter os vetores nas quantidade aventadas de então.

Por fim, a depender do avanço e da solução das questões econômicas e políticas de cada país, podemos prever que na próxima década poderá haver novamente mercado para futuros helos de ataque na região, o que me parece ser algo que tende a estabelecer, talvez, algumas parcerias no sentido de facilitar a vida de todos nestes negócios, haja vista que custos unitários e de operação destes vetores não devem ser necessariamente baratos. E isso poderá impelir respostas inovadoras a bem de tornar mais exequíveis e palatáveis as opções que se apresentarem no momento, e que não devem ser muito diferentes da lista de helos experimentados pela Avex anos atrás.

A ver.




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Re: Aviação do Exército

#5369 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 20, 2025 12:06 pm

Exército lança concorrência para aquisição de drones armados

https://tecnodefesa.com.br/exercito-lan ... s-armados/

O que será que está faltando no NAURU para encomendarem mais deles, ao invés de fazer outra concorrência para comprar drones armados?
Como são apenas três, bom, olha aí @Túlio nós compramos sim coisas novas. :mrgreen:




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Re: Aviação do Exército

#5370 Mensagem por Túlio » Qui Mar 20, 2025 12:28 pm

FCarvalho escreveu: Qui Mar 20, 2025 12:06 pm Exército lança concorrência para aquisição de drones armados

https://tecnodefesa.com.br/exercito-lan ... s-armados/

O que será que está faltando no NAURU para encomendarem mais deles, ao invés de fazer outra concorrência para comprar drones armados?
Como são apenas três, bom, olha aí @Túlio nós compramos sim coisas novas. :mrgreen:

EU não comprei nada, já de VÓS só estou vendo mais uma dessas eternas CONCORRÊNCIAS... [104] [027] [104] [027] [104]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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