ARMAS ANTICARRO

[gabriel219]

Mais uma decisão retardada, o custo desses Javelins naquele edital do FMS dava quase 3x o preço de um Spike LR2, fora o CLU que custava quase 5x.

Ao contrário do mito popular, o Javalin performou muito mal na Ucrânia, era uma razão entre 5-7 para cada acerto e muitos Javalins acertavam os tubos dos carros de combate e não áreas importantes. Coloquei dezenas de imagens e vídeos mostrando o Javelin acertando onde não devia, pois é um sensor puramente IIR, ele vai onde tem mais calor. Aquele balde com carvão e fogo que os Bielorussos fizeram nos T-72 deles, por incrível e ridículo que pareça, iria salvar de ser atingidos por um Javelin. O Spike não tem esse problema, pois é um EO/IR, ele reconhece e trava no local correto ou o operador pode direcionar, pois ele VER o alvo e não SENTE o alvo, algo que faz muita diferença inclusive em mísseis WVR e AAe de curto alcance.

Cheguei a fazer um cálculo aqui umas páginas atrás, com essa grana dava pra comprar mais 30 CLUs e uns 588 Spike LR2 ou diminuia a quantidade de CLUs para 20 e daria pra comprar quase mil mísseis.

Depois dizem que o problema das nossas FFAAs é falta de dinheiro.

[FCarvalho]

Pelo jeito isso aí é mais uma daquelas compras de oportunidade visando agradar uns e outros e garantir o green carda da família em 2025.
Não faz o menor sentido esta compra, e muito menos necessidade.
O dinheiro gasto se fosse posto no desenvolvimento que se diz esperar ser feito no MSS 1.2 seria muito mais benéfico e de nosso interesse.
Mas, como sempre, quando os nossos interesses na defesa batem com os do tio Sam, alguém aqui tem sempre que arregaçar as calças, senão ó...

[knigh7]

O Spike seria uma decisão bem mais racional. Mas é bom ressaltar que o atual governo é bem mais antissemita do que antiamericano. Como a esquerda aliás é.

[dalton romao]

amigo a esquerda é antissionista o que é bem diferente de antissemitismo

[FCarvalho]

O que me deixa mais fulo da vida é ver o pouco de recursos que temos serem gastos a pagode e sem o menor critério, ou critérios para lá de questionáveis, quando temos tantos buracos aqui para dar conta. E ainda assim aparece esse tipo de coisa para engordar o bolso de alguém lá fora. Se não fosse injustificável, seria corrupto e nefasto, para dizer o mínimo.

[knigh7]

A nossa carência de ATGM é enorme e o MSS 1.2 é uma droga que precisa de desenvolvimento (e portanto tempo) para deixar de ser uma.

[dalton romao]

não iam desenvolver o Max? agora é Javelin? estranho

[knigh7]

São só 100 unidades...e o pessoal acha que é o fim ahahaha. Coisa de sul-americano tosco.

[FCarvalho]

A nossa carência de ATGM é enorme e o MSS 1.2 é uma droga que precisa de desenvolvimento (e portanto tempo) para deixar de ser uma.

Com certeza é enorme, mas, quando foi mesmo que míssil AC virou prioridade no EB?
O MSS 1.2 amargou quase 40 anos ao relento entre as dezenas de projetos de modernização do exército, e agora ele demora demais para sair, e temos que resolver o problema da falta de sistemas AC rápido assim? Por quê?
Tem alguma coisa na agenda da semana que vem do EB que não estamos sabendo?
Verdade seja dita. Fomos pegos, de novo, com as calças nas mãos e estão correndo da sala pra cozinha tentando costurar soluções meia boca para sua completa falta de previdência e de providências com a missão primária. É só isso.
E como sempre, o nosso bolso é que paga a conta, salgada, da inépcia de militares e políticos.

[FCarvalho]

não iam desenvolver o Max? agora é Javelin? estranho

Oficialmente o EB não pediu nada. Se a SIATT quiser fazer por conta e risco, é problema deles.
No máximo estão tentando costurar a encomenda de algumas unidades a mais para repor os estoques que foram literalmente todos enviados, e estão sendo usados, em Roraima.
Falta do que fazer dá nisso.

[knigh7]

Nós não estamaos resolvendo o problema de mísseis AC rápido. Vc tem noção da quantidade tão pequena que estamos comprando
Ah, sim recebemos 100 Spike, oh.

[FCarvalho]

São só 100 unidades...e o pessoal acha que é o fim ahahaha. Coisa de sul-americano tosco.

Fim do mundo não é, com certeza, mas utilizar o erário público com eficiência é uma das regras básicas - é lei na verdade, como bem sabes - da administração pública; e isso, também, se aplica aos gastos feitos pelas ffaa's.
Mas como ninguém aqui sem farda controla e nem manda porra nenhuma nessa budega de fim de mundo, qualquer coisa tá valendo.
Soluções a pagode sem critérios, razoabilidade e\ou planejamento, afinal, são sempre regra por aqui e, não exceção com os gastos públicos. Está tudo bem.

[FCarvalho]

Nós não estamaos resolvendo o problema de mísseis AC rápido. Vc tem noção da quantidade tão pequena que estamos comprando
Ah, sim recebemos 100 Spike, oh.

O número de lançadores, e de mísseis, diz muito bem sobre a sazonalidade e oportunidade destas compras. Nada além disso. Estamos fazendo o de sempre, "manutenção de doutrina". É só para o que servem. O EB é dos últimos exércitos na América Latina a não possuir e operar sistemas AC baseados em mísseis. Por aí dá para sentir a realidade.

O MSS 1.2 deu muita sorte de acontecer os problemas na fronteira com a Venezuela pois o EB teve que se virar nos trinta para dar conta de mandar alguma coisa para lá - na verdade qualquer coisa que estivesse à mão - e não passar vexame maior ainda do que passou levando quase um mês para chegar lá com reforços.

O míssil da SIATT virou um tapa buraco de oportunidade por excelência, com o projeto sendo salvo pelo destempero falaciosos do bigode do caribe. Do contrário estaria mais morto do que vivo neste momento, e ninguém sequer lembraria que ele existe, com ou sem petrodólar jorrando na empresa brasileira. Afinal, os Javelin e Spike LR nunca tiveram problemas de falta de interesse, e recursos, para sua compra. Já o míssil tupiniquim.

[knigh7]

São só 100 unidades...e o pessoal acha que é o fim ahahaha. Coisa de sul-americano tosco.

Fim do mundo não é, com certeza, mas utilizar o erário público com eficiência é uma das regras básicas - é lei na verdade, como bem sabes - da administração pública; e isso, também, se aplica aos gastos feitos pelas ffaa's.
Mas como ninguém aqui sem farda controla e nem manda porra nenhuma nessa budega de fim de mundo, qualquer coisa tá valendo.
Soluções a pagode sem critérios, razoabilidade e\ou planejamento, afinal, são sempre regra por aqui e, não exceção com os gastos públicos. Está tudo bem.

Quanto a critérios e desperdício de erário é bom vc olhar para o MSS 1.2 que tem a mesma capacidade de penetração que o Carl Gustaf com uma ogiva HEAT FFV751. Um canhão sem recuo de calibre 84mm cujas munições ER estão alcançando 1km.

Olha o trambolho que o MSS 1.2 é. Ele é o despedício de dinheiro. "Num futuro ele terá um alcance maior, uma capacidade de penetração maior etc etc". Quando e se ele tiver essa capacidade talvez valha a pena comprá-lo. Com a capacidade atual, de forma alguma.

[FCarvalho]

Quanto a critérios e desperdício de erário é bom vc olhar para o MSS 1.2 que tem a mesma capacidade de penetração que o Carl Gustaf com um ogiva HEAT FFV751. Um canhão sem recuo de calibre 84mm cujas munições ER estão alcançando 1km.
Olha o trambolho que o MSS 1.2 é. Ele é o despedício de dinheiro.

Ele ficou parado no tempo durante 40 anos. Não dá para esperar nada além.
Os requisitos que criaram este míssil estão provavelmente em algum museu do exército ou guardado no CTEx a sete chaves para ninguém ver.
De qualquer forma, ele vai virar algo utilizável, agora que os árabes estão dispostos a financiar um produto que se preste a eles, não ao EB.
Se funcionar, e os engenheiros da SIATT fizerem o milagre de trazer essa coisa para o século XXI, vamos pagar royalties por um "produto made in Brasil" aos árabes, e vida que segue.