Um dos 5 NaPaFlu que a MB tem aqui completou recentemente 50 anos de incorporação. Meio século de vida operacional.
É para rir ou chorar
No centro oeste brasileiro temos um navio com mais de oitenta anos de idade, e ninguém faz caso disso. No 4o DN em Belém os navios tem média de idade acima de 40 anos, e nenhum deles tem capacidade oceânica.
Ano passado o EB foi pego com as calças nas mãos e teve que se virar apressadamente com soluções improvisadas a fim de enviar à RR algum reforço às poucas - e quase inúteis do ponto de vista operacional - tropas que possui no estado. Apenas um único BIS, um GAC Sl e um EsqCavMec, todos incompletos, e remendados nas coxas.
A FAB não tem um único caça na região norte inteira. São 10 mil km de fronteira com 7 países perfazendo 52% do Brasil. Mas isso não foi suficiente para impedir a desativação do único esquadrão de caça - meio esquadrão na verdade - que havia em Manaus, menos por questões operacionais, do que por pura e simples falta de dinheiro para mantê-lo aqui. Sem falar que os reles 5 aviões ISR\AEW&C comprados com os recursos do SIVAM a quase trinta anos atrás, estão todos baseados a mais de 2 mil km de distância de qualquer linha de fronteira da região norte, porque os seus instrumentos são muito "sensíveis" ao clima da região.
Para completar, nenhum desgoverno neste país miserável e patético é capaz, ou tem a mínima intenção, de envidar ações concretas, impositivas e necessárias a fim de permitir às nossas caquéticas forças militares a defesa da região norte de forma plausível às suas reais demandas. Porque tudo é muito caro, somos um "país pacífico", e blá, blá, blá.
As vezes dá vontade de ver os venecas jogarem a porra de uma bomba em Brasília, com todo mundo dentro, só para ver o que acontece.
Porque se fizessem isso aqui em Manaus, Boa Vista, Cruzeiro do Sul ou em Cucuí, não aconteceria rigorosamente nada.
E tenho dito.