tanques e blindados

[FCarvalho]

Pelo menos até 2026, a meu ver, não haverá decisão sobre VBC CC e VBC FUZ. O assunto está morto de momento. E se a atual gestão tiver continuidade, nada de CC ou IFV até 2030, pelo menos.
E acredito que mesmo outro governo assumindo, o exército vai ter que continuar se virando com o que tem, até que deem um jeito nas contas públicas, que são só ladeira abaixo. E isso leva tempo.
O próprio EB jogou a decisão para 2028 tendo em vista estas questões. Sem que a máquina pública volte a se equilibrar, dificilmente qualquer governo irá se dispor a empenhar um centavo a mais novo que seja no orçamento da Defesa, por mais que a propaganda institucional diga o contrário.
A KMW só sustenta o contrato mais 2 anos, e depois, é cada um por si. E o exército não conseguiu até momento arrumar quem na indústria nacional queira arriscar fabricar partes e peças mais consumíveis para os cada vez mais escassos Leo 1A5 e variantes em operação. Até quando esses bldos aguentam, ninguém sabe. Mas, provavelmente depois de 2027 a frota toda pode literalmente parar de vez.
Veremos.

[Renato Maurer]

Por mais que eu tenha escárnio do EB ter formalizado a compra dos Javelin a custo de 3x um Spike-LR2, que é muito superior - e o Javalin apresentou diversos problemas na Ucrânia - isso abre uma porta para o EB resolver seu MBT e VBCI com usados, ou seja, M1A1 e M2A2. Só fazer um esforço em trocar o powertrain pela solução do MTU da própria GDLS e modernizar conforme o padrão SA e ao Bradley só remover a torre e adotar a UT-30BR2 que caberá um GC inteiro, assim como é no AMPV.

Vai sair muito mais barato que adquirir MMBT e IFVs.

Caro Gabriel, sem querer polemizar, mas acho que diante da atitude do Trump abandonar a Ucrânia, essa aquisição de material americano, que era a minha preferida, não é uma opção. Espero e acho que diante do novo quadro geopolítico, o EB vai repensar as especificações do seu MTB e partirá para a compra de um blindado puro-sangue de outra origem.

Att,

[akivrx78]

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) no Oriente Médio pediram a uma empresa turca, em vez da Rússia, para modernizar seus antigos veículos de combate de infantaria BMP-3, que haviam sido comprados anteriormente da Rússia. Os Emirados Árabes Unidos parecem ter desistido da Rússia, acreditando que ela é incapaz de acompanhar a modernização.

Em 20 de fevereiro, a FNSS, uma grande empresa de defesa turca, anunciou que concordou em trabalhar com a gigante de defesa dos Emirados Árabes Unidos, EDGE, e sua empresa do grupo AL TAIF, que fornece serviços de manutenção, reparo e revisão, além de suporte abrangente ao ciclo de vida de plataformas terrestres, para modernizar os veículos de combate de infantaria BMP-3 das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos.

Pelo acordo, a frota de 615 veículos de combate de infantaria BMP-3 das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos será reforçada, atualizada e adaptada para atender aos rigorosos padrões técnicos atuais.
A modernização visa melhorar os sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos do BMP-3 e equipá-lo com recursos de ponta para melhorar seu desempenho e prontidão operacional.

[cabeça de martelo]

Indra y Rheinmetall modernizarán el sistema de combate Leopard 2 E

El grupo tecnológico español Indra y Rheinmetall Electronics han firmado un Memorando de Entendimiento (MoU) para modernizar el Sistema de Combate español para el Leopard 2 E. Se podrán integrar las últimas tecnologías, que también serán compatibles con las futuras plataformas de combate, según escribe Rheinmetall en un comunicado de prensa.

Indra y Rheinmetall Electronics han fabricado conjuntamente el Sistema de Combate (sistema de control de tiro y sistema C4I) para todos los Leopard 2 E españoles. Según el comunicado, la carta de intención continuará su cooperación en la fabricación y mantenimiento de los respectivos sistemas de control de fuego y C4I.



Rheinmetall Electronics fue el fabricante de equipos originales (OEM) de los sistemas de control de incendios del Leopard 2 y permite una gestión flexible de la flota con un sistema central uniforme y adaptaciones individuales según los requisitos del cliente, como escribe la empresa. Según la información, Indra y Rheinmetall ofrecerán conjuntamente soluciones de última generación que son totalmente compatibles con otras versiones de Leopard 2. Los usuarios de Leopard 2 podrían así acceder a la misma base de productos y compartir mejoras innovadoras de productos individuales a lo largo de todo el ciclo de vida del producto.


Indra aporta su know-how al servicio y producción del “Sistema de Combate Leopard 2”. Además, Indra ofrece desarrollos propios en los campos de electroóptica, sistemas de gestión de combate (BMS ET y Lince) y sistemas de misión (Maestre) para plataformas como el carro de combate principal Leopard 2 E, el vehículo de combate de infantería Pizarro y el vehículo blindado sobre ruedas VCR 8×8.

Rheinmetall produce electrónica y software de defensa modernos, totalmente digitalizados y personalizados. La arquitectura modular y abierta también ofrece características innovadoras como operaciones automatizadas, integración perfecta de armas y misiles guiados antitanque (ATGM), integración de redes y modos operativos tripulados y no tripulados.

https://www.hartpunkt.de/indra-und-rheinmetall-wollen-leopard-2-e-combat-system-modernisieren/

[cabeça de martelo]

[prp]

[prp]

[FCarvalho]

Perdas de 300 tanques por mês, 10 por dia...

E isso porque o exército ucraniano foi praticamente quase desmontado durante décadas, e em apenas 3 anos se viu reconfigurado para lutar à moda ocidental, com equipamentos importados.

Será que alguém aqui mesmo olhando essa guerra de muito longe consegue perceber que comprar e manter "meia dúzia" de bldos apenas para fazer "manutenção de doutrina" é simplesmente jogar dinheiro público na lata do lixo? Ou acham que podem ganhar algum futuro conflito apenas se findo na aquisição a troco de caixa de um punhado de mísseis AC?

Não é à toa que os europeus estão se cagando para não entrar nessa guerra. Imagina quanto tempo durariam as OM bldas e mec deles neste ritmo. Os russos até aguentam pelos estoques que tem, mas a OTAN não possui essa capacidade de resiliência. Fazem bem em se manter longe de lá para não passar vergonha.

[J.Ricardo]

Venderam tudo o que podiam (e nós bizonhamente não aproveitamos a contento) nos anos 2000 e agora estão na atual situação.
A Holanda, por exemplo, praticamente rifou todos os CC, a Alemanha que tem uma indústria de ponta, vive de exportações, seu exército é uma vergonha.

[FCarvalho]

Sempre que falamos em quantidades aqui, os planos estratégicos das ffaa's são feitos com o fígado, sempre com um olho no próprio bolso e outro no orçamento. Nada mais.

Apesar de não termos ameaças concretas ou veladas contra o país, até onde se possa ver, manter ffaa's que basicamente são vistas, e empregadas, como pau de escora para as muitas problemáticas sociológicas, ambientais e politicamente correta dos governos de plantão, e da politicalha em geral, é definitivamente broxante para qualquer um. Mas nem os militares ligam para isso, que se dirá do populacho alienado que temos.

É ilusão esperar que tenhamos aqui meios suficientes e capazes para cumprir o que as ilusões de ótica da END e demais papeladas da defesa nacional propõem, mas, ficar nessa de "melhor um na mão do que dois voando" é absolutamente ridículo, e faz os pagadores de impostos aqui parecem otários. Mais do que já somos, aliás, pagando tanto para receber quase nada, e ainda assim, mal e porcamente recebido.

Os europeus passaram décadas afunilados no Estado de bem estar social, enquanto eram levados a pagode às guerras norte americanas mundo afora, menos por vontade própria do que por conveniência. E mesmo assim nunca se deram o trabalho de parar para pensar que a desgraça que levavam aos outros mundo afora poderia vir a bater na porta de casa um dia. E quando aconteceu, foi o que vimos.

E não dá nem para falarmos mal deles porque somos exponencialmente muito piores. Jogamos a nossa BIDS pelo menos umas três ou quatro vezes na lata do lixo da história, e estamos indo para a quinta vez por agora. Vamos dizer o que dos outros, se vivemos de varrer para debaixo do tapete nossas próprias sujeiras com a desfaçatez de sempre.

[gabriel219]

Russos perdendo 10 carros de combate por dia é dose demais. Se fossem 10 viaturas blindadas, incluindo carros de combate, ok. Se os Russos perdessem essa quantidade de carros de combate, perderiam 2 Brigadas ao mês, o que seria totalmente incompatível com o ritmo de avanço, que está acelerando e não diminuindo, iniciaram uma nova ofensiva em Zaporizhzhia.

[FCarvalho]

Verdade ou não, fato é que guerra blindada precisa de uma grande dose de resiliência. Tudo que não temos, e nunca tivemos, por aqui.
E a cota europeia para bancar a Ucrânia neste aspecto não está muito longe de esgotar-se.
Os russos ainda tem lenha para queimar de seus vastos estoques. Mas estes também não são infinitos.
Uma hora alguém vai abrir o bico por falta do que apor no TO, ou por chegar a um limite extremo a ponto de arriscar sua capacidade de negociar. E aí a guerra começa a acabar. Quando? Difícil saber.
No nosso caso, é muito provável que não duramos um mês, ou até menos, pelo que já disseram muitas vezes várias "bocas malditas" estreladas, reclamando como sempre da falta de recursos para seus afazeres domésticos primários.
E começar algo que se sabe de antemão está perdido no curto, médio ou longo prazo, melhor nem começar.

[cabeça de martelo]

[FCarvalho]

Uma da várias soluções simples que se poderia apor nos Guarani, mas, o exército como sempre querendo reinventar a roda.

[Viktor Reznov]

Eu li uma piada hilária agora mesmo lá no subforum /k/ do 4chan onde um usuário falou que nessa altura da guerra, a Ucrânia tem mais T-72s capturados em serviço do que a Rússia tem em combate na Ucrânia.