BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
8ª Mostra BID Brasil é oficialmente lançada em plenária da ABIMDE
Evento será realizado em 2024, de 03 a 05 de dezembro, em Brasília. A expectativa é de um crescimento de 20% no número de expositores e de 30% em visitantes
Por ABIMDE. Atualizado em 22/11/2023 - Publicado em 22/11/2023
https://abimde.org.br/pt-br/noticias/8a ... da-abimde/
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Uma feita que promete ganhar relevância na próxima edição, e nos próximos anos.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Indústria
AIAB defende adoção de modelo americano para compras na área de Defesa no Brasil
O objetivo do Fórum tem sido arrecadar contribuições para aprimorar instrumentos jurídicos como a Lei 12.598/2012, que dispõe sobre compras, contratações e desenvolvimento de produtos e sistemas de Defesa
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... rea-defesa
A parte complicada é, como conseguir apoio político para isso, e mais complicado ainda, como conseguir apoio político para a manutenção de orçamente regular, perene, e previsível para o MD em termos de custeio e investimento.
O tal dos 2% do PIB está aí, e o momento é mais que propício ao seu debate.
Se os políticos e o governo vão se permitir embarcar em mais esta questão orçamentária, a saber.
AIAB defende adoção de modelo americano para compras na área de Defesa no Brasil
O objetivo do Fórum tem sido arrecadar contribuições para aprimorar instrumentos jurídicos como a Lei 12.598/2012, que dispõe sobre compras, contratações e desenvolvimento de produtos e sistemas de Defesa
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A parte complicada é, como conseguir apoio político para isso, e mais complicado ainda, como conseguir apoio político para a manutenção de orçamente regular, perene, e previsível para o MD em termos de custeio e investimento.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira


Dizem que recordar é viver.
Mais um projeto da BIDS que tinha todas as qualidades para evoluir e tornar-se um produto excelente, mas, feneceu entre os muitos distúrbios orçamentários e de planejamento, e da falta de saber o que quer da vida, das ffaa's no Brasil.
Fosse continuado, ele poderia ter derivado toda uma família de veículos que hoje teriam substituído vários dos Agrale Marruá, com benefícios a perder de vista.
Quem sabe um dia aprendemos com nossos (muitos) erros.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Isso aí na foto nem um protótipo era, mas, apenas um demonstrador de tecnologia, se muito.
Como disse, se o projeto tivesse avançado à época, hoje poderia ser um produto muito bom, e disponível para todas as ffaa's e derivado uma família bem diversificada, como o próprio Hummvee o foi.
Este projeto é apenas mais um exemplo, de incontáveis outros, como desperdiçamos ideias, talentos e dinheiro na BIDS e em todas as áreas do conhecimento humano neste país a troco de nada. E fica sempre por isso mesmo.
Mas em terra de analfabetos, isso é regra e não exceção.
Como disse, se o projeto tivesse avançado à época, hoje poderia ser um produto muito bom, e disponível para todas as ffaa's e derivado uma família bem diversificada, como o próprio Hummvee o foi.
Este projeto é apenas mais um exemplo, de incontáveis outros, como desperdiçamos ideias, talentos e dinheiro na BIDS e em todas as áreas do conhecimento humano neste país a troco de nada. E fica sempre por isso mesmo.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Novas munições vagantes da BRVANT
https://www.linkedin.com/posts/tim-de-z ... uMC7WH-1GY
BRVANT / BRV UAV & Flight Systems, a Brazilian company, has introduced a new family of loitering munitions, the Hunter V1 and V2. These systems are designed for dismounted infantry and special operations, representing a development in Brazil's unmanned aerial systems capabilities.
𝐊𝐞𝐲 𝐡𝐢𝐠𝐡𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭𝐬:
Hunter V1:
Equipped with a 1 kg thermobaric warhead for anti-personnel operations.
Designed for hand, elastic-catapult, or canister launch.
Hunter V2:
Carries a 5 kg thermobaric or high-explosive anti-tank warhead, suitable for armored and unarmored vehicles.
Can be launched from a catapult, pylon, or canister.
Capable of additional ISR roles.
Both systems feature AI-driven data processing, electro-optical gimbals, and advanced navigation.
These systems are funded by Brazil’s state-owned Funding Agency for Studies and Projects (FINEP).
https://www.linkedin.com/posts/tim-de-z ... uMC7WH-1GY
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Foi exportado o UAV Harpia para o exército Uruguaio
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
não ouve exportação, foi somente para ser utilizado durante a posse do novo presidente.
eles voltaram ao Brasil no mesmo dia.
Editado pela última vez por Aim For The Top em Qua Mar 05, 2025 2:42 am, em um total de 1 vez.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
On the ground front, the Brazilian operation of Italian vehicle maker IDV is negotiating with several countries, including Argentina, Chile, Ecuador, and Malaysia for potential sales of its Guarani 6×6 armoured vehicle, the company told Janes .
The vehicle has already been procured by Brazil, Ghana, Lebanon, and the Philippines.
Brazilian companies have also exported significant quantities of unguided general-purpose bombs, unguided rockets, and 155 mm artillery rounds.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Esses eram os drones que eu me referia.Aim For The Top escreveu: Ter Mar 04, 2025 10:59 pm Novas munições vagantes da BRVANT
https://www.linkedin.com/posts/tim-de-z ... uMC7WH-1GY
BRVANT / BRV UAV & Flight Systems, a Brazilian company, has introduced a new family of loitering munitions, the Hunter V1 and V2. These systems are designed for dismounted infantry and special operations, representing a development in Brazil's unmanned aerial systems capabilities.
𝐊𝐞𝐲 𝐡𝐢𝐠𝐡𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭𝐬:
Hunter V1:
Equipped with a 1 kg thermobaric warhead for anti-personnel operations.
Designed for hand, elastic-catapult, or canister launch.
Hunter V2:
Carries a 5 kg thermobaric or high-explosive anti-tank warhead, suitable for armored and unarmored vehicles.
Can be launched from a catapult, pylon, or canister.
Capable of additional ISR roles.
Both systems feature AI-driven data processing, electro-optical gimbals, and advanced navigation.
These systems are funded by Brazil’s state-owned Funding Agency for Studies and Projects (FINEP).
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Interessante que o Hárpia tem capacidades que o destacam bem em sua categoria aqui no Brasil, e poderia ser usado como UAV de orientação de tiro de artilharia, nas Bia Busca de Alvos, mas, aparentemente tanto o EB como as demais forças, nunca se interessaram por ele. Nunca ouvi falar de vendas para as ffaa's pelo menos.
Quanto a estas munições vagantes, a partir de quais vetores eles podem ser utilizadas nas ffaa's, ou isso ainda está sendo explorado pela empresa?
No caso do VBTP Guarani, se fosse eu, esqueceria vender ele para os vizinhos. O EA deve ir de 8X8, enquanto o Chile está em discussões para empregar um bldo 8x8 também, e o Equador já comprou veículos 6x6 da África do Sul. O Peru e Colombia também tem seus 8x8 em vista, com o primeiro tendo adquirido bldos sul coreanos que devem começar a chegar ainda este ano ou mais tardar no começo de 2026. O EC vai comprar mais Strike usados ou outro veículo qualquer novo, se couber no bolso. Só o Brasil que ainda insiste em manter-se amarrado a bldo 6x6 sem qualquer chance e evolução, ou evolução tardia, para qualquer país mais sério. Vender para a África é igual vender carro novo 1.0 aspirado e sem nenhum opcional. E mesmo assim os italianos estão comendo o pão que o diabo amassou e cuspiu tentando vender esse bldo lá fora.
Quanto a estas munições vagantes, a partir de quais vetores eles podem ser utilizadas nas ffaa's, ou isso ainda está sendo explorado pela empresa?
No caso do VBTP Guarani, se fosse eu, esqueceria vender ele para os vizinhos. O EA deve ir de 8X8, enquanto o Chile está em discussões para empregar um bldo 8x8 também, e o Equador já comprou veículos 6x6 da África do Sul. O Peru e Colombia também tem seus 8x8 em vista, com o primeiro tendo adquirido bldos sul coreanos que devem começar a chegar ainda este ano ou mais tardar no começo de 2026. O EC vai comprar mais Strike usados ou outro veículo qualquer novo, se couber no bolso. Só o Brasil que ainda insiste em manter-se amarrado a bldo 6x6 sem qualquer chance e evolução, ou evolução tardia, para qualquer país mais sério. Vender para a África é igual vender carro novo 1.0 aspirado e sem nenhum opcional. E mesmo assim os italianos estão comendo o pão que o diabo amassou e cuspiu tentando vender esse bldo lá fora.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Em tempos de nova corrida armamentista mundial, uma pergunta que não quer calar: qual a real capacidade da BIDS hoje em termos de nacionalização - e também propor, projetar, avaliar, produzir e sustentar logística nacional - de produtos e soluções importadas nos projetos estratégicos das forças armadas
Apesar dos muitos requisitos das ffaa's no sentido de apontar para participação da BIDS em todos os seus projetos, isto por si só não garante a nossa autonomia em termos operacionais, industriais e\ou tecnológicos, uma vez que as demandas não são suficientes, além de irregulares, para gerar o retorno financeiro que as empresas esperam de qualquer investimento público.
Olhando os projetos estratégicos das ffaa's, em meio ao alarde de novo financiamento público para a consecução do desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas e produtos a partir da BIDS e indústria nacional, dá para ver que não temos, e não criamos, condições de assegurar efetivamente a participação, mas principalmente, a projeção da BIDS nos projetos das ffaa's. Se os recursos não forem estáveis e previsíveis, qualquer ação pública no sentido de dar maior autonomia ao país no campo da defesa está condenado previamente ao fracasso. E (maus) exemplos não nos faltam ao longo da história recente do país.
Como responder aos desafios que estão à nossa frente, é uma incógnita que aparentemente ainda não entrou na agenda do Brasil, e sem previsão concreta de vir a fazer parte da mesma um dia.
A ver.

Apesar dos muitos requisitos das ffaa's no sentido de apontar para participação da BIDS em todos os seus projetos, isto por si só não garante a nossa autonomia em termos operacionais, industriais e\ou tecnológicos, uma vez que as demandas não são suficientes, além de irregulares, para gerar o retorno financeiro que as empresas esperam de qualquer investimento público.
Olhando os projetos estratégicos das ffaa's, em meio ao alarde de novo financiamento público para a consecução do desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas e produtos a partir da BIDS e indústria nacional, dá para ver que não temos, e não criamos, condições de assegurar efetivamente a participação, mas principalmente, a projeção da BIDS nos projetos das ffaa's. Se os recursos não forem estáveis e previsíveis, qualquer ação pública no sentido de dar maior autonomia ao país no campo da defesa está condenado previamente ao fracasso. E (maus) exemplos não nos faltam ao longo da história recente do país.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Apesar da BID , tem componentes que vem de fora ! Como motor e transmissão do Guarani , motores e derivados pro KC-390 e por aí vai , independente da nossa logística interna , em tempos de guerra esses países poderiam nos fornecer tais componentes vitais ???FCarvalho escreveu: Ter Mar 18, 2025 1:58 pm Em tempos de nova corrida armamentista mundial, uma pergunta que não quer calar: qual a real capacidade da BIDS hoje em termos de nacionalização - e também propor, projetar, avaliar, produzir e sustentar logística nacional - de produtos e soluções importadas nos projetos estratégicos das forças armadas![]()
Apesar dos muitos requisitos das ffaa's no sentido de apontar para participação da BIDS em todos os seus projetos, isto por si só não garante a nossa autonomia em termos operacionais, industriais e\ou tecnológicos, uma vez que as demandas não são suficientes, além de irregulares, para gerar o retorno financeiro que as empresas esperam de qualquer investimento público.
Olhando os projetos estratégicos das ffaa's, em meio ao alarde de novo financiamento público para a consecução do desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas e produtos a partir da BIDS e indústria nacional, dá para ver que não temos, e não criamos, condições de assegurar efetivamente a participação, mas principalmente, a projeção da BIDS nos projetos das ffaa's. Se os recursos não forem estáveis e previsíveis, qualquer ação pública no sentido de dar maior autonomia ao país no campo da defesa está condenado previamente ao fracasso. E (maus) exemplos não nos faltam ao longo da história recente do país.
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