ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Modelo que provavelmente será o adotado pelo EB para os VBCOAP SR, com base no conjunto chassi T-815-7 e Tatra Force.
Até onde eu consigo saber, este modelo é o único que dispõe a capacidade do obuseiro ser transportado no KC-390 pela baixa altura do mesmo.
Outras carrocerias são bem mais altas que o modelo acima, e não permitiriam a entrada do caminhão no avião da FAB.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Assim como defendia, e ainda defendo, a demonstração in loco de tudo que importamos lá de fora, para testar em nossos próprios biomas e condições objetivas, os obuseiros leves 105mm propostos também devem ser objeto de análise no país.
GAC LV por bda que devem, e podem, organizar 1(um) mes de testes com cada modelo proposto em todas as regiões do Brasil.
4a Bda Inf Lv Mth - Minas Gerais
8a Bda Inf Mtz- Rio Grande do Sul
10a Bda Inf Mtz(Lv) - Pernambuco
18a Bda Inf Frt (Pantanal) - Mato Grosso do Sul
23a Bda Inf Slv - Pará
1a Bda Inf Slv - Amazonas/ Roraima
Bda INF Pqd - Rio de Janeiro
12a Bda Inf LV Amv - São Paulo
Não se pode descartar ainda avaliação no comando de artilharia do EB em Goiás além de outras OM interessadas diretamente na aquisição e operação do material em teste.
Já conhecemos até o osso os M-56 e L-118. Precisamos de novas informações sobre o desenvolvimento dos demais possíveis candidatos.
Pessoalmente acredito que os GAC das brigadas acima deveriam ser prioridade no recebimento de novos obuseiro, inclusive com o aumento do número de entregas já na compra inicial.
A minha única preocupação neste negócio é estarmos comprando obuseiros novos e continuar a atirar como se estivéssemos na GM II.
A ver
GAC LV por bda que devem, e podem, organizar 1(um) mes de testes com cada modelo proposto em todas as regiões do Brasil.
4a Bda Inf Lv Mth - Minas Gerais
8a Bda Inf Mtz- Rio Grande do Sul
10a Bda Inf Mtz(Lv) - Pernambuco
18a Bda Inf Frt (Pantanal) - Mato Grosso do Sul
23a Bda Inf Slv - Pará
1a Bda Inf Slv - Amazonas/ Roraima
Bda INF Pqd - Rio de Janeiro
12a Bda Inf LV Amv - São Paulo
Não se pode descartar ainda avaliação no comando de artilharia do EB em Goiás além de outras OM interessadas diretamente na aquisição e operação do material em teste.
Já conhecemos até o osso os M-56 e L-118. Precisamos de novas informações sobre o desenvolvimento dos demais possíveis candidatos.
Pessoalmente acredito que os GAC das brigadas acima deveriam ser prioridade no recebimento de novos obuseiro, inclusive com o aumento do número de entregas já na compra inicial.
A minha única preocupação neste negócio é estarmos comprando obuseiros novos e continuar a atirar como se estivéssemos na GM II.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
De acordo com o planejamento do EB para modernização dos GAC AR\AP, temos a seguinte distribuição para o próximo obuseiros 105mm e 155mm a serem adqurido:De cabeça, GAC que operam os M-101:
Infantaria:
3a Bda Inf Mtz;
4a Bda Inf Lv Mth;
7a Bda Inf Mtz;
8a Bda Inf Mtz;
9a Bda Inf Mtz(Escola);
10a Bda Inf Mtz(Lv);
13a Bda Inf Mtz;
14a Bda Inf Mtz;
15a Bda Inf Mec;
18a Bda Inf Frt (Pantanal);
Cavalaria:
1a Bda Cav Mec;
2a Bda Cav Mec;
3a Bda Cav Mec;
4a Bda CAV Mec;
1. Brigadas Infantaria Mecanizada (a transformar\transforadas) - VBOAP SR (ATMOS)
3a Bda Inf Mtz;
9a Bda Inf Mtz(Escola);
11a Bda Inf Mec;
15a Bda Inf Mec;
Demanda: 72 unidades
2. Brigadas Cavalaria Mecanizada - VBOAP SR (ATMOS)
1a Bda Cav Mec;
2a Bda Cav Mec;
3a Bda Cav Mec;
4a Bda CAV Mec;
Demanda: 72 unidades
* As OM em nível AD possuem hoje 3 GAC AP SL (M-109A5) e cerca de 5\6 GAC AR (M-114), mas até o presente momento o EB não apresentou a divisão ordinária das 36 peças que serão recebidas do ATMOS, sabendo-se apenas que há um indicativo de que alguma destas OM acima irá receber o obuseiro a título de estudo doutrinários, até que se tenha um arranjo final para a dotação de todos os GAC AD.
3. Brigadas Infantaria Motorizada - Obuseiro Leve 105mm
7a Bda Inf Mtz;
8a Bda Inf Mtz;
10a Bda Inf Mtz(Lv);
13a Bda Inf Mtz;
14a Bda Inf Mtz;
Demanda: 90 unidades
4. Brigadas Infantaria Leve - Obuseiro Leve 105mm
Bda Inf Pqd
4a Bda Inf Lv (Mth)
12a Bda Inf Lv (Amv)
18a Bda Inf de Pantanal
Demanda: 72 unidades
5. Brigadas Infantaria Selva - Obuseiro Leve 105mm
1a Bda Inf Lv Mth;
23a Bda Inf Lv (Amv)
*há 4 brigadas sem GAC orgânicos, quais sejam: 2a Bda Inf Sl (SGC), 16a Bda Inf Sl (Tefé), 17a Bda Inf Sl (Porto Velho), 22a Bda Inf Sl (Macapá).
Demanda: 36 (108)* unidades
Demanda a Médio\Longo Prazo:
Obuseiro Leve 105mm - 198 undes (270 undes)
Obuseiro AP SR - 144 undes
A dotação dos GAC AD AR será objeto da aquisição de 54 peças conforme indicado em EV, e que ainda depende de soluções orçamentárias, assim como as peças de 105mm.
Existe a intenção de se verificar a possibilidade de produção sob licença do modelo de 105mm escolhido, de forma que preços e custos possam ser diminuídos\controlados, e assim, dar maior previsibilidade e regularidade orçamentária ao fornecimento de material novo para os diversos GAC.
Ainda não há indicação se irá se lançar mão da mesma solução para os obuseiros pesados.
Em tempo, o EB ainda também não tomou nenhuma decisão quanto à organização das suas AD em termos de composição de GAC orgânicos, sendo que o manual indica 2 OM por AD, embora não haja obediência severa quanto a este aspecto da organização destas GU.
Em teoria, com apenas 3 AD funcionais, seria o caso, em teoria, e obedecidos os manuais, equipar-se 6 GAC AR com os obuseiros de 155mm, perfazendo 108 peças no total.
Há porém algumas indicações nos documentos do EB quanto a estas peças de que também possam ser integradas as brigadas, o que traria uma nova realidade ainda desconhecida doutrinal, teórica e prática aos artilheiros do exército. Se irá vingar, o tempo irá dizer.
Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Set 06, 2024 2:01 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Compra de obuseiros israelenses opõe ministro da Defesa e assessor internacional de Lula
Elbit Systems venceu licitação de R$ 1 bilhão em abril para compra de veículos equipados de obuses de grande alcance
https://www.forte.jor.br/2024/09/04/com ... l-de-lula/
A coisa está por um fio, e o PR faz o que mais gosta que é não decidir e não mexer com qualquer assunto relativo à Defesa Nacional.
Quanto mais o tempo passa, pior fica.
Elbit Systems venceu licitação de R$ 1 bilhão em abril para compra de veículos equipados de obuses de grande alcance
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Algo que penso o EB anda a estudar as possibilidades quanto ao emprego destes conceitos.
Ainda não foi adotado operacionalmente em nenhum exército, mas, há notícias de que o sistema homólogo norte americano teria sido enviado para a Ucrânia a título de doação. Mas não há provas disso.
O EV para o obuseiro 155mm AR invoca a sua dotação, também, a nível brigadas, além das AD. É uma novidade doutrinária bem grande para um exército que ainda usa sua artilharia como na GM II basicamente.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma das mudanças propostas para a reorganização do EB no projeto Força 40 é a criação de DE em todos os comandos militares de área, a exceção feita ao Cmdo Militar Planalto - CMP.FCarvalho escreveu: ↑Dom Set 01, 2024 4:54 pm
1. Brigadas Infantaria Mecanizada (a transformar\transforadas) - VBOAP SR (ATMOS)
3a Bda Inf Mtz;
9a Bda Inf Mtz(Escola);
11a Bda Inf Mec;
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2. Brigadas Cavalaria Mecanizada - VBOAP SR (ATMOS)
1a Bda Cav Mec;
2a Bda Cav Mec;
3a Bda Cav Mec;
4a Bda CAV Mec;
Demanda: 72 unidades
* As OM em nível AD possuem hoje 3 GAC AP SL (M-109A5) e cerca de 5\6 GAC AR (M-114), mas até o presente momento o EB não apresentou a divisão ordinária das 36 peças que serão recebidas do ATMOS, sabendo-se apenas que há um indicativo de que alguma destas OM acima irá receber o obuseiro a título de estudo doutrinários, até que se tenha um arranjo final para a dotação de todos os GAC AD.
Estas DE poderão, ou não, possuir suas respectivas AD, de forma que nos leva à possível reorganização das atuais GU de artilharia e\ou à criação de outras nos respectivos comandos onde houver demanda\aplicabilidade, da forma a seguir:
AD 1 - CML - Rio de Janeiro
AD 3 - CMS - Rio Grande do Sul
AD 5 - CMS - Paraná
CMNE - 7a DE - AD a ser criada (?)
CMS - 3a DE, 5a DE e 6a DE - AD 6 a ser criada (?)
CMSE - 2a DE - AD a ser criada (?)
CML - 1a DE - AD 1
CMA, CMN e CMO devem ter suas respectivas DE ativadas conforme cronograma proposto no planejamento do exército, que podem ser a 4a DE, 8a DE e 9a DE.
A meu ver, como o estado do Rio Grande do Sul possui 2 DE e 1 AD, esta orgânica da 3a DE, o mais lógico é transferir a 6a DE para o CMO, restando a criação da 4a DE e 8a DE no CMA e CMN, tendo a possível criação no CMO da respectiva AD 6, em vista a região permitir a operação de tal tipo de OM.
A região norte como um todo não oferece muitas possiblidades de operação de obuseiros 155mm AR, tendo em vista as conhecidas dificuldades de operar até mesmo os leves M-56 Oto Melara. Neste sentido, o pensamento do EB vai na direção de certificar-se de que onde seja possível\viável e adequada a operação das respectivas AD, elas sejam criadas a fim de apoiar suas respectivas divisões do exército. É preciso lembrar também que 4 das 6 bda slv do CMA e CMN ainda não dispõe de GAC Sl orgânicos, e seus obuseiros 105mm. Uma demanda "mais fácil" de resolver do que obuseiros pesados em termos orçamento e finanças.
Em resumo, o atual planejamento de longo prazo do exército em termos de artilharia divisionária e divisões de exército prevê em algum momento a criação (ou não) de, ao menos, 3 AD com suas respectivas unidades e subunidades, respectivamente, no CMO, CMSE e CMNE.
Isto perfaz, na teoria, segundo os manuais em vigência, a criação de +6 GAC AD. O tipo, se AR ou AP ficará por conta de decisões futuras que o comando do EB terá que tomar em face da realidade, leia-se, recursos orçamentários.
Até 2040 saberemos. Ou não.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Radares que serão operados na Bia Busca Alvos:
3.2 RADAR
3.2.2 A artilharia de campanha emprega três tipos de radar: de busca de alvos, de vigilância terrestre e multifunção.
O EB já possui o radar M-60 para vigilância terrestre, e que atende aos parâmetros estipulados no manual, enquanto o radar de busca de alvos (contra-bateria), está em desenvolvimento. O radar multifunção será uma versão específica, ou mesmo a original já com capacidades inerentes as demandas da Bia Busca Alvos, do M-200 Multimissão.
Ao menos no que diz respeito a demanda material do EB, e sua organização atual e futura pretendida no plano Força 40, os projetos de radares, entre outros meios tecnológicos em desenvolvimento na área de C4ISR, tem plenas condições de sair do papel e serem sustentadas por produção contínua e regular para consumo interno por muito tempo.
A escolha, como sempre, é nossa.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
o que me chamou a atenção aí:FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 05, 2024 1:35 pm Compra de obuseiros israelenses opõe ministro da Defesa e assessor internacional de Lula
Elbit Systems venceu licitação de R$ 1 bilhão em abril para compra de veículos equipados de obuses de grande alcance
https://www.forte.jor.br/2024/09/04/com ... l-de-lula/
A coisa está por um fio, e o PR faz o que mais gosta que é não decidir e não mexer com qualquer assunto relativo à Defesa Nacional.
Quanto mais o tempo passa, pior fica.
"A Defesa também consultou o Tribunal de Contas da União (TCU) para verificar a viabilidade de escolher a segunda colocada, uma empresa eslovaca, devido ao conflito em Gaza."
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O MD está se cercando na prática por todos os lados de argumentações a fim de reforçar a escolha do ATMOS, que foi selecionado segundo critérios de melhor oferta preço e técnica.Fábio Machado escreveu: ↑Ter Set 10, 2024 8:20 pmo que me chamou a atenção aí:FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 05, 2024 1:35 pm Compra de obuseiros israelenses opõe ministro da Defesa e assessor internacional de Lula
Elbit Systems venceu licitação de R$ 1 bilhão em abril para compra de veículos equipados de obuses de grande alcance
https://www.forte.jor.br/2024/09/04/com ... l-de-lula/
A coisa está por um fio, e o PR faz o que mais gosta que é não decidir e não mexer com qualquer assunto relativo à Defesa Nacional.
Quanto mais o tempo passa, pior fica.
"A Defesa também consultou o Tribunal de Contas da União (TCU) para verificar a viabilidade de escolher a segunda colocada, uma empresa eslovaca, devido ao conflito em Gaza."
A escolha no final é sempre do PR, mas ele tem de levar obrigatoriamente em consideração os apontamentos feitos durante o processo seletivo da VBCOAP SR. É questão básica de princípios da administração pública referentes à legalidade, moralidade e impessoalidade. Para não falar em eficiência.
Duvido que a coisa seja assinada este ano, embora tudo vá depender, também, de como os acontecimentos se desenrolarem na Faixa de Gaza, que não tem lá muitas chances de terminar tão cedo. O assessor para assuntos aleatórios do PR está querendo tornar a questão pessoal e ideológica junto ao PR, e como se vê, está conseguindo. O MD parece não ter força ou influência capaz de demover o PR da procrastinação que tomou conta do processo
A oferta checa incluia a Avibras, como montadora dos obuseiros aqui no país. Só que para isso teria que resolver os muitos problemas da empresa brasileira. O que poderia ser um argumento a favor da oferta checa, mas, ao mesmo tempo, não se sabe se eles teriam interesse em mexer neste vespeiro chamado Avibras, o que poderia tornar a oferta tcheca muito mais cara do que originalmente prevista, já que ficaram em segundo lugar.
Eu particularmente já escrevi no tópico da Avibras sobre as vantagens e desvantagens de se passar à oferta checa neste processo da VBCOAP SR. Tudo tem seus prós e contras. Qual a melhor saída para nós, o tempo, e o governo, terá de dizer.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Em que pese a intransigência do assessor para assuntos aleatórios do PR no caso da VBCOAP SR, a solução do caso pode estar próxima. Isto, a meu ver, se os israelenses se demoverem a abrigar a Avibras no rol de soluções propostas para o obuseiro AP SR do exército, o que pode ser feito sem maiores problemas, tendo em vista os veículos do ASTROS utilizarem a mesma plataforma TATRA requerida no processo.
Além dos veículos, a Avibras dispõe também já prontos e operacionais (e conhecidos\utilizados pelo EB) uma série sistemas e subsistemas correlatos ao ASTROS 2020 no que diz respeito a C4I e orientação de tiro, tendo sido integrados recentemente ao sistema Gênesis V com pleno sucesso. A integração de um ou outro sistema israelense mais pontual não seria problema, vide o apoio da AEL\ARES no país.
O negócio atual, mesmo com apenas 36 unidades, tem condições de adicionar a Avibras como fornecedora subsidiária, tendo a Elbit\AEL sendo a contratante principal, e retirar a empresa brasileira da situação financeira em que está.
Diga-se de passagem que os mesmos veículos que compõe as baterias do ASTROS 2020 podem ser utilizados nos GAC AP SR em que serão empregados os obuseiros israelenses, de forma a permitir maior homogeneidade logística entre as diversas OM de artilharia do exército. Além dos originais, pode-se até mesmo acrescer outros já proposto para uso no ASTROS III.
Se os ajustes financeiros e administrativos necessários entre israelenses e Avibras forem feitos de forma a incluir a empresa no processo da VBCOAP SR, não tenho dúvidas de que resolvemos dois problemas em uma única assinatura de contrato, sabedores de que no longo prazo este negócio pode chegar a mais de uma centena de unidades de obuseiros.
Importante notar também que a questão das Bia Busca de Alvos dos GAC AP SR pode ser orientada no sentido de encontrar solução na própria Avibras, mesmo sem todos os elementos radares determinados hoje pelos manuais do EB, o que não seria exatamente uma novidade. A empresa já possui proposta neste sentido e apresentou a mesma ao exército, que está ciente dela e das suas capacidades. Integrar esta proposta da Avibras à VBCOAP SR\GAC AP SR também pode ser um plus a mais para convencer o governo a confirmar o processo, já que disporia de mais uma solução nacional integrada à oferta israelense, garantidora de todo o negócio. Alinhar a posteriori produtos e soluções nacionais e\ou israelenses à proposta da Avibras é algo esperado e que pode ser custeado no longo prazo.
Além dos veículos, a Avibras dispõe também já prontos e operacionais (e conhecidos\utilizados pelo EB) uma série sistemas e subsistemas correlatos ao ASTROS 2020 no que diz respeito a C4I e orientação de tiro, tendo sido integrados recentemente ao sistema Gênesis V com pleno sucesso. A integração de um ou outro sistema israelense mais pontual não seria problema, vide o apoio da AEL\ARES no país.
O negócio atual, mesmo com apenas 36 unidades, tem condições de adicionar a Avibras como fornecedora subsidiária, tendo a Elbit\AEL sendo a contratante principal, e retirar a empresa brasileira da situação financeira em que está.
Diga-se de passagem que os mesmos veículos que compõe as baterias do ASTROS 2020 podem ser utilizados nos GAC AP SR em que serão empregados os obuseiros israelenses, de forma a permitir maior homogeneidade logística entre as diversas OM de artilharia do exército. Além dos originais, pode-se até mesmo acrescer outros já proposto para uso no ASTROS III.
Se os ajustes financeiros e administrativos necessários entre israelenses e Avibras forem feitos de forma a incluir a empresa no processo da VBCOAP SR, não tenho dúvidas de que resolvemos dois problemas em uma única assinatura de contrato, sabedores de que no longo prazo este negócio pode chegar a mais de uma centena de unidades de obuseiros.
Importante notar também que a questão das Bia Busca de Alvos dos GAC AP SR pode ser orientada no sentido de encontrar solução na própria Avibras, mesmo sem todos os elementos radares determinados hoje pelos manuais do EB, o que não seria exatamente uma novidade. A empresa já possui proposta neste sentido e apresentou a mesma ao exército, que está ciente dela e das suas capacidades. Integrar esta proposta da Avibras à VBCOAP SR\GAC AP SR também pode ser um plus a mais para convencer o governo a confirmar o processo, já que disporia de mais uma solução nacional integrada à oferta israelense, garantidora de todo o negócio. Alinhar a posteriori produtos e soluções nacionais e\ou israelenses à proposta da Avibras é algo esperado e que pode ser custeado no longo prazo.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
https://avibras.com.br/site/midia/notic ... s-iii.htmlO C4ISTAR que é escalável de Batalhão à Divisão e baseado na experiência de décadas da Avibras no Sistema de Comando e Controle do ASTROS, possuindo as interfaces para integração das funções de Inteligência, Vigilância, Busca de Alvo e Reconhecimento e sua respectiva ligação com Sistemas de Comando e Controle de escalões superiores;
Capacidades comprovadas da Avibras. O que falta é juízo e responsabilidade.
Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Set 13, 2024 4:14 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A proposta da Avibras para a Bia Busca Alvos. Antiga, conhecida e reconhecida.
Usar é questão de querer. Ou não.
Há obviamente a necessidade de atualizações, e elas podem ser feitas pela própria empresa em colaboração com a Elbit e\ou outras empresas da BIDS.
Inclusive a parte de radares pode ser escalonada em termos de inclusão no sistema.
Mas basicamente já temos 90% do que é necessário para operacionalizar o que está proposto pela empresa.
Usar é questão de querer. Ou não.
Há obviamente a necessidade de atualizações, e elas podem ser feitas pela própria empresa em colaboração com a Elbit e\ou outras empresas da BIDS.
Inclusive a parte de radares pode ser escalonada em termos de inclusão no sistema.
Mas basicamente já temos 90% do que é necessário para operacionalizar o que está proposto pela empresa.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Esse falcão é uma piada. Gastaram uma fortuna com essa porcaria. O Harpia que é um drone muito mais simples, tem bem mais autonomia e faz muito mais, gastando bem menos. Avibras sempre foi uma sugadora de recursos do contribuinte.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 13, 2024 4:11 pm A proposta da Avibras para a Bia Busca Alvos. Antiga, conhecida e reconhecida.
Usar é questão de querer. Ou não.
Há obviamente a necessidade de atualizações, e elas podem ser feitas pela própria empresa em colaboração com a Elbit e\ou outras empresas da BIDS.
Inclusive a parte de radares pode ser escalonada em termos de inclusão no sistema.
Mas basicamente já temos 90% do que é necessário para operacionalizar o que está proposto pela empresa.
https://adtechsd.com.br/harpia/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
@pewdiepie
Como eu disse, há a necessidade de atualização do sistema.
É aí que entra a parceria com outras empresas da BIDS e a própria Elbit.
Quanto mais a BIDS se envolver, ou for envolvida, na VBCOAP SR mais "fácil" fica desatar esse nó do programa e da Avibras.
E quebra a lógica do discurso falasioso contra o negócio dentro do Planalto
Como eu disse, há a necessidade de atualização do sistema.
É aí que entra a parceria com outras empresas da BIDS e a própria Elbit.
Quanto mais a BIDS se envolver, ou for envolvida, na VBCOAP SR mais "fácil" fica desatar esse nó do programa e da Avibras.
E quebra a lógica do discurso falasioso contra o negócio dentro do Planalto
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Apenas a título de acréscimo, como se sabe, a Elbit quase com certeza também deve levar o programa de aquisição que será lançado em breve para os 48 obuseiros 155 AR que o exército deseja. Mesmo sendo um número pífio\irrisório não atendendo às necessidades do EB na íntegra, ele gera uma expectativa de resolução no longo prazo a partir das escolhas feitas agora.
Como disse antes, a inclusão da Avibras na VBCOAP SR tem o poder de trazer várias soluções à situação atual da empresa e do programa ao mesmo tempo. Com os obuseiros rebocados não é diferente.
Partindo do princípio do uso dos produtos e soluções aventados naquele programa acima, baseados em vetores e soluções tecnológicas da Avibras, é possível introduzir também a empresa na organização dos GAC AD que devem receber os novos obuseiros 155 AR, de forma a permitir homogeneidade logística, controle de custos, e maior previsibilidade operacional, além de garantir a participação da BIDS, fundamentalmente, através dos fornecedores tanto da Avibras como de AEL e ARES no país, com as soluções israelenses pertinentes.
Notar que apenas 3 ou 4 GAC AD e, talvez 1 GAC a nível Bda, recebem este material para a indefectível "manutenção\desenvolvimento de doutrina" que o EB tanto preza. Isto posto, homologar estas OM baseadas nas mesmas soluções tecnológicas e logística postas nos GAC AP SR e mesmo algum GAC AD que receba estas viaturas, é a lógica a seguir.
Por fim, é preciso lembrar que a Avibras mesmo com todos os seus múltiplos problemas de gestão, e que se arrastas há décadas, não anos, ainda é uma das maiores, senão a maior, casa de tecnologia bélica do país, e isto não pode ser desprezado em momento algum, e muito menos perdido a troco de banana, por omissão ou negligência do poder político, ou dos próprios militares.
A empresa tem solução e viabilidade. As opções estão bem à frente dos decisores políticos e técnicos. Escolher é uma obrigação deles. A nossa é cobrar para que as façam. Para o bem e para o mal.
Como disse antes, a inclusão da Avibras na VBCOAP SR tem o poder de trazer várias soluções à situação atual da empresa e do programa ao mesmo tempo. Com os obuseiros rebocados não é diferente.
Partindo do princípio do uso dos produtos e soluções aventados naquele programa acima, baseados em vetores e soluções tecnológicas da Avibras, é possível introduzir também a empresa na organização dos GAC AD que devem receber os novos obuseiros 155 AR, de forma a permitir homogeneidade logística, controle de custos, e maior previsibilidade operacional, além de garantir a participação da BIDS, fundamentalmente, através dos fornecedores tanto da Avibras como de AEL e ARES no país, com as soluções israelenses pertinentes.
Notar que apenas 3 ou 4 GAC AD e, talvez 1 GAC a nível Bda, recebem este material para a indefectível "manutenção\desenvolvimento de doutrina" que o EB tanto preza. Isto posto, homologar estas OM baseadas nas mesmas soluções tecnológicas e logística postas nos GAC AP SR e mesmo algum GAC AD que receba estas viaturas, é a lógica a seguir.
Por fim, é preciso lembrar que a Avibras mesmo com todos os seus múltiplos problemas de gestão, e que se arrastas há décadas, não anos, ainda é uma das maiores, senão a maior, casa de tecnologia bélica do país, e isto não pode ser desprezado em momento algum, e muito menos perdido a troco de banana, por omissão ou negligência do poder político, ou dos próprios militares.
A empresa tem solução e viabilidade. As opções estão bem à frente dos decisores políticos e técnicos. Escolher é uma obrigação deles. A nossa é cobrar para que as façam. Para o bem e para o mal.
Carpe Diem