SYRIA
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Re: SYRIA
Jorge Silva Carvalho
A comunidade Drusa no Líbano, mais de meio milhão de pessoas, grande parte da qual vive na zona tampão recentemente ocupada por Israel e na região próxima da fronteira sul com o Líbano, não quer ficar subordinada a um regime árabe sunita radical e prefere estar integrada em Israel.
Os Drusos estão maioritariamente concentrados na região do Monte Líbano, uma cordilheira montanhosa que se alonga de norte para Sul no Líbano e que acompanha a fronteira desse país com a Síria.
Os Montes Golã ocupados por Israel após o ataque sírio na guerra de 1967 e depois em 1973, no Yom Kippur, são a parte final dessa cordilheira e são maioritariamente ocupados por drusos.
Se os Monte Golã dificilmente deixarão de pertencer a Israel, a zona tampão e os territórios drusos na Síria (e até no Líbano) poderão vir a ser áreas de influência e controlo direto israelita.
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Re: SYRIA
Aquilo agora vai ficar bão, vai ser liberdade, democracia e direitos humanos a montes
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Re: SYRIA
Assad enviou perto de 250 milhões para Moscovo durante guerra civil síria
Segundo o Financial Times, ao todo, foram realizados 21 voos entre março de 2018 e setembro de 2019, da Siria para a Rússia, com um valor declarado superior a 250 milhões de dólares.
O regime liderado por Bashar al-Assad enviou perto de 250 milhões de dólares em dinheiro vivo para a Rússia, entre 2018 e 2019, período durante o qual o ditador, recém-deposto, estaria em dívida com o Kremlin devido ao apoio militar, avança, esta segunda-feira, o Financial Times (FT).
O jornal britânico descobriu registos que mostram que quase duas toneladas de notas - de 100 dólares e de 500 euros - foram transportados do banco central sírio para o aeroporto de Vnukovo, em Moscovo, e depositado em bancos russos sob sanções por parte do Ocidente.
Os registos comerciais russos do Import Genius, um serviço de dados de exportação, mostram que, ao todo, foram realizados 21 voos entre março de 2018 e setembro de 2019, com um valor declarado superior a 250 milhões de dólares, sendo que não existiam tais transferências de dinheiro entre o banco central da Síria e os bancos russos antes de 2018, de acordo com os mesmos registos, citados pelo FT, que recuam até 2012.
David Schenker, que foi secretário de Estado Adjunto dos EUA para os Assuntos do Médio Oriente de 2019 a 2021, comentou que as transferências por parte do regime de Assad não eram surpreendentes: "Tinha de mandar o dinheiro para o estrangeiro, para um porto seguro, de modo a poder usá-lo para ter uma boa vida...para o regime e para o seu círculo íntimo".
Fonte familiarizada com os dados do banco central sírio indicou ao FT que as reservas de moeda estrangeira não representavam "quase nada" em 2018, mas devido às sanções, impostas por causa da guerra civil no país, que estalou em 2011, o banco tinha de pagar em dinheiro vivo, tendo-o feito com serviços de impressão de dinheiro e em gastos com "defesa" e na compra de trigo à Rússia.
A mesma fonte revelou ainda que o banco central pagava em função do que "estava disponível no cofre". "Quando um país está completamente cercado e é alvo de sanções, só lhe resta o dinheiro vivo", frisou.
Segundo o FT, os registos russos mostram que as exportações regulares da Rússia para a Síria - tais como remessas de papel seguro e novas notas sírias da empresa estatal russa de impressão Goznak, e carregamentos de componentes militares russos de substituição para o Ministério da Defesa da Síria - ocorreram nos anos anteriores e antes de uma grande quantidade de notas ter sido levada de avião para Moscovo.
Mas, acrescenta, não há registo de que os dois credores russos que receberam as notas enviadas por Damasco em 2018 e 2019 tenham recebido outras remessas de dinheiro vivo procedente da Síria ou de outro país no período de uma década.
https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... ivil-siria
Segundo o Financial Times, ao todo, foram realizados 21 voos entre março de 2018 e setembro de 2019, da Siria para a Rússia, com um valor declarado superior a 250 milhões de dólares.
O regime liderado por Bashar al-Assad enviou perto de 250 milhões de dólares em dinheiro vivo para a Rússia, entre 2018 e 2019, período durante o qual o ditador, recém-deposto, estaria em dívida com o Kremlin devido ao apoio militar, avança, esta segunda-feira, o Financial Times (FT).
O jornal britânico descobriu registos que mostram que quase duas toneladas de notas - de 100 dólares e de 500 euros - foram transportados do banco central sírio para o aeroporto de Vnukovo, em Moscovo, e depositado em bancos russos sob sanções por parte do Ocidente.
Os registos comerciais russos do Import Genius, um serviço de dados de exportação, mostram que, ao todo, foram realizados 21 voos entre março de 2018 e setembro de 2019, com um valor declarado superior a 250 milhões de dólares, sendo que não existiam tais transferências de dinheiro entre o banco central da Síria e os bancos russos antes de 2018, de acordo com os mesmos registos, citados pelo FT, que recuam até 2012.
David Schenker, que foi secretário de Estado Adjunto dos EUA para os Assuntos do Médio Oriente de 2019 a 2021, comentou que as transferências por parte do regime de Assad não eram surpreendentes: "Tinha de mandar o dinheiro para o estrangeiro, para um porto seguro, de modo a poder usá-lo para ter uma boa vida...para o regime e para o seu círculo íntimo".
Fonte familiarizada com os dados do banco central sírio indicou ao FT que as reservas de moeda estrangeira não representavam "quase nada" em 2018, mas devido às sanções, impostas por causa da guerra civil no país, que estalou em 2011, o banco tinha de pagar em dinheiro vivo, tendo-o feito com serviços de impressão de dinheiro e em gastos com "defesa" e na compra de trigo à Rússia.
A mesma fonte revelou ainda que o banco central pagava em função do que "estava disponível no cofre". "Quando um país está completamente cercado e é alvo de sanções, só lhe resta o dinheiro vivo", frisou.
Segundo o FT, os registos russos mostram que as exportações regulares da Rússia para a Síria - tais como remessas de papel seguro e novas notas sírias da empresa estatal russa de impressão Goznak, e carregamentos de componentes militares russos de substituição para o Ministério da Defesa da Síria - ocorreram nos anos anteriores e antes de uma grande quantidade de notas ter sido levada de avião para Moscovo.
Mas, acrescenta, não há registo de que os dois credores russos que receberam as notas enviadas por Damasco em 2018 e 2019 tenham recebido outras remessas de dinheiro vivo procedente da Síria ou de outro país no período de uma década.
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Re: SYRIA
M2A3 Bradley do 278.º Regº de Cavª Blindada (278th ACR) Guarda Nacional do Exército EUA, protecção adicional blindagem BRAT, a operarem a partir da base das forças americanas em al-Shaddadi, no Nordeste da Síria (a 50km do Iraque), 12Dez2024 . Mais info https://t.co/n5nAYDKgDS
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
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Re: SYRIA
Pelo menos agora a AL-QAEDA ficou boazinha, até PARADA GAY há quem diga que já estão organizando!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: SYRIA
Têm sido programados e reprogramados para DUPLIPENSAR ao sabor das necessidades do MINIVER; num dia ODEIAM os terroristas sanguinários e tirânicos destas organizações, no outro os AMAM porque são os freedom fighters, embriagados de "democracia" e amor ao próximo.
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Re: SYRIA
Mudança de cenário...
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CaucasusWarReport
@Caucasuswar
A Potential New Proxy Conflict Between Turkey and Russia
A Russian An-124 flight from Khmeimim Air Base in Syria to Al Khadim Air Base in Libya was confirmed tonight, signaling a significant shift in Russia’s military strategy. This move follows the fall of Syrian President Bashar al-Assad, prompting Moscow to redirect its resources away from Syria and focus more on Libya. The flight, which carried military equipment, underscores Russia’s increasing support for General Khalifa Haftar’s Libyan National Army (LNA) in its ongoing struggle for control of the country.
This strategic shift could have wide-ranging implications, particularly given Turkey's involvement in the Libyan conflict. Turkey has been a strong supporter of the internationally recognized Government of National Unity (GNU) in Tripoli, which opposes Haftar’s forces. With Russia and Turkey backing rival factions in Libya, tensions are likely to escalate, raising the possibility of renewed conflict between the two competing governments.
Complicating matters further, Russia's Wagner Group has already established a presence in Libya, providing military expertise and support to Haftar’s forces. The increased Russian military footprint, now bolstered by the An-124 delivery, will give Moscow greater leverage in the region.
With Russia’s influence in Syria effectively ended after Assad's fall, Moscow is now focused on maintaining a military footprint in the Mediterranean, particularly through its involvement in Libya’s strategic oil and maritime sectors. To strengthen its position, Russia will likely seek to support the LNA in capturing more territory held by the UN-recognized Government of National Unity (GNU).
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