Prendem 750 kg e fazem festa com isso, enquanto o tráfico passa sem nenhum problema 7,5 ton ou mais todos os meses na região do Alto Solimões.
Mas quem se importa com isso. Atacar quartel do exército pra quê, se vão continuar lucrando bilhões sem fazer alarde por toda a fronteira da região norte.
Deixa eles pensarem que são importantes.
Guerra na Selva
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39997
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6280 vezes
- Agradeceram: 3527 vezes
- jumentodonordeste
- Sênior
- Mensagens: 3241
- Registrado em: Sex Mai 01, 2009 9:01 pm
- Localização: SP
- Agradeceu: 47 vezes
- Agradeceram: 230 vezes
Re: Guerra na Selva
Cara, para de acompanhar o assunto defesa. Sugestão mesmo, humildemente. Te faz muito mal.FCarvalho escreveu: Qua Dez 27, 2023 12:26 pm Prendem 750 kg e fazem festa com isso, enquanto o tráfico passa sem nenhum problema 7,5 ton ou mais todos os meses na região do Alto Solimões.
Mas quem se importa com isso. Atacar quartel do exército pra quê, se vão continuar lucrando bilhões sem fazer alarde por toda a fronteira da região norte.
Deixa eles pensarem que são importantes.
Vai assistir um filme do Rambo, jogar civilization, algo de estratégia e tal. Isso aqui não está te fazendo bem.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41525
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1255 vezes
- Agradeceram: 3219 vezes
Re: Guerra na Selva
Armée française - Opérations militaires
Guyane | Fin de l’opération KAPALU de lutte contre l’orpaillage illégal.
Engagement d’ampleur des @FAG_Officiel aux côtés de la @Gendarmerie pour démanteler les sites illégaux, saisir le matériel et empêcher toute réoccupation par les orpailleurs clandestins.
Plus d'un million d'euros de saisies d’or et de destruction de matériel qui ne serviront pas à enrichir les réseaux criminels.
Protéger les intérêts
et la biodiversité amazonienne.




Engagement d’ampleur des @FAG_Officiel aux côtés de la @Gendarmerie pour démanteler les sites illégaux, saisir le matériel et empêcher toute réoccupation par les orpailleurs clandestins.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39997
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6280 vezes
- Agradeceram: 3527 vezes
Re: Guerra na Selva
O Exército publicou recentemente uma diretiva no sentido de apor AD aos comandos militares de área.
Neste sentido, como cada AD pode contar, doutrinariamente, com 2 GAC, o CMA e CMN seriam em tese aquinhoados com até 4 GAC, com o número de peças por OM podendo variar de acordo com a capacidade de investimento e manutenção da força. Genericamente, seria o caso de apor até 72 novos obuseiros 155mm aqueles grandes comandos.
Em que pese tal diretiva, a experiência do EB com artilharia de tubo na região norte está restrita aos dois GAC Sl que utilizam obuseiros leves 105mm, na forma do italiano M-56 e do recém chegado L-118 britânico, além dos morteiros pesados de 120mm nacionais.
No papel, cada GAC deve dispor de uma quantidade tal de Bia Fogo de forma que cada uma possa apoiar um btl inf, ou no caso, o BIS. Assim, tais OM podem contar com 2 até 5 Bia Fogo de acordo com a doutrina e, também, com a composição da brigada a ser apoiada. A nível divisional, a prioridade da AD é apoiar pelo fogo a respectiva DE e suas OM de manobra, que no caso do CMA e CMN, não existem ainda, dado que o exército está em fase de planejamento da criação destas GU, também, em nível de comandos militares de área.
O GAC AD pode ser formado por 2 a 5 Bia, assim como pode ser disposto no TO de acordo com as demandas de manobra da DE e das respectivas brigadas em operação. Cada Bia Fogo pode ser composta por 3 a 8 peças de acordo com o manual, podendo variar tendo em vista as necessidades de cada bda a ser apoiada pela artilharia de campanha. Neste aspecto, pelo menos na teoria, o GAC AD pode ser composto por até 40 peças de 155mm em sua capacidade máxima de organização.
Na região norte, o CMA conta atualmente com 4 bdas inf sl, enquanto o CMN conta com 2 bda inf sl. Somadas, tal quantidade é suficiente para formar uma divisão e meia, tendo como referencial a doutrina atual do EB que considera uma DE a 3 brigadas de infantaria, formalmente. Esta quantidade pode variar de acordo com o TO e as condicionantes impostas pelo mesmo.
Assim, em termos de demanda, a operação de 4 GAC AD na região permitiria o apoio de fogo às DE que virão a ser criadas, ou não, dependendo das avaliações que se pretende fazer sobre a viabilidade de operação de obuseiros 155mm em região de selva. E para isto o EB terá de demandar estudos específicos com vistas a constituir experiências que comprovem a possibilidade de emprego daquelas peças no ambiente de operação do CMA e CMN. Além desta questão, é importante ressaltar que dentro da diretiva de obtenção de novos obuseiros de 105mm e 155mm, deixou-se em aberto a adoção deste último também a nível brigada, o que seria uma tremenda novidade, já que não temos experiência com tal tipo de emprego.
No caso do emprego da artilharia de campanha com obuseiros 155mm em ambiente de selva, alguns parâmetros podem já ter sido definidos\indicados no programa cito acima, quer sejam:
1. Tubos de no mínimo 39 calibres;
2. Possibilidade de transporte por helo de manobra do EB;
3. Capacidade de tração por VTNE 10 ton do EB;
4. Entrada e saída de posição em menos de 5 min;
5. Integração aos sistemas de C2 e Gênesis do Exército;
6. Capacidade de utilizar munição inteligente;
7. Alcance entre 20 a 40 km.
8. Capacidade de ser transportado pelo KC-390;
9. Capacidade de ser transportado por balsas e outros meios fluviais do EB e\ou regionais.
Tendo em vista estes aspectos, e levando em consideração as condições, ou a falta delas, nas operações de selva com a artilharia de campanha, é de se pensar que o EB esteja interessado em uma peça de 155mm que seja "leve" e ao mesmo tempo capaz de disparar em longo alcance, de forma a facilitar a logística e o emprego destas peças.
Existe, por outro lado, a possibilidade de envidar o emprego de dois tipos de obuseiros 155mm, caso a realidade assim nos imponha, com um modelo servindo as tropas motorizadas, mecanizadas e blindadas, e outra específica para tropas de selva e\ou leves, como Pqd, Amv, Mth, em se optando pelo uso também destes peças a nível brigada. Se ambas vierem do mesmo fornecedor e tiverem a mesma base, apenas trocando o tubo, seria uma escolha até lúcida, tendo em vista a exiguidade de opções que se tem no mercado neste sentido, assim como a operação de mais de um modelo pode trazer maiores complicações de custos, logística, operação e manutenção, afora de tratar com mais fornecedores com linhas de pensamento e comportamento bastante diferentes.
Do ponto de vista do mercado, apesar do ATMOS ter ganho a concorrência para a VBCOAP SR, nada diz que o obuseiro israelense será de fato adquirido, tendo em vista a intromissão político-ideológica do assessor para assuntos aleatórios na decisão do processo seletivo junto ao PR, que aquiesceu ao mesmo. O ATHOS que é a versão AR do modelo escolhido pelo EB seria, em tese, adotado naturalmente nos GAC AD, assim como em outras tropas onde AD e DE fossem formadas no médio a longo prazo. Contudo, o emprego do ATHOS em região de selva no mínimo pode ser questionável, já que ele não atende a todos os requisitos listados acima.
Assim, é de se esperar que o exército invista na busca e seleção de um novo obuseiro AR 155mm que atenda suas necessidades de emprego na região norte, de forma que, neste momento, e tendo em vista os requisitos propostos, existem 3 ou 4 modelos que poderiam atender tais necessidades a meu ver, sendo: O Bae Systems M-777, o chinês Norinco AH-4, de Singapura o ST Technology Pegasus, e por fim, o indiano Bahat UHL 155.
Em princípio, estes 4 modelos atendem principalmente ao quesito aerotransportabilidade, seja por helo ou via KC-390, de forma que eles seriam passíveis de adoção nos GAC AD que viessem a ser criados. No caso do modelo de Singapura, a meu ver, ele teria que sofrer algumas adaptações para poder ser utilizado aqui, tendo em vista o desgin atual. Notar que os principais helos de emprego na região norte são\serão os HM-4 Jaguar, com capacidade de suspender até 4,5 ton de peso, e os novos Black Hawk, também com capacidade de 4,5 ton de peso externo. Isto por si só já é um indicativo dos modelos de mais apelo ao exército a fim de preencher esta lacuna nas AD em ambiente de selva.
O emprego de artilharia de campanha com obuseiros de 155mm na região norte, pode-se dizer, é e será extremamente dependente do fator logística, que como se sabe, é muito precária na região, principalmente em relação ao emprego de helos de manobra da Avex e demais forças, assim como os meios fluviais militares são restritos, e via de regra não atendem à todas as necessidades das OM hoje existentes no CMA e CMN. As demandas são sempre maiores que a disposição em resolvê-las. Quanto as OM logísticas do EB, das 6 bda inf sl, apenas 2 contam com batalhões logísticos orgânicos, com as demais todas carecendo de complementação em termos de OM de apoio e mesmo de combate.
Desenvolver uma doutrina própria, certificar os manuais operacionalmente, bem como diligenciar a modernização dos meios operativos de C2, comunicação, busca de alvos, gestão de campo de batalha, apoio à decisão, implementar o Sistema Gênesis, e principalmente, adequar os meios logísticos de apoio às condições de operações na selva pela artilharia de campanha divisionária, antes de mais nada, me parece ser assim o grande desafio nesta aventura de alocar AD aos comandos militares da região norte, até para respaldar qualquer decisão final sobre modelos de obuseiro a serem adquiridos. E isto precisa, e pode, ser feito junto à criação, implementação e equipamento dos GAC Lv Sl para as 4 bda inf slv que não dispõe de suas artilharias orgânicas. É um boa oportunidade para se testar e avaliar as opções que temos e\ou teremos pela frente. É juntar o útil ao agradável.
Neste sentido, como cada AD pode contar, doutrinariamente, com 2 GAC, o CMA e CMN seriam em tese aquinhoados com até 4 GAC, com o número de peças por OM podendo variar de acordo com a capacidade de investimento e manutenção da força. Genericamente, seria o caso de apor até 72 novos obuseiros 155mm aqueles grandes comandos.
Em que pese tal diretiva, a experiência do EB com artilharia de tubo na região norte está restrita aos dois GAC Sl que utilizam obuseiros leves 105mm, na forma do italiano M-56 e do recém chegado L-118 britânico, além dos morteiros pesados de 120mm nacionais.
No papel, cada GAC deve dispor de uma quantidade tal de Bia Fogo de forma que cada uma possa apoiar um btl inf, ou no caso, o BIS. Assim, tais OM podem contar com 2 até 5 Bia Fogo de acordo com a doutrina e, também, com a composição da brigada a ser apoiada. A nível divisional, a prioridade da AD é apoiar pelo fogo a respectiva DE e suas OM de manobra, que no caso do CMA e CMN, não existem ainda, dado que o exército está em fase de planejamento da criação destas GU, também, em nível de comandos militares de área.
O GAC AD pode ser formado por 2 a 5 Bia, assim como pode ser disposto no TO de acordo com as demandas de manobra da DE e das respectivas brigadas em operação. Cada Bia Fogo pode ser composta por 3 a 8 peças de acordo com o manual, podendo variar tendo em vista as necessidades de cada bda a ser apoiada pela artilharia de campanha. Neste aspecto, pelo menos na teoria, o GAC AD pode ser composto por até 40 peças de 155mm em sua capacidade máxima de organização.
Na região norte, o CMA conta atualmente com 4 bdas inf sl, enquanto o CMN conta com 2 bda inf sl. Somadas, tal quantidade é suficiente para formar uma divisão e meia, tendo como referencial a doutrina atual do EB que considera uma DE a 3 brigadas de infantaria, formalmente. Esta quantidade pode variar de acordo com o TO e as condicionantes impostas pelo mesmo.
Assim, em termos de demanda, a operação de 4 GAC AD na região permitiria o apoio de fogo às DE que virão a ser criadas, ou não, dependendo das avaliações que se pretende fazer sobre a viabilidade de operação de obuseiros 155mm em região de selva. E para isto o EB terá de demandar estudos específicos com vistas a constituir experiências que comprovem a possibilidade de emprego daquelas peças no ambiente de operação do CMA e CMN. Além desta questão, é importante ressaltar que dentro da diretiva de obtenção de novos obuseiros de 105mm e 155mm, deixou-se em aberto a adoção deste último também a nível brigada, o que seria uma tremenda novidade, já que não temos experiência com tal tipo de emprego.
No caso do emprego da artilharia de campanha com obuseiros 155mm em ambiente de selva, alguns parâmetros podem já ter sido definidos\indicados no programa cito acima, quer sejam:
1. Tubos de no mínimo 39 calibres;
2. Possibilidade de transporte por helo de manobra do EB;
3. Capacidade de tração por VTNE 10 ton do EB;
4. Entrada e saída de posição em menos de 5 min;
5. Integração aos sistemas de C2 e Gênesis do Exército;
6. Capacidade de utilizar munição inteligente;
7. Alcance entre 20 a 40 km.
8. Capacidade de ser transportado pelo KC-390;
9. Capacidade de ser transportado por balsas e outros meios fluviais do EB e\ou regionais.
Tendo em vista estes aspectos, e levando em consideração as condições, ou a falta delas, nas operações de selva com a artilharia de campanha, é de se pensar que o EB esteja interessado em uma peça de 155mm que seja "leve" e ao mesmo tempo capaz de disparar em longo alcance, de forma a facilitar a logística e o emprego destas peças.
Existe, por outro lado, a possibilidade de envidar o emprego de dois tipos de obuseiros 155mm, caso a realidade assim nos imponha, com um modelo servindo as tropas motorizadas, mecanizadas e blindadas, e outra específica para tropas de selva e\ou leves, como Pqd, Amv, Mth, em se optando pelo uso também destes peças a nível brigada. Se ambas vierem do mesmo fornecedor e tiverem a mesma base, apenas trocando o tubo, seria uma escolha até lúcida, tendo em vista a exiguidade de opções que se tem no mercado neste sentido, assim como a operação de mais de um modelo pode trazer maiores complicações de custos, logística, operação e manutenção, afora de tratar com mais fornecedores com linhas de pensamento e comportamento bastante diferentes.
Do ponto de vista do mercado, apesar do ATMOS ter ganho a concorrência para a VBCOAP SR, nada diz que o obuseiro israelense será de fato adquirido, tendo em vista a intromissão político-ideológica do assessor para assuntos aleatórios na decisão do processo seletivo junto ao PR, que aquiesceu ao mesmo. O ATHOS que é a versão AR do modelo escolhido pelo EB seria, em tese, adotado naturalmente nos GAC AD, assim como em outras tropas onde AD e DE fossem formadas no médio a longo prazo. Contudo, o emprego do ATHOS em região de selva no mínimo pode ser questionável, já que ele não atende a todos os requisitos listados acima.
Assim, é de se esperar que o exército invista na busca e seleção de um novo obuseiro AR 155mm que atenda suas necessidades de emprego na região norte, de forma que, neste momento, e tendo em vista os requisitos propostos, existem 3 ou 4 modelos que poderiam atender tais necessidades a meu ver, sendo: O Bae Systems M-777, o chinês Norinco AH-4, de Singapura o ST Technology Pegasus, e por fim, o indiano Bahat UHL 155.
Em princípio, estes 4 modelos atendem principalmente ao quesito aerotransportabilidade, seja por helo ou via KC-390, de forma que eles seriam passíveis de adoção nos GAC AD que viessem a ser criados. No caso do modelo de Singapura, a meu ver, ele teria que sofrer algumas adaptações para poder ser utilizado aqui, tendo em vista o desgin atual. Notar que os principais helos de emprego na região norte são\serão os HM-4 Jaguar, com capacidade de suspender até 4,5 ton de peso, e os novos Black Hawk, também com capacidade de 4,5 ton de peso externo. Isto por si só já é um indicativo dos modelos de mais apelo ao exército a fim de preencher esta lacuna nas AD em ambiente de selva.
O emprego de artilharia de campanha com obuseiros de 155mm na região norte, pode-se dizer, é e será extremamente dependente do fator logística, que como se sabe, é muito precária na região, principalmente em relação ao emprego de helos de manobra da Avex e demais forças, assim como os meios fluviais militares são restritos, e via de regra não atendem à todas as necessidades das OM hoje existentes no CMA e CMN. As demandas são sempre maiores que a disposição em resolvê-las. Quanto as OM logísticas do EB, das 6 bda inf sl, apenas 2 contam com batalhões logísticos orgânicos, com as demais todas carecendo de complementação em termos de OM de apoio e mesmo de combate.
Desenvolver uma doutrina própria, certificar os manuais operacionalmente, bem como diligenciar a modernização dos meios operativos de C2, comunicação, busca de alvos, gestão de campo de batalha, apoio à decisão, implementar o Sistema Gênesis, e principalmente, adequar os meios logísticos de apoio às condições de operações na selva pela artilharia de campanha divisionária, antes de mais nada, me parece ser assim o grande desafio nesta aventura de alocar AD aos comandos militares da região norte, até para respaldar qualquer decisão final sobre modelos de obuseiro a serem adquiridos. E isto precisa, e pode, ser feito junto à criação, implementação e equipamento dos GAC Lv Sl para as 4 bda inf slv que não dispõe de suas artilharias orgânicas. É um boa oportunidade para se testar e avaliar as opções que temos e\ou teremos pela frente. É juntar o útil ao agradável.
Carpe Diem